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O Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) estará com sua habitual programação gratuita em cartaz durante todo o mês de janeiro de 2019, com uma seleção de filmes dirigidos por cineastas europeias. As sessões ocorrem sempre de quinta-feira a domingo, às 20h, e são uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o curso de Cinema da Unisul.

Programação Cineclube Cinema Unisul:

Dias 3, 4, 5 e 6 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), 20h:

livrariaA livraria
Direção: Isabel Coixet
Duração: 112 min
Ano: 2018
País: Espanha, Reino Unido, Alemanha
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Premiado filme, com três Goyas, abre a programação de 2019. No final da década de 1950, uma mulher recém-chegada em uma pacata cidade do litoral da Inglaterra decide abrir uma livraria. Contudo, sua iniciativa é vista com maus olhos pela conservadora comunidade local, que passa a se opor, tanto a ela quanto a seu negócio, obrigando-a lutar por seu estabelecimento.


Dias 10, 11, 12 e 13 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), 20h:

deixa a luzDeixe a luz do sol entrar
Direção: Claire Denis
Duração: 95 min
Ano: 2017
País: França, Bélgica
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse: Artista plástica parisiense, Isabelle (Juliette Binoche) é uma mãe divorciada que está à procura do amor da sua vida na romântica Paris e passa por poucas e boas entre encontros, casos, transas, brigas e desilusões. Amar e ser amada é complexo.


Dias 17, 18, 19 e 20 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), 20h:

byebye blondieBye Bye Blondie
Direção: Virginie Despentes
Duração: 97 min
Ano: 2012
País: França
Classificação Indicativa: 16 anos
Sinopse: Gloria não tem emprego, família, nem casa. Frances está casada e é uma apresentadora famosa. Nos anos 1980, as duas viveram um intenso romance com muito sexo, drogas e rock, e agora, 25 anos depois, têm a chance de se encontrar novamente.


Dias 24, 25, 26 e 27 de janeiro de 2019 (quinta a domingo), 20h:

rastroRastro
Direção: Agnieszka Holland, Katarzyna Adamik
Duração: 128 min
Ano: 2017
País: Alemanha, Eslováquia, Polônia, República Checa, Suíça
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse: Em uma densa noite de inverno, a astróloga e vegetariana Janina Duszejko (AgnieszkaMandat-Grabka) acaba encontrando o corpo de um de seus vizinhos, em condição deplorável. Os únicos vestígios da morte são alguns cervos mortos, provavelmente pelo vizinho, que é caçador. Mas o mistério começa de verdade quando, inesperadamente, outros caçadores da região começam a aparecer mortos nas mesmas condições.

O jornalista e cineasta argentino Paulo Pécora é o homenageado desta edição da mostra Strangloscope, com exibições no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) no dias 11 e 12 de dezembro. A entrada é gratuita, a partir das 20h.

Programação:

11/12 (terça-feira):
Mostra de curtas-metragens de Paulo Pécora
Projeção em video e em Super 8 milímetros.
Duração: 90 minutos.
Exibição dos filmes: MLA, Los espejos de Stern, Numen, Mujer100cabezas, Las Amigas, Una forma estúpida de decir adiós, 8cho, Vale Barcelona! e Monipanorama.


12/12 (quarta-feira):
Luz, movimiento y abstracción
Curadoria: Paulo Pécora.
Projeção em video.
Duração: 70 minutos.
Debate com o curador e mediação do Duo Strangloscope.

Esta mostra reúne algumas das expressões mais atuais e distintas do cine abstrato realizado na Argentina em formato Super 8. Luz, ritmo, movimento, pintura, ranhuras, queimaduras, found footage, figuração dissolvida ou interrompida, contemplação, máscaras, negativos, cópias por contacto, sobreimpressões. Um panorama de diferentes indagações, práticas e possibilidades experimentais que permitem este formato fílmico criado com fins domésticos em 1965.

