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Em comemoração ao aniversário da Casa dos Açores - Museu Etnográfico, espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em Biguaçu, será realizada uma apresentação do Quarteto de Cordas da Camerata Florianópolis. O evento, que celebra os 45 anos da unidade museológica, está marcado para este domingo, 10, às 19h. A entrada é gratuita e o repertório terá clássicos populares.

Sobre o espaço cultural

A Casa dos Açores - Museu Etnográfico está abrigada em prédio construído no século XIX no município de Biguaçu. Distante cerca de 20 quilômetros do centro de Florianópolis, é um dos mais esplêndidos registros do apogeu da colônia açoriana-madeirense da localidade de São Miguel. A Casa dos Açores é administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O imóvel foi adquirido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978, e passou por restauração para se transformar em museu, inaugurado no dia 4 de março de 1979.

O museu forma, junto com a Igreja de São Miguel Arcanjo, a chácara e os arcos do antigo aqueduto, um belo conjunto arquitetônico. Conta com acervo de móveis, roupas e outras peças que visam à preservação e ao estudo da cultura açoriana. O espaço serve também para divulgar obras de autores catarinenses e exposições, além de contar com a comercialização de artesanato local.

 

 

Nesta sexta-feira, 8 de março, às 19h, ocorre no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), o segundo evento em comemoração dos 75 anos do Museu de Arte de Santa Catarina, a ser realizado, intencionalmente, no Dia Internacional da Mulher. Para celebrar, o MASC apresenta uma novidade que é o conceito exposição-projeção, somado ao concerto da Orquestra de Cordas da Ilha.

O concerto “Sufrágio Feminino” constitui uma homenagem às mulheres compositoras, desde Fanny Mendelssohn até Chiquinha Gonzaga, apresentando obras de diversas épocas e estilos que demonstram a presença da mulher como compositora no campo da Música.

Representando o campo das Artes Visuais, haverá a exposição-projeção “Da Essência e da Existência Feminina no Acervo do MASC”, com curadoria de Maria Helena Rosa Barbosa e Ana Paula Weschenfelder, que se caracteriza como um recorte geracional com foco na representatividade das artistas mulheres na coleção do museu, contemplando aquelas nascidas até 1949 – ano de criação oficial do MASC.

O olhar sensível desta exposição permeia temas como as fases da vida, as sensações, as individualidades, os ofícios, as diferenças, e a relação da mulher com outrem - como com a natureza e com a sua saúde. A seleção de obras é um convite à reflexão sobre como a mulher percebe a si mesma e ao mundo ao seu redor; como ela absorve, pulsa e expressa seus sentimentos e sua visão de vida.

“Organizar esta exposição com a equipe do museu e fazer a co-curadoria tem sido uma experiência tocante, em que vejo cada um de nós sendo movido pelo espírito de equipe, todos envolvidos pelo desejo de realizar um evento recheado de significado, que homenageia mulheres das Artes Visuais e da Música, e que faz brilhar o feminino de nosso acervo e a força das melodias que darão o tom dessa noite especial no Dia da Mulher “- diz Ana Paula Weschenfelder, idealizadora da proposta e administradora do MASC.

SOBRE O CONCERTO

O repertório é uma amostra de composições ambiciosas e sofisticadas, exemplificada essencialmente através de obras escritas para cordas, que representam uma espécie de grito velado, pois demonstram que elas podiam e queriam escrever algo mais do que canções, que é o que a sociedade de homens e de mulheres - de diversas épocas, esperava delas, das mulheres.

SOBRE A EXPOSIÇÃO

Embora o MASC, em sua trajetória, já tenha realizado exposições individuais e coletivas de artistas mulheres e uma exposição com obras da sua coleção em 1994: “Mulheres – Acervo MASC” – esta contemplou o feminino sendo representado por artistas homens (em sua maioria) e por algumas artistas mulheres.

Com isso, a relevância desta exposição-projeção se fortalece, visto que destaca, em sua completude, a mulher como produtora de arte e não apenas sua representação nas obras de arte.  Esta é parte de um projeto maior de pesquisa do MASC, que tem o propósito de dar mais visibilidade à produção de artistas mulheres na coleção do museu.

