A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), lançou seis livros nesta quarta-feira, dia 6, no Espaço Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Integrantes da Coleção Experimento, com selo das Oficinas de Arte da FCC, foram lançados os títulos "etc é ter ás", de Vinícius Alves, "A Conquista - entregando-se ao prazer", de Aline Gallina, e "Páginas Esparsas", de Roberto Terra Costa, em edições artesanais, de pequena tiragem, com exemplares numerados e assinados pelo autor. Impressos por Zé Fagundes, as obras têm palavras e imagens, intermediadas com o planejamento gráfico do editor, Jayro Schmidt.
Já os livros "O lugar do escritor - Ensaio sobre Emil Cioran", "16 Ensaios sobre poesia, ficção e artes plásticas" e "Insignuações - ensaios sobre filosofia da arte e da literatura", pertencem à Coleção Ensaio, com selo das Oficinas de Arte da FCC em parceria com a Bernúncia Editora.
"O lugar do escritor - Ensaio sobre Emil Cioran", de Renato Tapado, vale-se de apurado espírito crítico para iluminar uma personagem ainda pouco conhecida no cenário cultural brasileiro: o escritor romeno Emil Cioran, autor de mais de uma dezena de títulos. Renato Tapado, autor também de "Mínimas", e responsável pela assinatura da tradução de "O poeta em Nova Iorque", de García Lorca, parte de uma inquietação comum a diversos ensaios contemporâneos sobre a arte da literatura: qual é o lugar do escritor em nossa sociedade? A personagem, um autor, alvo dos questionamentos do ensaísta, contribui com a complexidade da dúvida. Nascido em 1911 e morto em 1995, em tudo se distancia do atual mercado livreiro, voltado cada vez mais à construção de autores- celebridades, premiados em eventos a cada ano mais presentes nas capas dos cadernos culturais. Polêmico, acredita apenas na literatura legítima, nascida das entranhas do autor, plena de alma e mistério, distante das mesas-redondas, dos círculos literários e das academias.
Em trajetória oposta à empreendida pelo seu objeto de análise, Emil em sua luta pela preservação do mistério da arte, o estudo de Tapado reivindica o desvelamento da história deste fascinante protagonista, ainda rebaixada às coxias do mercado literário. Sua busca perpassa diversas trilhas, ao decorrer do pequeno ensaio. Em "O fantasma de Cioran", discorre as verdades do autor em relação ao seu ofício, bem com em "De onde vem o escritor". Em "A verdade da escritura", conhecemos suas opiniões polêmicas, seja sobre a academia, seja sobre o fazer literário, um ato sempre carregado de solidão, em sua opinião - caso contrário, jamais será literatura: "A pior forma de despotismo é o sistema - em filosofia e em tudo".
Nas linhas de "Uma escritura do corpo", Tapado revela o caráter visceral do ofício da literatura, ao menos a boa literatura, na concepção de Cioram. Nada de academias, nem corporativismos, nem mesmo de profissões paralelas ou concomitantes - aqui, literatura é entrega, antes de tudo. "Só a mentira do artista não é total, pois só inventa a si mesmo". Na seqüência, em "O lugar do escritor", o ensaísta responde sua inquietação inicial com uma insinuação de extrema relação com a obra e a ideologia do autor romeno: o lugar do escritor é a solidão. Afinal, "a única experiência profunda é a que se faz em solidão".
O lugar do escritor vale já pela apresentação de tal personagem, até então recolhida do cenário das letras nacionais, o talentoso e polêmico Emil Cioran. Vale também, porém, e principalmente, pela profundidade do olhar crítico de Renato Tapado, debruçado em seu objeto de estudo, ansioso pela descoberta dos caminhos e desvãos tão típicos da literatura.
Da mesma coleção, "16 Ensaios sobre poesia, ficção e artes plásticas", de Jayro Schmidt, artista plástico, professor de pintura e história da arte, divide seu conjunto de pensamentos em duas partes. A primeira, "ficção e poesia", discorre sobre diversos autores, atravessando assuntos que abraçam desde a literatura catarinense, representada pela poesia de Dennis Radünz, dentre outros, até clássicos de destaque internacional, como a prosa do brasileiro Guimarães Rosa e as sugestões da obra estrangeira de Dostoievski, Kafka e Camus.
