A Sala Harry Laus recebe sua nova exposição de longa duração, com 53 obras do rico acervo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) administra no Centro Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis. Abrangências e Singularidades foi concebida por uma equipe curatorial formada de alunos do curso de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), sob a coordenação da professora Rosângela Cherem. A mostra faz parte da programação de aniversário de 68 anos do Museu e do projeto Gerações MASC - Museu em Movimento.
A equipe curatorial é formada pelos alunos Allan Cardoso, Anete George, Katia Speck, Mariana Rodrigues e Mylena Nuernberg. Entre os artistas que terão obras participando da exposição estão expoentes catarinenses e nacionais de diversas gerações, como Tarsila do Amaral, José Silveira D´ávila, Hiedy de Assis Correa (Hassis), Sergio Ferro, Carlos Asp, Eduardo Dias, Clara Fernandes, Onor Campos Filomeno, Paulo Greuel, Rodrigo de Haro, Meyer Filho, Fernando Lindote, Giovana Zimermann, Juarez Machado, entre outros.
As obras que fazem parte da exposição estão divididas em três partes: na primeira, chamada Exterioridades, são apresentadas as que problematizam o espaço enquanto palco de conflitos e enfrentamentos; a parte intermediária, intitulada Porosidades, enfatiza que espaço e individualidade não são dois extremos, mas se articulam pelos diferentes aspectos da vida social; já a terceira parte, Imparidades, contempla obras relacionadas ao corpo e que implicam numa dramaturgia de ordem mais privada. Trata-se de um esforço para olhar e pensar uma parte do acervo do MASC em relação a questões contemporâneas, tais como as disputas territoriais e os conflitos culturais, as arbitrariedades em relação à política e à economia, as definições moralizantes e discriminatórias, a intolerância em relação aos assuntos do corpo e às diferenças individuais.
Serviço:
O quê: Exposição Abrangências e Singularidades
Abertura: 29 de março de 2017, às 19h
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Sala Harry Laus do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630 / 3664-2629
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/715837861954623/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Fundação Cultural Badesc
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) deu início às reformas emergenciais no Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, em São Francisco do Sul. Com investimento de R$ 300 mil, a obra consiste em reparos principalmente na cobertura e em algumas salas e tem previsão de conclusão para 60 dias.
As reformas começaram há uma semana e priorizarão, além do telhado, o Estaleirinho, a sala Maranhão, atualmente interditada, além da sala Amyr Klink - que será revitalizada para receber a réplica do barco a remo do notório navegador que dá nome à ala. Na quarta-feira (22), o presidente da FCC, Rodolfo Pinto da Luz, esteve no Museu para vistoriar o início dos trabalhos. "Esses reparos, embora emergenciais, garantirão as condições para a reabertura de forma plena da ala hoje destinada à exposição para o público", explica o presidente da FCC.
As intervenções da Fundação Catarinense de Cultura sucedem outra obra de reparo feita na Sala do Mar como resultado de um termo de ajustamento de conduta entre o Ministério Público e uma empresa da cidade que se comprometeu a custear o serviço. Coube ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) supervisionar e fazer a gestão dos serviços de reparos da Sala do Mar. Agora é a FCC quem assume o compromisso com as novas intervenções. Rodolfo Pinto da Luz e a Superintendência Regional do Iphan em Santa Catarina também articulam uma ida a Brasília para tratar do projeto de restauro completo do museu com a presidência nacional do órgão.
Gestão compartilhada
O Conselho Gestor do Museu Nacional do Mar aprovou na quarta-feira (22) o seu regimento interno, instrumento que disciplina a participação de todas as entidades envolvidas com o colegiado. O conselho tem caráter deliberativo e consultivo, sendo composto pela FCC, Iphan, Santur, Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul, Associação dos Amigos do Museu do Mar e Administração do Porto de São Francisco do Sul.
O regimento institui, por exemplo, o regime de cogestão da instituição entre a FCC, o Município de São Francisco do Sul e a Associação de Amigos do Museu. "Com o regimento nós avançamos muito no processo de articulação, em um momento em que todos os parceiros devem se comprometer e participar efetivamente para dar condições dignas ao Museu que é um bem do Estado e do país", declarou Rodolfo Pinto da Luz.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu Histórico de Santa Catarina irá oferecer aulas gratuitas de um dos ritmos mais conhecidos do mundo: o tango. O projeto Tango no Palácio terá aulas às segundas-feiras, das 18h às 19h, com o professor Carlos Peruzzo. As inscrições para o primeiro semestre de 2017 vão de 27 a 31 de março e devem ser feitas pelo telefone (48) 3665-6363, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h.
Serão oferecidas 30 vagas, sendo 15 femininas e 15 masculinas. Caso as inscrições excedam o número de vagas, será realizado sorteio público no dia 3 de abril, às 15h, no auditório do Museu. As aulas vão de 10 de abril a 3 de julho (com exceção do dia 16 de abril). Uma segunda turma será oferecida de 7 de agosto a 20 de novembro, com inscrições de 24 a 28 de julho.
O objetivo do Projeto Tango no Palácio é aproximar o Tango a toda a comunidade, mostrando que é uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa, independente da sua idade ou de ter experiência anterior com dança. é uma atividade integradora, inclusiva, que cria relações positivas e equilibradas, melhorando a qualidade de vida de todos seus praticantes.