Exibição dos filmes: Resistfilm, de Pablo Marín; Destellos, de Ernesto Baca; 2 mil días, 2 mil noches, de Emiliano Cativa; Intemperie, de Luján Montes; Metría, de Melisa Aller; El Quilpo Sueña Cataratas, de Pablo Mazzolo; S/T, de Benjamín Ellemberger; Infancia intervenida, de Ana Villanueva; In film on video, de Ignacio Tamarit; Cuerpo, de Manu Reyes; Karl-Marx-Allee, de Azucena Losana; e Déficit, de Leo Zito.

Sobre Paulo Pécora
Paulo Pécora nasceu em Buenos Aires. É jornalista e cineasta. Estudou na Universidad del Salvador e na Universidad del Cine de Buenos Aires. Escreveu, dirigiu e produziu os longa-metragens de ficção "El sueño del perro”, “Marea baja” e “Lo que tenemos”; o documentário “Amasekenalo”, além do média-metragem de terror “Las Amigas”, além de dezenas curtas e videoclipes, a maioria deles filmados em Super 8 milímetros. É membro da Associação de Realizadores Experimentais Audiovisuais (AREA) da Argentina.


Serviço:

O quê: Strangloscope
Quando: 11 e 12/12/2018, às 20h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Mais informações:

Evento 1º dia: https://www.facebook.com/events/1843801169079574/?active_tab=about
Evento 2º dia: https://www.facebook.com/events/337876750136497/?active_tab=about

De 05 a 31 de janeiro a mostra Sítio de Sentidos estará em cartaz no Espaço Lindolf Bell, do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A exposição conta com obras de quatro artistas: Ângela Mackrodt, Cristina Brattig Almeida, David J. Ronce e Luiz Heinzen.

A curadora é Meg Tomio Roussenq, artista visual e orientadora no ateliê Pintura e seus Atravessamento. 

Sobre a mostra

Não há um só sistema de signos, mas muitos. Porque há muitos modos de significar e a matéria significante tem plasticidade, é plural. Como os sentidos não são indiferentes à matéria significante, a relação do homem com os sentidos se exerce em diferentes materialidades, em processos de significação diversos como na pintura, imagem, música, escultura, escrita, etc. A matéria significante e/ou sua percepção – afeta o gesto de interpretação, dá forma a ele. É neste sítio, que a pluralidade da manifestação artística de quatro artistas se apresenta, numa evocação de poéticas próprias em diálogos entrelaçados de sentidos outros.

Serviço

Mostra Sítio de Sentidos
Visitação: de 05 a 31 de janeiro
Horário: de terça a domingo, das 10h às 21h
Local: CIC - Espaço Lindolf Bell
Entrada gratuita.

 



Cineclube da Mostra de Cinema Infantil
Programação de dezembro 2018



Dia 01
Sessão de Sessão de Longa-Metragem Nacional (82’)
O Cavalinho Azul(de Eduardo Escorel, ficção, Brasil, 1984, 82’)
Baseado na obra de Maria Clara Machado, com músicas de Edu Lobo. João de Deus, um andarilho de barbas longas, conta a história de um menino chamado Vicente, que tinha um cavalo, que na sua visão é um lindo cavalo azul, e para seus pais, um velho cavalo marrom. Um dia, seu pai vende o cavalo. Preocupado com os perigos nos quais o animal pudesse enfrentar, Vicente parte numa viagem atrás de seu amigo. Durante a jornada o menino passa por várias aventuras na companhia da amiga Maria, e de um trio de músicos do circo, que querem roubar o mágico cavalo.


