Entre o Teatro de Variedade das Vedetes do Desterro e a bruxaria da Ilha da Magia, o espetáculo Isteporas Bruxólico chega a sua segunda edição com uma sessão dupla na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC). A primeira apresentação ocorre no sábado, 25 de outubro, às 20h e tem classificação indicativa de 18 anos. Já no domingo, 26 de outubro, a sessão é às 17h, com classificação livre.
Cheio de humor, irreverência e loucuras, o Isteporas Bruxólico reúne números de dança, teatro e performances de dublagem. O espetáculo é construído no formato de teatro de variedades, e conta aventuras e feitiços das bruxas e seres mitomágicos do imaginário de Florianópolis.
“Nada de chapéus pontudos ou da estética do Halloween, nossa proposta é dar vida aos seres que aparecem nas obras de Franklin Cascaes, Penina, Vera Sabino e Meyer Filho. São as bruxas metamorfoseadas em bichos, as que viram pedras, as que se enroscam nas tarrafas dos pescadores”, explica a diretora Alessandra Gutierrez.
O espetáculo é promovido pelo Studio Ale Gutierrez, grupo amador de dança de Florianópolis, que também é responsável pelo projeto Isteporas Show de Variedades. “No Isteporas, exploramos o glamour e a irreverência das vedetes e das divas do rádio. Já o Bruxólico, mostra o lado mais sombrio e grotesco dessas personas. Mas sem perder o humor, claro”, destaca a diretora.
Esta é a segunda edição do Isteporas Bruxólico, apresentado pela última vez em 2023, no Teatro Armação. Esta edição promete ampliar as histórias e os seres representados no palco. “Além das bruxas, também teremos sereias, extraterrestres e outros seres da Ilha da Magia”, explica Alessandra.
Outra novidade é a diferença no tom das sessões do sábado e do domingo. Enquanto a apresentação de sábado é para maiores de 18 anos, proporcionando uma noite cheia de imoralidades e patifarias com a irreverência das Isteporas; no domingo, a classificação é livre para que os bruxinhos possam participar também. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos no link: https://bit.ly/isteporas-bruxolico
Serviço:
O quê: Isteporas Show Bruxólico
Quando: - Sábado, 25 de outubro, às 20h (Classificação indicativa: +18) e domingo, 26 de outubro, às 17h (Classificação Livre)
Onde: Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Quanto: - Social antecipado: R$50 + Kg de alimento não perecível (até 23/10). Inteira: R$100 e meia entrada: R$50.
Ingressos disponíveis aqui: https://bit.ly/isteporas-bruxolico (Pagamento via Pix: (48)99944-8712 - Daniele C.K.)
Mais informações: (48) 98409-7565
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), reabre seu espaço expositivo, após reforma, com uma nova exposição fotográfica, intitulada "Imagem Improvável - Máquina de Produzir Deslimite". A abertura será no dia 9 de outubro, às 19h, com entrada gratuita e visitação até 30 de novembro, sempre de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Com curadoria de Eneléo Alcides e Mario Oliveira, a exposição reúne fotografias de 11 artistas: Adriana Fuchter, Alessandra Almeida, Eneléo Alcides, Juliana Hoffmann, Henrique Pereira, Maíra Ishida, Maria de Minas, Mario Oliveira, Mateus Mossmann, Michele Monteiro e Olavo Kucker. A exposição aborda a era dos excessos e os novos desafios trazidos gerados pela profusão de imagens em que vivemos.
Nas palavras dos curadores, "Imagem Improvável" parte do território instável no qual a fotografia se recusa a ser espelho da realidade para se tornar campo de singularidades. Experiência em transformação contínua, sustentada por tensões entre técnica, subjetividade e mundo.
A ideia da máquina de produzir deslimites não trata de aparelhos ou recursos tecnológicos, mas de engrenagens que produzem sem parar, condenando o olho humano, o corpo, o pensamento, a imaginação na reconfiguração permanente de novas fronteiras. A imagem em si é uma máquina de produzir deslimites.
Os artistas exploram as possibilidades da fotografia variando processos, linguagem e suporte. Operam no deslocamento entre matéria e símbolo. O resultado são imagens que não se deixam fixar.
