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A Orquestra da Serra Catarinense apresenta no dia 16 de abril, às 20h30, o concerto "Sons de Outono" no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O espetáculo é parte integrante do projeto cultural "Orquestra da Serra Catarinense por Toda Santa Catarina".
 
Nesta apresentação, a Orquestra, sob regência do maestro Cristóvão Bettoni, irá interpretar dois movimentos da Primeira Sinfonia opus 21 de Ludwig Van Beethoven: 1- Adágio molto – Allegro;  2-  Andante cantabile/ Con moto. Na segunda parte da apresentação, o pianista Alexandre Dietrich irá solar o Concerto para Piano e Orquestra opus 15, também de Ludwig Van Beethoven. O regente convidado do concerto será o maestro Giovane Pacheco. 

A Companhia de Dança Deborah Colker comemora seu trigésimo aniversário com o novo espetáculo “Sagração”. O palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe três sessões do show nos dias 13 e 14 de abril, respectivamente às 21h; e às 17h e 20h. 

Nessa versão, a música clássica de Stravinsky encontra ritmos brasileiros no espetáculo inspirado por visões ancestrais sobre a origem do mundo. Ao longo dos 30 anos a companhia já realizou mais de duas mil apresentações, em mais de 100 cidades, de 35 países, totalizando um público de cerca de 4 milhões de pessoas.

“Ao longo desses anos, assistimos e participamos de muitas transformações na cultura, na política e na economia. Chegamos até aqui porque temos este espírito de evolução, que é um tema muito precioso para o novo espetáculo”, avalia o diretor executivo João Elias, que em 1994 fundou a companhia de dança com Deborah Colker. O processo criativo de “Sagração” durou dois anos e meio. O espetáculo é uma livre adaptação de “A Sagração da Primavera”, obra composta pelo russo Igor Stravinsky, que ganhou projeção mundial pela montagem estreada em Paris em 1913, com coreografia de Vaslav Nijinsky e produção de Sergei Diaghilev para os Ballets Russes. A composição musical é considerada revolucionária por introduzir estruturas rítmicas e harmônicas nunca antes utilizadas em partituras.

“Quando decidi recontar esse clássico, pensei que teria de ser a partir da cosmovisão de povos originários do Brasil”, lembra Deborah, que também é pianista. “Stravinsky foi responsável por pontos de ruptura e provocação entre o erudito e o primitivo. ‘A Sagração da Primavera’ representa esses pontos de evolução da humanidade”. Foi em uma viagem para o Xingu, durante o Kuarup, e no encontro com as aldeias indígenas Kalapalo e Kuikuro, que Deborah conheceu Takumã Kuikuro. O cineasta contou à ela como o povo do chão recebeu o fogo do Urubu Rei. Essa história é dançada e acompanhada por narração do próprio Takumã e faz parte da coleção de cosmogonias que a diretora reuniu para montar a dramaturgia do espetáculo. 

“Tudo só poderia ter começado com uma mulher. Uma avó. A avó do mundo”, conclui Deborah, que, na companhia de Nilton Bonder, revisitou a mitologia judaico-cristã. Do livro “Gênesis”, as passagens sobre Eva e a serpente e sobre Abraão ganham cenas que destacam momentos de ruptura. “São dois mitos que elaboram sobre a consciência humana: pela autonomia de uma mulher que desperta para caminhos interditados e transgride; e de um homem que sai da sua casa e cultura em direção a si mesmo”, destaca o dramaturgo. Além das alegorias bíblicas, a coreógrafa também buscou referências na literatura científica.

“A versão mais recente da nossa espécie é a Homo sapiens sapiens que, assim como outros seres, precisa se adaptar constantemente”, pontua Deborah, destacando a presença das personagens que representam bactérias, herbívoros e quadrúpedes no espetáculo. “Nossa dramaturgia é feita da poesia presente em mitos e teorias que pensam a existência da vida em nosso planeta”. A coreógrafa, em parceria com o diretor musical Alexandre Elias, introduziu à partitura instrumental de Stravinsky a sonoridade pujante das florestas e ritmos brasileiros. Boi bumbá, coco, afoxé e samba foram introduzidos à criação de Stravinsky. Aos acordes de instrumentos de orquestra, o diretor musical adicionou flauta de madeira, maracá, caxixi e tambores. Os paus de chuva também entram em cena no arranjo executado ao vivo pelos bailarinos. Para Alexandre Elias, “foi um privilégio trabalhar profundamente na estrutura da obra” Criação, Direção e Dramaturgia.

