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O palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe no dia 17 de julho, às 19h30, a mostra de talentos "Arte nas Escolas". Os ingressos estão à venda no site Sympla.

O evento, com os alunos e professores do projeto Arte nas Escolas - Núcleo Florianópolis, apresenta o resultado dos trabalhos realizados no semestre do projeto. A primeira parte é composta por números musicais de piano, violão e canto/coral com os alunos e professores e quatro montagens completas de teatro com figurinos, cenário e iluminação. Serão apresentadas peças de trilha sonora de cinema, popular brasileira e erudito.

 

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) esteve presente na primeira edição do Fórum Global do Espírito Santo, que ocorreu nesta quinta e sexta-feira, 10 e 11 de julho, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, pertencente à Região Autônoma dos Açores, em Portugal. A presidente Maria Teresinha Debatin e a diretora de Patrimônio Lélia Pereira Nunes participaram do evento que abordou o culto ao Divino Espírito Santo, tradição que também faz parte da cultura do litoral catarinense, trazida pelos imigrantes açorianos.

Neste segundo e último dia de evento, a diretora da FCC, Lélia Pereira Nunes teve lugar de fala para apresentar as festividades do Divino Espírito Santo no Brasil.

Esta é a primeira parte do evento que ocorrerá também nos Estados Unidos e no Brasil. "No Sul do Brasil promoveremos uma ação de formação para os grupos folclóricos das comunidades de descendentes açorianos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul", anunciou o diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, José Andrade, durante o evento. 

"Será muito gratificante e com muita alegria que nós iremos receber este evento em Santa Catarina", adiantou a presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin. "As portas da cultura de Santa Catarina estão abertas", completou. Entre as manifestações registradas como Patrimônio Imaterial catarinense pela FCC, está a Festa do Divino Espírito Santo, realizada desde 1775 no Centro de Florianópolis pela Irmandade do Divino Espírito Santo, que reflete as tradições culturais dos povoadores açorianos da Ilha de Santa Catarina de todo o litoral catarinense.

Sobre o Fórum

O Fórum Global do Espírito Santo propõe-se a acompanhar as três maiores festas representativas desta manifestação religiosa nos Açores, na América do Norte e na América do Sul, respetivamente, as Grande Festas do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, as Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra (EUA), e a Grande Festa do Ciclo do Divino de Santa Catarina (Brasil). A iniciativa pretende reforçar e valorizar aquela que é considerada a marca identitária comum a todos aos açorianos, nas suas dimensões religiosa, cultural, social e econômica, reconhecendo e enaltecendo as diferenças e as semelhanças das suas múltiplas manifestações transatlânticas.

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Presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, e o diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, José Andrade.

No dia 18 de julho, às 18h30, o auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Sousa, recebe o lançamento do livro "Gente nossa — personagens de Floripa", do jornalista Ricardo Medeiros. A obra aborda a trajetória de mulheres e homens que são fonte de inspiração e reflexão. 

O 14º livro da carreira do jornalista Ricardo Medeiros narra a história de seis mulheres e quatro homens que marcaram época por suas façanhas, talentos, rebeldia e vanguardismo. Uma obra que, por meio dos homenageados, aborda a cultura local, suas manifestações artísticas e tradições, tanto do “morro” como do “asfalto”. O livro já está disponível pelo site da Dois por Quatro Editora:
https://www.doisporquatro.com/gente-nossa-personagens-de-floripa.

O passista mais antigo de Florianópolis, Lidinho, a cidadã-samba seis vezes campeã no Carnaval de Florianópolis, Nega, Tide, e o poeta que representava como ninguém Cruz e Sousa, JB Costa, são alguns dos personagens retratados na obra. Ricardo Medeiros traz ainda a fundadora de duas escolas de samba e primeira mulher a presidir uma agremiação carnavalesca, Dona Geninha, além do escrivão de polícia que foi costureiro e presidente da Protegidos da Princesa, Mário Norberto da Silva, o Marinho.

Há a Lurdes da Loteria, sempre alinhada, bem maquiada, e com uma rede prendendo o cabelo, que vendia bilhetes de loteria pelas ruas e nas repartições públicas. Outra mulher, de memorável beleza, Marisa Ramos, foi modelo no Rio de Janeiro, apresentadora na antiga TV Cultura e atuou como jornalista.

Estatura baixa, mas com elevada autoestima, Miguel Livramento destacou-se pela polêmica na crônica esportiva da Capital. Era engraçado e fazia sucesso no rádio e na tevê. Um manezinho que imortalizou frases como “Se isso não foi pênalti, minha vó é uma bicicleta” e “Esse Avaí fax côsa”.

Além de seu tempo, uma jovem foi a primeira a desfilar de minissaia na Capital catarinense, Dete Piazza. No Instituto Estadual de Educação, ganhou o apelido de “professora psicodélica”. A décima personalidade, Drica, foi uma mulher que fez da rua o seu lar. A limpeza do seu espaço era admirada pela população.

"Florianópolis é carente de resgate histórico. Se não tivermos livros, documentários sobre essa gente, estaremos sem memória. E sem memória, sem cultura, sem arte, ficamos cada vez mais pobres", aponta o autor.

