A exposição A Pele, de Albertina Prates, está servindo como sala de aula para 29 estudantes da 5ª fase do curso de Cinema da Unisul, campus Palhoça, que semanalmente estão estudando a matéria Montagem Narrativa e Construção de Sentido ministrada pela professora Mara Salla. A mostra está aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), com entrada gratuita, até 16 de abril.
Segundo a professora, as aulas fazem uma relação entre a montagem proposta na exposição e a montagem cinematográfica proposta na matéria, a partir da discussão de questões conceituais. Como resultado, no fim do semestre os alunos produzirão um tour virtual na exposição, em parceria com a aula de Produção em Fotografia Cinematográfica, ministrada pelo professor Ralf Tambke. Este tour deve ser disponibilizado para acesso on-line nas redes sociais da Universidade e do Museu.
Sobre a exposição
A poesia da vida e a longevidade do planeta são os temas centrais de A Pele, exposição da artista Albertina Prates. Os sete ambientes do Museu serão ocupados com obras de arte em torno do tema. Telas gigantes, instalações e intervenções feitas pela artista no espaço expositivo destacam o sagrado, apresentado como simulacro, de forma metafórica e também real. "é a pele que circunda todo o ser vivo e o manto terrestre em que pisamos", pontua a artista.
A exposição da artista Albertina Prates, também curadora de toda a exposição, conta com a participação de diversos artistas. A instalação Floresta recebe a intervenção de artistas de diversos segmentos e tem curadoria especial de Flávia Fernandes, Maurício Muniz e Bebeto. O artista Marcoliva interfere na obra "Os Quatro Apocalípticos" e alunos da escola Dinâmica, na sala "Catarse".
A cineasta Mara Salla assina a montagem de uma série de curtas, de criação coletiva e direção de Maiko Prates, sobre os bastidores da exposição, com depoimentos da artista. Eles serão exibidos permanentemente em espaço de projeção. Outra contribuição para A Pele foi a do Dr. em Geologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Fernando Jacques Althoff, com informações sobre a estrutura geológica da Ilha de Santa Catarina. A exposição o inspirou levar para os alunos da universidade a relação entre geologia e arte, que resultou em curso de extensão sobre o assunto, que encerra em março deste ano.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A mais antiga manifestação religiosa de Santa Catarina, a Procissão do Senhor Jesus dos Passos, de Florianópolis, teve o seu registro de Patrimônio Imaterial de Santa Catarina renovado. Em solenidade realizada na manhã de sexta-feira (31) na sede da Irmandade que leva o nome da procissão, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz, fez a entrega do documento, que será também assinado pelo governador do Estado, Raimundo Colombo. O ato ocorreu na véspera do evento, que neste final de semana marcará os 251 anos de sua realização ininterrupta.
O registro de bens imateriais de Santa Catarina foi instituído pelo Decreto 2.504, de setembro de 2004, tendo a Procissão do Senhor Jesus dos Passos como a primeira e atualmente única manifestação contemplada. O processo de renovação foi submetido à análise da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC, sob a responsabilidade do historiador Rodrigo Rosa, que emitiu parecer favorável e posteriormente aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura.
Para o presidente da FCC, Rodolfo Pinto da Luz, quando a imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos sair em procissão pelas ruas de Florianópolis a partir deste sábado (1) será reverenciada não só como a tradição religiosa, mas também como um bem cultural e histórico de valor intangível. "Trata-se atualmente do nosso único bem imaterial registrado e um reconhecimento do seu valor pela cidade e pelos catarinenses. Existem muitas manifestações culturais no Estado, dada a s ua rica diversidade construída por mais de 20 etnias que cumprem um papel fundamental na preservação da memória e das tradições e que precisam ser reconhecidas", explicou Rodolfo ao destacar o trabalho da atual administração em ampliar ainda esse ano o número de registros de bens imateriais.
