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No dia do aniversário de Florianópolis*, e dando prosseguimento à série de eventos em comemoração dos 75 anos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), o Museu preparou uma tarde especial para o dia 23 de março, sábado. O evento, intitulado "Do Cheio e do Vazio: MASC, uma História em Construção" ocorre das 14h às 15h30. Interessados devem confirmar presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na oportunidade, os visitantes poderão conhecer a história e parte do acervo do museu de arte mais importante do estado, descortinar um retrato da atualidade, além de participar da proposição educativa "A Poética do Vazio", que será uma imersão para sentir, refletir e vivenciar o vazio e a memória da arte, que ainda reverbera no tempo e no espaço expositivo do MASC.

O público terá a chance de entender o trabalho que a equipe tem realizado desde que o museu está sem exposições; saberá dos percalços superados até a conquista do prêmio de primeiro lugar no IBRAM; perceberá que o MASC já transitou entre o “cheio” e o “vazio” algumas vezes durante sua história; e poderá transitar pelo salão enquanto é convidado a experimentar a memória da arte.

A iniciativa será conduzida pela administradora do Museu, Ana Paula Weschenfelder, e pelos arte-educadores Maria Helena Rosa Barbosa e Sérgio Prosdócimo.

*O MASC foi, inicialmente, o Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF). O evento ocorrerá no salão expositivo do Museu.

A atividade integra a programação da 10ª Maratona Cultural de Florianópolis.

Nesta sexta-feira, 8 de março, às 19h, ocorre no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), o segundo evento em comemoração dos 75 anos do Museu de Arte de Santa Catarina, a ser realizado, intencionalmente, no Dia Internacional da Mulher. Para celebrar, o MASC apresenta uma novidade que é o conceito exposição-projeção, somado ao concerto da Orquestra de Cordas da Ilha.

O concerto “Sufrágio Feminino” constitui uma homenagem às mulheres compositoras, desde Fanny Mendelssohn até Chiquinha Gonzaga, apresentando obras de diversas épocas e estilos que demonstram a presença da mulher como compositora no campo da Música.

Representando o campo das Artes Visuais, haverá a exposição-projeção “Da Essência e da Existência Feminina no Acervo do MASC”, com curadoria de Maria Helena Rosa Barbosa e Ana Paula Weschenfelder, que se caracteriza como um recorte geracional com foco na representatividade das artistas mulheres na coleção do museu, contemplando aquelas nascidas até 1949 – ano de criação oficial do MASC.

O olhar sensível desta exposição permeia temas como as fases da vida, as sensações, as individualidades, os ofícios, as diferenças, e a relação da mulher com outrem - como com a natureza e com a sua saúde. A seleção de obras é um convite à reflexão sobre como a mulher percebe a si mesma e ao mundo ao seu redor; como ela absorve, pulsa e expressa seus sentimentos e sua visão de vida.

“Organizar esta exposição com a equipe do museu e fazer a co-curadoria tem sido uma experiência tocante, em que vejo cada um de nós sendo movido pelo espírito de equipe, todos envolvidos pelo desejo de realizar um evento recheado de significado, que homenageia mulheres das Artes Visuais e da Música, e que faz brilhar o feminino de nosso acervo e a força das melodias que darão o tom dessa noite especial no Dia da Mulher “- diz Ana Paula Weschenfelder, idealizadora da proposta e administradora do MASC.

SOBRE O CONCERTO

O repertório é uma amostra de composições ambiciosas e sofisticadas, exemplificada essencialmente através de obras escritas para cordas, que representam uma espécie de grito velado, pois demonstram que elas podiam e queriam escrever algo mais do que canções, que é o que a sociedade de homens e de mulheres - de diversas épocas, esperava delas, das mulheres.

SOBRE A EXPOSIÇÃO

Embora o MASC, em sua trajetória, já tenha realizado exposições individuais e coletivas de artistas mulheres e uma exposição com obras da sua coleção em 1994: “Mulheres – Acervo MASC” – esta contemplou o feminino sendo representado por artistas homens (em sua maioria) e por algumas artistas mulheres.

Com isso, a relevância desta exposição-projeção se fortalece, visto que destaca, em sua completude, a mulher como produtora de arte e não apenas sua representação nas obras de arte.  Esta é parte de um projeto maior de pesquisa do MASC, que tem o propósito de dar mais visibilidade à produção de artistas mulheres na coleção do museu.