Esta exposição, em versão-projeção, é um prenúncio da exposição em versão tradicional e ampliada que acontecerá no segundo semestre de 2024, no salão expositivo no MASC.

INGRESSOS

Os ingressos estão esgotados no Sympla, mas devido à alta procura, há alguns bilhetes extras que foram disponibilizados para retirada no Núcleo de Pesquisa do Museu. Pede-se que o público chegue às 18h45, visto que a programação precisa se encerrar às 20h10, quando alguns músicos da Orquestra participarão de outro concerto na sequência.

Espetáculo “Se não agora, quando?”, da Companhia Trupe Toe, de Florianópolis/SC, integra arte, música e dança. Será realizado no dia 10 de março, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa do Centro Integrado de Cultura (CIC).

A apresentação leva ao palco uma potente reflexão sobre temas pungentes relacionados aos padrões culturais de gêneros e raça. A proposta provocativa convida o público a despertar um olhar mais sensível à mudança, apontando para a busca de uma sociedade mais igualitária. A obra tem como tema a abordagem da situação atual das mulheres, suas lutas, conquistas e vozes em busca de igualdade, ampliando ainda a discussão para racialidade.

Por meio da dança, da voz e da música, o espetáculo proporciona uma reflexão sobre as questões de gênero, raça, equidade e respeito. Desta forma, o show é um estímulo e um incentivo para todas as pessoas terem conhecimento dos seus direitos e acreditarem que podem e devem buscar seus lugares e suas representatividades.

A proposta do coletivo é provocar a ação no hoje, "pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome" (Amarelo, Emicida). O espetáculo dialoga entre a Dança e a Música, conectadas ao vivo para expressar esta ideia. A linguagem de dança utilizada majoritariamente é a do Tap Dance (Sapateado Estadunidense), que tem sua origem afrodiaspórica nos Estados Unidos, com influências da dança contemporânea.

Assim, a obra expressa diversas manifestações culturais que se conectam em suas ancestralidades de imensa riqueza, garantindo uma grande representatividade. Considerada uma obra feminista e antirracista, o espetáculo apresenta uma trilha sonora autoral composta exclusivamente para o show, completamente fundamentada na música brasileira - maracatu, choro, ciranda, samba, samba de partido alto e baião -, trazendo a ancestralidade afrodiaspórica do Brasil.

Todas as músicas são executadas ao vivo por cinco musicistas e uma cantora que, ao se misturarem com os dançarinos no palco, inovam a cena artística. Musicistas dançam e dançarinas(os) tocam. A integração entre música e dança é feita por meio de recursos wireless (sem fio), não segregando as artes, mas sim as unindo na versatilidade dos corpos e na valorização de cada singularidade.

As cenas são compostas por momentos em coletivo e em solos/duos, em que cada forma de expressão é trazida. O elenco é diverso e composto por pessoas negras (homens e mulheres), pessoas brancas de origem latina, pessoas brancas de origem alemã e pessoas amarelas de origem leste asiática. Com isso, a obra representa cada singularidade e valida a expressão genuína de cada corpo. Participam do elenco os/as bailarinos/as Bruno Maria, Marina Coura, Vivian Shimizu e Yasmin Bogo; as/os instrumentistas Natalia Livramento, Angela Coltri, Osvaldo Pomar, João Peters e Addia Furtado; e a cantora Dandara Manoela. A direção-geral e coreográfica é assinada por Marina Coura, diretora da Companhia Trupe Toe, e a co-orientação cênica e preparação corporal, pelo renomado bailarino e coreógrafo Adilso Machado, do Grupo Cena 11.

 A concepção cênica reforça a mensagem de reflexão sobre paradigmas culturais pelo elenco em si e pelas cenas construídas. A exemplo disso, uma das cenas que marca a obra quando Addia Furtado (percussionista), especialista em percussão do Oeste Africano, traz uma cena de Mandengue, onde uma mulher negra toca djambe e dialoga com um homem negro dançando. Vale mencionar que as atividades do Grupo já vêm se desdobrando em uma ação social contínua com oficinas de Sapateado regulares desde abril de 2022, atendendo atualmente 50 crianças na Casa São José, instituição de região periférica de Florianópolis que trabalha com crianças e adolescentes.

Ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla

INGRESSOS ESGOTADOS

De 22 a 24 de março o Centro Integrado de Cultura (CIC) será um dos locais que abrigará parte da programação da décima edição da Maratona Cultural de Florianópolis. Com entrada gratuita, a Maratona se espalhará por 15 bairros, ocupando 81 espaços com um total de 379 ações culturais. A iniciativa que conta com incentivo estadual do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), celebra os 351 anos de Florianópolis, homenageando a renomada artista plástica catarinense Eli Heil, em um gesto de reconhecimento à sua contribuição para a arte do Brasil.

Os espetáculos no Teatro Ademir Rosa terão distribuição de ingressos da seguinte forma:
- Metade dos ingressos serão disponibilizados um dia antes de cada espetáculo, a partir das 10h, emitindo um voucher pela plataforma Sympla. Este voucher poderá ser trocado pelo ingresso diretamente no CIC, no dia da apresentação, entre o meio-dia e 1h30 antes do início do espetáculo. Cada pessoa tem direito a apenas um voucher.
- A outra metade dos ingressos será distribuída apenas presencialmente no CIC, no dia de cada espetáculo, uma hora antes do início da sessão. Esta distribuição ocorrerá por ordem de chegada e também será limitada a um voucher por pessoa.
Em todas as distribuições serão respeitados os acessos prioritários.

Confira a programação do evento no CIC:

Data: 22/03 (sexta-feira)

Local: Teatro Ademir Rosa

18h - BANDA DE PÍFANOS DA ARMAÇÃO (Florianópolis/SC) Classificação: livre (Hall de entrada CIC)
19h - INTERVENÇÃO DOS PALHAÇOS AMANITO E GENUÍNA Cia. Peregrina de Teatro (Florianópolis/SC) Classificação: livre (Hall de entrada CIC)
20h – VIRGÍNIA - Cláudia Abreu (Rio de Janeiro/RJ) Classificação: 12 anos
OBS.: as atrações que serão realizadas no Hall de entrada do CIC serão em caráter de intervenção artística a fim de entretenimento durante a distribuição de ingressos ao público geral.

Museu da Imagem e do Som (MIS/SC)

10h30 -21h - MOSTRA DE CLIPES CATARINENSES Curadoria de Marcelo Mancha.
Classificação: livre

(permanece até 27/03)

Cinema Gilberto Gerlach

20h - MOSTRA FAM ARTISTAS INVISÍVEIS, de Nadjara Cardoso, 20'.
DOIS RIACHÕES: CACAU E LIBERDADE, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll, 10'.
A ORQUESTRA DAS DIRETAS, de Caue Nunes, 20'.
CHORAR_KAROLA NUNES E PACHA ANA FEAT. CURUMIN, de Juliana Segóvia, 4'.
Classificação: livre

Data: 23/03 (sábado)

Museu da Imagem e do Som (MIS/SC)

10h30 - 21h - MOSTRA DE CLIPES CATARINENSES
Curadoria de Marcelo Mancha.
Classificação: livre

Cinema Gilberto Gerlach

16h - CINECLUBE DA MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS
CORA E OS CORAIS, de Levi Luz e Bia Hetzel, 12'.
SAUDADES EM COR, de Arthur Felipe Fiel, 10'.
TOM TAMBORIM, de Maria Carolina e Igor Souza, 10'.
ESQUADRÃO DO MAR AZUL_PARECE, MAS NÃO É! de Rubens Belli, 7'.
CONTOS MIRABOLANTES_O OLHO DO MAPINGUARI, de Andrei Miralha, 9'.
ERA UMA NOITE DE SÃO JOÃO, de Bruna Velden, 11'. *Classificação: livre

