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Na próxima quinta-feira, 13 de novembro, às 19h, ocorre no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) mais um encontro da programação da exposição "Arquipélagos: memórias líquidas". O Encontro II: Sobre uma pesquisa curatorial atravessada por margens e águas contará com a participação da equipe curatorial e propõe uma conversa em torno dos atravessamentos que conduziram a pesquisa e a construção da mostra. A partir das noções de margem, travessia e paisagem, o encontro convida o público a acompanhar os processos e reflexões que emergiram nesse percurso curatorial.

O artista visual, performer e fotógrafo Sérgio Adriano H inaugura no dia 4 de novembro de 2025, às 19h, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), a exposição “O Brasil Pitoresco de Sérgio Adriano H: Passado – Presente”, com curadoria de Juliana Crispe. A mostra reúne mais de 140 obras, sendo 73 inéditas, em um potente percurso visual e crítico que atravessa a memória, o corpo e a história oficial do Brasil. 

“Em suas obras, ao articular passado e presente, Sérgio cria um campo de força entre memória e o agora, entre documentos, imagens e denúncia, há uma objetiva consciência de que o passado não é estático: ele se infiltra nas estruturas simbólicas e sociais do presente", ressalta a curadora Juliana Crispe. 

Contemplada pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2024, a exposição marca o retorno do artista ao estado onde iniciou sua trajetória e se consolida como um importante gesto de valorização da arte produzida em Santa Catarina. Este é o sétimo prêmio Anderle recebido por Sérgio Adriano H, que já soma mais de 40 premiações, 220 exposições nacionais e internacionais e presença em 21 acervos públicos, como MAC USP, MAM São Paulo, MAR RJ, MAC BA e MAM BA.

Ao lado da curadora, o artista propõe um enfrentamento direto à tradição pictórica herdada de Debret e Rugendas. Enquanto esses artistas viajantes europeus retrataram o “Brasil pitoresco” sob um olhar exótico e colonial, Sérgio Adriano H subverte esse imaginário ao reinscrever o corpo negro no centro da narrativa histórica. A exposição apresenta fotografias, esculturas, vídeos e registros de performance que confrontam a iconografia dominante e propõem uma reescrita das imagens do país.

“É um gesto de reexistência que questiona as verdades impostas pelos livros de história e pelas imagens coloniais. A exposição é uma tentativa de mostrar o Brasil a partir de um olhar afro-brasileiro, presente e pulsante, profundamente enraizado na memória dos que vieram antes de mim, os meus ancestrais”, afirma o artista. 

A mostra, com entrada gratuita e classificação livre, segue aberta para visitação de 5 de novembro de 2025 a 4 de janeiro de 2026, de terça a domingo, das 10h às 21h. 

Programação formativa 

Como parte da programação da mostra, o MASC recebe uma série de palestras e atividades formativas abertas ao público, com foco em temas como memória, arte, educação, resistência e decolonialidade. Nos dias 5, 6 de novembro e 9 de dezembro, sempre das 19h às 20h, ocorrem encontros com pesquisadoras de destaque:

● 05/11 – Histórias e Resistências Visuais, com Dra. Carol Carvalho e Dra. Célia Maria
Antonacci
● 06/11 – Arte, Educação e Decolonialidade, com Dra. Cláudia Mortari
● 09/12 – Relações de poder e resistência, com Dra. Flávia Medeiros

Já no dia 29 de novembro, das 14h às 18h, será realizado o workshop “Como a imagem nos leva a pensar”, com foco em fotoperformance, linguagem que atravessa o trabalho de Sérgio Adriano H. A atividade é gratuita, voltada a artistas, estudantes de artes, professores e demais interessados (a partir de 16 anos), com 20 vagas disponíveis e inscrições via e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso propõe um diálogo entre corpo, imagem, representação e filosofia, com abordagem teórico-prática e análise de obras e técnicas da fotoperformance contemporânea.

No mesmo dia, às 18h, o artista realiza a performance “desCOLONIZAR CORpos”, com duração de 23 minutos, integrando arte, crítica e corporeidade em uma intervenção pública que amplia os sentidos da exposição.

