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No dia 15 de julho, às 19h, a Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a programação do Cineclube África no Cinema. Nesta edição, será exibido o filme "La petite vendeuse de soleil" (A pequena vendedora de Sol), com entrada gratuita. Após a exibição, a equipe que conduz o projeto realiza uma roda de conversa sobre o filme e temas correlatos.

O Cineclube África no Cinema é uma das atividades de extensão universitária promovidas pelo Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem por objetivo geral a promoção da cultura cinematográfica com ênfase em filmes de diretores africanos, com produção africana e com filmagens em África. Visa divulgar a riqueza artística e cultural do continente africano através da exibição de filmes e promover conversas e debates sobre a produção cinematográfica africana e também sobre as representações da África no cinema. Os encontros são mensais e abertos ao público em geral. 

África no Cinema tem curadoria dos pesquisadores Alex Brandão, Leonardo Breda e Renata Dariva do LEHAf/UFSC, laboratório coordenado pelo Prof.Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa. O cineclube tem apoio institucional da Aliança Francesa de Florianópolis e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do MIS/SC. 

Sobre o filme:

A pequena vendedora de Sol
(La petite vendeuse de Soleil)
Direção: Djibril Diop Mambéty
País: Senegal
Ano: 1998
Gênero: Drama
Duração: 45min.
Em Dacar, a venda de jornais na rua é uma ocupação majoritariamente masculina. No entanto, Sili, uma jovem senegalesa, resolve questionar esse costume. Com a ajuda de suas muletas, ela enfrenta uma miríade de desafios para conseguir garantir seu espaço naquele mundo masculino e precarizado. Contudo, entre as adversidades também existe espaço para a amizade e a doçura. Esse filme faz parte de uma trilogia do diretor
que conta pequenas histórias cotidianas das pessoas simples no Senegal. 

A exposição "Yurupá Território", do fotógrafo Radilson Gomes, que propõe um mergulho sensível na ancestralidade, espiritualidade e luta dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng, será aberta a partir das 11h do sábado, 12 de julho, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Na mesma data, às 11h e às 15h, haverá apresentação do coral de crianças e adolescentes Guaranis da aldeia Tekoá Yvá, vindos de Major Gercino, e pintura tribal, das 14h às 15h.

Radilson explica que a expressão Yvyrupá ou Yurupá (como se lê) é utilizada pelos Guaranis para designar uma espécie de estrutura que sustenta o mundo terrestre. “Seu significado evoca o modo de ocupação do território pelos Guarani, sempre de maneira livre, respeitosa e harmônica. Para o indígena, tradicionalmente o território é um só, não existe fronteira imaginária”, destaca.

Com curadoria visual de Lara Janning e mais de 40 fotografias no formato 3x4 captadas por Radilson com uma câmera fotográfica artesanal Lambe-Lambe de 1915, que foi restaurada, a mostra é um convite para que os visitantes possam decifrar o visível e o invisível, sugerindo que toda imagem guarda mistérios além da superfície. “A mostra também propõe reflexões profundas sobre o direito ao território e a assimetria que permeia as relações humanas”, destaca Radilson.

Para construir a coleção de registros, o fotógrafo que tem vasta experiência humanitária e documental, percorre as aldeias com sua lambe-lambe, traduzindo em retratos os rostos como mapas afetivos, revelando etnias, línguas e costumes com hidroquinona e hipossulfito de sódio.

Lara Janning, por sua vez, dialoga com os retratos dos indígenas através da epifania de camadas da encáustica, que é uma técnica de pintura que envolve camadas de cera e pigmentos, manifestando a complexidade da experiência humana.

“Yurupá Território” poderá ser visitada até 19 de julho. Com entrada gratuita, a visitação será de terça-feira a domingo, das 10h às 21h, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), que fica no Centro Integrado de Cultura (CIC), localizado na Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, bairro Agronômica, em Florianópolis/SC.

Oficina de fotografia lambe-lambe

Ao longo da exposição, Radilson vai oferecer a Oficina de Máquina Fotográfica Lambe-Lambe, técnica centenária que utiliza uma câmera de tripé para capturar retratos com luz e memória. A atividade gratuita e aberta ao público, será realizada no dia 16 de julho, às 11h e às 15h.

