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ATENÇÃO: O Cineclube Cinema Unisul suspendeu as exibições por duas semanas, a partir do dia 16 de março de 2020. As sessões desta sexta, sábado e domingo (13, 14 e 15 de março) estão mantidas.  A iniciativa deve-se à proibição, por parte da Prefeitura Municipal de Florianópolis, da realização de eventos com mais de 100 pessoas em ambientes fechados. A medida tem caráter preventivo ao alastramento do novo coronavírus, tendo em vista os casos já confirmados na Grande Florianópolis. 

A partir desta quinta-feira (12), a sala de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) exibirá os filmes que fazem parte da chamada "trilogia da incomunicabilidade", do diretor italiano Michelangelo Antonioni. Os longas produzidos nos anos 1960 serão exibidos na ordem de lançamento: A Aventura, de 1960, fica em cartaz entre os dias 12 e 15 de março; A Noite, de 1961, será exibido de 19 a 22 de março; e O Eclipse, de 1962, poderá ser visto de 26 a 29 de março.

As sessões têm entrada gratuita e ocorrem sempre de quinta-feira a domingo, às 20h. A realização é uma parceria entre o Cineclube Cinema Unisul, curador da programação, e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço.

Programação:

De 12 a 15 de março (de quinta-feira a domingo):

a aventuraA Aventura
Direção: Michelangelo Antonioni
Gênero: Drama
Ano: 1960
Duração: 140 minutos
País: Itália
Classificação Indicativa: 14 anos
Sinopse: Um grupo de italianos ricos está em um cruzeiro pela costa da Sicília, quando uma das integrantes desaparece misteriosamente. Seria assassinato, sequestro, acidente ou suicídio? Enquanto seu namorado e sua melhor amiga a procuram pela Itália, eles começam a ter um caso. Superando nossas expectativas, Antonioni transforma um mistério em uma reflexão sobre a existência humana. A Aventura é mais uma pérola do cinema italiano dos anos 60. No filme, Antonioni procura analisar o isolamento emocional, a decadência moral, a falta de comunicação, a fragilidade dos sentimentos, o vazio, existentes no mundo das pessoas abastadas da época. 

De 19 a 22 de março (de quinta-feira a domingo):

a noiteA Noite
Direção: Michelangelo Antonioni
Gênero: Drama
Ano: 1961
Duração: 122 minutos
País: Itália
Classificação Indicativa: 16 anos
Sinopse: Após dez anos de casamento, Lídia e Giovani passam uma noite permeada de momentos de angústia e luxúria, numa busca involuntária de respostas para a crise de seu relacionamento. 


De 26 a 29 de março (de quinta-feira a domingo):

eclipseO Eclipse
Direção: Michelangelo Antonioni
Gênero: Drama
Ano: 1962
Duração: 126 minutos
País: Itália
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse: Após passar a noite discutindo, Vittoria rompe com Riccardo, seu namorado. Ao ir se encontrar com a mãe na Bolsa de Valores, Vittoria conhece Piero, um jovem e elegante corretor da bolsa. Ele é um sedutor, mas ela resiste no início. Gradativamente Vittoria vai se apaixonando.

Atalização: projeto suspenso em Jaraguá do Sul e em Blumenau a pedido da produção.

 

A fim de registrar e documentar a atual produção de dança em Santa Catarina, a bailarina e pesquisadora joinvilense Letícia Souza desenvolve neste primeiro semestre de 2020 o projeto Como dançar em SC?. Realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ∕ Artes – Edição 2019, o projeto será desenvolvido por meio de encontros presenciais gratuitos, com mediação da pesquisadora, e da criação de um site para divulgação dos materiais colhidos durante os encontros, que oorrerão em seis cidades: Jaraguá do Sul, Blumenau, Florianópolis, Criciúma, Lages e Chapecó. 

Interessada em entender a situação da produção de dança no seu estado, a pesquisadora convida artistas, pesquisadoras/pesquisadores, produtoras/produtores e gestoras/gestores para dialogar sobre divergentes assuntos que permeiam o campo da dança. Os relatos colhidos durante o projeto - registros escritos e vídeos - serão disponibilizados em um site, permitindo, assim, acesso livre para os interessados em conhecer e analisar a produção de dança feita em Santa Catarina.

Interessadas/Interessados em participar dos encontros gratuitos podem se inscrever no link: https://docs.google.com/forms/d/185sP19mnO_NqHuyU8V8hurqoBlj0TcuqTiB5-naenKk/edit.

O projeto tem apoio do Sesc Santa Catarina, Furb (Universidade de Blumenau) e Futuro Coletivo.

Sobre Letícia Souza

Artista, pesquisadora e produtora cultural. Mestra em Teatro pela Udesc. Desenvolve a criação/produção de espetáculos e ações de dança e teatro. Trabalha em colaboração com diversas artistas. Como pesquisadora tem interesse principalmente pelas relações entre dança e memória.

Serviço:
O quê: Encontro do projeto Como dançar em Santa Catarina? 
Quando: 20 de março de 2020, às 17h
Onde: Teatro Sesc
Rua Jorge Czerniewicz, 633 - Jaraguá do Sul
Quanto: gratuito

O quê: Encontro do projeto Como dançar em Santa Catarina? 
Quando: 27 de março de 2020, às 9h30

Onde: FURB - Campus 1, Sala S113/Caixa Preta  - Blumenau
Quanto: Gratuito

Informações: (47) 99165-8790 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

É com imenso pesar que a Fundação Catarinense de Cultura registra o falecimento do artista plástico Silvio Pléticos, aos 95 anos, vítima de pneumonia. O velório ocorrerá a partir das 8h desta terça-feira (10) no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC).

Ele foi homenageado recentemente durante as comemorações de 40 anos da FCC, em abril de 2019, quando uma de suas obras foi exposta no mesmo local que agora recebe o corpo do artista. No ano anterior, Pléticos teve suas obras expostas na mostra individual Pléticos - Espaço, Geometria e Construção, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), com curadoria de João Otávio Neves Filho (Janga), falecido em 2018.

Atualmente, o público pode conferir duas obras de Pléticos na exposição Coleção MASC 70 anos: Natureza Morta (1963) e Gato e Peixe (sem data).

Biografia

Nascido em Pula, atual Croácia, Pléticos chegou a Florianópolis em meados dos anos 1960, depois de passar por Ribeirão Preto (SP) e Passo Fundo (RS). Aqui, segundo o curador Janga na ocasião de sua derradeira exposição no MASC, Pléticos se tornou interlocutor para uma geração de artistas catarinenses interessada no campo da experimentação plástica, de novos conceitos e propostas, utilização de novos materiais e procedimentos.

Desenhista e pintor, foi diplomado pela Escola de Arte Aplicada de Zagreb, onde fez especialização em pintura mural. Estudou em Milão (Itália) e foi professor de desenho e pintura nas Escolas de Vondnjan, Fazana e Jursici,  na Iugoslávia dos anos 1950. Já no Brasil, foi Catedrático em Desenho e Pintura na Faculdade de Artes Plásticas de Ribeirão Preto (SP) e professor de Desenho e Pintura na Escola de Arte de Passo Fundo (RS).

Chegou a Florianópolis em 1968, quando foi responsável pelos Cursos de Desenho e Pintura do MASC. Em 1984, recebeu o título de Cidadão Honorário pela Câmara Municipal de Florianópolis. Em 1994, foi agraciado com a Medalha de Mérito Anita Garibaldi pelo Governo do Estado de SC. E ,em 2000, nomeado Cidadão Honorário de São José, cidade onde morou nos últimos anos de vida. No ano seguinte, recebeu também a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa, concedida pelo Governo do Estado de SC.

A partir de 2010, o artista dedicou-se ao ensino médio e orientação da arte em São José e São Pedro de Alcântara (SC), onde foi criado o Instituto de Cultura Sílvio Pléticos, organização sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, do qual foi seu Presidente de Honra. Em São José, também foi professor de arte na Casa da Cultura Estácio de Sá, incentivador e participante da criação da Associação de Artistas Plásticos de São José e da Federação das Associações de Artistas Plásticos de Santa Catarina.

Sílvio Pléticos foi um exemplo de resistência à massificação niveladora, bem como de um artista que por sua cultura tem uma dimensão cósmica do universo, sem esquecer as raízes.


:: Confira as obras de Silvio Pléticos que fazem parte do acervo do MASC

 

ATENÇÃO: Devido à grande procura, as inscrições estão encerradas.

Atualização 17/03: aulas suspensas para conter disseminação do coronavírus.

A Biblioteca Pública de Santa Catarina terá, a partir de abril, aulas de espanhol básico. A atividade é gratuita, as inscrições estão abertas e podem ser feitas clicando neste link. 

O objetivo da oficina de espanhol básico é proporcionar aos participantes o conhecimento básico da língua espanhola, com exercícios de gramática, além de obter a prática na habilidade de uma boa leitura e tradução de textos.

Os materiais necessários para uso nas oficinas são: caderno, dicionário em espanhol, lápis e borracha. A ministrante da oficina, Lina Veira, é escritora e formada em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  e sempre teve paixão pela língua espanhola. Tem experiência em aulas de espanhol desde 2009 quando atuou no Programa de Educação Tutorial no PET Letras UFSC.

Serviço
Aulas de espanhol básico com Lina Veira
Horário: quintas-feiras, das 10h às 11h
Local: Biblioteca Pública de Santa Catarina (Hall)
Início das aulas: 09/04/2020 (até 18/09/2020)
Público-alvo: acima de 15 anos
Vagas: 20
Duração: semestral (seis meses)
Inscrições encerradas


ATUALIZAÇÃO: Evento cancelado em consequência do Coronavírus.

No dia 30 de março, às 19h, a Biblioteca Pública de Santa Catarina receberá o lançamento do livro “Histórias da Minha Avó Açoriana/Stories of My Azorean Grandmother” , de Conceição Andrade. Conforme a autora, a obra é bilíngue uma vez que ela vive nos Estados Unidos. O livro traz as histórias que sua avó contava quando era criança. Também inclui uma discussão da autora acerca de sua pesquisa sobre contos de fadas e folclore.

Conceição Araújo Andrade nasceu na Ilha do Faial, Açores, (Portugal), onde já lançou o mesmo livro. 

Mais sobre a autora:

Lecionou português na Universidade de Harvard, na Organização do Banco Mundial e em vários Institutos de Línguas na região de Washington D.C.. Foi Assistente do Catalogador na secção de Português e Espanhol na Biblioteca Widener, Universidade de Harvard, Assistente do Bibliógrafo na secção de Português e Espanhol na Biblioteca Wilson, Universidade da Carolina do Norte, e foi Chefe de Bibliotecas no Ministério das Obras Públicas, Maputo, Moçambique.  Foi tradutora, intérprete e revisora.

Recebeu um Diploma de TESOL (Ensino de Inglês como Segunda Língua) e uma Licenciatura em Francês e Antropologia, da Universidade Americana, Washington DC, EUA.  Frequentou o Liceu da Horta até ao sexto ano.

Apresentou Histórias da Minha Avó Açoriana: O Simbolismo do Touro, baseadas na história A Branca de Neve ou Maria de Pau num Colóquio da AICL (Associação International dos Colóquios da Lusofonia) em 2011.  É autora de diversos trabalhos incluindo o manual de ensino da língua portuguesa Portuguese for Business Travelers I, para o Banco Mundial, Boletins Bibliogáficos e Informativos, e o Manual de Biblioteconomia para as Bibliotecas do Ministério das Obras Pública, Maputo, Moçambique.

 

Serviço:

Lançamento do livro “Histórias da Minha Avó Açoriana/Stories of My Azorean Grandmother”
Data: 30 de março de 2020
Horário: 19h
Local: hall de entrada da  Biblioteca Pública de Santa Catarina, Centro, Florianópolis.