Sobre a curadora 

Juliana é curadora, professora, arte-educadora e artista visual nascida em Florianópolis (SC). Com doutorado em Educação e mestrado em Artes Visuais, atua na curadoria de exposições desde 2007, tendo realizado mais de 150 mostras em diferentes regiões do Brasil e do exterior. É membro do Conselho Deliberativo do MASC e da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), onde foi reconhecida como Jovem Curadora da
Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba (2019). 

Sobre o artista


Sérgio Adriano H, nascido em Joinville, é artista visual afro-diaspórico, performer, fotógrafo e pesquisador. Formado em Artes Visuais e Mestre em Filosofia, vive e produz entre Joinville/SC, Florianópolis/SC e São Paulo/SP. Com uma trajetória de mais de 220 exposições nacionais e internacionais, destacam-se as individuais: CORpo MANIFESTO, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2025, “desCOLONIZAR CORpos” (Institut National d’Histoire de l’Art – Paris, 2023; Caixa Cultural – Brasília, 2023). Acumula mais de 40 premiações, entre elas a Medalha Cruz e Sousa (maior honraria em artes concedida por SC, 2022). Em 2024 foi indicado entre os 3 artistas finalistas da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, o “Prêmio Mario Pedrosa”, proposto ao artista destaque nacional do ano de 2023.

FICHA TÉCNICA
Artista: Sérgio Adriano H
Curadora: Juliana Crispe
Produtora Executiva: Sérgio Adriano H | ARTE 8
Designer Gráfico: Tina Merz
Assessoria de Imprensa: Lara Sales Gonçalves
Fotografia: Lab 8 Fotografia (Manuela Faraco d`Eça Neves)
Palestrantes convidadas: Dra. Carol Carvalho; Dra. Célia Maria Antonacci; Dra. Cláudia
Mortari; Dra. Flávia Medeiros; Dra. Tolegí Dias


Serviço:

Exposição: O Brasil Pitoresco de Sérgio Adriano H: Passado – Presente
Artista: Sérgio Adriano H
Curadoria: Juliana Crispe
Abertura: 4 de novembro de 2025, às 19h
Visitação: 5 de novembro de 2025 a 4 de janeiro de 2026. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita

Na quinta-feira, dia 23/10, às 19h, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe um encontro especial, em homenagem ao artista Paulo Gaiad, reunindo a curadora Rosângela Cherem e a família Gaiad. Esta conversa faz parte da programação da exposição "Arquipélagos: Memórias Líquidas", que desde 11 de setembro ocupa o Museu com obras de Gaiad, Clóvis Martins Costa e do acervo do MASC, explorando diferentes maneiras de inscrever a paisagem na arte contemporânea. O encontro propõe refletir sobre a trajetória, a obra e o legado de Gaiad. A entrada é gratuita.

A terceira palestra relacionada à exposição em homenagem ao Centenário do professor Aldo Nunes será realizada no dia 9 de outubro (quinta-feira), às 19h, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), no Espaço Educativo e Convivência - Claraboia. Será apresentada a palestra "A importância do papel do conservador-restaurador", com a convidada Sára Beatriz Dutra e Silva Fermiano. A atividade é organizada pela Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR), em parceria com o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) e o MASC.

Na exposição "Centenário Professor Aldo João Nunes", o público pode conhecer as diversas facetas desse grande artista catarinense que foi, entre tantas outras coisas, diretor do MASC, primeiro presidente da ACCR e criador do Atecor. Para contar um pouco da história de Nunes, a exposição se utiliza de obras do acervo do MASC, documentos, desenhos, aquarelas do acervo do Atecor e da família do artista. A mostra fica aberta à visitação gratuita até 12 de outubro de 2025, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Sobre a palestrante

Especialista em Museologia pela UDESC, licenciada em Educação Artística/Artes Plásticas pela UDESC. Em 1986, na Fundação Catarinense de Cultura/ATECOR, inicia sua atuação como conservadora-restauradora de bens culturais móveis onde também orientou o Programa de Estágio Supervisionado do ATECOR durante 17 anos. É membro da Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR). Representa a ACCR na Comissão de Acervos do MHSC, foi membro do Conselho Deliberativo do MASC. Agraciada com a Medalha do Mérito Funcional “Alice Guilhon Gonzaga Petrelli”, em 2009, e com a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa, em 2012, por indicação dos funcionários da Fundação Catarinense de Cultura e do Conselho Estadual de Cultura, respectivamente.

