Foram prorrogadas até o dia 1º de setembro as inscrições para o 10º Salão Nacional Victor Meirelles 2008. Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o concurso tem como objetivo incentivar a produção atual das artes plásticas no Brasil e torná-la acessível ao público. Ao todo, o Governo do Estado distribuirá R$ 220 mil em prêmios. Serão selecionados 30 trabalhos que receberão, cada um, um Prêmio Participação no valor de R$ 5 mil. Além disso, também a título de premiação, serão realizadas quatro aquisições para o acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no valor de R$ 25 mil para o primeiro colocado, e R$ 15 mil para os segundo, terceiro e quarto colocados. Todos as obras selecionadas será expostas ao público entre os dias 4 de novembro e 4 de janeiro de 2009.
"A realização do Salão Victor Meirelles reitera a preocupação de Santa Catarina com as manifestações expressivas da arte contemporânea brasileira", afirma a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires. Criado em 1993, o Salão inicialmente tinha abrangência estadual, e assim se manteve até 1997, quando passou a ter âmbito nacional. Voltado para as artes visuais e realizado a cada dois anos, tem sido consagrado pela crítica nacional como um dos mais rigorosos do País na atualidade. Desde sua primeira edição contou com a presença de críticos importantes em sua comissão julgadora, como Tadeu Chiarelli, Márcio Doctors e Araci Amaral, ganhando grande repercussão no sistema das artes visuais, tanto no Brasil quanto no Exterior.
Para esta 10ª edição, o Salão ganhou uma significativa ampliação nos valores da premiação, já que a edição anterior, realizada em 2006, ofereceu R$ 3 mil para cada um dos 30 selecionados, além de R$15 mil para a aquisição de duas obras, totalizando R$ 105 mil. A atual edição está aberta à participação de artistas brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior, também podendo participar artistas estrangeiros legalmente residentes no Brasil. Não serão aceitas obras já premiadas em outros Salões, assim como não serão aceitos trabalhos realizados com materiais perecíveis ou adulteráveis, que prejudiquem a apresentação de outros trabalhos ou comprometam a integridade física do local, dos funcionários ou do público em geral. A seleção, cujo resultado será divulgado em 8 de setembro, será realizada em etapa única pela Comissão de Seleção, composta por cinco críticos de arte.
Abaixo, o regulamento. Mais informações podem ser obtidas no site do Museu de Arte de Santa Catarina: www.masc.org.br
X Salão Nacional Victor Meirelles
Regulamento
Preâmbulo
Com a intenção de incentivar a produção atual das artes plásticas no Brasil e torná-la acessível ao público, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a Fundação Catarinense de Cultura, e o Museu de Arte de Santa Catarina, apresentam aos interessados o regulamento da 10ª edição do Salão Nacional Victor Meirelles.
1. Participação
1.1 O 10º Salão Nacional Victor Meirelles - Edição 2008 - será realizado no Museu de Arte de Santa Catarina - MASC - , no período de 04 de novembro de 2008 a 04 de janeiro de 2009.
1.2 O 10º Salão Nacional Victor Meirelles está aberto à participação de artistas brasileiros, residentes no Brasil ou no exterior, ou à de artistas estrangeiros legalmente residentes no Brasil.
1.3 Não serão aceitas obras já premiadas em outros Salões.
1.4 Não serão aceitos trabalhos realizados com materiais perecíveis ou adulteráveis, que prejudiquem a apresentação de outros trabalhos ou comprometam a integridade física do local, dos funcionários do Museu e do público em geral.
1.5 O Salão fornecerá certificados aos artistas selecionados, em número de até 30 (trinta) participantes. A estes será atribuído o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), como Prêmio Participação, a ser pago até a data do encerramento do 10º Salão Nacional Victor Meirelles.
2. Inscrição
2.1 A inscrição será feita no período de 23 de junho a 22 de agosto de 2008, (considerando data de postagem) mediante o preenchimento de ficha própria ou fotocópia, que deverá ser acompanhada de dossiê do artista. A ficha de inscrição será assinada pelo próprio artista, ou por procuração, e encaminhada ao MASC, no seguinte endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - CEP: 88025-202 Florianópolis / SC.