18h - MOSTRA MIS/FCC - Classificação: 12 anos

20h - MOSTRA DE CINEMA NEGRO
CONTRASTE, de Brenda Lígia Miguel, 30'.
O ESPALHO, de Luciana Oliveira, 18'.
O TRATADO DO VÃO COMBATE OU A PEQUENA HISTÓRIA
DE UMA BIXINHA QUALQUER, de Márcio Januário, 13'.
O CINEMA ESTÁ SERVIDO, de Leila Xavier e Stefano Motta, 14'.
A PASSAGEM DO HOJE, de Dalton Madruga, 30'.
ATO 1: LICENÇA PRA CHEGAR, de Thuanny, 4'. Classificação: 16 anos

Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)

14h - 15h30 - VISITA AO MUSEU "DO CHEIO E DO VAZIO: MASC, UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO", com Ana Paula Weschenfelder e Maria Helena Rosa Barbosa.
Classificação: livre

Data: 24/03 (domingo)

Teatro Ademir Rosa

17h - LA POMPETTE Jazz Manouche_(Florianópolis/SC) Classificação: livre (Hall de entrada CIC)
18h - ENQUANTO FLORES POESIA Cia. (Peregrina de Teatro Florianópolis/SC) Classificação: livre (Hall de entrada CIC)
19h - ENQUANTO VOCÊ VOAVA, EU CRIAVA RAÍZES Dos à Deux (Brasil/França) Classificação: 18 anos
OBS.: as atrações que serão realizadas no Hall de entrada do CIC serão em caráter de intervenção artística a fim de entretenimento durante a distribuição de ingressos ao público geral.

Museu da Imagem e do Som (MIS/SC)

10h30 - 21h - MOSTRA DE CLIPES CATARINENSES
Curadoria de Marcelo Mancha.
Classificação: livre

Cinema Gilberto Gerlach

17h - MOSTRA TOMBÔ
ELI HEIL, CRIADORA E CRIATURA Contraponto, 14'.
SOBRE ARTE SOB VIGILÂNCIA Tombô, 14'.
TRAJETÓRIA BANDA DA LAPA Banda da Lapa do Ribeirão da Ilha, 3'.
VERSOS DA ILHA Câmara Clara, 13'.
FARINHADA DA COSTA DA LAGOA - CEPAGRO Rede de Engenhos de Farinha CEPAGRO, 6'.
GRIÔ, A HISTÓRIA NEGRA DO CENTRO DE FLORIANÓPOLIS Coletivo Maruim, 16'.
EPISÓDIO 1_A ARTE DE FAZER RENDA ME ENCANTA, ME FASCINA Pulse Filmes, 14'.

19h - MOSTRA FICASC
EL CAMINO ES LA AGROECOLOGÍA Elías Sáez, 45'.
LUCI E A TERRA Kátia Klock, 18'

No ano em que se comemora o centenário de nascimento do escritor Salim Miguel, a Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) disponibiliza um levantamento bibliográfico sobre o escritor.

::  Clique para fazer o download:  Levantamento Bibliográfico Salim Miguel

O material foi organizado pelos colaboradores do Setor de Santa Catarina na BPSC Maria Elisa Xavier dos Santos, Roger José Friedrich e Helen Moro de Luca com a finalidade de facilitar a pesquisa e a busca de informações. Convém ressaltar que o Setor de Santa Catarina é responsável pelo Depósito Legal de obras impressas e digitais produzidas em Santa Catarina (Lei nº 18.313 de 2021), bem como a unidade encarregada pela guarda e preservação da memória bibliográfica catarinense. Foram mapeados quarenta e quatro livros de autoria e organização do autor, juntamente a livros de críticas literárias à Salim Miguel. Este material foi produzido durante as pesquisas para a mostra "Salim Miguel - 100 anos", em cartaz na BPSC.

Além dos livros, o levantamento também foi realizado nos jornais catarinenses, digitalizados pela Hemeroteca Digital Catarinense, dispondo quatrocentas e cinco ocorrências com o termo “Salim Miguel”, todas elas com o link disponível para acesso ao jornal citado.

A BPSC é a instituição cultural mais antida do estado e completa 170 anos em 2024.