A força ancestral do benzimento popular volta a pulsar no coração de Florianópolis com a retomada da Roda de Bênção, conduzida por Camila Benzedeira. A temporada 2025 do projeto segue nesta quarta-feira, 25 de junho, às 17h, no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, com tradução em Libras, garantindo acessibilidade para o público surdo.
Esta será a penúltima edição de 2025. Quem não puder comparecer, terá o dia 23 de julho, como chance final, também às 17h, no mesmo local. Todos os encontros são gratuitos e voltados à valorização do ofício de benzer – reconhecido como patrimônio imaterial da capital catarinense – em diálogo com práticas contemporâneas de cuidado, arte e espiritualidade.
Camila Gomes, conhecida como Camila Benzedeira, é psicóloga, educadora, artista e comunicadora. Ela define a Roda de Bênção como uma experiência coletiva, intuitiva e ecumênica, que combina os saberes tradicionais colhidos da natureza da Ilha da Magia com o conhecimento científico e sensível adquirido ao longo de suas formações.
Durante cerca de 60 minutos, o público vivencia um ritual de limpeza energética com o uso de ervas, cânticos e partilhas emocionais, promovendo acolhimento, conexão e eletricidade da energia coletiva. O ritual ainda ensina aos participantes a praticarem a arte de benzer, fortalecendo o vínculo com essa herança cultural tão presente nas comunidades brasileiras.
"Benzer é bendizer. É cuidar do outro com amor, com presença e com escuta. É acolher o invisível com fé e afeto", explica Camila. Nesta nova temporada, o projeto se afasta dos palcos formais e retorna ao formato mais íntimo e sensorial, com grupos de até 40 pessoas, proporcionando uma experiência mais próxima e profunda.
A temporada 2025 da Roda de Bênção é realizada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc. A produção é assinada por Camila Gomes em parceria com a MAF Economia Criativa, e conta com o apoio do Museu Histórico de Santa Catarina – MHSC.
SERVIÇO
O quê: Roda de Bênção com Camila Benzedeira
Quando: 7 e 21 de maio, 25 de junho e 23 de julho, às 17h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa
(Praça XV de Novembro, 227 – Centro, Florianópolis/SC)
Entrada: Grátis
Acessibilidade: Tradução em Libras
A Biblioteca Pública de Santa Catarina está com um novo sistema de gerenciamento de dados. A partir de agora, os usuários irão utilizar a plataforma Pergamum para consultar o catálogo online com o acervo da BPSC e sua situação no cadastro de usuário. Pelo sistema será possível, também, realizar a reserva e a renovação de empréstimos, de forma prática e rápida.
O rico acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina é composto por mais de 125.000 volumes, entre obras de referência, obras gerais, literatura catarinense, brasileira e internacional, periódicos, materiais especiais voltados aos portadores de deficiência visual e o importante setor de obras raras e Santa Catarina, que contém exemplares dos séculos XVII, XVIII , XIX e XX. Excetuando-se as coleções de obras raras, o acesso ao acervo é livre.
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O Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 1º de julho, às 18h, a exibição do documentário "Com medalha, sem lar", de Clarisse Claro. A obra retrata a realocação forçada de moradores das residências estudantis durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A entrada é gratuita e os ingressos são disponibilizados no Sympla.
O documentário, com cerca de 25 minutos, é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Gravado em Paris ao longo de 2024, o filme reúne relatos de estudantes afetados pela decisão do governo francês de alocar agentes de segurança nas moradias universitárias durante os preparativos para o megaevento. Também traz uma cobertura in loco das mudanças e de manifestações, além de investigar a crise de moradia em Paris e a importância das residências estudantis para a permanência universitária na cidade.
A produção é conduzida a partir da experiência direta da autora, que morava em uma residência universitária e acompanhou de perto o processo de remoção de outros estudantes. O documentário, com legendas em português, o documentário propõe um olhar crítico e sensível sobre um tema pouco abordado na cobertura internacional dos Jogos.
Após a exibição, que tem classificação indicativa livre, será realizada a defesa pública do TCC. A apresentação permite ao público conhecer os bastidores da produção, o processo de pesquisa e apuração jornalística, e promove uma discussão crítica sobre os impactos sociais dos Jogos Olímpicos e o direito à moradia. A entrada permanece aberta ao público durante toda a atividade.
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe no dia 18 de junho, às 20h, o show do Quarteto Nume. Ingressos estão à venda no site Blueticket.
O Quarteto Nume é formado por Iva Giracca e Mario Marçal Jr (violinistas); Raphael Buratto (violoncelista) e Mariana Barardi (violista). No programa da noite, estão as composições "Divertimento em Ré Maior" - W. A. Mozart, "Quarteto Americano" – Antonín Dvořák e "Simple Symphony" – Benjamin Britten.