2.2 O dossiê, que deverá ter o formato A4, será integrado por um currículo resumido e fotos de boa qualidade técnica dos trabalhos a serem apresentados. Estes devem ser devidamente identificados com título, data, técnica, dimensões e valor comercial dos mesmos.
2.3 Os dossiês deverão ser entregues pessoalmente ou encaminhados pelos Correios nas datas já mencionadas.
2.4 Os dossiês dos artistas selecionados não serão devolvidos, permanecendo nos arquivos do MASC. Os dossiês dos inscritos não selecionados estarão à disposição dos mesmos após a inauguração do Salão, no Núcleo de Exposições e Montagem do MASC. Os dossiês somente serão remetidos pelos Correios, caso o artista tenha anexado ao mesmo, no ato da inscrição, um envelope adequado, selado no valor da remessa e endereçado ao próprio artista.
2.5 Os trabalhos: pintura, gravura, desenho, fotografia, escultura e outros, deverão ser inscritos em número de 03 (três) mediante envio de fotos coloridas no tamanho 20 x 25 cm, uma para cada trabalho. Cada artista poderá concorrer em uma modalidade apenas. No caso de esculturas, as fotos serão três para cada trabalho, tomadas em ângulos diferentes.
2.6 Instalações, performances, trabalhos em video-arte são limitados a 01 (uma) unidade de inscrição. No caso de instalação, requerem-se 05 (cinco) fotos de ângulos diversos, acompanhadas de um esquema gráfico de montagem. No caso de video-arte, deverá ser anexado DVD ou CD Rom, com no máximo 10 minutos de duração.
2.7 O artista inscreverá seus trabalhos dentro dos seguintes limites de espaço e tempo:
a) a instalação terá no máximo 9 m2 (nove metros quadrados) na base e 3m (três metros) de altura;
b) as performances não poderão ultrapassar a duração de 10 (dez) minutos e deverão ser inscritas mediante DVD ou CD-Rom que repetirá o conteúdo até o término da mesma.
3. Seleção
3.1 A Seleção será realizada em etapa única por uma Comissão de Seleção, composta por 05 (cinco) críticos de arte reconhecidos nacionalmente que avaliarão os trabalhos mediante os dossiês enviados pelos artistas.
3.2 Da sessão de seleção será lavrada ata, em que serão fundamentados os critérios adotados.
3.3 A Comissão de Seleção selecionará trabalhos de até 30 artistas.
3.4 O resultado da seleção será publicado na imprensa escrita e no site: www.masc.org.br Aos artistas selecionados serão remetidos ofícios, confirmando a seleção.
3.5 Os trabalhos serão selecionados em etapa única, nos dias 06 e 07 de setembro de 2008.
4. Recepção dos Trabalhos
A recepção dos trabalhos será realizada no período de 25 de setembro a 15 de outubro de 2008.
5. Aquisição para o Acervo
5.1 Haverá quatro aquisições para o Acervo do MASC, no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), a título de premiação, assim discriminados:
1º lugar: R$ 25.000,00 (Vinte e cinco mil reais).
2º, 3º e 4º lugares: R$ 15.000,00 (Quinze mil reais cada).
5.2 Os trabalhos premiados serão incorporados à coleção do MASC desde que não prejudiquem a integridade do acervo, ou desde que possam adequar-se ao espaço da reserva técnica. Caso contrário, poderá ser negociada com o artista a substituição do trabalho por outro, ou pelo registro da obra, que se faria via projeto, memorial descritivo, vídeo, CD-Rom, etc.
6. Transporte
6.1 Os artistas selecionados deverão enviar seus trabalhos acompanhados de nota fiscal avulsa ( se enviados por Transportadora). Os trabalhos deverão ser acondicionados em embalagens apropriadas, que possibilitem sua reutilização e garantam segurança no retorno. As despesas de envio e retorno das obras correm por conta do artista.
6.2 O órgão promotor fica isento de qualquer responsabilidade por eventuais danos ocorridos às obras enviadas, durante o transporte.
7. Montagem e Desmontagem
7.1 O plano de exposição das obras selecionadas para o 10º Salão Nacional Victor Meirelles é de responsabilidade exclusiva de sua Curadoria, sendo montado pela equipe do Museu de Arte de Santa Catarina.
7.2 O artista participante com obra não convencional poderá assumir a responsabilidade pela montagem, operação, preservação, manutenção e desmontagem, devendo a mesma estar pronta no local designado pelo curador até 03 (três) dias antes da abertura do Salão.
7.3 Obriga-se o artista a fornecer equipamentos especiais e responsabilizar-se por eles.
7.4 Os artistas selecionados com performance deverão definir, junto à Comissão Organizadora, seus programas de apresentação, arcando com todas as suas despesas.
8. Devolução das Obras
8.1 Os artistas selecionados não poderão retirar seus trabalhos antes do encerramento do Salão. Após o encerramento, terão 45 (quarenta e cinco) dias para fazê-lo, no Núcleo de Exposições e Montagem do MASC. Expirados os prazos estabelecidos para a retirada das obras, o órgão promotor dará a elas o destino que julgar conveniente.
8.2 As obras não retiradas pessoalmente serão devolvidas mediante o prévio contato do artista com a transportadora de sua escolha, para que a mesma retire as obras no local, com o frete pago pelo artista.
9. Disposições Gerais
9.1 Os artistas deverão comunicar ao órgão promotor, eventuais mudanças de endereço.
9.2 As imagens de todos os trabalhos selecionados poderão ser utilizadas livremente para fins de divulgação do Salão, sem representar qualquer ônus ao órgão promotor do mesmo.
9.3 Aos membros das Comissões Organizadora e Julgadora, bem como aos curadores de salas especiais, é vedada a participação no Salão.
9.4 Ao assinar a ficha de inscrição, o concorrente declara aceitar todas as normas estabelecidas neste Regulamento.
9.5 Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora do Salão, ou pela Comissão de Seleção e Premiação.
Cronograma do 10º Salão Nacional Victor Meirelles
- Inscrição: 23 de junho a 22 de agosto de 2008.
- Seleção: 06 e 07 de setembro de 2008.
- Resultado da seleção: 08 de setembro de 2008.
- Envio das obras selecionadas: 25 de setembro a 15 de outubro de 2008.
- Premiação: 01 de novembro de 2008.
- Abertura: 04 de novembro de 2008.
- Encerramento: 04 de janeiro de 2009.
07/07/2009 :: A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove nesta sexta-feira (10), às 18 horas, nova edição do projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com apresentação da banda Quebra com Jeito. Realizado no jardim do Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita.
A banda Quebra Com Jeito surgiu com o objetivo de resgatar gêneros como foxtrote, baladas, swing, rumba e ritmos brasileiros como forró, frevo, bossa nova e sambas, todos com novos arranjos e harmonias inovadoras. Formada pelos músicos Silvia Beraldo (sax e flauta), Marco Aurélio (trombone), Fidel Piñero (trompete), Denise de Castro (piano e voz), Alexandre Vicente (baixo) e Victor Bub (bateria), produz um som de qualidade para ouvir e dançar.
Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim - Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
O QUê: Projeto Sexta no Jardim - Ano 3, com a banda Quebra com Jeito. QUANDO: sexta-feira (10), às 18 horas. ONDE: Jardim do Palácio Cruz e Sousa (em caso de chuva a apresentação será transferida para o interior do Museu Histórico de Santa Catarina), Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis, fone: (48) 3028-8091 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. QUANTO: gratuito.
A Associação Nipo-Catarinense e a Fundação Catarinense de Cultura promovem:
RECITAL DE CANTO E PIANO
Homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil
MASAMI GANEV
ALBERTO ANDRéS HELLER
Teatro álvaro de Carvalho
24 de junho, 21:00h
Ingresso: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia-entrada)
PROGRAMA
KOUSAKU YAMADA Sakura Sakura
TORAJI OHNAKA Yashinomi
KOUSAKU YAMADA Akatonbo
YOSHINAO NAKADA Chiisai aki mitsuketa
YOSHINAO NAKADA Yuki no furu machiwo
VILLA-LOBOS A lenda do caboclo [piano solo]
VILLA-LOBOS Lundú da Marqueza de Santos
Nesta Rua
Canção de Amor
FRANCISCO MIGNONE Congada (Dança Brasileira) [piano solo]
Intervalo
CLAUDIO SANTORO Amor em Lágrimas
Acalanto da Rosa
Amor que partiu
LORENZO FERNANDES Tapéra
VILLANI-CôRTES Rua Aurora
TORU TAKEMITSU Litany I [piano solo]
HACHIDAI NAKAMURA Tooku he ikitai
Canção Escolar Aogeba Toutoshi
MAN ARAI Sen no kaze ni natte
Mais informações: www.nipocatarinense.org.br
10/07/2009 - O presidente da Comissão Julgadora do Prêmio Cruz e Sousa de Literatura, Péricles Prade, anunciou nesta sexta-feira (10), em Florianópolis, a desclassificação de um dos vencedores do prêmio. Terceiro lugar na categoria nacional, o romance "A Cor das Palavras", do paulistano Ronaldo Antonelli, teve sua premiação anulada. Após receber denúncia, a comissão confirmou que parte da obra estava publicada no blog pessoal do autor. O acesso livre ao blog foi bloqueado poucos dias após a divulgação dos nomes dos trabalhos vencedores, realizada em 28 de junho.
A Comissão Julgadora, formada pelo escritor e professor Deonísio da Silva, pelo escritor, crítico de arte e presidente do Conselho Estadual de Cultura Péricles Prade, e pelo crítico literário e editor Carlos Appel, decidiu por unanimidade anular a premiação. Eles levaram em consideração o item 8 do edital do concurso, que exigia que as obras inscritas fossem rigorosamente inéditas. Segundo Péricles, os R$ 10 mil destinados ao terceiro colocado não serão transferidos para outro escritor, ficando o concurso apenas com o primeiro e segundo colocados na categoria nacional. Ele lembra que a comissão, além de escolher os seis romances vencedores, fez uma seleção de 20 obras que, devido a grande qualidade, foram indicadas para publicação. A divulgação dos nomes de seus autores, feita também no dia 28 de junho, fez com que o caráter de anonimato do concurso fosse encerrado, eliminando a possibilidade de seleção de um substituto para a terceira colocação dentro das regras do edital.
Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a edição 2008-2009 do Cruz e Sousa selecionou os romances "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca, e "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior, que ficaram em primeiro lugar respectivamente na categoria nacional e na categoria catarinense, as obras "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll, e "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl, segundo lugar nacional e catarinense, e os romances "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (anulado), e "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton, terceiro lugar nacional e catarinense.
Esta foi a sétima edição da premiação, e previa a distribuição de R$ 160 mil entre os seis trabalhos selecionados. As inscrições ficaram abertas entre 21 de outubro de 2008 e 06 de abril de 2009, e eram específicas para romances rigorosamente inéditos, escritos em língua portuguesa por brasileiros. Um total de 626 obras foram inscritas, das quais 443 concorreram na categoria nacional e 183 na catarinense.
Os jurados tiveram que selecionar os três melhores trabalhos em cada uma das duas categorias. Na Nacional, foram destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Na categoria Catarinense, os mesmos valores: RS 50 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil ao segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Além de receber o prêmio em dinheiro, os autores teriam suas obras publicadas, A entrega dos prêmios está prevista para ocorrer no mês de outubro de 2009, em Florianópolis.
Prêmio Cruz e Sousa de Literatura - Edição 2008-2009
VENCEDORES (prêmio em dinheiro mais publicação do romance)
Categoria Nacional
1º lugar - "O Senhor da Palavra", de Ruy Reis Tapioca (Rio de Janeiro)
2º lugar - "O Vestido Vermelho", de Vera Lucia Gonçalves Moll (Rio de Janeiro)
3º lugar - "A Cor das Palavras", de Ronaldo Antonelli (São Paulo) (anulado)
Categoria Catarinense
1º lugar - "Cruz do Campo", de Abelardo da Costa Arantes Junior (Florianópolis)
2º lugar - "O Livro Perdido de Baroque Marina", de Fernando José Karl (São Bento do Sul)
3º lugar - "A Morte dos Deuses", de Roy Warncke Ashton (Florianópolis)
Neste sábado, dia 7, às 16h30min, na Mostra Extra-FAM, no Cinema do CIC, a atriz Julia Lemmertz estará presente na sessão que exibe o filme Mulheres Sexo Verdades Mentiras, de Euclydes Marinho (81min, Ficção, RJ), no qual protagoniza uma documentarista bem sucedida e realizada em sua profissão que, depois de 20 anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem.
Perto de completar 30 anos de carreira e outros 13 à frente da Revista do Cinema Brasileiro, o grande espaço de promoção do cinema nacional e de seus realizadores, Júlia Lemmertz é a atriz homenageada do 12º FAM, no dia 7 de junho, às 20h15, antes da sessão de Longas do Mercosul. Júlia recebe os cumprimentos pela sólida atuação profissional e por todo o trabalho de divulgação do cinema brasileiro.
é a essa artista de olhar doce e sereno, intensa em cena e discreta fora dela, esquiva às armadilhas do sucesso e lúcida na condução de uma vida sem deslumbres e entregue à arte, que o FAM - que tem o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) através do Funcultural, presta reverência.
Gaúcha de Porto Alegre, Júlia cresceu no meio artístico. A primeira experiência nas telas foi aos 5 anos no colo da mãe, a inesquecível atriz Lilian Lemmertz, no filme As Amorosas, de Walter Hugo Khouri. Filha do também ator, contista, poeta, dramaturgo e tradutor Linneu Dias, a fruta não caiu longe do pé.
TELEVISãO
No início dos anos 80, marca a estréia na televisão integrando o elenco de Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, para em seguida ganhar papel de destaque na última obra de Janete Clar, Eu Pometo. Desde então participou de inúmeras novelas e minisséries na TV como Tenda dos Milagres, Kananga do Japão, Amazônia - De Galvez a Chico Mendes, O Beijo do Vampiro, Celebridade e a recente Desejo Proibido. Também protagonizou as co-produções entre cinema e TV de Marco Altberg Mangueira - Amor á Primeira Vista e Amor que Fica, ao lado do marido e ator Alexandre Borges.
TEATRO
O casamento de 15 anos com Alexandre Borges é fruto da parceria teatral numa montagem do maior clássico dos palcos, Hamlet, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. No teatro, também atuou nas peças Orlando, de Virginia Woolf, e Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne, sob direção de Bia Lessa; Eu Sei que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor; As Três Irmãs, de Anton Tchekhov e direção de Enrique Diaz; e Molly Sweeney - Um Rastro de Luz, de Brian Friel e direção de Celso Nunes.
CINEMA
Mas é no cinema que a atriz ganha destaque. Com A Cor do seu Destino, de Jorge Duran, é eleita a Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília em 1986. Em 1999, em nova parceria profissional com o marido, é indicada ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz por Um Copo de Cólera, comentada adaptação de Aluísio Abranches para a obra de Raduan Nassar.
Atuou, entre outros filmes, em Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza; Jenipapo, de Monique Gardenberg; A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado; As Três Marias, de Aloísio Abranches e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz. Entre as produções recentes estão Mulheres, Sexo, Verdades e Mentiras, de Euclydes Marinho e Meu Nome Não é Johnny, de Mauro Lima.
REVISTA DO CINEMA BRASILEIRO
Desde 1995, Júlia Lemmertz apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro, idealizado pelo diretor e produtor Marco Altberg e realizado pela TVE Brasil. Concebido para apoiar a atividade cinematográfica brasileira que retomava a sua produção, o Revista iniciou sua exibição em TVs Educativas e depois na TV Cultura de São Paulo, com duração de 30 minutos. Exibido no Canal Brasil a partir de 1998, tem ali uma versão de 60 minutos.
O programa é há 13 anos uma vitrine da produção cinematográfica nacional. Nesse período, acompanhou o surgimento da nova geração de cineastas, como Carla Camuratti, Walter Salles, Fernando Meirelles, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Luis Fernando Carvalho, Anna Muylaert, Andrucha Waddington, Toni Venturi, Lais Bondanzky e João Moreira Salles.
Ao mesmo tempo, reviu a trajetória de diretores brasileiros consagrados, como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane, Ruy Guerra, Sergio Rezende, Caca Diegues, José Mojica Marins, Walter Lima Jr. e Zelito Vianna.
Traz também a cobertura dos principais eventos e festivais de cinema no Brasil e tudo sobre filmes em produção, projetos em andamento, making of, lançamentos e as novas tecnologias disponíveis.
12º FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
De 6 a 13 de junho, no CIC
Florianópolis - SC