A Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA) une forças com a Banda X em um espetáculo único: Sinfônica X, no dia 19 de abril, às 20h, no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Serão 64 músicos sob a regência do maestro José Nilo Valle, acompanhados pela Banda X — um grupo formado por músicos, maestros, poetas, filósofos e professores que levam a música muito além das melodias, convidando-nos a refletir sobre ética, amor e espiritualidade.
O repertório especial, escolhido com carinho por professores e alunos das escolas da Filosofia X espalhadas pelo mundo, passeia por diferentes estilos: do rock-pop à MPB. A noite terá participações especiais de Mércia Maruk (voz), Márcio Soares (voz), Márcio Pacher (guitarra, "Primavera Nos Dentes"), Richard Bondan (bateria, "Primavera Nos Dentes") e backing vocals.
Ingressos à venda no site Pensa no Evento
Classificação indicativa: Livre
Considerada uma das obras mais marcantes da música erudita, o "Réquiem em Ré menor" (K.626), de Wolfgang Amadeus Mozart, será interpretado pela Camerata Florianópolis e coro sinfônico, sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca, no dia 18 de abril, às 20h30, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Além dos músicos da orquestra, estarão no palco como solistas Masami Ganev (soprano), Débora Almeida (contralto), Guilherme Albanaes (tenor) e Javier Venegas (baixo).
Com a direção de Produção de Maria Elita Pereira, o concerto conta com o patrocínio do FORT Atacadista e da ENGIE, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura - Governo Federal.
A obra escolhida tem cerca de 230 anos e é uma das mais conhecidas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart: o Réquiem em Ré menor (K.626). O termo "Requiem" designa uma missa fúnebre e faz referência à primeira linha do texto litúrgico “Requiem aeternam dona eis, Domine” (“dá-lhes o repouso eterno, Senhor”). Diversos compositores escreveram suas versões de Requiem ao longo da história, como Verdi, Fauré, Duruflé e Brahms. No entanto, o de Mozart é considerado um dos mais emblemáticos, composto para quarteto vocal solista, coro e orquestra.
A última vez que a Camerata apresentou esta obra foi em 2017, também no Teatro do CIC, e com a participação do Polyphonia Khoros.
SOBRE A OBRA
A história da obra também é marcada por mistério. Em março de 1791, Mozart regeu em Viena um de seus últimos concertos públicos, tocando o Concerto para Piano nº 27 (KV 595). Pouco tempo depois, um desconhecido, que se recusou a se identificar, encomendou a composição de um Requiem em Ré menor. Após o pagamento de um adiantamento, informou que retornaria em um mês.
Na sequência, Mozart foi chamado a Praga para compor a ópera A Clemência de Tito, em homenagem à coroação de Leopoldo II. Conta-se que o misterioso personagem reapareceu no momento da partida do casal, cobrando a obra. Mais tarde, especulou-se que o emissário teria sido enviado pelo conde Walsegg-Stuppach, que havia perdido a esposa e desejava utilizar o Requiem em sua cerimônia fúnebre, atribuindo a autoria a si próprio — prática que, segundo relatos, ele já teria adotado anteriormente.
Mozart, fragilizado pela doença e marcado pela perda recente de seu pai, impressionado com o caráter misterioso da encomenda, acreditava que estava compondo para seu próprio funeral. Antes de morrer, deixou completas apenas três seções com coro: Introito, Kyrie e Dies Irae. As demais partes estavam incompletas, com algumas anotações para seu discípulo Süssmayr, que assumiu a finalização da obra, incluindo a composição integral do Franz Xaver Sanctus e a reutilização de temas do Introito e Kyrie no Communio, para dar unidade à peça. Uma das influências para a obra foi o Requiem, de Michael Haydn.
A estreia aconteceu em Viena, em 2 de janeiro de 1793, em um concerto beneficente em favor da viúva de Mozart, Constanze Weber. A obra foi novamente executada em 14 de dezembro do mesmo ano, durante uma missa dedicada à esposa do conde Walsegg.
Ingressos à venda no site Blueticket ou na sede da orquestra (Rua Joe Collaço, 708, bairro Santa Mônica, Florianópolis).
A maior cantora de black music do Brasil faz 70 anos e chega a Florianópolis em 17 de abril, véspera de feriado, às 21h, no Teatro Ademir Rosa, do Centro Integrado de Cultura (CIC). Dona de uma personalidade marcante e um timbre de voz singular, Sandra Sá interpretou canções que se tornaram verdadeiros hits da nossa música e não só fazem parte da sua identidade como também contam um pouco da realidade vivida, com uma visão alegre e otimista.
A ideia é ter um show que toque todos os ritmos, com MPB, soul, samba e funk. No repertório, a cantora desfila clássicos como "Retratos e Canções", "Vale Tudo", "Joga Fora", "Bye Bye Tristeza" e "Olhos Coloridos".
Ingressos à venda no site Blueticket
Classificação indicativa: 14 anos
"Efêmero + Vertigo" é a junção de dois curtas espetáculos do Lab Dance Studio que será apresentada no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 16 de abril, às 20h. As duas obras partem da mesma base de pesquisa, a queda profunda para o mergulho interno no autoconhecimento sobre si.
Um espetáculo que fala sobre o vazio de uma sociedade preenchida por "recompensas" invisíveis, questionando a validez das relações passageiras com tudo que nos cerca. Os bailarinos se distribuem em cena como se estivessem em um campo de game. Criam personagens moldados por expectativas e imagens do que acham que deveriam ser. Descobrem e usam a seu benefício o poder da visibilidade, expostos assim ao julgamento e a fragilidade do mundo em que estão inseridos.
Bailarinos: Luan Renato, Júlia Milan, Luana Tompson, Natália Gapski, Carolina Wider, Marília Blasius, Yasmim Faturi, Alícia Rigotti, Fabiana Lessa, Manuela Juttel
Direção e coreografia: Moni Cherem, Duda Borges
Figurino: Natália Gapski
Iluminação: Gabriel Velasques
Designer: Renan Péres
Vídeo: Jéssica Meira
Trilha: Nicz e Alícia
Produção: Luanda Wilki
Ingressos à venda no site Sympla
Classificação indicativa: 14 anos
Os atores interpretam cerca de dez personagens e várias versões de si mesmos numa série de esquetes que entrecruzam as suas histórias de vida com temas contemporâneos, como as barreiras impostas ao humor e a dificuldade de encontrar os seus lugares na era digital, a cultura do cancelamento, a instantaneidade das viralizações e as fake news.
A peça é sucesso de crítica e público, e já passou por São Paulo, Rio, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre e fará sua estreia em Santa Catarina.
Classificação indicativa: 14 anos.
Ingressos à venda no site Blueticket