O Museu Histórico de Santa Catarina receberá no dia 17 de julho, às 19h, um dos concertos gratuitos que o Quarteto Cruz e Sousa apresenta em Florianópolis. Ingressos gratuitos e limitados a 40 lugares, disponíveis no site Sympla e/ou bilhetes impressos entregues por ordem de chegada. 

Com um repertório que celebra compositores brasileiros, o grupo realiza quatro apresentações gratuitas ao longo de julho, incluindo um recital no Palácio Cruz e Sousa, considerado um dos pontos altos da programação, uma vez que o prédio também honra o poeta e ícone do simbolismo brasileiro, João da Cruz e Sousa, homem negro que dedicou sua vida à liberdade e à poesia. As apresentações, organizadas pelo Quarteto Cruz e Sousa, buscam democratizar o acesso à música de câmara e serão abertas ao público de todas as idades e recortes sociais. 

O Quarteto Cruz e Sousa é composto pelos violinistas Allan Jordam e João Titton, pelo violista Pedro Bernardo e pelo violoncelista Lucas Ropelato, músicos dedicados à valorização desta clássica formação  instrumental no cenário catarinense. Através da música, buscam traduzir a profundidade poética que marca a obra do poeta que hoje é patrono da Academia Catarinense de Letras. Inspirado na poesia do “Cisne Negro”, o grupo interpreta sonoridades com ênfase em repertórios brasileiros e obras de compositores negros em diversas regiões da Ilha de Santa Catarina, por meio de concertos gratuitos e inclusivos.

Marcado por musicalidades brasileiras dos séculos XX e XXI, o programa musical dos concertos inclui o Quarteto No 1 de Heitor Villa-Lobos, consagrado compositor modernista brasileiro, e a Suíte “Cantiga, Baião e Frevo" de Hercules Gomes, pianista e compositor nascido em Vitória, no Espírito Santo, e um dos principais expoentes da música contemporânea. Além disso, o grupo também interpretará o Quarteto no 6 do violinista
francês Joseph Bologne, o Chevalier de Saint-George, um dos primeiros compositores negros do período clássico na história da música ocidental a alcançar reconhecimento na Europa.

O projeto tem como missão levar música de câmara a públicos diversos, com apresentações que contarão com interpretação simultânea para Libras. Com o objetivo de garantir a participação dos públicos acolhidos pelo propósito de acessibilidade cultural do projeto, além do recital realizado no Museu Histórico, a série de concertos inclui apresentações didáticas em instituições de referência em educação inclusiva, como a 
Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC), em parceria com o Conselho de Moradores do Saco Grande (Comosg), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e a Escola Básica Municipal Henrique Veras, na Lagoa da Conceição. 

Proposta executada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc.

O concerto ocorrerá no auditório lateral, localizado à esquerda do jardim do Palácio Cruz e Sousa. A disponibilidade de bilhetes está sujeita à capacidade do espaço. Retire gratuitamente para participar e cancele caso não possa comparecer. Se você retirar seu ingresso e não puder comparecer, favor cancelar para que possa liberar lugar. Entre em contato para informações e lista de espera: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Programação

Em caso de ter esgotado os 40 ingressos, faremos uma lista de espera com senhas para os presentes que permanecerem interessados, sob o risco de não haver lugar até horário de fechamento do portão.

19h – Acesso ao Auditório [pode haver uma margem de até 15 minutos para entrada do público / ou pode ser aberta 15 minutos antes dependendo da temperatura no dia]
19h15 – Fechamento de portão e início da performance.

A música pulsa nos corações, atravessa fronteiras e transforma plateias em redes de apoio, quando feita com amor. Porque nunca é só música. É cuidado, afeto, é estar junto quando a vida desafina. E é nesse clima de solidariedade que 14 artistas catarinenses subirão ao palco do Teatro Ademir Rosa (CIC), no dia 16 de julho, a partir das 20h, para um evento em prol do músico Luiz Gama, carinhosamente conhecido como Pelé. 

Figura querida e referência na cena musical de Florianópolis, Pelé enfrenta um delicado momento de saúde que resultou na amputação de uma de suas pernas. Diante disso, reunidos por afeto e respeito, os artistas Allende, Camélia Martins, o Octeto de Cordas da Camerata Florianópolis, Claudio Kokode, Daniel Rossi, Denise de Castro, Expresso Rural, Leleco Lemos, Luiz Meira, Luiz Sebastião, Rachel Barreto, Ricardo Graça Mello e Sabarah  e a banda base formada por Gustavo Messina (violão e produção musical) Jorge Lacerda (baixo) Léo Garcia (teclado) Hemerson Callandrini (Trombone) Ney Platt (Sax e Flauta) Fidel Piñero (Trompete) Victor Bub (Bateria), vão transformar a noite em uma grande corrente de apoio.

Toda a renda será revertida para auxiliar nos custos médicos e na reabilitação de Pelé. “Participar deste concerto é mais do que assistir a uma apresentação: é estender a mão, cantar junto, fazer parte da cura”, resume Daniel Rossi, que divide a produção executiva do projeto com Rachel Barreto. 

O concerto tem produção musical de Gustavo Messina e Leleco Lemos e o apoio da Camerata Florianópolis e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Governo de Santa Catarina.

Ingressos à venda no site Blueticket