Dia 08
Sessão Mostra Cinema e Direitos Humanos (51min)
Menina Bonita do Laço de Fita (de Diego Lopes e Claudio Bitencourt, animação, Brasil, 2014, 8min)
O filme aborda o aspecto racial e o não-preconceito, através da convivência harmoniosa de indivíduos de raças e cores diferentes. Para isso, conta a história de um coelho que, apaixonado pela cor negra de sua vizinha, faz tudo para ficar igual ela. Depois de várias tentativas frustradas, acaba encontrando a felicidade ao se casar com uma coelha preta e ao ter filhos brancos, pretos e malhados.
Príncipe da Encantaria (de IzisN, ficção, Brasil, 2018, 11min)
As margens do Rio Negro a imaginação de Aninha cria asas enquanto Vó Esmeralda conta-lhe a estória de Benito, o boto cor de rosa.
Imagine uma Menina com Cabelos de Brasil (de Alexandre Bersot, ficção, Brasil, 2010, 10min)
O cabelo, a fronteira final. Entre caretas e escovas, as viagens de uma menina em busca de aceitação.
A Bicicleta do Vovô (de Henrique Dantas, ficção, Brasil, 2017, 22min)
A Bicicleta do Vovô é um curta metragem para crianças e adultos que aborda a relação entre avô e neto. Em um lugar muito distante, O Reino do Sertão Pelejado, homens morcegos capturam lendas através de televisores. Surgem, então, o Super Tigre e o Mestre Conselheiro para salvar o nosso planeta das forças malignas da Feiticeira Mabá. É contando essas histórias que vô Rui transforma a infância do neto Cauê em um universo de aventuras e fantasias, re-significando símbolos através de um olhar mais lúdico sobre as coisas da vida.


Dia 15

Sessão Longa-Metragem Internacional
Asterix – O Domínio dos Deuses (Asterix – Le Domaine Des Dieux) (De Louis Clichy e Alexander Astier, animação, França/Bélgica, 2014, 85min)
O imperador romano Júlio César sempre quis derrotar os irredutíveis gauleses, mas jamais teve sucesso em seus planos de conquista. Até que, um dia, resolve mudar de estratégia. Ao invés de atacá-los, passa a oferecer os prazeres da civilização. Desta forma, Júlio César ordena a construção do Domínio dos Deuses ao redor da vila gaulesa para impressioná-los, e, assim, convencê-los a se unirem ao império romano. Só que a dupla Asterix e Obelix não está nem um pouco disposta a cooperar com os planos de César.


Dia 22

Sessão de Curtas-Metragens Nacionais (53min)
Vovó Tá na Cozinha (de PG Santiago, animação, São Paulo, 2012, 3’)
Dance com a vovó fazendo o jantar!
Ernesto no País do Futebol (de André Queiroz e Thaís Bologna, ficção, São Paulo, 2009, 14min)
Em ano de Copa do Mundo, o que poderia ser pior para um garoto argentino do que morar no Brasil?
Bud’sSongs Time (de Hélder Nóbrega, animação, São Paulo, 2012, 4min)
Acompanhe a história do velho Roxx, caminhando mais uma vez pelo deserto de Gueramba. Ele chega até seu local preferido e como de costume, começa a tocar uma canção. A música atrai Bud, o monstro, um velho conhecido seu.
O filho do Vizinho (de Alex Vidigal, ficção, Distrito Federal, 2011, 8min)
Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de O Filho do Vizinho.
Feira da Fantasia (de Talvanes Moura, animação, Ceará, 2010, 11min)
Miúdo se encanta com as histórias que seu pai lhe conta sobre a feira de Limoeiro do Norte. Um dia, depois do menino muito insistir, o pai resolve levar miúdo para a feira, mas o menino some da vista do pai.
O Piano (de Marcelo Bala e Andrea Pesek, animação, São Paulo, 2014, 3min)
Um menino carrega um piano no bolso. Mostra o artista como alguém que revela a beleza escondida nas frestas, nos cantos remotos, na natureza, e que catalisa tudo isso em forma de música.
Pierre e a Mochila (de IuliGerbase, ficção, Rio Grande do Sul, 2013, 11min)
Pierre, um menino de 10 anos, muda-se para a casa de seu avô, após sua mãe o ter abandonado. No novo colégio, Ana, Elisa e Fauna, três meninas muito teimosas, irão ajudá-lo a ficar alegre enquanto eles preparam seu projeto para a aula de ciências: um musical sobre as invenções de Tomas Edison.

 

Nesta quarta-feira, 28, será lançado o livro com a tradução para o português da obra O Conto dos Contos, escrito por Giambattista Basile no século XVII. A tradução e os comentários foram feitos por Francisco Degani, em seu pós-doutorado, realizado sob a supervisão da Profa. Andreia Guerini, no Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana (Neclit), da Ufsc. O lançamento será às 19h, na Biblioteca de Arte e Cultura, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC).

Sobre a obra

Era uma vez um conto de fadas recheado por outros 49 contos de fadas. Assim é O conto dos contos, com que Giambattista Basile nos presenteou no início do século XVII.

Escrito em napolitano para entretenimento da corte, o livro inspirou mestres da literatura como os irmãos Grimm e Charles Perrault, ou do desenho animado como Walt Disney. Nos cinquenta contos que o compõem, ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes valentes e princesas mimadas, dragões malvados, rapazes tolos, mas audazes, animais falantes, belíssimas fadas, reis e rainhas, são elevados pela primeira vez à categoria de personagens da literatura, com seus encantamentos e magias. O Conto percorre o imaginário popular, sobretudo o napolitano, mas também vai buscar seus argumentos na mitologia e na tradição de outros povos. Histórias que circulavam entre o povo miúdo e no mais das vezes eram contadas às crianças, são reelaboradas em chave irônica, quase iconoclasta, trazendo as marcas da oralidade, o vozerio das ruas e a villanella dos campos, o cheiro dos mercados e das vielas, o calão dos portos, os longos diálogos que, por vezes, parecem monólogos, pontuados por anexins, metáforas e frases de efeito, tudo é parte de um cortejo mágico em que ressoa forte a poesia do povo, a poesia da vida.

As histórias do Conto dos contos sempre circularam entre nós, e agora chegam à nossa língua vestidos de graça e de bonomia, com o toque peculiar de seu autor/coletor, que jamais escamoteia o que têm de universal. Em seu conjunto, os contos que oscilam entre o sublime e o grotesco, integram o patrimônio cultural comum, que, se quisermos, podemos chamar de inconsciente coletivo, e que faz da humanidade, em que pesem as diferenças, e, certamente, por causa delas, uma mesma e barulhenta família. Entrar no mundo mágico e exuberante criado por Basile é participar do maravilhoso e do atemporal, do fascínio de quase quatrocentos anos de literatura.

Era uma vez um conto de fadas recheado por outros 49 contos de fadas. Assim é O conto dos contos, com que Giambattista Basile nos presenteou no início do século XVII.

Escrito em napolitano para entretenimento da corte, o livro inspirou mestres da literatura como os irmãos Grimm e Charles Perrault, ou do desenho animado como Walt Disney. Nos cinquenta contos que o compõem, ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes valentes e princesas mimadas, dragões malvados, rapazes tolos, mas audazes, animais falantes, belíssimas fadas, reis e rainhas, são elevados pela primeira vez à categoria de personagens da literatura, com seus encantamentos e magias. O Conto percorre o imaginário popular, sobretudo o napolitano, mas também vai buscar seus argumentos na mitologia e na tradição de outros povos. Histórias que circulavam entre o povo miúdo e no mais das vezes eram contadas às crianças, são reelaboradas em chave irônica, quase iconoclasta, trazendo as marcas da oralidade, o vozerio das ruas e a villanella dos campos, o cheiro dos mercados e das vielas, o calão dos portos, os longos diálogos que, por vezes, parecem monólogos, pontuados por anexins, metáforas e frases de efeito, tudo é parte de um cortejo mágico em que ressoa forte a poesia do povo, a poesia da vida.

As histórias do Conto dos contos sempre circularam entre nós, e agora chegam à nossa língua vestidos de graça e de bonomia, com o toque peculiar de seu autor/coletor, que jamais escamoteia o que têm de universal. Em seu conjunto, os contos que oscilam entre o sublime e o grotesco, integram o patrimônio cultural comum, que, se quisermos, podemos chamar de inconsciente coletivo, e que faz da humanidade, em que pesem as diferenças, e, certamente, por causa delas, uma mesma e barulhenta família. Entrar no mundo mágico e exuberante criado por Basile é participar do maravilhoso e do atemporal, do fascínio de quase quatrocentos anos de literatura.