Esta exposição, em versão-projeção, é um prenúncio da exposição em versão tradicional e ampliada que acontecerá no segundo semestre de 2024, no salão expositivo no MASC.

INGRESSOS

Os ingressos estão esgotados no Sympla, mas devido à alta procura, há alguns bilhetes extras que foram disponibilizados para retirada no Núcleo de Pesquisa do Museu. Pede-se que o público chegue às 18h45, visto que a programação precisa se encerrar às 20h10, quando alguns músicos da Orquestra participarão de outro concerto na sequência.

Na próxima sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe a apresentação do concerto Sufrágio Feminino, com a Orquestra de Cordas da Ilha apresentando repertório de compositoras. O evento, que também integra a programação do aniversário do Museu, começa às 19h, com ingressos gratuitos e já esgotados na plataforma Sympla.

O programa da apresentação conta com músicas das compositoras Fanny e Felix Mendelssohn, Teresa Carreño, Jacquet de La Guerre, Germaine Teilleferre, Chiquinha Gonzaga e Francisca Aquino. O concerto tem duração de 60 minutos e presta homenagem às mulheres através da música, apresentando obras de diversas épocas e estilos que demonstram a presença constante da mulher na expressão artística. O repertório é uma amostra de composições ambiciosas, exemplificada essencialmente através de obras  escritas para cordas, que representam uma espécie de grito velado, pois demonstram que elas podiam e queriam escrever algo mais do que canções, que é o que a sociedade de homens e de mulheres-de diversas épocas esperava delas, das mulheres. 

Na ocasião, haverá, ainda uma exposição-projeção no MASC. A apresentação da Orquestra é um projeto cultural realizado por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura.

Ingressos gratuitos disponíveis no site SymplaINGRESSOS ESGOTADOS

Como parte da programação comemorativa de seus 75 anos de criação, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe no dia 26 de fevereiro, às 18h, o evento exclusivo "Le Mouvement Phases: l’amitié au cœur d’un réseau" ("O Movimento Phases: a amizade no coração de uma rede"). Com entrada gratuita e aberta à participação de todo o público, em especial de artistas, curadores, poetas, historiadores, professores, estudantes e acadêmicos de áreas afins, o encontro contará com a presença de Pierre Boulay e Gilles Petitclerc, herdeiros dos arquivos de Édouard e Simone Jaguer (Anne Éthuin), co-fundadores do Mouvement Phases, assim como do tradutor porta-voz publicitário Roberto de Farias.
 
WhatsApp Image 2024 02 22 at 18.42.47O Movimento Phases, iniciado na década de 1950, na França, pelo poeta e crítico Édouard Jaguer e sua esposa Anne Éthuin, artista colagista, desempenhou um papel crucial no cenário artístico mundial, especialmente na Europa e na América Latina. Desde 1953, o Mouvement Phases tem sido o ponto de convergência de artistas, poetas e escritores europeus e latino-americanos. Sua influência se estendeu além do surrealismo, marcando uma nova era. Os arquivos deste movimento estarão agora acessíveis ao público no site www.mouvementphases.fr que será lançado em Paris, em abril de 2024.
 
A administradora do MASC, Ana Paula Weschenfelder fará a introdução do encontro, destacando a conexão entre o Mouvement Phases e a internacionalização dos artistas brasileiros. Em seguida, Pierre Boulay e Gilles Petitclerc proferirão uma conferência sobre o assunto. O objetivo das discussões é oferecer uma perspectiva única sobre o papel do Mouvement Phases no contexto brasileiro e seu impacto duradouro na cena artística internacional.
 
 
Programa do evento

1. Introdução por Ana Paula Weschenfelder: “Nossos Artistas, de Santa Catarina para o Mundo”.
2. Conferência de abertura: Introdução ao Movimento Phases e suas relações internacionais por Pierre Boulay e Gilles Petitclerc.
3. Diálogo entre os participantes e a organizadora sobre o Mouvement Phases.
4. Tempo para Perguntas e Respostas
 
Sobre o Movimento
 
WhatsApp Image 2024 02 22 at 18.43.11Foi em Paris, em 1953, que Édouard e Simone Jaguer co-fundaram o movimento e a revista Phases. Por mais de 50 anos, eles lideraram esse movimento com ramificações internacionais. O Surrealismo, o Cobra e a Abstração Lírica encontram em Phases um espaço de divulgação livre de todas as restrições.
 
Édouard e Simone Jaguer desenvolvem uma rede cuja magnitude ainda surpreende hoje. Em contato com pintores, escritores e poetas dos cinco continentes, contribuem para documentar e ilustrar a história da arte na segunda metade do século XX.
 
Ardentes defensores da modernidade, organizaram mais de duzentas exposições na França e pelo mundo. Publicaram uma revista de vanguarda significativa e contribuíram para a descoberta e reconhecimento de escritores, pintores e poetas - com reputação internacional hoje.
 
Em 1964, organizaram no Brasil uma exposição Phases, apresentada no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Jef Golyscheff, Flavio Schiro, Bin Kondo e Sara Avila de Oliveira estão entre esses pintores brasileiros que contribuíram para torná-los conhecidos na Europa.
 WhatsApp Image 2024 02 22 at 18.43.04
Pierre Boulay e Gilles Petitclerc, herdeiros de Édouard e Simone Jaguer, publicaram durante 16 anos a revista La tortue-lièvre em Montreal e dirigiram a única galeria dedicada exclusivamente ao Mouvement Phases. Atualmente, trabalham com Roberto de Farias na construção de um site que tornará acessíveis os arquivos de Édouard e Simone Jaguer, revelando, ao mesmo tempo, a rica contribuição de todos os membros de Phases dos cinco continentes.
 
Phases não teria sido o que foi sem a contribuição de centenas de escritores, pintores e poetas que se uniram. É importante, hoje, devolver-lhes a parte da luz que lhes é devida. É para isso que Pierre Boulay e Gilles Petitclerc se dedicam.
 
Falar de Phases é falar da parte de luz que cabe a cada um de seus participantes. O encontro de 26 de fevereiro deverá ser a oportunidade de lembrar a importância de cada participante na aventura de Phases. Pierre Boulay e Gilles Petitclerc proferirão no Museu de Arte de Santa Catarina uma conferência com o título: "O movimento Phases: a amizade no coração de uma rede".
 
 Serviço:
 
O quê: Encontro "O Movimento Phases: a amizade no coração de uma rede"
Quando: 26/02/2024, às 18h.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita, sem necessidade de inscrições prévias

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), conquistou o primeiro lugar, em âmbito nacional, no Edital Modernização de Museus de 2023 do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), sendo contemplado para o repasse de R$ 500 mil. O edital selecionou projetos voltados à modernização de instituições museológicas no Brasil, sendo oito projetos com repasses de R$ 250 mil e dois projetos com R$ 500 mil. O MASC foi o único museu contemplado no estado.

"Além disso, receberá a contrapartida de R$ 100 mil da FCC, totalizando, assim, R$ 600 mil para a execução de projetos a partir deste semestre", informa o presidente da entidade, Rafael Nogueira. A previsão é de 24 meses para a conclusão das cinco iniciativas propostas.

Esses recursos viabilizarão projetos que beneficiarão o público em geral, artistas, curadores, pesquisadores e estudantes, uma vez que incluem a restauração das obras externas do museu (o que inclui a peça O Equilibrista, de Paulo Siqueira), a revitalização e a acessibilidade dos jardins do MASC, a modernização do Núcleo de Pesquisa e Documentação (NPD), a aquisição de materiais expositivos diferentes e a elaboração do Plano Museológico.

Conforme a administradora do espaço cultural, Ana Paula Weschenfelder, em 2023, como o MASC estava temporariamente sem exposições, a equipe teve a possibilidade de focar os esforços em projetos e melhorias internas. "Promovemos reuniões com profissionais externos da área, avaliamos documentos e processos antigos do museu e as condições dos espaços, elaborando, assim, o diagnóstico organizacional do museu. No decorrer do ano, planejamos e efetivamos diversas atividades. Quando soubemos do edital, selecionamos as ações que já estavam em andamento, inscrevemos e fomos vencedores”, comemora Ana Paula. “Nossa Gestão é Colaborativa e a equipe do museu é efetivamente ouvida e participa da tomada de decisões. Além de retomarmos as exposições, em 2024 colheremos os frutos de diversas sementes plantadas no ano passado”, comenta a administradora.