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A partir do próximo dia 14, quarta-feira, inicia a exposição Literatura Italiana Traduzida no Brasil, na Biblioteca de Arte e Cultura, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). A exposição é fruto da cooperação das equipes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de São Paulo (USP), coordenadas pelos professores doutores Patricia Peterle (UFSC), Andrea Santurbano (UFSC) e Lucia Wataghin (USP), empenhadas, desde 2010, em produzir um dicionário on line das obras literárias italianas traduzidas no Brasil. O curador é Francisco Degani.

A ideia principal do Dicionário da Literatura Italiana Traduzida no Brasil é oferecer um acervo de fácil manuseio e rapidez de acesso, acompanhado de imagens das capas dos livros e de informações que possam, uma vez reunidas, falar um pouco da história escondida nessa complexa cartografia.

Os painéis e livros apresentados na exposição, em parceria com a Biblioteca de Arte Cultura do CIC, referem-se à primeira fase do projeto (2010-2014) e contém informações sobre os títulos publicados no Brasil entre 1900 e 1950. Estão distribuídos em nove percursos temáticos, que traçam as tendências dos principais fluxos históricos e artísticos identificados durante a pesquisa, por meio de ediçoes raras e outras mais recentes, selecionadas pelos pesquisadores do grupo.

O Dicionário pode ser acessado pelo link: http://www.dlit.ufsc.br.

A exposição ficará em cartaz até 14 de dezembro e o horário de visitação é de segunda a sexta, das 13 às 19h.

Na quinta-feira, 08, a Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) sedia o evento de lançamento do CD/DVD "Um Piano na Amazônia". O documentário será exibido a partir das 18h30.

Palco da maior biodiversidade em floresta tropical do planeta, a Amazônia é, consequentemente, um exuberante berço de sons naturais. Do canto dos pássaros às massas de ruídos selvagens, sua rica sonoridade inspira compositores contemporâneos locais, devidamente atentos aos novos modos de escuta da segunda metade do século XX. Com o piloto Um piano na Amazônia, o projeto RAÍZES se propôs um mergulho iniciático no universo sonoro da amazônia brasileira, fomentado uma vigorosa demanda ecossocial, ao reunir compositores, paisagens, paragens, comunidades, instituições, além de uma equipe talentosa, destemida e consistente.

Em 2017, de forma independente, a pianista Carla Ruaro reúne uma equipa de profissionais que aceita a parceria e juntos partem para seu primeiro desafio: içar o piano ao interior de um barco e percorrer o rio Arapiuns no Estado do Pará dentro da reserva extrativista Tapajós-Arapiuns. Da aquisição e transporte do instrumento às oficinas e apresentações para as comunidades ribeirinhas, o projeto articula ainda uma enorme gama de ações que fortalecem os laços locais e a autovalorização de comunidades e artistas, ao se verem sinceramente representadas pelo interesse e esforço da intérprete e sua equipe.

No interior da embarcação foram realizadas entre duas e quatro oficinas de piano por dia, quando mais de 1000 crianças tiveram a oportunidade de assisti-las. Concertos foram realizados à noite à beira do rio nas comunidades de Vila Franca, Tucumã, São Pedro, Mentai, Curi, Bom Futuro, São Francisco, Atodi, Vila Gorete, Vila Brasil, Lago da Praia, Urucureá e Alter do Chão.

O DVD
O documentário, que será narrado pelo “Piano”, conta a história da pianista que quis se aproximar das raízes da obra que interpreta. Fascinada pelo processo de desconstrução e reconstrução da
música e da intérprete e – proporcionando o nascimento de uma nova artista – ela descobre uma trajetória de vida, consciente da sua responsabilidade como artista, dando um maior sentido à sua
carreira, transformando e redescobrindo a música através da experiência, do contato e da troca com compositores, povo e meio ambiente.

SERVIÇO:
Evento: Lançamento do CD/DVD Um Piano na Amazônia
Data: 08 de Novembro
Horário: 18h30
Local: Sala de Cinema do CIC
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/347075136048627/.

 

 

O projeto "A hora e a voz da mulher no cinema" (UFSC), coordenado pela professora Alessandra Brandão, apresenta, pela primeira vez em Santa Catarina, o filme Burkinabè rising: a arte da resistência em Burkina Faso, dirigido por Iara Lee, realizadora e ativista brasileira radicada em Nova Iorque, e também fundadora do Cultures of Resistance Network.

O documentário aborda o universo de resistência através da arte e da vida comum na Burkina Faso do presente, considerando, no contexto histórico atual, as formas de engajamento que são em muito inspiradas e mobilizadas pelo espírito ativista do líder revolucionário Thomas Sankara, assassinado em 1987. No mês em que se comemora no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra, o filme de Iara Lee oferece uma poderosa imagem da cultura burquinense, em que a música, o cinema, o grafite, a poesia, a arquitetura e mesmo a ecologia se articulam, projetando para o mundo a força que emerge do entrelaçamento entre a arte e a vida em comum.

O evento contará com a presença das professoras Miriam Pillar Grossi (UFSC) e Ramayana Lira de Sousa (UNISUL) como debatedoras. A sessão é gratuita e aberta a todo o público.

Serviço:

Filme: Burkinabè rising: a arte da resistência em Burkina Faso
Título original: Burkinabè Rising: the art of resistência in Burkina Faso
Direção: Iara Lee
Ano: 2018
Duração: 71minutos
Gênero: Documentário.

Data: 06/11/18
Horário: 19h
Local: CIC - Sala de Cinema do CIC - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC, 88025-201.