Sobre o professor
Carlos Peruzzo é uruguaio, nascido em Motevidéu, e começou sua trajetória tanguera em 1990 na sua cidade natal, um dos berços do tango, quando ainda estudava Engenharia Civil na Universidade. Participou como dançarino em várias apresentações de dança e teatro, até sua vinda para o Brasil. Em 1995, chegou a Florianópolis para realizar Mestrado em Engenharia Civil na UFSC e conheceu o Centro de Dança Edson Nunes (CDEN), onde continuou aprimorando seus conhecimentos, estudando os outros ritmos da Dança de Salão.
No ano de 1996, por convite do professor e dançarino Edson Nunes, iniciou-se como professor de tango no Centro de Dança Edson Nunes, formando assim a primeira turma de alunos de tango em Florianópolis. Desde então, tem sido um divulgador permanente do ritmo em Santa Catarina, ministrando aulas e cursos, organizando milongas e práticas, promovendo workshops com vários professores convidados.
Tem participado como professor de tango de importantes eventos de tango e como dançarino e coreógrafo de diversos grupos e eventos. No tango, a sua pesquisa didática e técnica tem sido permanente, estudando com vários professores de renomada qualidade. Até hoje participa continuamente em diferentes cursos e workshops com importantes professores.
Sobre o Tango
O tango é uma cultura surgida no século XIX na região do Rio da Prata (Uruguai e Argentina) e também no sul do Brasil, que tem se estendido ao mundo inteiro, sendo declarado pela Unesco Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, desde 2009.
Nos seus inícios, foi uma manifestação cultural de origem afro, sendo música e dança praticada pelos escravos africanos e seus descendentes. Posteriormente, foi se produzindo uma miscigenação de ritmos e estilos musicais, com a influência de índios e imigrantes europeus, ao longo de todo o século XIX, que foram dando forma e identidade ao tango atual.
Hoje em dia, o tango continua sendo uma dança e música praticada popularmente em todos os países do mundo. Ao mesmo tempo, tem expandido seu horizonte artístico, e alcançado um alto nível técnico
no mundo da cultura, sendo sua música executada até pelas maiores orquestras sinfônicas e filarmônicas do mundo e sua dança executada pelas maiores companhias de dança do mundo.
Desde as suas origens, o tango teve a característica central de ser uma atividade social, popular e inclusiva, aproximando pessoas de diferentes culturas e realidades sócio-econômicas, assim como favorecer as relações inter geracionais, incluindo pessoas de todas as idades e profissões.
O Tango Social, a diferença do Tango Espetáculo, é uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa, trazendo múltiplos benefícios para quem o pratica.
Os benefícios podem ser comprovados em diferentes aspectos: para o corpo, desenvolvendo uma atividade física prazerosa que combate o sedentarismo e melhora diversos parâmetros: força, equilíbrio, postura, capacidade cardiovascular, entre outros; benefícios sociais, favorecendo a interação positiva entre pessoas e a formação de novos círculos de amizade; benefícios emocionais, combatendo a ansiedade, o stress, a solidão e a depressão; e benefícios mentais, já que vários estudos científicos têm comprovado que, ao estimular novos aprendizados com a prática do Tango, se favorece a atividade cerebral e a coordenação mente-corpo, prevenindo o envelhecimento e a aparição e avanço de doenças tais como o Parkinson e Alzheimer.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Ainda dentro do calendário comemorativo pelos 68 anos de criação do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), março terá uma segunda edição do projeto Gerações MASC - Museu em Movimento. A 21ª edição será no dia 29, às 17h, com o artista plástico José Maria Dias da Cruz que irá conversar com o público sobre sua trajetória.
José Maria participou da primeira edição do evento, em março de 2015. Na ocasião, falou sobre o pai, o escritor carioca Marques Rebelo, que trouxe a Florianópolis a grande Exposição de Arte Contemporânea em 1948, fato considerado o ponto de partida para a criação do então Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF), que depois viria a se tornar o MASC.
José Maria foi professor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, também no Rio de Janeiro. Tem três livros publicados: A cor e o cinza, O cromatismo cezanneano; e Pìntura, Cores e Coloridos. Em 1948 participou da exposição que deu origem ao Masc.
Gerações MASC
O projeto Gerações MASC - Museu em Movimento teve sua primeira edição em março de 2015, dentro da programação do aniversário de 66 anos da instituição. Foi criado pelo Núcleo de Ação Educativa (NAE) do Museu com o objetivo de movimentar a produção artística que o acervo do MASC contém, por meio de exposições, debates, filmes, mediações, palestras realizadas por artistas, professores, alunos em defesa de TCC, críticos de arte e curadores.
Em março, além de José Maria Dias da Cruz, passou também pelo projeto o escritor Amílcar Neves que falou sobre a vida e obra de Eduardo Dias no encontro de 22 de março.
Nestes dois anos, o projeto já contou com a participação de diversos artistas, escritores e pesquisadores, como Fernando Lindote, Clara Fernandes, Rodrigo Cunha, Loro de Lima, Grupo Nha-ú, Giovana Zimermann, entre outros. Ainda no primeiro semestre de 2017, já estão confirmadas as conversas com a pesquisadora Luciane Lemkhul, no dia 28 de abril, sobre o Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis (GAPF); e com a professora Sandra Ramalho, em maio, sobre o artista Carlos Asp.
Serviço:
O quê: José Maria Dias da Cruz - Gerações MASC
Quando: 29/03/2017 (quarta-feira), às 17h
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1510096062356331/
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC