O Governo o Estado de Santa Catarina, por meio da
Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e da
Fundação Catarinense de Cultura
convida para a 6ª Primavera dos Museus, no
Museu de Arte de Santa Catarina
Mesa-redonda
“A função social do Museu: questões sobre inclusão e acessibilidade.”
A 6ª Primavera dos Museus é um evento anual, coordenado pelo Ibram/MinC e “tem por objetivo chamar a atenção de museus e sociedade para o debate em torno de assuntos da atualidade.” Com o tema A Função Social dos Museus, em “homenagem aos 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile, realizada em 1972, e na qual o conceito de museu foi ampliado”, a semana este ano ocorrerá entre os dias 24 e 30 de setembro.
“Museus são espaços de reflexão que valorizam os saberes, os fazeres e a memória e impulsionam o pensar social. Abrangem ampla diversidade de temas, áreas do conhecimento e práticas, e devem reproduzir a pluralidade da sociedade, afirmando-se como referenciais básicos para a transformação das realidades locais” (Ibram, 2012).
Assim, a fim de contribuir para a reflexão a partir da temática da 6ª Primavera dos Museus, proposta pelo Ibram, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) realizará no dia 26 de setembro de 2012, às 15h30min a mesa-redonda “A função social do Museu: questões sobre inclusão e acessibilidade”, com a participação das seguintes convidadas:
Sulísia Westphal Román
Graduada em Pedagogia pela Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR. Especialista em: Educação e Desenvolvimento Humano pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL (2001); Crescimento Pessoal e Potencialização de Coordenadores de Equipe (2004) e Psicopedagogia Institucional (2007) pela Universidade Castelo Branco, RJ (2007). Atua como professora de Apoio Pedagógico e Coordenadora de Grupos de Leitura e Interpretação na Associação Catarinense para a Integração do Cego – ACIC.
Vânia Pires Franz de Matos
Licenciada em Educação Artística – Artes Plásticas pela UDESC (1991). Especialista em Educação Especial e Práticas Inclusivas (2008). Prof.ª de Artes da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), desde 2008. Integrante da equipe do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação de Santa Catarina NAAH/S – FCEE. Artista Plástica, Estilista e Prof.ª de Cerâmica e Pintura.
Daniela Almeida Moreira
Licenciada em Artes Visuais pela UDESC (2011). Sua pesquisa de graduação resultou no Trabalho de Conclusão de Curso intitulado As pesquisas sobre acessibilidade dos programas de ação educativa e o público de surdos: um estudo introdutório. Mestranda em Estudos da Tradução pela UFSC. Bacharelanda em Letras Libras pela UFSC. Intérprete de língua brasileira de sinais certificada pelo PróLibras.
Data: 26 de setembro
Horário: 15h30min.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) / Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Aberto ao público
Informações: (48) 3953-2324 / 3953-2380
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Esta quarta feira teremos música de qualidade no Museu. O grupo "La Chorona" se apresenta com um repertório repleto de choros, festejando a Semana da Cultura. A apresentação é uma prévia do próximo evento do projeto MASC Museu Musical, previsto para este mês ainda, dia 28/11/2013, às 19:30h. Assim o MASC fortalece os contornos do Museu e sua contemporaneidade, processo e evolução constante.
O que: apresentação do grupo "La Chorona"
Quando: esta quarta, 06/11/2013, às 16h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina, no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Entrada: gratuita
DESCRIÇÃO
A oficina propõe uma discussão sobre a arte contemporânea a partir de práticas ou características recorrentes no sistema cultural de hoje. Seu conteúdo deve auxiliar os participantes a dar mais clareza e profundidade às próprias concepções individuais de arte, a refletir sobre seus modos de perceber, compreender e avaliar a produção cultural e, principalmente, a sinalizar as posições e as relações que cada um de nós – artista ou não – mantém no sistema da arte. Ainda que propostos por autores contemporâneos ligados às artes visuais, os olhares exercitados nesta oficina também se aplicam a outras formas da produção cultural recente, alternando as perspectivas do artista, do público e da instituição. Via de regra, esta oficina é uma atividade de provocação e estímulo às discussões contextuais, históricas, filosóficas e sociológicas da arte, abordagens mais sensíveis aos desafios da produção contemporânea.
A oficina deve despertar o interesse de artistas, agentes e produtores culturais, profissionais da cultura no âmbito público ou privado, professores e estudantes de artes, comunicação, design, moda, história, filosofia, letras e sociologia. É uma opção de atualização e aprofundamento para amantes da arte, potencial instrumento didático de formação de público ou de especialização de agentes culturais.
CONTEÚDO
Conceitos de arte na contemporaneidade. Pós-modernidade, juízo estético e crítica. Artista, obra, público, sistema e mundo da arte: a teoria institucional. Sociologia(s) da arte. Arte relacional, redes e ruídos. Desmaterialização da arte. Autoria e originalidade. O valor da arte e o valor do trabalho de arte. Produção cultural, espetáculo e sociedade. Espaços de cultura e lugares da arte. O artista como pesquisador. Mercado(s) da arte. Mídia, imprensa e outros mediadores.
METODOLOGIA
A oficina alterna a apresentação pelo orientador de um conteúdo teórico e conceitual com atividades de discussão e provocação usando música e vídeo, além da exposição CONJUNTO/DETALHE.
BIBLIOGRAFIA
BOURRIAUD, Nicolas. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. São Paulo: Martins, 2009.
CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DANTO, Arthur C. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus Editora, 2006.
DICKIE, George. Art and value. Oxford: Blackwell Publishes, 2001.
MOULIN, Raymonde. O mercado da arte: mundialização e novas tecnologias. Porto Alegre: Zouk, 2007.
NAZARIO, Luiz e FRANCA, Patricia (org). Concepções contemporâneas da arte. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.
RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
THORNTON, Sarah. Sete dias no mundo da arte. Rio de Janeiro: Agir, 2010.
VIANA, Nildo. A esfera artística: Marx, Weber, Bourdieu e a sociologia da arte. Porto Alegre: Zouk, 2007
WOLLHEIM, Richard. A arte e seus objetos. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
WU, Chin-Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo, 2006.
GLEBER PIENIZ é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Trabalhou nos jornais Diário Serrano e A Razão (RS, 1996-1997), foi repórter do Anexo, de A Notícia (SC, 1998-2001) e assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville (2001-2002). Foi professor de Estética, História da Arte e Semiótica nos cursos de Design da Univille (2004-2008) e de Comunicação Social do Bom Jesus/Ielusc (2004-2010), onde também coordenou a Revi - Revista Eletrônica. Como crítico de arte, é autor de textos de apresentação para exposições e catálogos de artistas como Tirotti, Linda Poll, Môa, Peninha Machado, Jane Brüggemann e Pedro Emílio Petry, além de atuar como curador da exposição itinerante CONJUNTO/DETALHE (2012-2014). É representante da área de Comunicação no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville e doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), onde investiga as relações entre a crítica de arte e o jornalismo cultural como pesquisador bolsista da CAPES.
DESCRIÇÃO
A oficina tem o objetivo de estimular artistas e agentes culturais de várias áreas a desenvolver formas originais, práticas e eficientes para a organização de documentos ou outros materiais (imagens, textos, publicações) que registram suas trajetórias profissional e artística. A orientação geral desta oficina é a de que o portfólio não seja apenas um registro formal burocrático de aspectos objetivos da vida e da obra do artista, mas que se torne uma ferramenta dinâmica e vibrante do próprio processo criativo e poético desse artista, documento que esteja em sintonia com as características formais e temáticas do trabalho individual, aproximando-se delas na aparência e no conteúdo. O portfólio deve dialogar com os procedimentos técnicos e estéticos do artista, com seus problemas de pesquisa e, nesse aspecto, aproxima-se das ideias de acervo, de arquivo, de esboço e de currículo. Na oficina, o portfólio é tratado não como um fim, um documento fechado ou um resultado, mas como um registro vivo e aberto, pois constitui-se e evolui no passo das transformações experimentadas pelo trabalho do artista – ou seja, influencia e é influenciado por ele.
CONTEÚDO
Currículo e portfólio. Itens de portfólio. Os diferentes tipos de portfólios frente às exigências do mundo da arte. O portfólio como ferramenta dinâmica do processo artístico. Praticidade, funcionalidade, representatividade: características de um bom portfólio. Meios de apresentação e circulação do portfólio. Paralelos entre o portfólio, o arquivo e os livros de artista. As estratégias de sintonia entre o trabalho artístico e seu respectivo portfólio: correspondências entre o documento, o registro e a obra de arte. Portfólios “físicos” e virtuais. Leitura e análise crítica de portfólios variados.
METODOLOGIA
No primeiro turno, a oficina prevê a apresentação pelo orientador de um conteúdo teórico e conceitual relacionado a problemas de registro e documentação artística, seguido de turno com atividades focadas nos portfólios ou documentos artísticos dos participantes, além de um olhar entre CONJUNTO/DETALHE e os portfólios de alguns de seus artistas.
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2000.
COSTA, Luiz Cláudio da (org). Dispositivos de registro na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/FAPERJ, 2009.
FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no museu. São Paulo: Iluminuras/MAC, 2000.
SILVEIRA, Paulo. A página violada: da ternura à injúria na construção do livro de artista. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2001.
GLEBER PIENIZ é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Trabalhou nos jornais Diário Serrano e A Razão (RS, 1996-1997), foi repórter do Anexo, de A Notícia (SC, 1998-2001) e assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville (2001-2002). Foi professor de Estética, História da Arte e Semiótica nos cursos de Design da Univille (2004-2008) e de Comunicação Social do Bom Jesus/Ielusc (2004-2010), onde também coordenou a Revi - Revista Eletrônica. Como crítico de arte, é autor de textos de apresentação para exposições e catálogos de artistas como Tirotti, Linda Poll, Môa, Peninha Machado, Jane Brüggemann e Pedro Emílio Petry, além de atuar como curador da exposição itinerante CONJUNTO/DETALHE (2012-2014). É representante da área de Comunicação no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville e doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), onde investiga as relações entre a crítica de arte e o jornalismo cultural como pesquisador bolsista da CAPES.