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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio de sua Diretoria de Patrimônio Cultural, do Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) e do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), promove, a partir de 24 de julho, a exposição "Centenário Professor Aldo João Nunes". A mostra, que fica aberta à visitação gratuita até 12 de outubro, conta com apoio da Associação Catarinense de Conservadores-Restauradores (ACCR),  do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU-SC) e  do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon).

Durante a exposição, o público conhecerá as diversas facetas desse grande artista catarinense que foi, entre tantas outras coisas, diretor do MASC, primeiro presidente da ACCR e criador do Atecor. Para contar um pouco da história de Nunes, a exposição se utiliza de obras do acervo do MASC, documentos, desenhos, aquarelas do acervo do Atecor e da família do artista.

Como parte da exposição, será executada uma restauração ao vivo no Museu, feita pelos técnicos do Atecor. Além de acompanhar a execução do trabalho, o público poderá conversar com o conservador-restaurador durante a ação, para entender mais sobre o trabalho. A restauração ocorrerá, ao longo da exposição, às terças, quartas e quintas-feiras, das 14h às 16h; e às sextas-feiras, das 13h às 15h.

Complementando a exposição, a ACCR realizará um ciclo de palestras no espaço Clarabóia do Masc. Entre os temas dos encontros que ocorrerão nos meses de agosto, setembro e outubro, estão "A paisagem urbana e a importância da preservação do patrimônio cultural imóvel" (agosto); "O trabalho de conservação com o acervo do artista Aldo Nunes" (setembro); e "A importância do papel do profissional Conservador/ Restaurador" (outubro).

Sobre Aldo Nunes

Aldo João Nunes (1925 - 2004) foi uma pessoa envolvida na criação e preservação das artes e suas obras em Santa Catarina, assim como foi um dedicado professor de escola pública, que trabalhou na formação de gerações de estudantes. *Natural de Florianópolis (SC), foi desenhista, pintor e restaurador. Estudou desenho e pintura com Estanislau Traple e Martinho de Haro.

Em 1945, ingressou no Instituto Estadual de Educação (IEE) como professor de Desenho e Desenho Pedagógico, ocupando mais tarde os cargos de Diretor de Cursos e Diretor Geral. Participou da criação do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis (GAPF) e do Círculo de Arte Moderna (CAM), atuando como ilustrador da Revista Sul, editada pelo grupo de mesmo nome. Em 1969, foi convidado a dirigir o Museu de Arte de Florianópolis (MAMF), como se chamava o MASC à época, do qual foi Diretor até 1981.

Em Minas Gerais, frequentou o curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em Florianópolis, foi Diretor da Unidade de Artes da FCC, de 1982 a 1984; e, entre os anos de 1983 e 1995, implantou e foi responsável pelo Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da FCC.

Como artista, participou de exposições coletivas e individuais em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Em novembro de 2000, como homenagem, foi dado seu nome ao local da Reserva Técnica do MASC.*

Além disso, foi um atleta que atuou intensamente, durante a década de 1940, com destaque para o basquete, voleibol e futebol, num momento em que esses esportes se desenvolviam, expandiam e se consolidavam em Santa Catarina. 

Ao envolvimento direto na prática, somou a atuação de gestor nas entidades que procuraram dar sustentação às atividades educativas, desportivas e artísticas em Santa Catarina.

(*Fonte: BORTOLIN, Nancy Therezinha. Indicador Catarinense de Artes Plásticas. 2. ed. rev ampl. Itajaí: EdUNIVALI; Florianópolis: EdUFSC; FCC, 2001.)

Serviço:

O quê: Exposição "Centenário Professor Aldo João Nunes"
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Abertura: 24/07/2025 (quinta-feira), às 19h.
Visitação: até 12/10/2025. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) está na programação da 23ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em parceria com instituições de todo o país. Neste ano, o tema do evento é “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”.

De 13 a 18 de maio, das 10h às 21h, o público pode participar de visitas mediadas à exposição "Territórios [im]permanentes - Acervo MASC" mediante agendamento para grupos pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A atividade é gratuita e tem classificação indicativa livre.

:: Saiba mais sobre a exposição: https://cultura.sc.gov.br/programacao/3167-exposicao-territorios-im-permanentes-acervo-masc

A Semana Nacional de Museus é uma temporada cultural coordenada pelo Ibram e aberta à participação de museus, instituições de memória, espaços e centros culturais brasileiros, que objetiva valorizar os museus brasileiros e intensificar a relação destes com a sociedade.

