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A partir da foto de uma escrivaninha pertencente ao acervo de móveis do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), a equipe técnica do espaço cultural propõe a seguinte atividade interativa: 

"Enquanto seguimos em isolamento social, temos uma proposta para interagir com o nosso Museu. A pandemia de Covid-19 provocou mudanças de hábitos e grande parte das pessoas está estudando ou trabalhando de casa. Qual a nossa proposta? Que você envie uma foto ou desenho do espaço que você elegeu, em sua casa, para fazer essas atividades de estudo e trabalho."

A escrivaninha do Museu que inspirou essa tarefa foi confeccionada especialmente para o Palácio Cruz e Sousa, sede do MHSC, pela Casa Marcenaria Brazileira do Rio de Janeiro, em 1896. A peça foi utilizada por muitos governadores.

As imagens dos participantes devem ser encaminhadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 10 de novembro de 2020. Depois, elas serão publicadas na página do MHSC no Facebook.

O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) apresentará uma nova atividade virtual: a exposição "Fritz Müller 200 anos: legado que ultrapassa fronteiras", que faz parte do ciclo de comemorações artísticas, culturais, científicas e educativas, organizado pelo Grupo Desterro Fritz Müller/Charles Darwin. Por ocasião do bicentenário de nascimento de Fritz Müller, o grupo objetiva divulgar a vida e obra do naturalista teuto-brasileiro, amigo e colaborador de Charles Darwin. A mostra estará disponível a partir do dia 22, na página do MHSC no Facebook.

Conforme os organizadores da mostra, Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) ou Fritz Müller, como ficou conhecido, com seu olhar aguçado, sensível e curioso, amparado em sólida formação pessoal e profissional, edificou uma notável obra científica, ao estudar a fauna de invertebrados e a flora catarinenses. Foi, talvez, o mais expressivo dentre os naturalistas no Brasil do século XIX e um dos maiores de todo o mundo.

Mais do que imigrante, ele optou pela nacionalidade brasileira, confirmando sua opção de residência. Entretanto, apesar de geograficamente isolado do mundo europeu, o mesmo não acontecia culturalmente, uma vez que mantinha ativa correspondência com amigos e familiares.

Aliado ao domínio técnico do desenho de observação e à mente inquieta do cientista observador, Fritz Müller produziu 266 publicações e se notabilizou pelo pioneirismo no estudo de inúmeros grupos de invertebrados e plantas, com inúmeras descobertas que atuaram decisivamente para consolidar a Biologia como um ramo autônomo da ciência.

"Olhar, observar, investigar, anotar, desenhar, refletir, deduzir, concluir. Mais do que meras ações, quando encadeadas remetem às etapas do estudo científico. Tal como as linhas que compõem uma trama, são igualmente necessárias e obedecem uma ordem de realização para que o resultado tenha credibilidade", explicam os organizadores da mostra.

As pesquisas desenvolvidas em Desterro (atual Florianópolis) foram determinantes para a consolidação da Teoria da Evolução das Espécies, apresentada em 1859 por Charles Darwin, com quem passou a trocar correspondência, tendo o livro Für Darwin (Para Darwin) traduzido e publicado pelo amigo em Londres (1869), em 2ª edição atualizada.

O legado de Fritz Müller impressiona não só pela quantidade de conhecimento produzido, mas por sua importância à ciência, em campos de estudo ainda em formação, como ecologia, entomologia, mimetismo e evolução.

A Biologia não existia como um ramo autônomo da ciência e os candidatos a naturalistas deviam se graduar em Filosofia, que integrava as disciplinas de História Natural. O trabalho desenvolvido por inúmeros naturalistas na segunda metade do século XIX, entre eles Fritz Müller, que colaborou com a Teoria Evolutiva de Charles Darwin - mecanismo unificador para explicar a vida e a diversidade no planeta, consolida a especialidade (da Biologia) como domínio na ciência.

Observador incansável, Fritz Müller foi chamado de “Príncipe observador da natureza”, por Charles Darwin, apresentando desenhos detalhados e textos minuciosos sobre aqueles que no momento eram seu objeto de estudo.

 

O Museu Histórico de Santa Catarina tem uma nova exposição virtual para marcar o mês do folclore: são imagens de obras dos artistas e artesãos Osmarina e Paulo Villalva. O Dia do Folclore é comemorado em 22 de agosto.

:: Clique aqui para ver a exposição

As peças presentes nas imagens retratam figuras de manezinhos, como são conhecidas as pessoas que nascem em Florianópolis, e suas manifestações tradicionais, como o Boi de Mamão e o Pau de Fita, típicos da cultura popular.

“Esta é uma união de saberes e fazeres em que criamos e executamos nossas obras a quatro mãos em vários segmentos artísticos, dando maior ênfase à arte popular da Ilha de Santa Catarina, que possui forte ascendência açoriana. Desde 1998 já participamos de inúmeras exposições e dezenas de eventos ligados a nossa cultura”, explicam os artistas.

A nova exposição virtual do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) traz imagens feitas pela artista Adriana Füchter.  A mostra "Espia" é composta por 20 fotografias que podem ser conferidas clicando aqui. O material tem relação com o Palácio Cruz e Sousa, sede do MHSC, localizado no centro da capital. São enfatizadas algumas das estátuas existentes no teto da edificação.

Adriana Füchter nasceu e vive em Florianópolis, formou-se em Administração pela UFSC em 1988. Desde a infância está ligada às artes, das artesanais às mais sofisticadas. Estudou dança, pintura e música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro. Seu lado aventureiro, a fez ser mochileira, viajar pelo mundo e fazer o Brevê. Movida por sua paixão pelas artes e em especial pela fotografia, foi em busca do conhecimento e estudou com renomados fotógrafos no Brasil e no exterior. Seus trabalhos conquistaram dezenas de prêmios e participaram de salões, feiras, além de exposições coletivas e individuais. Desde 2014 faz integra o Núcleo de estudos em fotografia e arte - NEFA.

Texto da autora:


“As imagens...
Uma a uma, elas contam minha história...
Partilho do belo e terno...
O que encontro...
O que capto...
Quem sabe efêmero...
Quem sabe eterno...”

Adriana Füchter

 

Texto da curadora:

ESPIA

fotografias de ADRIANA FÜCHTER

a história das estatuas sem história

O olhar da manezinha da ilha Adriana Füchter tem intimidade com todos os cantos de Florianópolis. E é com este olhar que ela vai construindo o seu acervo do visível e, muitas vezes, descobrindo uma cidade invisível. Como ela mesma diz: “é como se eu olhasse através de janelas silenciosas e omissas de história”.

Muitos se referem à construção do Palácio Cruz e Sousa, que abriga o Museu Histórico de Santa Catarina como “a casa rosa da praça”. E não é só o nome da instituição que é desconhecido de grande parte da população. Os detalhes neoclássicos da sua construção são quase invisíveis para a maioria dos transeuntes que circulam todos os dias na região da Praça XV de novembro.

Mas não importa que não os enxerguemos, eles estão lá, impávidos, nos vendo. É como se a antiga construção, que foi o primeiro Palácio de Governo de Santa Catarina nos espiasse (e olha que tem muitas histórias de fantasmas ali) e as estátuas vigiassem a cidade que cresceu em torno da praça.

Lucila Horn

Núcleo de Estudos Fotografia e Arte (NEFA)

A partir da fotografia de um conjunto de chá que pertence ao acervo do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), sediado no Palácio Cruz e Sousa, o público foi convidado a enviar imagens das próprias peças preferidas em porcelana. Agora, essas imagens serão divulgadas na página do MHSC no Facebook, em uma mostra virtual.

A intenção da atividade é estimular o contato das pessoas com objetos que possuem em casa, já que o momento requer o isolamento social como medida de enfrentamento ao coronavírus.

Uma atividade semelhante foi proposta em maio, mas em vez de porcelanas, o público foi convidado a enviar imagens de cadeiras.

As peças que inspiraram a nova proposta (foto) foram fabricadas em porcelana branca com a cor azul borrão (do tipo Blue Willow), com seis xícaras e seis pires. Cerca de 30 pessoas enviaram imagens.