Programação Cineclube Cinema Unisul
Novembro de 2018


01, 02, 03 e 04 de novembro de 2018 (Quinta-feira a domingo)

A Última Abolição (Foto)
Direção: Alice Gomes
Gênero: Documentário
Duração: 82 minutos
Ano: 2018
País: Brasil
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Uma retrospectiva detalhada de um momento emblemático da história do Brasil, apresentado de uma outra perspectiva: a abolição da escravidão. Ao contrário do que é pregado por livros didáticos e outras vertentes da "história oficial", a população escravizada se estruturou para criar uma forte oposição ao regime, criando quilombos, organizando revoltas, escolhendo líderes do movimento e convocando a população negra para a luta armada.

 


07, 08, 09, 10 e 11 de novembro de 2018 (Quarta-feira a domingo)
Sessões promovidas em parceria com a Cinemática.

Café com Canela
Direção: Ary Rosa, GlendaNicácio
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Ano: 2017
País: Brasil
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse:Após perder o filho, Margarida vive isolada da sociedade. Ela se separa do marido Paulo e perde o contato com os amigos e pessoas próprias. Um dia, Violeta bate à sua porta. Trata-se de uma ex-aluna de Margarida, que assume a missão de devolver um pouco de luz àquela pessoa que havia sido importante pra ela na juventude.

 


22 de Novembro de 2018 (Quinta-feira)
ESCUTANDO IMAGENS: Psicanálise e Cinema. Sessão com debate promovido em parceria com Maiêutica.

O Homem ao Lado
Direção: Gastón Duprat, Mariano Cohn
Gênero: Drama
Duração: 110 minutos
Ano: 2009
País: Argentina
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse:Leonardo é um designer industrial que vive com a esposa Anne, a filha Lola e a empregada Elba. Eles moram na única casa feita na América pelo famoso arquiteto Le Corbusier, localizada na cidade de La Plata. Eles levam uma vida tranquila até o início das obras em uma casa adjacente, onde o vizinho resolveu fazer ilegalmente uma janela que dava para sua casa.

 

23 e 25 de novembro de 2018 (Sexta-feira e domingo)
Pelo Malo
Direção: Mariana Rondón
Gênero: Drama
Duração: 93 minutos
Ano: 2013
País:Venezuela, Argentina, Peru, Alemanha
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse: Junior um menino de nove anos de idade, sonha em alisar o cabelo para ficar mais parecido com sua imagem fantasiosa de um cantor de cabelos compridos. Sua mãe Marta luta para sustentar a família após a morte do marido e, ao mesmo tempo, tenta evitar o jeito diferente do filho.

24 de novembro de 2018 (Sábado)
Just OneDrop
Direção: Laurel Chiten
Gênero: Documentário
Duração: 66 minutos
Ano: 2017
País: Estados Unidos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Um filme sobre a forma mais controversa de medicina já inventada. Homeopatia. A história. O mistério. A promessa.

 

Entrada gratuita.

Pinturas inéditas, poemas e relatos redigidos em vida nunca compartilhados, além da trajetória artística de Thales Brognoli estão na exposição Vivências e Lembranças, que abre nesta terça-feira, 30 de outubro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra, produzida pela Studio de Ideias, faz um resgate da chegada do Modernismo à arte plástica catarinense por meio da história do artista que ficou conhecido no Sul do Brasil como empresário de sucesso do ramo imobiliário. Thales Brognoli morreu no ano passado, aos 89 anos.

Thales Brognoli viveu seu viés artístico nos anos 1950, quando os jovens de então buscavam se expressar frente à realidade política e econômica que o país vivia. Talentoso, foi companheiro de Meyer Filho, Hassis, Hugo Mund Júnior, Pedro Paulo Vecchietti, Rodrigo de Haro, Tércio da Gama, Aldo Nunes e Dimas Rosa. Juntos formaram o GAPF (Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis), que movimentou a cena cultural no Estado. Seguiram à risca o ideário Modernista e enalteceram a cultura regional catarinense em obras que retratavam as festividades populares, os interiores das casas, as cenas rurais. No entanto, aos poucos, o movimento foi enfraquecendo com a saída de seus integrantes.

Thales foi um deles. Muito cedo, precisou deixar de lado as tintas e os pincéis para ganhar a vida no escritório, tocando os negócios da família. Mas a alma de artista não sucumbiu. Os diários, nunca vistos antes (nem pela família), trazem revelações e muita poesia.

“A exposição vai mostrar o Thales Brognoli artista dos anos 1950 e também a essência desse artista que se manteve silenciosa, mesmo que diante do mundo ele tenha ‘abandonado’ a arte. O artista sempre este ali e isso ficou muito claro ao ler e reler os seus manuscritos ”, afirma Marina Tavares, produtora da Studio de Ideias.

A exposição contempla 25 telas pintadas entre 1946 e 1990, além de desenhos, poemas, imagens da época e também uma produção audiovisual com depoimentos de artistas, familiares e críticos de arte, entre eles o querido Janga, que nos deixou esse ano.

Livro de memórias e de arte

Na noite da abertura, também será lançado livro com registro inédito das obras de Thales Brognoli. A publicação reúne reproduções de obras, depoimentos de familiares, artistas e críticos de arte.

O projeto foi viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis apoio cultural da Brognoli Imóveis.

Agende-se

O quê: Exposição Vivências e Lembranças, de Thales Brognoli

Quando: 30 de outubro a 30 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Espaço Lindolf Bell 2, no Centro Integrado de Cultura – CIC (Av. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito.