Vinte instituições museológicas do oeste catarinense participam do "Curso de Conservação Preventiva de Bens Culturais", realizado com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura∕Patrimônio Cultural – Edição 2019, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A capacitação será realizada em duas etapas, totalizando 24 horas de curso, nos dias 20 e 21 de maio (1ª etapa) e 31 de maio e 1º de junho (2ª etapa).
A proposta aprovada no Edital foi em formato presencial. No entanto, devido à pandemia do Covid 19, ele foi adaptado para o formato online. As aulas serão ministradas pelo museólogo Idemar Ghizzo e pela diretora do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel de Orleans Valdirene Böger Dorigon. As aulas serão teóricas e práticas, com foco em conservação preventiva de acervos fotográficos, acervos têxteis, acervos em madeira e acervos em metal.
O curso é coordenado pelas historiadoras Elisandra Forneck e Aline Maisa Lubenow, em parceria com o Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito - CEMAC e o Centro de Documentação do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – CEOM/Unochapecó. As transmissões serão realizadas direto do Laboratório de Conservação e Restauração do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel. Cada participante receberá um kit de materiais para o curso e um livro sobre conservação e restauração.
Segundo Elisandra Forneck, proponente do projeto, no oeste de Santa Catarina, região museológica com maior número de museus cadastrados no Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC), os acervos das bibliotecas, fundações culturais, arquivos e museus são diversificados. Existe uma grande quantidade de museus de colonização, que guardam muitos objetos ligados à história da região. A salvaguarda correta desses acervos é fundamental para a perpetuação destes objetos, que servirão como fonte para inúmeras pesquisas científicas nas mais diversas áreas do conhecimento.
O museólogo Idemar Ghizzo destaca que a capacitação dos colaboradores aumenta a durabilidade do acervo. “O curso vai preparar os profissionais para lidar com as adversidades cotidianas dos espaços e saber realizar pequenas intervenções."
O Miscuta desta segunda-feira, 10 de maio, tem a participação do músico Daniel Arena.
Fique bem, fique em casa e acompanhe o Miscuta!
Se precisar sair, use máscara e cuide-se!
A Comissão de Organização e Acompanhamento do Edital Elisabete Anderle 2019 aprovou a prorrogação para finalização dos projetos contemplados por mais seis meses, retroativo à última data de vigência de cada um dos contratos, limitada a execução ao mês de dezembro de 2021.
Deste modo, os projetos com prazo de execução de 12 meses estão prorrogados até dezembro de 2021; já os projetos com 6 meses para execução terão até junho de 2021 para serem finalizados. Salvo aqueles que já haviam obtido outras prorrogações, os projetos com vencimento em junho de 2021, caso necessitem, podem pedir uma nova extensão do prazo, limitado a dezembro deste ano.
A prorrogação não impede os proponentes com projetos em fase de pós-produção de entregarem o Relatório de Execução para análise e finalização de todo o processo.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail da COA: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
:: Confira a ata da reunião da COA Anderle 2019
Dentro da temática do novo ciclo de atividades virtuais da Escolinha de Arte, que é "Mulheres que Inspiram", nesta semana, as crianças vão conhecer mais sobre a vida e a obra da professora e política Antonieta de Barros.
A atividade é voltada a crianças com idades entre 5 e 12 anos. Para acessar o conteúdo, basta clicar no link abaixo:
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Escolinha de Arte #EMCASA - Tema 2.2
Em 2021, as atividades serão apresentadas dentro de um tema definido, desenvolvido numa sequência de quatro ou cinco aulas e integrando as linguagens artísticas.
Conforme a equipe da Escolinha de Arte, assim que o contexto pandêmico apresentar mais tranquilidade e segurança, será definida a data de retomada das atividades presenciais.
Duas fortalezas da Ilha de Santa Catarina tiveram seu tombamento provisório assinado nesta sexta-feira (7) pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Dolores Carolina Tomaselli, e pela diretora de Patrimônio Cultural da instituição, Lélia Pereira Nunes. Com isso, os patrimônios estão protegidos pela mesma legislação que garante a preservação daqueles definitivamente tombados. Nesta etapa, estão contempladas as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, localizada na Ilha de Anhatomirim, pertencente ao município de Governador Celso Ramos; e a de Santo Antônio de Ratones, localizada na Ilha de Ratones Grande, em Florianópolis, ambas com parecer histórico favorável ao pleito.
O processo segue agora para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que detém a gestão das Fortalezas e é responsável por seu gerenciamento, guarda, manutenção e conservação. A UFSC tem 15 dias pra se manifestar sobre o tombamento definitivo.
*Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
A Fortaleza de Santa Cruz está localizada na Ilha de Anhatomirim, hoje na área de jurisdição do município de Governador Celso Ramos. Estrategicamente situada na entrada da Baía Norte, a fortaleza formava, no século XVIII, um dos vértices do sistema triangular de defesa idealizada pelo Brigadeiro José da Silva Paes.
Sua construção teve início em 1739 e se estendeu por vários anos. Sua arquitetura tem traços de influência renascentista. Os seus edifícios se distribuem de maneira esparsa por toda a ilha de Anhatomirim e suas espessas e baixas muralhas de pedra apenas conformam as antigas baterias de artilharia, deixando as construções descortinadas na paisagem. A maioria dos materiais utilizados na sua construção é da própria região com exceção feita aos elementos de cantaria e ao “lioz” – espécie de calcário branco português existente nas soleiras das portas, escadarias e algumas bases dos canhões.
*Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
A Fortaleza de Santo Antônio está localizada na ilha de Ratones Grande, na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. Esta fortaleza configurava o terceiro vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro José da Silva Paes. O início de sua construção ocorreu em 1740.
(*Fonte: https://fortalezas.ufsc.br/)