Na segunda parte, "artes plásticas", a discussão redireciona as inquietações sem perder de vista, em nenhum momento, a complexidade da compreensão do fenômeno da arte. Artista plástico também, além de ensaísta e escritor, Jayro Schmidt discorre sobre a obra do holandês Vincent Van Gogh, as relações entre Leonardo da Vinci e Marcel Duchamp, a loucura talentosa de Camille Claudel, dentre outros temas. O catarinense compõe uma rara tradição de ensaístas: seus artigos não apenas informam sobre temas e personagens principais como, e sobretudo, revelam as peculiaridades existentes já no próprio olhar do crítico.
Em "Insignuações - ensaios sobre filosofia da arte e da literatura", último lançamento da Coleção Ensaio, Nazareno Eduardo de Almeida recupera sua experiência como professor nas Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura, para organizar os pensamentos expostos no livro. Filósofo formado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com mestrado e doutorado na PUC-RS, Nazareno consegue problematizar as relações entre filosofia e literatura, analisando desconstruções e descaminhos, perseguindo a significação do sentido estético ao longo de três partes. Na primeira, o prólogo, discute as artimanhas do processo investigativo, o sentido geral da filosofia da arte, o papel da filosofia da literatura, e finaliza com uma breve arqueologia do conceito de literatura, traçando paralelos entre artes poéticas, belas-letras e literatura.
Na primeira parte, intitulada "A estrutura conceitual de uma filosofia da literatura", o universo em debate é a literatura em suas mais diversas particularidades: palavras, voz, escritura, leitura, silêncios, discursos, poéticas, fatos, ficções. A segunda parte, "Fronteiras internas e externas da literatura", disseca os cruzamentos entre a literatura e seu mundo circundando, (re) valorizando seus sentidos e significados a partir do teatro, da historiografia, da música, da dança e das artes plásticas. Dissolvendo fronteiras, Insignuações ultrapassa o interesse dos iniciados: seu poder é suficiente para atrair qualquer entusiasta de cultura, arte e estética.
Serviço:
:: "etc é ter ás". Vinícius Alves. Coleção Experimento. 17 páginas. R$ 50,00
:: "A Conquista - entregando-se ao prazer". Aline Gallina. Coleção Experimento. 3 páginas. R$ 50,00
:: "Páginas Esparsas". Roberto Terra Costa. Coleção Experimento. 7 páginas. R$ 50,00
:: "O lugar do escritor - Ensaio sobre Emil Cioran". Renato Tapado. Coleção Ensaio. 39 páginas. R$ 20,00
:: "16 ensaios sobre poesia, ficção e artes plásticas". Jayro Schimidt. Coleção Ensaio. 108 páginas. R$ 20,00
:: "Insignuações - ensaios sobre filosofia da arte e da literatura". Nazareno Eduardo Almeida. Coleção Ensaio. 332 páginas. R$ 30,00
O QUê: Lançamento de livros das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura
QUANDO: quarta-feira, dia 6, às 18h30
ONDE: Espaço Oficinas, Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC, fone: (48) 3953-2300.
QUANTO: entrada gratuita. Preços dos livros acima.
foto: Márcio Henrique Martins / acervo MIS / FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro promovem, em homenagem ao aniversário de 60 anos do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), a exibição de quatro filmes sobre o pintor holandês Rembrandt (1606-1669). Na quarta-feira, dia 25, às 20h, com entrada gratuita, será exibido o documentário "Rembrandt - 400 anos", filme inglês com duas horas de duração lançado em 2006 como parte dos eventos comemorativos aos 400 anos de nascimento do artista. O documentário mostra, em capítulos, detalhes sobre a época em que Rembrandt viveu, sua vida e sua obra, sua técnica de pintura, mostra a cidade natal do pintor nos dias atuais e ainda passeia pelos quatro principais museus que abrigam sua obra.
