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O projeto de documentário de longa‐metragem Eu Sagrado, dirigido por Sandra Alves com realização da Vagaluzes Filmes, foi um dos 25 projetos selecionados de diversos países latinoamericanos para o Seminário Iberoamerican Films Crossing Borders, de 7 a 9 de novembro, em Manaus, evento que integra a programação do 8º Festival Internacional de Cinema do Amazonas. http://www.amazonasfilmfestival.com.br

Trata‐se de um dos seminários de capacitação audiovisual mais prestigiados do cinema iberoamericano, que já teve oito edições realizadas no Festival del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana e no Festival Internacional de Cine de Guadalajara, México. Organizado pela Fundación Autor e Instituto Buñuel da Espanha, e considerado uma importante porta de entrada para o mercado europeu de cinema, é realizado também em festivais internacionais de cinema na Europa.

O documentário Eu Sagrado, um mergulho no universo de uma comunidade do candomblé, será apresentado pela realizadora Sandra Alves, diretora da Vagaluzes Filmes, em um pitching a diversos especialistas e membros da indústria do audiovisual, que irão examinar os projetos e dar orientações em temas como acesso a mercados internacionais, coprodução, distribuição, aspectos legais e financeiros.

Com uma estética experimental e um olhar delicado, o documentário irá desvelar nuances intrínsecas ao transe ritualístico e expor experiências sensoriais peculiares à prática da sagração, aproximando do grande público uma manifestação tradicional da cultura afrobrasileira que até hoje é cercada de mistérios, preconceito e tabus.

Eu Sagrado será o terceiro longa‐metragem da Vagaluzes Filmes. A produtora concluiu em setembro a filmagem do longa‐metrgem de ficção Rendas no Ar, ganhador do Edital Catarinense de Cinema 2009, dirigido por Sandra Alves e com produção associada da Usina da Alegria Planetária. Em 2008 realizou em coprodução o documentário Percepção de Risco, a Descoberta de um Novo Olhar, sobre mudanças climáticas, percepção de riscos de desastres e prevenção.

Fonte: Assessoria de imprensa Vagaluzes Filmes

Por Rosielle Machado, com foto de Henrique Pereira

A vida de Fernando São Thiago poderia ser contada por uma estante de filmes. Ele nasceu em 1932, ano em que foi lançado Mata Hari, com Greta Garbo. Quando cursava Direito, iniciou-se nos filmes jurídicos. Nos tempos de juiz em Tubarão, aprendeu a caçar e se interessou pelos documentários sobre animais de Jacques Cousteau. Com a esposa, sempre assistiu musicais de Fred Astaire. Na lua-de-mel, viu três filmes.

Sim, os 78 anos de Fernando poderiam ser uma estante lotada de fitas, uma para cada pedaço da sua vida. Mas ele achou uma estante pouco: tem uma sala com dez mil filmes (a maioria VHS), quadros de Charlie Chaplin e uma TV 32 polegadas - que há anos não enxerga. Desde que perdeu a visão, após um glaucoma, seu ritual de um filme por dia se tornou um exercício de escuta e imaginação. É a memória que reconstrói cada olhar do mocinho, cada tiro do bandido, cada cena que Fernando São Thiago não vê.

Cinema Paradiso, do diretor Giuseppe Tornatore, é o filme de sua vida: "Fui igual aquele menino, rato de cinema". Como o Salvatore da película, Fernando trabalhou em cinema na adolescência. Foi lanterninha, bilheteiro e porteiro no Cine Busch, em Blumenau. Não pagou entrada durante quatro anos. Igual a Salvatore, viu os cinemas desaparecerem um a um. No filme, o Cinema Paradiso vira um estacionamento; no centro de Blumenau, o Cine Busch hoje é um centro de convenções. “Se eu ganhasse numa mega eu faria um cinema na hora”, sonha Fernando.

Foi frequentando os falecidos Ritz, Glória, Imperial e Odeon, já em Florianópolis, que ele virou cinéfilo indomável. Quando passou um mês em São Paulo para um concurso, internou-se nas salas de cinema. “Vi 50 e poucos filmes. Aí telefonaram pra minha mãe dizendo ‘ó, ele tá indo no cinema’”. Na lua-de-mel não havia ninguém para dedurá-lo, mas hoje ele mesmo confessa que viu três filmes com mais de três horas cada. E a esposa, o que achou? “Barbaridade”, sorri Fernando.
 
A maior arte

Cinéfilo típico, ele gosta de comentar, explicar, criticar. Hoje, sua principal companhia é o motorista, que assiste um filme com ele todos os dias. “Ele aguenta, faz parte do trabalho, já”. Fernando também convida um grupo de amigos para sessões entusiasmadas. “De vez em quando dá briga e tudo, a gente dá cada berro aqui que nossa.”

Quando a Naipe chegou na sua casa, num sábado à tarde, São Thiago estava na sala dos dez mil filmes assistindo Paixão dos Fortes, western americano dos anos 1940. Ele mal dá tempo de alguém perguntar algo e já dispara: “Ó, agora o xerife tá dançando com uma moça, a bela Clementine”. A Naipe olha incrédula para a tela, quase duvidando que ele realmente não enxerga.

– Olha só como ele dança, ele suspendia a perna pra dançar.

– Mas o senhor lembra disso tudo?

– Lembro porque não tô vendo.

Fernando não titubeia quando decide mostrar seus conhecimentos em cinema. Cita todos os filmes de Chaplin e Bogart, conta que já assistiu ...E o vento levou mais de 50 vezes e declara que os melhores filmes brasileiros foram Limite (Mário Peixoto), O caso dos irmãos Naves (Luís Sérgio Person), Carnaval no fogo (Watson Macedo) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha). “Os filmes modernos têm qualidade técnica, mas não artística”, opina. “Os de guerra, por exemplo, esses de hoje não se comparam. Resgate do Soldado Ryan, isso é bobagem.” 

Ele gosta de explicar por que considera o cinema a maior arte. “Nem o teatro é igual, porque no teatro você vê o cara falando no palco, mas quando acabou, acabou. No cinema os atores podem até morrer, mas você ainda vê a imagem”, argumenta. “Meu pai e minha mãe, por exemplo, eu tenho gravados. Você vê uma pessoa falando, mas ela já morreu. É a maior de todas as artes.”

A imagem significa tanto para Fernando São Thiago que ele pediu para a Naipe gravar um pouco a entrevista. Gravamos. Agora Doutor Fernando, como o chamam, está que nem Greta Garbo, Humphrey Bogart, Charlie Chaplin e todos os seus milhares de amigos: congelado no tempo.

 
Reportagem retirada na íntegra do site da Revista Naipe.

 

 

Fonte: http://www.revistanaipe.com.br/naipe-na-rua/17-nai

A Filmografia Brasileira é uma base de dados que reúne informações sobre a produção cinematográfica nacional a partir de transcrições de letreiros produzidas pelo setor de Catalogação e de fontes disponíveis no Centro de Documentação da Cinemateca Brasileira. A Filmografia Brasileira contempla registros de Informações sobre filmes domésticos, filmes brasileiros e um importante conjunto de cinejornais, produzidos entre 1897 a 2007 (longas-metragens e curtas-metragens).
Lembrando que a presença de registros não pressupõe existência de materiais no acervo da Cinemateca Brasileira, a base de dados é de caráter informativo e de pesquisa.

Para consultar, acesse o site: Filmografia Brasileira

Fonte: Cinemateca Brasileira

A editora da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) lança o concurso literário Rogério Sganzerla de roteiros para cinema e peças de teatro. As inscrições ficam abertas entre o dia 15 de novembro de 2011 e 15 de janeiro de 2012. 

 

Para participar, o autor deve ser nascido em Santa Catarina ou residente no estado há pelo menos três anos. As inscrições devem ser realizadas, pessoalmente na secretaria da Direção Executiva da editora da UFSC (Campus Universitário, Bairro Trindade, Florianópolis - Santa Catarina). Também serão aceitas inscrições pelo correio, com material para: Editora da UFSC, Concurso Rogério Sganzerla EdUFSC 2011/2012, Caixa postal 476, CEP: 88010-970 - Florianópolis/SC.

 

Os candidatos devem anexar três cópias impressas do original, contendo na folha de rosto apenas o título da obra e o pseudônimo do autor. Um autor pode concorrer com mais de uma obra, desde que feitas inscrições separadas, identificadas por pseudônimos diferentes. Roteiros concorrentes devem ser inéditos (inclusive em meio eletrônico) e redigidos em língua portuguesa. As duas obras vencedoras serão publicadas ao longo do segundo semestre de 2012.

O vencedor terá direito a 10% da tiragem da obra ou a 10% sobre a venda dos exemplares, além da publicação da obra em livro.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (48) 3721-8329 e (48) 37219408 e também no site: http://www.editora.ufsc.br/noticia/detalhe/id/39

 

Fonte: Universia Brasil

A Fundação disponibiliza uma ampla programação no seu Cine Clube. São mostras de cinema de diferentes países reunidas em sessões semanais. O objetivo é proporcionar mais opções aos amantes do cinema, com filmes de qualidade, mas que não fazem parte do circuito comercial.

Por contar com um auditório de 45 poltronas e um moderno sistema de audio e vídeo, a Fundação exibe quase que diariamente filmes de ficção, documentários, curtas e longas-metragens.
 
Confira a programação aqui.

Fonte: Fundação Cultural Badesc