A Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Museu Histórico de Santa Catarina, homenageará o poeta catarinense Cruz e Sousa no mês em que o simbolista completa 155 de nascimento com a reedição da exposição João da Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha. A mostra ficará exposta nos gradis do Museu a partir do dia 1º de novembro até 9 de janeiro de 2017. A iniciativa é uma realização da FCC, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), com o patrocínio do Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT).
Devido ao sucesso em 2015, a exposição volta aos gradis e quem passar pela área externa do Museu, situado no centro de Florianópolis, poderá aprecia banners com frases do poeta. A mostra aborda três eixos temáticos sobre a trajetória de Cruz e Sousa, distribuídos em 24 banners com temas: "A vida", "A obra" e "O Poeta e o Palácio". O objetivo é aproximar a cidade do Museu e homenagear o poeta que dá nome ao Palácio onde o Museu está instalado.
Com esta ação, a instituição procura fazer da agenda do mês de novembro o momento para a realização de atividades e eventos alusivos ao aniversário do poeta desterrense, refletindo sobre sua vida e obra. Na sala Cruz e Sousa, localizada no pavimento térreo do Museu, também encontra-se a urna com os restos mortais do poeta e a visitação deste espaço é gratuita.
Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.
Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.
Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.
A exposição Olhares Cruzados: imagens de duas culturas, uma iniciativa da Câmara de Comércio Brasil-Canadá com apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em cartaz no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, foi prorrogada e fica aberta à visitação até o dia 6 de novembro. A mostra busca promover a integração entre os dois países, por meio do intercâmbio de fotógrafos de cidades brasileiras e canadenses.
Após o sucesso da primeira edição, quando foram retratadas as cidades de São Paulo e Montreal, os olhares agora e voltam para Florianópolis, revelada pelas lentes do fotógrafo canadense Brian Noppe; e Vancouver, retratada pelo fotógrafo brasileiro Miguel Schmitt. Drante um breve período de tempo, cada fotógrafo mergulhou na cidade en a cultura do outro construindo a narrativa desses "olhares entrecruzados". A curadoria da exposição é de Paulo Perrotti.
Serviço:
O quê: Exposição fotográfica Olhares Cruzados: imagens de duas culturas
Onde: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Visitação: até 6 de novembro de 2016. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Será realizada no dia 31 de outubro, das 14h às 15h30, a quinta edição do Seminário Interno de Museologia e Interdisciplinaridade do Museu Histórico de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis. A participação é gratuita e aberta ao público.
Nesta edição, a acadêmica em Museologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Patricia de Carvalho Fontana apresentará os trabalhos desenvolvidos em seu primeiro ano de estágio no Museu, por meio do programa Novos Valores (2015/2017). Sob a supervisão do museólogo Renilton Assis e orientação técnica da conservadora e restauradora Márcia Regina Escorteganha, a acadêmica atuou junto ao Núcleo de Conservação e Restauro na conservação preventiva do acervo do MHSC.
Pelo segundo ano consecutivo, o Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), abre as portas para receber a Feira Flamboiã, voltada para publicações de artista, o evento tem a proposta de reunir artistas, editoras e pessoas interessadas em publicações das mais variadas linguagens e formatos.
A feira ocorrerá nos dias 8 e 9 de outubro, das 11h às 18h, e conta com uma programação gratuita e diversificada desde a exposição de editoras e artistas a intervenções artísticas, música e debate.
A primeira edição foi realizada em 2015, também no espaço administrado pela FCC, e teve a participação de expositores do Brasil, duas oficinas e um debate.
Neste sábado (1/10), o Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa será sede do Festival Seis Continentes, um evento de cultura lusófona que será realizado simultaneamente em mais de 120 cidades e 30 países.
Esta é a 3ª edição do festival, a primeira em Florianópolis, que tem o objetivo de mostrar a arte, por meio de literatura, música, poesia, contação de história, entre outros, produzida por artistas locais e que aqui residem.
A programação começa às 10h e segue até às 16h, no jardim do Museu, em caso de chuva o evento será mantido e as apresentações serão no auditório. A entrada é gratuita.
Programação:
10h - Abertura - Quinota: personagem manézinha, apresenta tópicos da história do Museu,cultura ilhoa, regionalismo e humor.
10h30 - Sinval, do grupo de poetas da Trindade, poeta e contador de causos.
10h50 - Vera Portella, grupo de poetas da trindade: poeta.
11h10 - Luisa Correia Filho, poeta angolana do movimento Levart, coletivo internacional de língua portuguesa
11h30 - Ricardo Moisés, poeta angolano do movimento Levart.
11h50 - Atração musical: movimento Levart,: Ailton Fidju di Terra
12h20 - Rejane Telinni, autora grupo de poetas da Trindade.
12h40 - Marcia, do Grupo de poetas da Trindade
12h50 - Carolina Veríssimo, poeta
13h - Fábio Dantas, poeta
13h20 - Marcilene Leite, poeta
13h40 - Antônio Rodrigues, poeta,
14h - Olga Postal, poeta e cantora
14h20 - Marcos Guimarães, líder do bando de Artistas vira latas.
14h40 - Giovanna Massaro, poeta argentina.
15h - Catia Cernov, e Thierry, intervenção musical poética.