O Projeto é resultado do Prêmio Elisabete Anderle de 2020 e foi contemplado novamente com o Edital Mostras Expositivas da FCC 2024, Lei Aldir Blanc.

Serviço:

O quê: Exposição “Yurupá Território”
Artista: Radilson Gomes
Abertura: 12/7/2025, às 11h.
Visitação: até 19/7/2025. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica, Florianópolis
Entrada gratuita

A banda Jeremias Sem Cão lança seu álbum, "Volta da Brisa", com show no dia 5 de julho (sábado), às 20h, na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC). A abertura para o público será às 19h45min. Os ingressos estão  à venda no site Sympla.

"Volta da Brisa" é um trabalho produzido pela própria banda, gravado por Maurício Peixoto no Bárbaro Estúdio, em Florianópolis, e com a mixagem e masterização impecáveis de Alexei Leão em Portugal. O álbum ainda conta com participações especiais de Moriel Costa (Dazaranha), Elis Regina Pedra e Wagner Aquino (Família Pedra de Aquino), Diego Stecanela (Outros Bárbaros), Maurício Peixoto (Outros Bárbaros e Tijuquera) e Nei d'Berta (Primavera nos Dentes).

O novo álbum é um verdadeiro mergulho em um painel que transita entre a profunda introspecção e uma observação atenta do ambiente externo e seus conflitos. As composições exploram angústias internas, a impaciência da espera, a solidão, o autoconhecimento velado e a vulnerabilidade existencial. A busca por lidar com feridas passadas e imperfeições pessoais também emerge constantemente nas letras, conectando-se com a experiência humana de forma autêntica. Em contraponto a essa jornada íntima, as canções abordam a interação com o mundo exterior, descrevendo a dinâmica urbana, o medo e a tensão social ou política de nossos tempos. Com referências a confrontos e à busca por superação, a obra convida o ouvinte a navegar por um espectro de emoções e cenários, desde o isolamento pessoal até o drama coletivo. "Volta da Brisa" é um mosaico de contradições e anseios, que se propõe a tocar a alma e provocar reflexões profundas.

No dia 10 de junho, às 19h, a Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a programação do Cineclube África no Cinema. Nesta edição será exibido o filme "Barcelone ou la mort" (Barcelona ou a morte), com entrada gratuita.

O Cineclube África no Cinema é uma das atividades de extensão universitária promovidas pelo Laboratório de Estudos em História da África (LEHAf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto tem por objetivo geral a promoção da cultura cinematográfica com ênfase em filmes de diretores africanos, com produção africana e com filmagens em África. Visa divulgar a riqueza artística e cultural do continente africano através da exibição de filmes e promover conversas e debates sobre a produção cinematográfica africana e também sobre as representações da África no cinema. Os encontros são mensais e abertos ao público em geral.

África no Cinema tem curadoria dos pesquisadores Alex Brandão, Leonardo Breda e Renata Dariva do LEHAf/UFSC, laboratório coordenado pelo Prof.Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa. O cineclube tem apoio institucional da Aliança Francesa de Florianópolis e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC). Após a exibição, a equipe que conduz o projeto realiza uma roda de conversa sobre o filme e temas correlatos.

Sobre o filme:

Barcelona ou a morte
(Barcelone ou la mort)
Direção: Idrissa Guiro
País: Senegal
Ano: 2007
Gênero: Documentário
Duração: 49min.
Classificação: 14 anos
De um subúrbio de Dacar, partem para Europa frágeis barcos, símbolos de uma batalha e de um povo: pescadores privados de seu ganha-pão pela globalização e levados a se comprometerem com o perigoso negócio de transporte de clandestinos para a Espanha. Um país com dificuldades para oferecer um futuro a seus jovens. Em cada família, alguém sonha em partir, a qualquer custo, para alcançar "Barcelona", uma palavra que é símbolo do sonho europeu. 

No dia 17 de junho, às 20h, o cantor e compositor Juan Marco lança o EP "Girassóis" no palco da Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita.

Juan Marco tem 25 anos, é natural de Florianópolis e apresenta um trabalho sensível e cheio de sentimento. Com influências que vão de Tim Maia a Laufey, ele traduz sua introspecção em letras que tocam o coração. A faixa-título, "Girassóis", é um desabafo sobre as incertezas do amor. Cada canção é uma história, com alma e verdade.