As séries reunidas revelam fotografias abertas ao imprevisível, que oscilam entre nitidez e aparição; que mostram e confundem. O que traz unidade aos processos artísticos propostos é o conceito de deslocamento: do meio - quando a fotografia deriva para instalação, imagem em movimento, linguagem ou ruído; do espectador - deslocado de uma leitura unívoca para uma possibilidade ampliada de sentidos; e do real - que se encena e se transforma.
Serviço:
O quê: Exposição "Imagem Improvável – Máquina de Produzir Deslimites"
Abertura: 9/10/2025 (quinta-feira), às 19h.
Visitação: até 30/11/2025. De terça a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada gratuita
No dia 9 de setembro, às 19h, a Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a programação do Cineclube África no Cinema. Nesta edição, será exibido o filme "Le Cimetière de la Pellicule" (O Cemitério do Filme), com entrada gratuita. Após a exibição, a equipe que conduz o projeto realiza uma roda de conversa sobre o filme e temas correlatos.
O Cineclube África no Cinema é uma das atividades de extensão universitária promovidas pelo Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem por objetivo geral a promoção da cultura cinematográfica com ênfase em filmes de diretores africanos, com produção africana e com filmagens em África. Visa divulgar a riqueza artística e cultural do continente africano através da exibição de filmes e promover conversas e debates sobre a produção cinematográfica africana e também sobre as representações da África no cinema. Os encontros são mensais e abertos ao público em geral.
África no Cinema tem curadoria dos pesquisadores Alex Brandão, Leonardo Breda e Renata Dariva do LEHAf/UFSC, laboratório coordenado pelo Prof.Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa. O cineclube tem apoio institucional da Aliança Francesa de Florianópolis e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
Sobre o filme:
Le Cimetière de la Pellicule
(O cemitério do filme)
Direção: Thierno Souleymane Diallo
Países produtores: França/ Senegal
Locais de filmagem: Guiné/ França
Ano: 2023
Gênero: Documentário
Duração: 93min.
Sinopse: Mamlo percorre a Guiné em busca de "Mouramani", o primeiro filme filmado por um africano negro de um país francófono, em 1953. Nesta busca, ele descobre o que era o cinema em seu país e o que se tornou. Confrontando sua câmera com a História, ele procura até na França uma cópia deste filme desaparecido.
A Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe no dia 12 de setembro, às 19h, o evento de lançamento de “Madonnas e Fridas: arte e maternidade como agenciamentos políticos”, de autoria da artista Ana Sabiá, projeto contemplado com o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia - 17a edição, Ministério da Cultura/Governo Federal. Os ingressos são gratuitos.
O evento é a oportunidade de o público conhecer as ações, construídas ao longo de nove meses, da pesquisa poética e teórica, que refletem criticamente a experiência subjetiva e crítica de maternidades através da arte e da linguagem fotográfica. A partir de suas séries fotográficas “Madonnas Contemporâneas” e “As duas Sabiás”, elaboradas entre 2012 a 2025, Ana Sabiá estrutura sua pesquisa e escrita ensaísta, na qual trama artes visuais e processos criativos, literatura e história das mulheres por perspectivas feministas.
Na ocasião do evento de lançamento, dezoito artistas participantes da Videoarte estarão presentes em Florianópolis, vindas de diversas localidades: Ale Baldissarelli (RS), Ana Musova (MG), Ana Flor (RS), Andrea Bernardelli (SP), Cecília Carvalho (BA), Clarissa Borges (MG), Daniela Torrente (SP), Dani de Moraes (SP), Daniela Petrucci (SP), Di Menegazzi (PR), Elisa Elsie (RN), Mari Queiroz (SP), Marian Starosta (RJ), Marina Luna (SP), Marina S. Alves (RJ), Marisi Bilini (RS), Patricia Goùvea (RJ) e Valéria Mendonça (SP).
A trilha sonora da videoarte é de autoria da compositora e musicista Gaia Wilmer, saxofonista, compositora e produtora musical, que vem se destacando no cenário do jazz contemporâneo e da música instrumental brasileira com trabalhos autorais que transitam entre o jazz, a música brasileira, a improvisação livre e elementos da música erudita, com uma linguagem única e criativa.
Sobre a Videoarte
Uma das ações propostas do projeto de Ana Sabiá foi a elaboração e difusão de uma convocatória pública destinada à mulheres artistas com investigações poéticas em maternidades críticas na fotografia. O objetivo desse chamamento foi criar uma videoarte a partir dos trabalhos das artistas selecionadas, uma ação artística e colaborativa integrante do projeto. A convocatória esteve aberta entre 01 de janeiro a 14 de março de 2025 e reuniu 97 inscrições vindas de todas as macrorregiões brasileiras.
Após o critério de curadoria, trabalhos de 50 autoras foram selecionados para compor a obra audiovisual, com trilha sonora da compositora e musicista Gaia Wilmer. A autora considerou abarcar as múltiplas
abordagens sobre maternidades, tendo a fotografia como linguagem e práxis artísticas principais, além da variedade conceitual que enfrentam desde a impossibilidade biológica da gravidez; o luto gestacional; a pressão social pela maternidade compulsória; a sobrecarga física, psíquica e financeira de ser mãe solo; a depressão pós-parto e o puerpério; a memória de infância marcada por traumas familiares, abandonos parentais, mães ausentes e outras violências.
A elaboração da videoarte se deu a partir da ideia de criar uma analogia entre o desenvolvimento de um filho e o desenvolvimento de um processo criativo - ambos como grandezas necessárias nas vidas e na sociedade. Muitas artistas mães em suas casas estão tantas vezes estão desamparadas financeiramente, solitárias de apoios, excluídas dos circuitos artísticos, invisíveis às politicas públicas, ainda assim lutam para manter acessa sua expressão artística vital.
O desafio foi então pensar em uma organização ética, estética e política daquela miríade e potência dos trabalhos, na qual Ana considerou importante que a série fotográfica de cada artista aparecesse com inteireza conceitual para provocar minimamente afecção e compreensão. A videoarte é quase um curta-metragem que se divide em três capítulos, e conta com 20 minutos de duração: tempo extendido de descobertas, espera e transmutação, análogo ao processo gestacional, seja este de filhos ou de arte.
A trilha sonora da saxofonista, compositora e produtora musical Gaia Wilmer, foi fundamental para acrescentar mais camadas sensíveis na criação de diferentes atmosferas e sentidos.
Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) promove a 2ª Mostra História do Prêmio Catarinense de Cinema, de 1º a 5 de setembro de 2025, no Cinema Gilberto Gerlach, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC). Outras três cidades catarinenses também terão sessões dos filmes: Bom Retiro, Grão Pará e São Lourenço do Oeste.
O objetivo da Mostra é resgatar e exibir algumas das produções realizadas com os recursos do Edital Prêmio Catarinense de Cinema, e que fazem parte do acervo do MIS/SC. Como forma de ampliar o alcance de público e cumprir sua missão de regionalizar o acesso aos bens culturais sob sua salvaguarda, o Museu convidou os municípios cadastrados como Pontos do MIS a participarem da Mostra e promoverem sessões de exibição de filmes catarinenses em suas cidades durante a semana de realização do evento.
PROGRAMAÇÃO:
Cidade: Florianópolis
Local: Cinema Gilberto Gerlach - CIC
Dia 1º de setembro - 19h:
Dia 2 de setembro - 19h:
Dia 3 de setembro - 19h:
Dia 4 de setembro - 19h:
Dia 5 de setembro - 19h:
Cidade: Bom Retiro
Local: Fundação Cultura de Bom Retiro
Dia 3 de setembro - 8h e 13h30:
Cidade: Grão Pará
Local: Centro de Convivência dos Idosos
Dia 4 de setembro - 8h30, 13h30 e 19h30:
Cidade: São Lourenço do Oeste
Local: Campus do IFSC
Dia 5 de setembro:
Sinopses:
NONNA
Direção: Maria Augusta V. Nunes. Brasil, Infantil, 10min', 2021 – Edital 2018
Sinopse: A pequena Ana e sua avó vivem no campo e sofrem com os efeitos provocados pelo uso de agrotóxicos na região. Já adulta ao reencontrar a velha casa onde viveu sua infância. Ana entende que a presença de sua avó ali é transcendental.