Com abertura no dia 20 de setembro, às 10h30, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) receberá a exposição "Prefácio", do artista Sérgio Adriano H. A mostra terá entrada gratuita e ficará no espaço até o dia 26 de outubro de 2025, com visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. A exposição tem curadoria de Juliana Crispe.

Reconhecido como uma das forças mais expressivas da arte contemporânea brasileira, Sérgio Adriano H inaugura sua exposição individual no MASC com mais de 50 obras inéditas, reafirmando sua trajetória marcada por potência, memória e releitura histórica. A mostra convoca o público a refletir sobre a negritude e as narrativas históricas brasileiras silenciadas, oferecendo um panorama de 25 anos de trajetória marcada por mais de 40 premiações, 220 exposições e presença em 21 acervos públicos – entre eles instituições de prestígio como o MAC USP, MAM São Paulo, MAR Rio de Janeiro, MAM Bahia e MAC Bahia. 

Filho de uma mãe negra e de um pai branco, o artista traz no próprio corpo as cicatrizes invisíveis do racismo estrutural. Sua obra nasce como um gesto de insubmissão: fotografias, esculturas e performances tornam-se instrumentos para desestabilizar a “verdade” narrada pelos livros, revelando que a história do Brasil foi escrita à custa do silenciamento e da exclusão de corpos negros.

O título da mostra simboliza abertura e recomeço. O prefácio, antes do corpo narrativo, é um espaço liminar, um respiro que prepara o leitor para uma outra leitura possível do curso da sociedade. Sérgio transforma esse espaço em obra: uma fresta que nos convida a reler a história brasileira sob uma ótica negra, viva e resistente, propondo não apenas denúncia, mas também reescrita, presença e transformação.

A exposição integra o 3º Encontro Internacional Pós-Colonial e Decolonial, promovido pelo AYA – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais da UDESC, de 16 a 20 de setembro.

Além disso, “Prefácio” prepara o terreno para a próxima individual do artista no MASC: “O Brasil Pitoresco de Sérgio Adriano H: Passado – Presente”, com abertura em 30/10/2025, contemplada pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – Artes 2024, iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina por meio da FCC. Nas palavras de Sérgio, essas duas exposições em sequência são um convite para que o público faça do museu um espaço de rotina, convivência, participação e conhecimento.

Sobre o artista

Sérgio Adriano H é artista visual afro-diaspórico, performer, fotógrafo e pesquisador. Formado em Artes Visuais e Mestre em Filosofia, vive e produz entre Joinville/SC, Florianópolis/SC e São Paulo/SP. Com uma trajetória de mais de 220 exposições nacionais e internacionais, destacam-se as individuais: “desCOLONIZAR CORpos” (Institut National d’Histoire de l’Art – Paris, 2023; Caixa Cultural – Brasília, 2023). Entre as
coletivas: Dos Brasis (SESC Nacional, 2024/25); 13ª e 14ª Bienal Internacional de Curitiba (2017/19); 8ª Bienal Argentina (2018); Encruzilhada (Museu de Arte Moderna da Bahia, 2022); Visão do Paraíso (Centro Cultural Brasil- Moçambique, 2022). Acumula mais de 40 premiações, entre elas a Medalha Cruz e Sousa (maior honraria em artes concedida por SC, 2022) e o Prêmio FAMA – Fábrica de Artes Marcos Amaro. Em 2024 foi indicado entre os 3 artistas finalistas da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, o “Prêmio Mario Pedrosa”, proposto ao artista destaque nacional do ano de 2023. Suas obras integram 20
acervos públicos, incluindo MAC USP, MAM São Paulo, MAR Rio de Janeiro, MAC Bahia e MAM Bahia.

Sobre a curadora

Juliana Crispe, nascida em Florianópolis, é curadora, professora, pesquisadora, arte-educadora e artista visual. Doutora em Educação, Mestre e graduada em Artes Visuais, atua desde 2007 na curadoria de exposições, já tendo realizado mais de 150 mostras. É membra do Conselho Deliberativo do MASC e da ABCA. Foi premiada como Jovem Curadora na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba (2019) e responsável por projetos de grande relevância nacional.

Serviço

Exposição: "Prefácio"
Artista: Sérgio Adriano H
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)  - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Abertura: 20 de setembro, às 10h30
Visitação: de 20 de setembro a 26 de outubro de 2025. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita