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Encerram-se hoje as inscrições para a edição 2009 do Prêmio Vivaleitura - prêmio que tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer experiências relacionadas à leitura. Esta é a quarta edição do Vivaleitura, que tem duração inicial prevista para dez anos (2006-2016) e é a maior premiação individual para o fomento à leitura no Brasil.

O Vivaleitura é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), dos ministérios da Cultura e da Educação. O Prêmio tem execução e patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Trabalhos em prol da leitura desenvolvidos por instituições, empresas, órgãos públicos e pessoas físicas do Brasil inteiro podem ser inscritos em três categorias distintas. São elas: (1) Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; (2) Escolas públicas e privadas; e (3) Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

Para a fase final da premiação, a comissão avaliadora selecionará cinco projetos de cada categoria, de acordo com critérios como originalidade, dinamismo da ação na construção da cidadania, recursos utilizados, pertinência da ação desenvolvida com a comunidade, abrangência, duração e resultados alcançados, entre outros. Em cada categoria, os vencedores receberão um prêmio de R$ 30 mil. Para este ano, na categoria "Sociedade", o regulamento do prêmio prevê uma menção honrosa que poderá ser concedida não apenas a projetos realizados por empresas, mas também por universidades.

Em suas quatro edições, o Vivaleitura já reuniu mais de 7 mil trabalhos inscritos, provenientes de todos os estados brasileiros, sem exceção. A cobertura completa do território nacional, incluindo não apenas as capitais, mas também pequenos municípios, foi uma meta alcançada na edição de 2008, que recebeu a inscrição de mais de 1800 projetos. Dois trabalhos de São Paulo e um de Londrina, no Paraná, foram os vencedores do ano passado (clique aqui para conhecer os vencedores das edições anteriores).

Para 2009, o objetivo é aumentar ainda mais a capilaridade do Vivaleitura, que tem se mostrado um instrumento importante para o fomento da leitura e da educação brasileira.

As inscrições podem ser feitas até hoje, por meio do site: www.premiovivaleitura.org.br, ou por carta registrada, com aviso de recebimento (Caixa Postal 71037-7 - CEP 03410-970 - São Paulo - SP). Os finalistas serão anunciados em outubro e a premiação está prevista para acontecer em novembro. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-7700987. As ligações são gratuitas.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a Escola Brasileira de Psicanálise - Seção Santa Catarina realizam nesta sexta-feira, dia 25, às 19 horas, na Sala Multimídia do Museu da Imagem e do Som, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, o evento "Psicanálise vai ao cinema".

Primeiro haverá exibição do filme "Lost Zweig", lançado em 2004 pelo diretor catarinense Sylvio Back. Baseado no livro de Alberto Dines, o filme relata a última semana de vida do escritor Stefan Zweig.

Após a exibição, haverá debate com a escritora Regina Carvalho, professora aposentada da UFSC, mestre em teoria da literatura, com a psicanalista Silvia Emilia Espósito, e com a também psicanalista Soraya Santos Valerim.

A entrada é gratuita.

Informações: (48) 3222-2962 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.ebpsc.com.br

A Casa da Alfândega, famoso ponto de exposição, comércio e valorização do artesanato de qualidade produzido em Santa Catarina, reabriu suas portas no dia 17 de dezembro de 2008. Localizada no Centro de Florianópolis e fechada desde o início de novembro para restauração do reboco interno e reestruturação do ambiente, ela voltou a receber o público totalmente reformulada. Entre as novidades traçadas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), mantenedora do espaço, estão a qualificação do artesanato vendido no local, com a criação de um selo de qualidade, e a venda por meio de cartões de crédito e débito.

Com mobiliário novo e comunicação visual repaginada - aventais, sacolas de papel ao invés de plástico, embrulhos com a marca da casa e uniformes para os funcionários -, a Casa da Alfândega passará a ser conhecida como Centro da Cultura Popular Catarinense. No local, o artesanato catarinense, mapeado ao longo do ano pela Diretoria de Patrimônio da FCC, estará em permanente exposição, desde a herança açoriana, presente nas rendas e nos crivos, até a arte vinda da Região Serrana e do Vale do Itajaí. O espaço também terá apelo turístico, com venda de cartões-postais e souvenires, além de sistema de ar-condicionado.

"A nossa intenção é ter um espaço digno para valorizar a produção dos artesãos de nosso Estado", afirma a administradora da Casa da Alfândega, Luca Polli. Outra novidade é a qualificação do artesanato oferecido: os produtos passarão por uma curadoria, formada por especialistas vindos de entidades como a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), associações de artesãos profissionais e a própria FCC. Cada peça será vendida com um selo de qualidade que ajudará a tornar o artesanato catarinense conhecido mundialmente. A partir de 2009 serão oferecidas oficinas para os artesãos, buscando a melhora da arte e da técnica dos profissionais. "Não queremos interferir na criação", salienta Luca.

Depois de pedidos do público - uma média de 15 mil visitantes por mês, 40 mil durante a alta temporada -, será possível, no novo espaço, comprar com cartões de crédito e débito. Os cerca de mil produtos de artesanato vendidos no local custarão entre R$ 3,00 e R$ 2 mil. O espaço físico, localizado no térreo, será divido em três partes. A primeira será o local onde as peças de artesanato ficarão expostas. A Integração do Saber Popular, na parte central, será um local pra mostras gastronômicas das regiões catarinenses, palestras e troca de saberes. No terceiro ambiente serão oferecidas as oficinas de qualificação do artesanato. "Acredito ser esse um importante passo para a valorização da cultura popular catarinense", destaca a presidente da FCC, Anita Pires.

Tombado - O "Prédio da Alfândega" foi inaugurado em 1876, no aniversário da Princesa Isabel, Regente do Império. Quase um século depois, em 10 de março de 1975, foi tombado como monumento nacional pelo Governo Federal. Atualmente o edifício pertence à União, que cedeu ao Estado de Santa Catarina o seu uso para fins culturais, mediante contrato de Cessão Gratuita firmado em 17 de setembro de 1976. Hoje ali funcionam, além da Galeria de Artesanato da Casa da Alfândega, no térreo, e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/SC), no piso superior, a Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Acap), também no térreo.

é na área atualmente ocupada pela Acap que deverão funcionar as oficinas de qualificação do artesanato catarinense, atendendo a demanda das dezenas de artesãos oriundos das diferentes regiões do Estado. O espaço foi cedido pelo Estado para a Associação por um período de dez anos, através de Decreto datado de 29 de julho de 1998. Independentemente do prazo já estar expirado, a União entendeu que a presença dos artistas plásticos naquele espaço feriu o contrato de cessão com o Estado, e determinou que a área ocupada pela Acap fosse desocupada, sob pena do Estado ter sua cessão de uso revertida à União, não mais podendo usufruir do mesmo. A presença da Acap naquele espaço também foi questionada pelo Ministério Público, que apontou que a presença da associação ali fere diversos preceitos legais, entre eles o artigo 5 da Constituição da República, que estabelece o princípio da isonomia ao dispor que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", já que a cessão do espaço para a Acap pode ser considerada um privilégio não oferecido a outras associações, como as de profissionais da música, teatro, dança, cinema, etc. Tão logo o espaço seja desocupado, a FCC iniciará a adequação do mesmo para a realização permanente das oficinas de qualificação.

A Casa da Alfândega funciona de segunda a sexta, das 9h às 19h, e nos sábados, das 9h às 12h. A entrada é gratuita.

O QUê: Reabertura da Casa da Alfândega - Centro da Cultura Popular Catarinense

QUANDO: quarta-feira, dia 17 de dezembro de 2008, às 18h30

ONDE: Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro, Florianópolis - Fone: (48) 3028-8100 / 3028-8102

QUANTO: gratuito

Foto: Márcio H. Martins / MIS-FCC

Já estão esgotados os ingressos para a etapa final do Festival da Música e da Integração Catarinense (Femic), que acontece nesta sexta-feira, dia 25 de abril, às 21 horas, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Os 12 finalistas se apresentarão e concorrerão aos prêmios, em uma noite que terá também show com Luiz Meira, Jorge Aragão e Sandra de Sá.

Nas últimas semanas, foram definidas as 24 composições finalistas do evento, que está em sua segunda edição. Nesta etapa final, está em jogo a premiação de R$ 30 mil (1º lugar - R$ 15 mil; 2º lugar - R$ 7 mil; 3º lugar - R$ 3 mil; melhor intérprete - R$ 1,25 mil; melhor instrumentista - R$ 1,25 mil; melhor arranjo - R$ 1,25 mil; aclamação popular - R$ 1,25 mil).

Do samba ao rock, a etapa privilegiou o ecletismo dos participantes sem distinção ou preferências por estilo. Para o diretor artístico do Femic, Luiz Meira, músico instrumentista que toca com Gal Costa, a expectativa é selecionar as melhores composições. "Nesta segunda edição do Femic, a organização buscou privilegiar as composições, focando na qualidade artística e criativa das obras inscritas", declara.

Ao todo, 130 composições inéditas disputaram a semifinal no Estado. Nas nove cidades escolhidas para realizar a etapa (Ituporanga, Florianópolis, Blumenau, Joaçaba, Chapecó, Palmitos, Joinville, Lages, Criciúma) foram selecionadas 24 composições para concorrer na final. Dessas 24, apenas 12 disputam a premiação e participam da gravação do CD da segunda edição do evento. No dia 25, a partir das 21h, o público vai poder participar da gravação ao vivo do CD do segundo Femic, como ocorreu na primeira edição.

O evento surgiu com o objetivo de incentivar os novos talentos musicais do Estado. Segundo o secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, o grande número de inscrições denota a ânsia dos artistas por um festival democrático. "O Festival desempenha um papel determinante na divulgação da diversidade musical do Estado, revelando novos talentos e linguagens que inovam e formam a produção catarinense", declara Knaesel.

Considerado o maior evento de música de Santa Catarina, o Femic é promovido pela LGP Produções Artísticas Ltda., por meio do Funcultural, que é gerido pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.