ECOS DE MAURINA
Direção: Tatiana Lee / João Lenon Siqueira Pereira. Brasil, 30 min, 2020 – Edital 2018
Sinopse: O caso mais emblemático de violação dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil aconteceu em 1969, quando uma freira foi brutalmente arrancada da sua vida religiosa e de serviço, acusada de abrigar atividades subversivas no orfanato que dirigia. Madre Maurina Borges da Silveira foi presa, torturada e seviciada antes de ser forçosamente exilada no México. Ecos de Maurina conta essa história do grande público.
AS RENDAS DE DINHO
Direção: Adriane Canan. Brasil, 25min, 2019 – Edital 2018
Sinopse: No Armazém da Renda, uma voz grave se destaca entre as batidas suaves dos bilros. É Dinho, homem que, ainda rapaz pequeno, nos anos 1970, desafiou as regras da vila de pescadores onde nasceu, o Pântano do Sul. Os meninos iam para alto-mar e herdavam dos pais a lida com a pesca. Dinho, escondido, aprendia a rendar a tramoia com a prima Nezinha. Saiu de seu lugar. Rodou mundo: São Paulo, Canadá... Foi muitas coisas. Hoje está de volta ao Pântano e o centro de seu mundo é, enfim, a renda de bilro. Ele é Dinho Rendeiro.
A MARAVILHA DO SÉCULO
Direção: Marcia Paraiso. Brasil, USA, Itália, Peru, México, Cuba. 2019, 87 min – Edital 2014/2015
Sinopse: Por mais de três décadas, o italiano João Maria de Agostini, conhecido como Monge João Maria, peregrinou pelas Américas pregando mensagens relacionadas à religiosidade, conhecimento das ervas, respeito ao meio ambiente e luta pela terra. O Monge viveu no Brasil entre os anos de 1843 a 1852, tendo cruzado os estados do Rio, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sua incrível história de peregrinação teria caído no esquecimento se não tivesse originado, no Brasil, uma tradição religiosa popular que resiste ao tempo. “Os Joaninos” vai percorrer os caminhos de“João Maria”, registrando fiéis e seus ensinamentos, especialmente na região onde ocorreu a Guerra do Contestado, liderando espiritualmente os caboclos que, passados mais de 60 anos, lutaram conclamando sua memória.
MEU TIO TOMMY
Direção: Loli Menezes. Brasil, 2021, 95 min – Edital 2014/2015
Sinopse: Thomas John Cardell Martyn, fundador da revista americana Newsweek está enterrado em Agrolândia – uma cidade no interior de Santa Catarina com 9 mil habitantes. A partir dessa descoberta o filme parte para uma investigação sobre a vida deste personagem importante e tão pouco conhecido. Thomas foi um homem de grandes feitos: lutou na primeira guerra como piloto da Royal Flying Corps, foi o primeiro correspondente internacional da Time e New York Times, frequentou grandes rodas em Nova York ao lado de Scott Fitzgerald, Henry Luce, Nelson Rockefeller e Roosevelt, fundou a segunda maior revista norte-americana e depois de sofrer um golpe veio para a América do sul durante a segunda guerra, se envolvendo em relações políticas internacionais. Através de entrevistas, documentos, fotos, filmes, cartas e manuscritos, o filme conta a trajetória de vida de Tommy (como era carinhosamente chamado). Um road movie entre Nova York, Londres e Agrolândia, onde segredos, verdades e mentiras irão se confrontar com diferentes versões de quem foi este homem cheio de mistérios e como ele se tornou o Tio Tommy.
ITAPOCU
Direção: André Fernando Goulart Senna. Brasil, 2018, 29min – Edital 2014/2015
Sinopse: O presente projeto visa à realização de um curta-metragem documental sobre o Cacumbi em Santa Catarina. Cacumbi é um ritmo afro-brasileiro similar ao congado e ao reisado originado pelos escravos no século XIX, misturando a coroação dos reis do Congo com louvações a santidades católicas. Ocorre com bastante frequência em outras partes do país, porém, em Santa Catarina, a tradição praticamente se perdeu. Esse projeto tem por intenção registrar essa tradição no único lugar onde ela ainda resiste: o Catumbi de Itapocu, em Araquari, no norte de Santa Catarina. Revelaremos essa tradição através de um registro poético da preparação para a festa, da celebração em si, além de depoimentos de historiadores, dos moradores, dos “capitães” do Catumbi e dos jovens que perpetuarão a herança cultural.