A iniciativa acontece anualmente em comemoração ao Dia Internacional dos Museus (18 de maio), e, este ano, será realizada entre os dias 12 e 18 de maio. A programação completa da Semana de Museus em 2025 pode ser acessada no site https://visite.museus.gov.br/eventos/23-snm

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) sedia uma exposição que mostra ao público parte de seu acervo. Na mostra de longa duração “Territórios [Im]permanentes – Acervo MASC”, o público confere aproximadamente 60 obras da coleção do Museu.

Com curadoria dos servidores Maria Helena Rosa Barbosa e Alvaro Henrique Fieri, a mostra propõe uma reflexão sobre as condições ideais e reais do museu no seu compromisso de expor sua coleção e realizar outras ações para seus diferentes públicos. Atualmente o MASC conta com uma coleção de quase duas mil obras. Assim, o recorte curatorial apresenta parte da coleção do “Núcleo Inicial” em diálogo com algumas “Doações e Aquisições” da produção artística emergente a partir de 2009. Estabelece, também, inter-relação com a produção artística moderna e contemporânea para além dos territórios institucionalizados e simbólicos da arte: as condições existenciais e de impermanência da vida, as relações de afetividade, as questões socioculturais e ambientais de ordem climática que atingem o museu de arte, tanto no seu espaço físico quanto simbólico, os indivíduos e toda a humanidade no tempo presente e futuro.

A mostra apresenta, entre outros trabalhos que compõem a coleção do Núcleo Inicial, obras de artistas como Djanira, Burle Marx, Iberê Camargo, Emílio Pettoruti,  Bruno Giorgi, Jan Zach, Pancetti, Volpi, José Maria Dias da  Cruz, Aldemir Martins, Santa Rosa, Noemia Mourão, Lucia Suanê, José Silveira D’Ávila.  Das aquisições e doações a partir de 2009, trabalhos dos seguintes artistas: Jayro Schmidt, Ronaldo Linhares, Doraci Girrulat, Carlos Asp, Nara Milioli, Paulo Greuel,  Janor Vasconcelos, Diego de Los Campos, Silvana Leal, Clara Fernandes, Yiftah Peled, Guita Soifer,  Sergio Adriano H. , Amanda Melo,  Noara Quintana,  Cildo Meireles, Ernesto Neto,  Regina Silveira, Jorge Menna Barreto, Albano Afonso e Sandra Cinto.

Serviço:

O quê: Exposição  de longa duração  “Territórios [Im]permanentes – Acervo MASC”  

Curadoria: Maria Helena Rosa Barbosa e Alvaro Henrique Fieri 

Abertura: 15 de abril de 2025, às 19h

Visitação: até  19 de abril de 2026 . De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica – Florianópolis (SC)

Entrada gratuita

Classificação: livre

A obra "Eu, Artemísia e a Santa", pintada por Patrícia di Loreto, foi doada pela própria artista para o acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). A tela foi pintada especialmente para a exposição Sou Catarina

A entrega aconteceu no gabinete da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin, que ressaltou a gratidão da entidade e do Governo do Estado à artista.

Outras quatro obras que integraram a mostra foram doadas recentemente à coleção do Museu.

A artista Albertina Prates doou sua obra "Salve, Catarinas!" para o acervo do Museu de Arte de Santa Catarina. A pintura integrou a exposição "Sou Catarina", encerrada no último fim de semana. Durante a entrega simbólica, a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin fez um agradecimento ao gesto, também em nome do governador Jorginho Mello, pela parceria para o enriquecimento do acervo.

Além da obra de Albertina Prates, outras três obras que fizeram parte da exposição foram doadas à coleção do MASC na última semana. São elas: "A Jovem Santa Catarina", óleo sobre madeira pintado pelo artista Canato; uma cerâmica modelada à mão (Sem título), da artista Sara Ramos; e a tapeçaria "Catarina e a Árvore da Vida", confeccionada pela artista Clara Fernandes. Os doadores foram o advogado Rafael Bornhausen, os empresários Clica Voigt, Valério e Myriam Consonni Gomes e a artista Sara Ramos (que presenteou a própria obra), através da intermediação da diretora de Arte e Cultura da FCC, Sandra Ferreira de Mello.

 

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Obra: "Salve, Catarinas!"
Técnica: Pintura Acrílica, folhas de ouro sobre tecido nylon 600
Dimensões: 2,70 x 1,45m