DEBORAH COLKER
Direção Executiva

JOÃO ELIAS
Direção Musical

ALEXANDRE ELIAS
Direção de Arte
GRINGO CARDIA

Dramaturgia
NILTON BONDER

Figurinos
CLAUDIA KOPKE
Desenho de Luz
BETO BRUEL

Fotografia
FLÁVIO COLKER
Produção Local
ORTH PRODUÇÕES

Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 70 minutos (sem intervalo)

Ingressos à venda no site DiskIngressos:
:: Dia 13/04 - 21h
:: Dia 14/04 - 20h
:: Dia 14/04 - 17h (extra)

 

No dia 10 de abril, às 20h30, o Teatro Ademir Rosa (CIC) será palco do espetáculo "Festa do Interior" com a Orquestra Brasileira e participação especial dos cantores Camélia Martins, Didi Maçaneiro e Lara Sales, em clima de forró e baião. Os ingressos são gratuitos e já estão esgotados.

A Orquestra Brasileira é um dos trabalhos dirigidos pelo pianista e produtor musical catarinense, Luiz Gustavo Zago, conhecido pelo pioneirismo em buscar diferentes linguagens sonoras, trabalhando desde formação orquestral junto à Camerata Florianópolis ou Orquestra Sinfônica Brasileira, até o universo da canção popular, com as suas colaborações com Lenine, Ivan Lins, Toquinho e Paulinho Moska.  “Do clássico ao moderno, a orquestra brasileira traz uma visão histórica de gêneros musicais, explorando a interseção entre a música erudita e popular. Nosso objetivo é levar ao público uma experiência aprofundada no universo cultural brasileiro”, afirma Zago. 

O espetáculo reverencia a música brasileira, com foco na riqueza musical do nordeste do país. O repertório foi cuidadosamente selecionado e os arranjos foram feitos por Luiz Gustavo Zago e Alexandre Lunardelli. Entre as músicas que serão apresentadas, destacam-se "Festa do Interior", "Isso Aqui Tá Bom Demais", "Esperando na Janela", "Feira de Mangaio", "Eu Só Quero Um Xodó" e "São João Carioca". 

Os músicos da Orquestra Brasileira, liderados pelo pianista e regente Luiz Gustavo Zago, incluem talentosos artistas como Eduardo Pimentel, Filipe Müller e Igor Ishikawa nos violões, Tie Pereira no contrabaixo acústico, Duh Romão no cavaquinho, Lucas Martinez no bandolim, Rafael Petry no acordeon, Richard Montano na bateria, Alexandre Damaria e Neno Moura na percussão, Ana Luisa Remor na flauta transversal e Elio Vistel na flauta/saxofone.

Além de uma experiência musical emocionante, o concerto "Festa do Interior" da Orquestra Brasileira está comprometido com a acessibilidade para todos os públicos. Durante o evento, haverá interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição ao vivo, garantindo que pessoas com deficiência auditiva e visual também possam desfrutar plenamente da apresentação. Este compromisso com a acessibilidade reflete o desejo da Orquestra Brasileira de tornar a música acessível a todos, reforçando a importância da inclusão e da diversidade em nossos eventos culturais.

Ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla

INGRESSOS ESGOTADOS

Classificação indicativa: livre

A Cia Grito apresenta o espetáculo "Uma Viagem à Broadway" no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no próximo dia 9 de abril, às 20h. O show contempla vários recortes de diferentes peças musicais aclamadas pelo público.

O espetáculo é formado por 13 recortes musicais, com uma média de 8 minutos cada, englobando adaptação de sucessos como O Rei do Show, Chicago,  A Pequena, Loja dos Horrores, Hairspray, Matilda, Rapunzel, Querido Evan Hansen, Mamma Mia, O Rei Leão, Wicked, A Pequena Sereia, Waitress e Grease. A Cia Grito busca trazer ao público catarinense o contato com diversos musicais, majoritariamente apenas acessíveis internacionalmente ou no eixo Rio - São Paulo, trazendo cada vez mais a cultura do teatro musical para Florianópolis. 

FICHA TÉCNICA:

Direção Geral: Anael Kruscinsck e Isabelly Ferreira.
Codireção: Carolina Zendron.
Assistência de Direção: Clarissa Brasil, Cleber Santos, Lais Reschke, Lucas Pereira.
Direção Coreográfica: Aslan, Bruno Leodatto, Camila Franco, Carolina Zendron, Kimi, Nic Costa e Palome González.
Direção Musical: Anael Kruscinsck, André Schuck e Rafa Welter.
Produção Musical: André Schuck e Rafa Welter.
Produção Executiva: Luanda Wilk.
Iluminação: Gabriel Guedert.
Sonoplastia: Natanael Vieira.
Maquiagem: Patricia Fernandez.
Marketing: Isabelly Ferreira.
Produção: Bianca Pacheco e Thiago Stahelin.
Apoio: Dom Musical, Eleve Centro de Dança, Espaço Movidança, Fundação Catarinense de Cultura, Goplay Floripa e Lab Dance Studio.

ELENCO
Alicia Prudencio, Amanda Rodrigues, Ana Júlia Zanin, Ana Karescoski, Anael Kruscinsck, André Schuck, Aslan, Bruno Leodatto, Bruno Mortari, Camila Franco, Carolina Mariot, Carolina Zendron, Clarissa Brasil, Cleber Santos, Gabi Roumeliotis, Giovanna Reis, Isabelly Ferreira, Isa Santos, Jane Silva, Jerônimo, Jessica Tedesco, Jonas Guolo, Júlia Deloroso, Kimi, Lais Reschke, Laura Sperotto, Letícia Guardini, Lipe Dutra, Lucas Pereira, Manuela Garcia, Mari Kamers, Marina Ventura, Mayki Medeiros, Nic Costa, Palome González, Ramon Gomes, Renata Fernandes, Sofia Ouriques, Sophia Susin e Vitor Meira.

REALIZAÇÃO: Cia Grito
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Ingressos à venda no site Sympla INGRESSOS ESGOTADOS

 

O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 6 de abril, às 17h30 e às 20h; e no dia 7 de abril, às 18h, o espetáculo "Alma Despejada". No palco, a atriz Irene Ravachi apresenta  texto, de Andréa Bassitt, que também produz o espetáculo, sobr direção de Elias Andreato.

O texto foi escrito especialmente para Irene, que completará 80 anos em agosto de 2024. Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, a montagem faz uma turnê pelo sul do país.

Com muito bom humor e delicadeza, a peça conta a história de Teresa que, depois de morta, visita sua casa pela última vez porque a casa foi vendida e sua alma foi despejada. Na derradeira visita, ela lembra de momentos de sua vida, de histórias e de pessoas importantes, como Neide, funcionária da família por mais de 30 anos, e de Dora, sua grande amiga de juventude. Apaixonada por palavras, ela seguiu a carreira de professora, e teve dois filhos com Roberto, um homem simples e trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e mudou o rumo da história de Teresa.

A teatralidade do texto de Andréa Bassitt (que também assina as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a acompanhar uma história aparentemente trivial, mas com uma trajetória surpreendente. “Eu fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher na minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa, fala muito mais de vida que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”, confessa Irene Ravache. “Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos”, reflete o diretor Elias Andreato.

FICHA TÉCNICA 
Texto: Andréa Bassitt.
Direção: Elias Andreato.
Interpretação: Irene Ravache.
Cenário e figurino: Fabio Namatame.
Iluminação: Hiram Ravache.
Música: Daniel Grajew e George Freire.
Cinegrafia: Paulo Arizati.
Fotos: João Caldas Filho.
Produção e Realização: Oasis Empreendimentos Artísticos.

Ingressos à venda no site Sympla