O documento de renovação do título estadual da Procissão do Senhor Jesus dos Passos servirá também para complementar o processo de registro de Patrimônio Imaterial Nacional que desde 2016 está sob análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ritual Simbólico
"A Procissão do Senhor dos Passos pouco mudou em seus 251 anos de realização pela Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, fundada no dia 1º de janeiro de 1765, tendo no quadro dos fundadores o madeirense Padre Marcelino de Sousa e Abreu e os açorianos Tomás Francisco da Costa, Manuel de Sousa da Silva, Manuel de Medeiros e Sousa e Manuel Vieira Maciel. Nos dias atuais a Irmandade desempenha um relevante papel na vida de Florianópolis. Sua atuação se destaca no exercício da caridade, na administração do Imperial Hospital de Caridade, construído em terreno doado pelo açoriano, da Ilha do Faial, André Vieira da Rosa e na preservação ambiental do seu entorno, no Morro da Boa Vista.
No livro de Atas da Irmandade há o registro minucioso da primeira procissão realizada em 1766, dois anos após a chegada da veneranda imagem. Rituais simbólicos que atravessaram as dobras do tempo e muitas gerações - a Lavação da Imagem do Senhor Jesus dos Passos, três dias antes da procissão; a Missa e a Procissão do Carregador; a Transladação das Imagens e a Procissão do Encontro, quando as imagens do Senhor dos Passos, o Filho e Nossa Senhora das Dores, a Mãe se encontram em frente à Catedral. Momento de imensa emoção. O povo silencia, ouve-se o Sermão do Encontro. Dali as duas procissões se unificam e seguem em direção a Capela do Menino Deus, no Morro da Boa Vista, junto ao Imperial Hospital de Caridade onde permanecerá até o ano seguinte. Pelo caminho, os promesseiros, o som da matraca e a cada parada o canto de dor da Verônica sobe aos céus da Ilha. é a força da fé, da tradição que a cada ano se renova com igual fervor.
Na volta de 360º da imagem do Senhor dos Passos, ao pé do morro, a tradicional despedida simbólica do "Senhor dos Passos aos seus filhos e à Ilha". Olhando aquele mar de gente em constante movimento, como as ondas do mar, não há como não reconhecer o seu maior significado para toda população que ali se encontra numa celebração de fé em comunhão com suas raízes seculares e sua história cultural." (Por Lélia Pereira da Silva Nunes, historiadora e representante da Câmara de Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Conselho Estadual de Cultura)
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 6 de abril, às 19h, a exposição Espaço Plástico. A mostra reúne trabalhos das artistas Laïs Krücken, Paola Milar e Sandra Melo. A visitação é gratuita e segue até 10 de maio, diariamente, das 10h às 19h.
As três artistas são alunas do professor Jayro Schmidt - que ministra as oficinas da Palavra, de História da Pintura e Experimento de Linguagens em Pintura nas Oficinas de Arte do CIC -, que também foi o responsável pela escolha das obras em exposição. As distintas obras de cada uma das participantes da mostra dialogam entre si, criando um amplo espaço plástico.
"Temos nesta exposição dois extremos: de um lado os trabalhos da Laïs que se afastam da pintura, e do outro lado a adesão total à pintura com os trabalhos da Paola. No intervalo os trabalhos
da Sandra", explica o artista plástico e crítico José Maria Dias da Cruz, que assina o texto de apresentação da mostra.
Sobre as artistas e suas obras
Laïs Krücken parte de papelões enrugados utilizados para a fabricação de caixas. Com engenho e arte e um saber do olho retira, com um rasgo, camadas de papelão e faz aparecer uma estrutura com várias formas hexagonais. Vai, assim, da ordem ao caos para, em outro nível de realidade, outra ordem. Em seguida sutis colorações ou outros procedimentos. O suporte se torna então a própria obra.
Paola Milar é uma pintora. Procura a última pincelada de um quadro, a inalcançável perfeição. Faz lembrar o mito de Sísifo, um eterno recomeço. Faz lembrar também de Marguerite Yurcenar que diz que a perfeição contém em si a ideia de fim.
Sandra Melo trabalha a relação entre formas, cores e coloridos. Não percebemos uma estrutura a priori. O trabalho vai se fazendo no presente, no espaço imediato. O narrativo se anula. Prevalece com força o espaço plástico.