Já dias 31 de março, 7 de abril e 14 de abril, sempre às terças-feiras, às 20h, com ingressos a R$ 5, serão exibidos, respectivamente, "Rembrant", de Alexander Korda, "A Ronda da Noite", de Peter Greenaway, e "Rembrandt fecit 1669", de Jos Stelling. "Mostrar a vida e a obra de um dos mais importantes pintores mundiais é uma maneira enriquecedora de comemorar o aniversário do nosso Museu de Arte", afirma a presidente da FCC, Anita Pires. A exibição dos filmes será no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Produzido na Inglaterra e lançado em 1936, "Rembrandt" é um clássico que tem no elenco Charles Laughton, Elsa Lanchester, Edward Chapman, George Merritt, Gertrude Lawrence, Henry Hewitt, John Bryning, John Clements, John Turnbull, Meinhart Maur, Richard Gofe, Roger Livesey, Walter Hudd. No ano de 1642, em Amsterdã, o grande pintor Rembrandt Van Rijin (Charles Laughton) desfruta de uma vida cheia de fama e fortuna, mas com a morte de sua esposa/musa, seu trabalho encontra a escuridão. Falido e desolado, ele busca consolo nos braços de uma bela jovem, Hendrickje (Elsa Lanchester), uma empregada de sua casa.
Para comemorar os 400 anos de Rembrandt, o diretor Peter Greenaway realizou o drama inglês "A Ronda da Noite", lançado em 2007, obra que tenta mostrar a vida profissional do artista Rembrandt (Martin Freeman), bem como seu romantismo. O ano 1642 marca uma virada na vida do famoso pintor holandês, que perde o seu status de respeitada celebridade e se transforma num pobre desacreditado. Perante a insistência da sua mulher grávida, Saskia, Rembrandt aceita pintar a Milícia dos Mosqueteiros de Amesterdão, num retrato de grupo que mais tarde ficará conhecido como "A Ronda da Noite".
Drama holandês lançado em 1977, "Rembrandt fecit 1669" tem direção de Jos Stelling. No último ano se sua vida, Rembrandt pintou uma série de auto-retratos que o mostram de forma sombria e solitário em seu estado de espírito. O título do filme remete ao último auto-retrato. O roteiro, porém, não enfoca apenas o artista: mostra também seu modo de ver o mundo. Cada fato da vida de Rembrandt corresponde a uma de suas obras, desde seu casamento com uma mulher rica até o seu abandono, incompreensão e completa solidão. Em seu último auto-retrato, ele encontrou forças para pintar a si mesmo com uma perfeita objetividade e resignação. O diretor Stelling recria de forma detalhada esse momento de Rembrandt, cuja autenticidade permite concluir a real relação do mestre da pintura entre vida e arte.
Saiba mais:
Rembrandt Van Rijn é uma das mais eminentes figuras na história da arte européia; muitos o classificariam como o maior de todos os pintores. Trabalhou dentro da tradição superficialmente limitada da arte protestante holandesa e nunca deixou sua terra natal. Ainda assim, foi não apenas um pintor tecnicamente brilhante como também mostrou um novo tipo de percepção: ninguém antes de Rembrandt fez as coisas comuns da humanidade parecerem tão profundamente sérias e interessantes. Em seus quadros sobre episódios históricos e bíblicos, assim como nos seus retratos de contemporâneos ricos e pobres, Rembrandt parece ir direto ao coração. Sua capacidade de percepção pode ter sido baseada no autoconhecimento, pois ele pintou sua própria imagem repetidas vezes, fazendo um registro único da peregrinação da juventude e de sucesso rumo à velhice e ao sofrimento.
Rembrandt Harmensz van Rijn nasceu em 15 de julho de 1606 na cidade holandesa de Leyden. Seu pai era um moleiro, evidentemente próspero o bastante para dar a seu filho mais velho uma educação sólida e matriculá-lo na Universidade de Leyden (1620). Rembrandt, porém deve ter escolhido quase que imediatamente tornar-se artista, pois fez um aprendizado de três anos com um pintor local e então, em 1624, passou seis meses como estudante com Pieter Lastman em Amsterdã. Lastman era um artista habilidoso, educado na Itália, e apresentou Rembrandt ao chiaroscuro, o uso da luz e das sombras para modelar formas e produzir efeitos dramáticos; a técnica seria central à sua arte.
Durante alguns anos, Rembrandt trabalhou em sua cidade natal, fazendo sua reputação como pintor de quadros bíblicos e mitológicos. Em 1631, ou no início de 1632, mudou-se para Amsterdã, onde fez sucesso imediato com A Lição de Anatomia do Dr. Tulp. Rembrandt alojou-se com o negociante de artes Hedrick van Uylenburgh, que se tornou seu sócio e o ajudou a conseguir as muitas encomendas de retratos que o tornaram um jovem artista da moda e de vida abastada.
Em 1634, Rembrandt fez um bom casamento com a sobrinha de seu sócio, Saskia van Uylenburgh, e em 1639 o casal pôde comprar uma bela casa na cidade. Três filhos de Rembrandt morreram na infância, e embora um dos filhos, Tito, tenha nascido em 1641 e sobrevivido, Saskia, a esposa de Rembrandt, viria a morrer no ano seguinte. Mesmo assim, este foi o ano em que o artista pintou o mais celebrado de seus quadros, A Ronda Noturna e alcançou o ápice de seu sucesso público.
A partir desse momento, a vida particular de Rembrandt tornou-se emaranhada, posto que as evidências sejam muito difíceis de interpretar. Em 1642, o pintor empregou uma viúva, Geertge Dircx, para cuidar de Tito. Em 1649 ela o processou, com sucesso, por quebra de compromisso. Um anos mais tarde estava em uma casa de correção, sustentada à custa de Rembrandt; não temos meio de saber se ele estava sendo generoso ou, muito pelo contrário, de forma bastante egoísta conseguira afastá-la.
Uma das testemunhas durante a disputa legal foi uma jovem criada, Hendrickje Stoffels, que foi trabalhar para Rembrandt por volta de 1647. Ela pode ter sido a causa de seu rompimento com Geertge Dricx; de qualquer forma, permaneceu como governanta e amante do pintor até sua morte, em 1663. O rosto que aparece em Betsabá e muitos outros quadros famosos, carinhosamente pintados na década de 1650, deve ser dela; há motivos para supor que ela era companheira fiel e de confiança de Rembrandt. Em 1654, engravidou e foi levada perante a Igreja Reformista local e censurada; mais tarde ossunto parece ter sido esquecido. Em outubro de 1654, Hendrickje deu a Rembrandt uma filha, Cornelia.
No início da década de 1650, Rembrandt pintava uma obra-prima após outra. Havia deixado de ser um sucesso da moda, mas nunca lhe faltaram clientes ricos. Foi provavelmente a má administração que o levou à falência em 1656, culminado com a venda de sua casa em 1660. Tito e Hendrickje formaram uma sociedade para empregar Rembrandt -- de modo que os quadros deles não caíssem nas mãos dos credores --, e a família mudou-se para os arredores de Amsterdã.
Daí por diante, a vida de Rembrandt foi externamente sem dramas. Ele sobreviveu tanto a Hendrickje como a Tito, morrendo em outubro de 1669.
(fonte: www.pintoresfamosos.com.br)
Durante os dias 26, 27 e 28 de Setembro, acontece no Museu Histórico de Itajaí, o 1º Fórum Catarinense dos Pontos de Cultura. O evento trará representantes das Instituições de Cultura de toda Santa Catarina, junto com parceiros e apoiadores.
O Ponto de Cultura é uma das ações do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. O projeto busca promover uma autonomia de gestão entre os diversos grupos culturais, que promovem a inclusão social por meio de atividades culturais e alcançam adultos, idosos, jovens e crianças com suas ações.
A idéia é atender iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil, que firmam convênio com o Ministério da Cultura (MinC), por meio de seleção por editais públicos. Atualmente, existem mais de 650 Pontos de Cultura espalhados pelo país. Em Santa Catarina são 17 Pontos atualmente inscritos.
A Fundação Genésio Miranda Lins, através do trabalho desenvolvido nos Programas Memória dos Bairros e Jovem Comunicador, em parceria com as ações educativas do Museu Histórico, se tornou o Ponto de Cultura Memória e Identidade em 2006.
Os Pontos de Cultura formam uma rede para trocar informações, experiências e realizações. As Instituições que o recebem entram com os espaços, a gestão e o compromisso de desenvolver um trabalho com responsabilidade e transparência.
Durante o Fórum, serão discutidas uma série de questões envolvendo a cultura, educação e comunicação entre os Pontos. é um momento de trocas e articulações para que a Rede cresça e se fortaleça ainda mais.
Abaixo segue cronograma e pauta do Fórum.
1º Fórum dos Pontos de Cultura Catarinenses
26, 27 e 28 de Setembro
Local: Museu Histórico de Itajaí,
Palácio Marcos Konder Rua Hercílio Luz - Centro
Itajaí - SC
Cronograma
26 - sexta-feiraInício: 19:00
- Apresentação dos Pontos
- Apresentação do Plano Nacional de Cultura - Beto Severino
- Apresentação do Brasil Memória em Rede e das Instituições participantes - Evelise Moraes
- Elaboração da pauta para o próximo dia com sugestões dos Pontos
27 - sábado
Início: 9:00
Pauta:
Apresentação dos Pontões do Estado;
Convênio dos Pontos com o Estado;
Novos Pontos de Cultura;
Articulação dos Pontos:
Fortalecimento da Rede;
Apresentar trabalhos e projetos;
Divulgação dos trabalhos audiovisuais na TV Floripa;
Encontros;
Oficinas.
Brasil Memória em Rede: como os Pontos podem participar?
Programa Cultura Viva;
Editais do MinC;
Divisão dos grupos de trabalho: dividir os participantes em dois grupos para debater e produzir um plano de ação.
Educação - formação entre os pontos, oficinas, editais, Programa Cultura Viva relação com ensino formal.
Comunicação - encontros, eventos, rede, novos pontos, página on-line, grupo...
Apresentação Cultural: 11:30
Grupo de Percussão do Conservatório de Música Cidade de Itajaí
Almoço: 12:00
Início: 14:30
Plenária:
Discussão sobre os planos de ação elaborados pelos grupos de trabalho.
17 horas: Oficinas de softwares livres*.
Oficineiros: Casa Brasil (Florianópolis), Pontão Minuano (RS) , Ponto Alquimídia (Florianópolis)
Encerramento: 19 horas
28 - domingo
Início: 10 horas
Oficina de softwares livres*
Oficineiros: Casa Brasil (Florianópolis), Pontão Minuano (RS) , Ponto Alquimídia (Florianópolis)
Almoço e encerramento: 13:00
Obs.: As oficinas de softwares serão elaboradas e organizadas pelo pessoal do Casa Brasil, Ponto Alquimídia e Pontão Minuano.
Mais informações com Josiane Silva, pelo telefone 9602 0094 ou com José Roberto Severino, pelo telefone 9987 3006.
As inscrições para o encontro devem ser feitas por e-mail até quinta-feira, dia 02 de abril A Representação Regional Sul do Ministério da Cultura (RRSul/MinC) realiza na próxima segunda-feira, dia 06 de abril, das 14h às 16h, uma videoconferência sobre o
Edital Cine Mais Cultura, nas salas da Escola do Legislativo, pelo Sistema Interlegis, nas Assembléias Legislativas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A iniciativa tem por objetivo esclarecer dúvidas sobre o edital e oferecer orientações para todos os interessado na atividade de difusão de audiovisual, entre eles Pontos de Cultura, representantes de escolas municipais, estaduais, gestores e produtores culturais, além de realizadores e cineclubistas.
Devido ao número de lugares, a RRSul solicita que as inscrições sejam feitas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 02 de abril ( quinta-feira), contendo nome, número do RG, telefone, município e Estado.
O Edital Cine Mais Cultura, que está com inscrições abertas até 20 de abril, irá selecionar 100 núcleos de exibição em todo país. E, segundo Frederico Cardoso, coordenador executivo do programa, o MinC prevê a instalação destes cineclubes ainda este ano. Serão definidas metas de instalação por região, mas o foco é contemplar os "lugares que não têm salas de exibição comercial e mesmo algum tipo de mostra gratuita". esclarece.
Podem concorrer ao edital instituições de direito privado sem fins lucrativos, localizados em cidades do interior ou periferia de grandes centros urbanos.
A expectativa até o final de 2010 é de que 2 mil pontos de exibição sejam beneficiados com a ação. Os projetos contemplados irão receber oficinas de capacitação, equipamentos de projeção digital, uma câmera MiniDV e acervo da Programadora Brasil.
Revelar o potencial artístico infantil e apresentar as possibilidades de encontro entre arte e educação são os objetivos da exposição "Crê Ser", formada por obras realizadas durante os primeiros meses deste ano, dentro do projeto homônimo. Coordenada pela artista Sofia Camargo, a exibição estréia no domingo, dia 17, às 15 horas, e confirma o sucesso de um dos principais projetos educativos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), desenvolvido a partir das Oficinas de Arte da FCC. As obras estarão no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, até o dia 07 de setembro. Os organizadores pedem que as crianças venham fantasiadas, para favorecer o clima lúdico da abertura.
A exposição vai ocupar diversos espaços do CIC, como o corredor de entrada, o Espaço Lindolf Bell e as salas de oficinas, que apresentará um making-off, em formato DVD, dos bastidores da experiência. São 53 obras espalhadas, todas em formato grande, 3 m X 1,5 m ou 4 m X 1,5 m, realizadas por mais de 1.500 crianças, todas com uma função específica na elaboração. O evento conta ainda com uma instalação, réplica de uma casa pobre do município catarinense de Maravilha. As telas foram criadas coletivamente por grupos de alunos de cada uma das sete escolas catarinenses contempladas pelo projeto. Sofia Camargo comenta os rituais de aprendizagem: "Nossas técnicas são lúdicas, buscam estimular a criança a brincar e soltar seus sentimentos, sem precisar falar sobre eles. Por exemplo: eles escolhem a cor de que mais gostam e pintam com gestos que lembrem movimentos do animal preferido. Ou pintam a voz da pessoa que mais amam".
"Diferentemente de "Shakespeare nas escolas", outro projeto da FCC, com ênfase no teatro, "Crê Ser" potencializa as artes visuais, envolvendo escolas de Blumenau, Rio dos Cedros, Treze Tílias, Bom Jesus, Maravilha, Rio Fortuna e Florianópolis", lembra Mary Garcia, diretora de Difusão Artística da FCC. O objetivo do "Crê Ser" é buscar na arte um instrumento de liberação da criatividade e do fortalecimento da auto-estima. Para Sofia Camargo, arte-educação é estimular na criança o interesse por atividades artísticas, para que ela possa se desenvolver em muitos níveis de aprendizagem através da arte.
Com residência fixa na Alemanha, onde mantém a Galeria de Arte Infantil, projeto temporário e ambulante realizado em escolas, museus e instituições, a arte-educadora deseja importar para escolas rurais e crianças carentes do Brasil uma técnica já considerada eficiente por lá, capaz de estimular ao mesmo tempo a criatividade e a auto-estima. Para a versão nacional, deseja introduzir técnicas atuais de arte-educação a crianças e adolescentes do ensino fundamental, além de aprofundar a integração no ambiente de ensino e envolver os professores interessados em aperfeiçoamento de métodos pedagógicos neste campo.
Segundo a coordenadora, os pilares do projeto "Crê Ser" são o respeito à criança, e às particularidades do seu mundo; a busca pela capacidade individual de cada uma delas, seja para escrever, pintar, plantar uma horta ou "fazer traquinagem"; e o amor, já que é necessário o conhecimento das potencialidades e especificidades de cada criança em particular, sem pré-julgamentos. "Nosso objetivo é fazer que com que a criança acredite em si mesma".
SERVIçO:
O quê: Abertura da exposição "Crê Ser"
Quando: domingo, 17 de agosto, às 15 horas.
Visitação: Até o dia 07 de setembro, das 9h às 21h.
Local: Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, nº 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC, fone: (48) 3953-2300
Quanto: gratuito.