Na edição deste ano, o Femic recebeu 2,7 mil inscrições. Em todo o Estado, foram realizadas 36 etapas seletivas em cada região de abrangência das Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Em 2006, a vencedora do 1º Femic foi a banda Nego Joe, de Itajaí, intepretando Canção da Paz.

Confira os 12 finalistas que concorrem aos R$ 30 mil

NOME DA MúSICA AUTOR REGIONAL
Quero te encontrar Giana Dinara Ituporanga
Não Marco Antônio Oliveira Grande Florianópolis
Anjo Gabriel Jeisson Dias Schmidt Grande Florianópolis
Jardim das Delícias Gustavo Barreto Grande Florianópolis
Travesseiro de Estrelas Ryana Gabech Grande Florianópolis
Fuck Fuck Vitor Zimmerman Grande Florianópolis
Relento Eduardo Stormowski Chapecó
Não quero ser John Malkovitch Mari Rebelo Costa Joinville
Raça Humana Vilmair Delfes e Fernando Spessato Lages
No Florir das Açucenas Ramiro Amorim e Emerson Goulart Lages
Tributo a Tião Carreiro José Martins e Lino da Silva Criciúma
Catando Estrelas Jorge Fernando Gonçalves Criciúma

Ainda estão chegando originais pelo correio, mas até o momento (14 de abril) a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) já recebeu 490 romances para o Concurso Cruz e Sousa. O concurso vai premiar com R$ 50 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil os três primeiros colocados das categorias nacional e estadual. A primeira categoria teve 324 inscritos e a segunda, 166.

Mary Garcia, diretora de difusão artística da FCC comemora o resultado. "Ainda receberemos mais inscrições, que estão nos correios, mas o número até agora é surpreendente. Escrever um romance é algo demorado, que exige muita dedicação, então impressiona o número de trabalhos que recebemos."

A FCC recebeu até originais vindos de Lisboa e de Bucareste. Quanto ao número bem menor de inscritos na categoria catarinense, Mary aponta que é apenas uma questão de lógica. "Os escritores catarinenses não podem competir em número com o resto do País. Mas 166 romances catarinenses é um montante notável", elogia.

Os originais serão avaliados por três autores de renome nacional. Em junho, serão revelados os ganhadores e em outubro, ocorrerá a cerimônia de entrega. Este ano, houve uma redução no valor dos prêmios do Concurso Cruz e Sousa. Em 2002, o prêmio era de R$ 80 mil para o primeiro colocado nacional, R$ 40 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro, mesmos valores entregues na categoria estadual.

Ainda não há data para uma nova edição do Cruz e Sousa. Mary acredita que o próximo concurso será de ensaios. "Ainda não foi feita nenhuma edição voltada a esse categoria. E temos ótimos ensaístas no Estado".

SAIBA MAIS - Outros prêmios literários

Prêmio Portugal Telecom

Criado em 2003 pela Portugal Telecom, estende-se a todos os livros escritos em língua portuguesa editados no Brasil. O prêmio é conferido aos três melhores livros nas categorias romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia, biografia ou autobiografia. O primeiro lugar recebe R$ 100 mil.

Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura

Organizado pela Jornada Nacional de Literatura (projeto da Universidade de Passo Fundo e da prefeitura de Passo Fundo), premiou na última edição o escritor moçambicano Mia Couto com R$ 100 mil pelo romance O outro pé da sereia.

Prêmio Jabuti

Promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), é o mais antigo (está na 50º edição) e tradicional de todos. Distribui R$ 120 em prêmios aos melhores trabalhos de 20 categorias. O prêmio principal, para o Livro do Ano, é de R$ 30 mil.

Prêmio Casa das Américas

Voltado a autores brasileiros ou naturalizados com livros publicados em português nos gêneros de ficção - romance, conto e poesia. O prêmio ao primeiro lugar é de US$ 3 mil.

Prêmio São Paulo de Literatura

Recém-lançado, vai pagar R$ 200 mil para o melhor livro de ficção do ano, mais R$ 200 mil para o melhor livro estreante, também de ficção. é promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Prêmio Leya

Também criado há pouco, é realizado pelo grupo editorial português de mesmo nome (das editoras Caminho, Dom Quixote, Texto Editores e ASA). O prêmio será de US$ 100 mil para o melhor romance inédito escrito em português.

Prêmio Afrânio Coutinho

A segunda edição do prêmio promovido pela Academia Brasileira de Letras e Petrobras tem como tema neste ano "Machado de Assis: o crítico literário". Os três melhores trabalhos receberão, respectivamente, R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil. Inscrições de abril a setembro.

Concurso Literário Mario Quintana

São três as categorias previstas: conto, crônica e poesia. Os textos premiados nos três primeiros lugares em cada categoria serão publicados em antologia, que será lançada na Feira do Livro de Porto Alegre. Não há premiação em dinheiro. O regulamento está disponível no site.

Prêmio Sesc de Literatura

Destinado a brasileiros ou estrangeiros residentes no país, nas categorias conto e romance. A premiação consiste na edição, lançamento e distribuição da obra pela editora Record. As inscrições para a edição de 2008 vão até 15 de agosto.