DOMINGOS BUGREIRO
Direção: Sander Hahn, Marcelo Zapelini, Brasil, 2017, 19min – Edital 2014/2015
Sinopse: O interior da Mata Atlântica em Santa Catarina, na década de trinta, é palco de um conflito entre os imigrantes europeus e os nativos da tribo Xokleng, conhecidos pejorativamente como bugres. Dentro desse cenário surgem os bugreiros, homens responsáveis por dizimar milhares de nativos e contratados pelo governo da província para assentar esses imigrantes. Em meio a isso, uma família de colonos com sangue indígena vive sua rotina de trabalho em sua propriedade quando é vítima de um massacre, a mando de um latifundiário. Passados trinta anos, o único sobrevivente, Antônio, atormentado por lembranças sai em busca de vingança. Mesmo alertado pelo seu tio Olavo de que não deve remexer o passado, Antônio decide enfrentar o homem que matou sua família: Domingos Bugreiro.
IMERSÃO
Direção: Rodrigo Amboni. Brasil, 2019, 26min – Edital 2014/2015
Sinopse: Após ver uma imagem filmada em super 8mm, a memória de Francisco desperta para um traumático dia esquecido da sua infância. A partir daí ele tenta montar os fragmentos para reconstruir os acontecimentos desse dia.
DE MEIEMBIPE A POTOSÍ
Direção: Carolina Borges de Andrade, SC, 2018, 25min – Edital 2014/2015
Sinopse: Verão de 1516. Uma embarcação espanhola naufraga em Meiembipe, atual Ilha de Santa Catarina. Um dos sobreviventes, Aleixo Garcia, protagoniza uma das maiores aventuras para um europeu em terras brasileiras: percorrer a pé, na companhia de centenas de guaranis, um trajeto de três mil quilômetros, de Florianópolis até o território inca, na Cordilheira dos Andes. A partir daí o Sul do Brasil vive uma verdadeira “corrida da prata”, antes mesmo do início da sua colonização oficial.
ANAUÊ
Direção: Zeca Pires, Brasil, 2017, 107 min – Edital 2013
Sinopse: Com depoimentos de acadêmicos e descendentes de alemães da região de Blumenau, o documentário revisita o que aconteceu no período da Segunda Guerra Mundial àquela sociedade: o envolvimento ideológico com o nazismo e integralismo; as informações que tinham sobre o holocausto; como foi tratada esta sociedade pela "nacionalização" e a relação que havia entre alemães e brasileiros natos.
GERAÇÃO RITALINA
Direção: Gustavo Aguiar, Brasil, 2016, 46min – Edital 2013
Sinopse: Documentário investigativo e experimental, que registra a busca de um jovem de 23 anos, com transtorno bipolar e déficit de atenção, para entender sua doença, encontrar e compartilhar suas dificuldades com pessoas com perfis distintos, mas que passam pelas mesmas condições e conflitos. Trata-se de um registro de um processo de resgate de memórias que não querem ser resgatadas e que busca trazer à tona discussões sobre transtornos psiquiátricos, família, drogas e tratamentos e a relação da sociedade contemporânea e suas opiniões diversas sobre o tema.
MARIELA VAI À PRAIA
Direção: Matheus Roberto Souza. Brasil, 2018, 32min – Edital 2013
Sinopse: A trama acompanha de forma leve e divertida a jornada da personagem que depois de ter fugido para o Rio de Janeiro, na esperança de se tornar uma atriz de sucesso, volta pela primeira vez em dois anos para a sua cidade natal, no litoral sul de Santa Catarina. Ali, ela precisa enfrentar as pessoas que deixou para trás; seus pais, seu irmão, suas amigas e seu antigo namorado. Todos ainda marcados por sua repentina saída e surpresos por sua inesperada chegada. Afinal, eles continuam sem saber os motivos que a levaram a sair da cidade e os que a fizeram voltar.