Serviço:
O quê: Exposição Espaço Plástico
Abertura: 6 de abril, às 19h
Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, de segunda-feira a domingo, das 10h às 19h
Onde: Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2639
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 6 de abril, às 19h, a exposição Espaço Plástico. A mostra reúne trabalhos das artistas Laïs Krücken, Paola Milar e Sandra Melo. A visitação é gratuita e segue até 10 de maio, diariamente, das 10h às 19h.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
ATENçãO: O show Vale Instrumental que ocorreria nesta quarta-feira (26) no projeto CIC 8:30, no Teatro Ademir Rosa, está cancelado devido aos problemas causados pelos temporais da última noite que atingiram especialmente algumas cidades do Vale do Itajaí, de onde vem a maior parte dos músicos participantes do evento. Pedimos desculpas pelo transtorno e informamos que os ingressos já adquiridos serão reembolsados diretamente na bilheteria onde foram comprados (se a compra foi feita em dinheiro) ou na bilheteria do Teatro Ademir Rosa (para compras em cartão de débito).
Reconhecidos e premiados no Brasil e no exterior, Mazin Silva (guitarra), Ozeias Rodrigues (guitarra) e Ricardo Pauletti (violão) sobem ao palco do Teatro Ademir Rosa para o show Vale Instrumental na edição de abril do CIC 8:30 - Grandes Encontros, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura. O espetáculo será no dia 26 de abril, às 20h30, com ingressos já à venda por R$ 30 inteira e R$ 15 meia-entrada.
Com três trabalhos distintos e muito originais, os músicos trazem consigo uma mistura de ritmos e referências singulares, transformando a apresentação em um espetáculo diversificado com uma grande riqueza cultural. Uma experiência diferente e sofisticada, dirigida ao público que aprecia compositores/músicos talentosos, inspirados e minuciosos.
O show começa com as apresentações individuais de Mazin Silva, Ozeias Rodrigues Quartet e Ricardo Pauletti Trio com suas composições autorais. Para encerrar a noite, os três músicos se juntam e tocam e grandes clássicos da música brasileira.
Mazin Silva
Toca desde samba, baião, bossa nova e jazz a funk-rock, baladas e músicas regionalistas do sul do Brasil. Prevalecem os diferentes arranjos e o seu estilo próprio de compor e de tocar guitarra. Entre CDs, DVD e vídeoaulas, Mazin tem vários trabalhos gravados de sua autoria e já se apresentou em diversos festivais. Considerado por muitos músicos, e amantes da música, como um dos Grandes guitarristas do sul do Brasil, Mazin Silva destaca-se pela sua virtuosidade, pela clareza de suas notas, pelas composições que saem da alma e seu jeito apaixonado de tocar guitarra.
Ozeias Rodrigues
Começou a estudar guitarra com 14 anos, desenvolvendo a técnica de forma autodidata, até aperfeiçoar-se no IG&T em São Paulo e cursar licenciatura em Música na Univali. Já dividiu o palco com grandes nomes como Mozart Mello, Renato Borguetti, Arismar do Espi´rito Santo, Sandro Albert, Andreas Kisser, Marcelo Moreira, Aquiles Priester, entre outros. Possui uma vasta discografia como produtor e como mu´sico convidado em CDs e DVDs dos mais variados estilos, atuando com destreza do heavy metal à MPB. Lançou em 2016 o audiovisual Happened Today, projeto de música instrumental gravado ao vivo nos estúdios Café Maestro. Atualmente, desenvolve um trabalho voltado para o jazz e a mu´sica brasileira, participando de forma ativa no cena´rio de mu´sica instrumental no sul do Brasil.
Ricardo Pauletti
Violonista, compositor, arranjador e professor do Conservatório de Música de Itajaí. Graduado em Música pela Univali e mestrando em Música pela UDESC, Pauletti estudou violão erudito no Brasil e na Espanha. Mais tarde, optou por dedicar-se ao choro e ao violão de sete cordas. Conta com dois álbuns em sua trajetória artística: Variações Brasileiras (2011) e Choro de Faia (2014). Em 2015, lançou o DVD Ricard Pauletti Trio, gravado ao vivo nos Estúdios Café Maestro, no Club du Choro em Paris e no Teatro Municipal de Itajaí. Respeitado e admirado no Brasil e no exterior, Ricardo Pauletti é um dos maiores nomes do violão catarinense.
Serviço:
O quê: Vale Instrumental - CIC 8:30 - Grandes Encontros
Quando: 26/04/2017, às 20h30.
Onde: Teatro Ademir Rosa - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 30 inteira; R$ 15 meia-entrada.
Informações: (48) 3664-2628 (bilheteria do Teatro) / www.fcc.sc.gov.br/cic830
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/304075703343958
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC