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O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) acaba de ganhar uma nova administração, formada pelos curadores Josué Mattos e Édina de Marco, ambos com ampla experiência na área cultural em instituições do Brasil e do exterior. Como primeira ação da dupla, o Museu terá a elaboração de um programa curatorial próprio, com interdependência entre todos os departamentos e foco na profissionalização do setor, pensando na estrutura da instituição, sobre quais bases ele se mantém e se comporta, e na relação com o público. 
 
Dentro deste programa, a ideia é que o setor educativo seja uma espécie de núcleo duro do Museu. "O pensamento central dentro das atividades do MASC é entender que nós temos uma preocupação muito forte com a profissionalização do setor. Então esta será uma atividade fundamental. Não se trata de educativo que irá apenas recepcionar escolares, mas que irá pensar a profissionalização do setor. Muitas das atividades desse núcleo de arte- educação vão extrapolar o domínio da arte para pensar a profissionalização", explica Josué. 
 
Ainda como parte integrante deste projeto curatorial, o Museu deverá ter um programa público que chamará a comunidade ao Museu, com atividades como conferências, cursos e debates, trazendo exemplos e experiências de outras instituições do Brasil e do mundo com boas práticas na área. "Existe, já, um Museu com uma história. A gente não vai esquecer essa história, mas vai trazer a nossa experiência a partir de agora. A experiência internacional que o Josué tem, e eu trago muito essa experiência local de lidar com a questão institucional. Pensar o museu vivo, em processo. O museu que só existe, não porque o acervo existe, porque ele está guardado, mas porque ele se mostra. E mostrar o acervo, mostrar a produção, a produção cultural", projeta Edina.
 
A partir do processo de profissionalização proposto pelo projeto curatorial que será elaborado pela equipe, o Museu terá bases mais sólidas para dar início a um novo edital de exposições temporárias, com a participação de artistas emergentes. A ideia é que, quando o projeto for aprovado, os participantes já tenham profissionais capacitados pelas iniciativas do próprio Museu para execução de trabalhos, por exemplo, de marcenaria, iluminação, produção, entre outros. "O edital é extremamente importante, contanto que haja programa público de profissionalização do setor que vá gerar empregos, que vá gerar expansão do setor de arte e cultura no Estado todo", pontua Josué.
 
Valor histórico
 
Aos 68 anos, o MASC é o segundo museu de arte mais antigo do Brasil. Seu acervo, com quase 2 mil obras, é o maior do Estado e um dos mais importantes do país. A formação dessa valiosa coleção remonta a um período histórico de efervescência no país, durante o pós-guerra e com o início do desenvolvimento industrial. Esta combinação possibilitou a criação de algumas das primeiras coleções de arte do país, com figuras como Chateaubriand e Pietro Bo Bardi adquirindo a preços acessíveis obras de grandes artistas europeus. Dessa época, por exemplo, o MASC conta com obras de Iberê Camargo, Djanira Motta e Silva, Alfredo Volpi e Roberto Burle Marx. 
 
"A gente precisa resgatar a importância desse espaço para a história da arte brasileira", pontua Josué. Para o curador/administrador, o Museu deve deixar de ser apenas mais um espaço a ser visitado dentro do Centro Integrado de Cultura (CIC), onde está localizado, e tomar seu lugar como uma instituição com importância e um quadro singular não só na Região Sul, mas em todo o país. 
 
Currículo
 
Josué Mattos é historiador da arte e curador. Graduou-se em História da Arte e Arqueologia na Université Paris X Nanterre, onde obteve o título de Master 1 e 2 em História da Arte Contemporânea. Em 2009, concluiu o mestrado em Práticas Curatoriais, na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. A convite do Sesc-SP, concebeu e assumiu a curadoria geral da primeira edição de Frestas – Trienal de Artes / O que seria do mundo sem as coisas que não existem? e Nossa proposição é o diálogo, em Sorocaba (2014-2015). 
 
Entre os projetos realizados, destaca-se o programa de ações e performances É crédito ou débito? (Sesc SP, 2010-2013), que circulou para 90 cidades do Estado de São Paulo. Entre as exposições realizadas, estão: Porque somos elas e eles (Blau Projects, 2016), 45ª Coletiva de Artistas de Joinville (MAJ, 2016), Albano Afonso: Amor Fati (Museu de Arte de Ribeirão Preto, 2014), XIIº e XIIIº Salão Nacional de Artes de Itajaí (Fundação Cultural de Itajaí, 2010-2013), Eu fui o que tu és e tu serás o que eu sou (Paço das Artes, 2012), Pazé: Uma realidade pode esconder outras (Sesc São Carlos, 2012), Tânia Mouraud: La Fabrique (Sesc Bom Retiro, 2012), Como o tempo passa quando a gente se diverte (Casa Triângulo 2011), Boîte Invaliden (Invaliden Gallery/Fidalga, 2012), Por aqui, formas tornaram-se atitudes (Sesc Vila Mariana, 2010), À la limite (Galerie Michel Journiac / Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, 2009), Brígida Baltar e Sandra Cinto – Terres et Cieux (Mairie VIIIème, 2009) e Festival Inter- cambio (Espace Beaujon e Station Europe/3, RATP Paris, 2007-2009-2010). Desde 2010 realiza ateliês de acompanhamento de projetos de arte, debates e júris de salão de artes, em cidades como Fortaleza (Porto Iracema das Artes), Piracicaba (Pinacoteca Municipal), Salvador (Secult e MAM-BA), Brasília (Caixa Cultural e CCBB), Recife (IAC-UFPE), Ribeirão Preto (MARP e Sesc), São Paulo (ProAC e Sesc), Joinville (MAJ) e Florianópolis (FCC).  
 
É editor da Revista Binômios, projeto contemplado pelo Prêmio Redes Nacional Funarte Artes Visuais e  trabalhou no desenvolvimento do Centro Cultural Veras, em Florianópolis (SC).
 
Édina de Marco é graduada em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Mestre em Educação e Cultura pela mesma instituição, e concluiu em fevereiro de 2016 o doutoramento em Bellas Artes na Universidade do País Basco, na Espanha. Foi professora colaboradora no curso de Artes Visuais da UDESC, e exerceu a Coordenação Cultural do Museu Histórico de Santa Catarina onde, entre outras ações, concebeu e coordenou o projeto educativo Escolas no Museu, exposições temporárias e curadorias. 
 
Entre 2010 e 2017 trabalhou na gerência de Políticas de Cultura da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina. Tem realizado, também, trabalhos como artista, pesquisadora e produtora independente. 
 
Além da qualificação tem profunda identificação e envolvimento com as artes visuais e o campo museal. Participou da criação do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), e é membro titular de seu Comitê Gestor, representando a SOL.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), apresenta a segunda edição da exposição Making Of, composta por objetos de cenas, figurinos, fotografias, materiais de pesquisa, roteiros, cartazes e outros elementos de sete filmes catarinenses, que também estão em exibição nesta mostra.  A abertura ocorre no dia 13 de abril, às 19h, e a visitação gratuita segue até 11 de junho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
 
No dia da abertura da exposição, haverá o pré-lançamento do filme Flecha Dourada, Cíntia Domit Bittar, com a presença dos lutadores Mercury e Flecha Dourada, com exibição do curta no Cinema do CIC, às 18h30min.
Os filmes que participam da exposição estão, também, no acervo do MIS-SC e foram produzidos com recursos do Funcultural e do Edital Prêmio Catarinense de Cinema. Logo, o objetivo da exposição é divulgar o acervo do Museu e o cinema produzido em Santa Catarina. 
 
Mais do que exibir os filmes a ideia é criar uma ambientação que remeta ao que é visto na tela e também ao que não se pode ver nela: o processo de feitura de cada filme. Os materiais expostos na mostra foram cedidos por produtores, diretores - incluindo os de arte e de fotografia - figurinistas e atores.

Além disso, a exposição conta, ainda, com a participação especial do artista plástico Bruno Barbi que pintou uma das cenas do filme A Velha que Colecionava Xícaras. A obra faz parte da mostra. 
 
Filmes que fazem parte da exposição:

A Pandorga e o Peixe 
De Kátia Klock e Ivan de Sá - 17 min.
Sinopse: O vento é terral. O pescador joga o espinhel e ele não passa na arrebentação. Mas é preciso levar o peixe para casa. Este documentário registra uma incrível alternativa para a pesca revelando a criatividade do homem do mar, que diante das dificuldades impostas pela natureza utiliza uma brincadeira de criança para passar a arrebentação e fisgar o peixe na praia do Campeche, em Florianópolis.
 
A Velha que Colecionava Xícaras*  
De Daniela Geisler e João Mamedes  - 20 min.
Sinopse: Dona Aurora é uma extrovertida senhora da terceira idade que vive solitária em seu pequeno apartamento de classe média. Sozinha, ela teve que procurar uma forma para se relacionar e se fazer notar pelos indivíduos que a cercam. Assim, diariamente ela bate na porta de alguém para pedir uma xícara de açúcar emprestado. Porém, o que os vizinhos não esperam é que o verdadeiro motivo do pedido são as xícaras, pois é nelas que ela guardará a memória de cada um daqueles indivíduos, diminuindo o seu sentimento de solidão.
 
Desencanto
De Marco Stroisch - 15 min.
Sinopse: Numa freguesia de pescadores, diz-se à boca pequena que Dona Olívia é bruxa. Joaquim, o marido, enlouquece ao achar que ela transformou sua amante numa perereca. Enquanto não consegue reverter a situação, ele passa a tratar o pequeno anfíbio como um homem apaixonado é capaz. Desencanto traz amor, ódio, traição, vingança e o non sense da paixão misturado num borbulhante caldeirão. Um feitiço.
 
Flecha Dourada*  
De Cíntia Domit Bittar - 15 min.
Sinopse: Entre socos e paneladas, os lutadores do grupo Golden Flecha voltam ao ringue depois de 50 anos para reviver a era gloriosa do catch catarinense.
 
Laços
De Karine Joulie - 16 min.
Sinopse: Bruna quer conhecer o mar: tão grande que está em vários lugares ao mesmo tempo. A vida da menina de seis anos está situada entre o que de fato foi e a lembrança – a que houve e o que não houve. Depois de uma festa improvável, e devido à saúde frágil da filha, Mônica e Douglas resolvem se mudar para outra cidade, próxima do mar. Ao retornar, porém, devem apagar os desenhos que Bruna deixou arcados nas paredes da casa e da memória.
 
Maciço 
De Pedro MC - 77 min.
Sinopse: A relação entre o olhar e a escuta na conversa com moradores do Maciço do Morro da Cruz, conjunto de morros que forma o coração da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis. Total de 77 minutos de 120 horas de gravação entre a primavera e verão de 2007 nos morros que compõem o maciço central, região com mais de 30 mil moradores, que geralmente só tem visibilidade nas páginas policiais ou no período de carnaval, apesar da relação intrínseca com a formação cultural e histórica da cidade.
 
Se Eu Morresse Amanhã
De Ricardo Weschenfelder - 22 min.
Sinopse: O Homem é um pacato bibliotecário que possui uma estranha obsessão: ele visita enterros e se faz passar por conhecido dos mortos. Até que conhece Marta, uma pesquisadora de literatura, com os mesmos interesses mórbidos. A atração entre os dois muda o rumo de suas vidas.
 
* Durante a visitação à exposição, os filmes Flecha Dourada e A Velha que Colecionava Xícaras não serão exibidos na íntegra, pois ainda estão participando dos circuitos competitivos pelo Brasil. Desta forma, serão exibidos apenas teasers e imagens de bastidores destes filmes.
 
Serviço
O quê: Exposição Making Of 
Início: 13 de abril de 2017, às 18h30 (exibição do filme Flecha Dourada) e 19h (abertura da exposição).
Visitação: até 11 de junho de 2017 (de terça-feira a domingo e feriados, das 10h às 21h).
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) – Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 – Agronômica - Florianópolis/SC.
Entrada Gratuita
Informações: (48) 3664-2650

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC

Foi anunciado na tarde de quinta-feira (12), no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, o resultado do julgamento do Edital de Chamamento Público de Projetos Culturais de 2016. De um total de 134 projetos, 50 foram selecionados com base nas melhores notas, segundo a análise de mérito feita pela Comissão de Seleção (CoSe). Destes, 38 foram considerados habilitados e 12 inabilitados na apreciação pela Comissão de Análise Documental. A partir do dia 13 de abril passa a contar o prazo de cinco dias úteis para que os proponentes inabilitados ingressem com recursos à Comissão de Organização e Acompanhamento (COA), que terá mais 14 dias corridos para julgá-los.
 
 
Nos casos em que a inabilitação for confirmada, a COA promoverá a chamada dos suplentes de acordo com a ordem de classificação. A previsão é que o resultado final seja divulgado a partir da segunda quinzena de maio, conforme o calendário de trabalho do edital. O Chamamento Público de Projetos Culturais deste ano recebeu propostas oriundas de 42 municípios catarinenses e entre os 50 selecionados na análise de mérito, 68% são de fora de Florianópolis.
 
O edital contemplará projetos de ações sociais, culturais, artísticas e educacionais, sendo destinado a cada selecionado o valor de R$ 25 mil em premiação. Os recursos são provenientes da parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e o Ministério da Cultura (MINC).
 
Para mais esclarecimentos envie uma mensagem para o seguinte e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Elementos arquitetônicos produzidos de forma artesanal e que fazem parte do patrimônio edificado de muitas cidades catarinenses, os ladrilhos hidráulicos serão tema da próxima exposição do Museu Histórico de Santa Catarina. A mostra fotográfica Ladrilhos de Santa Catarina leva à Sala Martinho de Haro do Palácio Cruz e Sousa 25 fotografias de Bruno Espíndola. A exposição foi uma das quatro selecionadas pelo Edital de Exposições de Curta Duração do Museu e tem abertura no dia 27 de abril, às 19h. 
 
Até 28 de maio, o público poderá conferir fotografias de ladrilhos das cidades de Florianópolis, Imbituba, Laguna e Tubarão, em fotos, e Jaguaruna, em vídeo, que foram registradas por Bruno Espíndola entre 2014 e 2016. Além das fotos, será apresentado um vídeo com diversas fotografias de outras cidades enviadas pelos colaboradores do projeto e algumas peças de ladrilho hidráulico. 
 
Durante a exposição, Bruno pede a colaboração do público, enviando fotos de ladrilhos hidráulicos que não constem na página do projeto ou qualquer ladrilho hidráulico de cidades do estado de Santa Catarina que ainda não faça parte do acervo virtual. As pessoas que mais colaborarem, no período de 20 de abril até 28 de maio, ganharão:
 
1º colaborador – Uma foto (90X60cm) da exposição, a sua escolha + livro “Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2” e livro “Mestre Artífices Minas Gerais – Cadernos de Memória” (IPHAN)  
2º colaborador - Livro “Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2” e livro “Mestre Artífices Minas Gerais – Cadernos de Memória” (IPHAN) 
3º colaborador - Livro “Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2”
 
Para colaborar com o projeto, o público deve enviar a foto para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando a cidade e endereço onde se encontra o ladrilho hidráulico.
 
Sobre o fotógrafo
 
Bruno Espíndola é estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo na UDESC, em Laguna, fotógrafo e sócio fundador do Ponto de Cultura Instituto Cultural Chachá, onde realizou as primeiras exposições sobre a temática, denominadas “Funeral do patrimônio” e “100 Ladrilhos”.
 
Sobre o projeto 
 
Ladrilhos de Santa Catarina é um projeto de pesquisa e mapeamento de forma colaborativa dos ladrilhos hidráulicos do estado para elaboração de um catálogo. Dos antigos mosaicos bizantinos surgiram as origens do ladrilho hidráulico.
 
A cidade de Laguna, localizada no litoral sul do estado, foi o ponto de partida desta pesquisa e mapeamento. Em meados do século XX, Laguna teve fábricas de ladrilhos hidráulicos que contribuíram para construir o acervo presente nas edificações e no passeio público da cidade, que aos poucos vem sendo substituído por pisos comuns. Diante desta perspectiva, o mapeamento e a pesquisa da história do ladrilho hidráulico como elemento do patrimônio edificado das cidades pode contribuir para desenvolver um olhar de preservação e restauração deste elemento cultural, artesanal e artístico.
 
Atualmente, Angelina, Biguaçu, Garopaba, Governador Celso Ramos, Florianópolis, Imbituba, Itaiópolis, Itajaí, Jaguaruna, Lages, Laguna, Luzerna, Palhoça, Pescaria Brava, Porto Belo, São Francisco de Sul, São José, São Pedro de Alcântara, Sangão e Tubarão são as 20 cidades do estado que compõem alguns registros fotográficos do projeto. 
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição fotográfica Ladrilhos de Santa Catarina
Abertura: 27/04/2017, às 19h
Visitação: de 28/04 a 28/05/2017. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
Entrada gratuita
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Elementos arquitetônicos produzidos de forma artesanal e que fazem parte do patrimônio edificado de muitas cidades catarinenses, os ladrilhos hidráulicos serão tema da próxima exposição do Museu Histórico de Santa Catarina. A mostra fotográfica Ladrilhos de Santa Catarina leva à Sala Martinho de Haro do Palácio Cruz e Sousa 25 fotografias de Bruno Espíndola. A exposição foi uma das quatro selecionadas pelo Edital de Exposições de Curta Duração do Museu e tem abertura no dia 27 de abril, às 19h.

Até 28 de maio, o público poderá conferir fotografias de ladrilhos das cidades de Florianópolis, Imbituba, Laguna e Tubarão, em fotos, e Jaguaruna, em vídeo, que foram registradas por Bruno Espíndola entre 2014 e 2016. Além das fotos, será apresentado um vídeo com diversas fotografias de outras cidades enviadas pelos colaboradores do projeto e algumas peças de ladrilho hidráulico.

Durante a exposição, Bruno pede a colaboração do público, enviando fotos de ladrilhos hidráulicos que não constem na página do projeto ou qualquer ladrilho hidráulico de cidades do estado de Santa Catarina que ainda não faça parte do acervo virtual. As pessoas que mais colaborarem, no período de 20 de abril até 28 de maio, ganharão:

1º colaborador - Uma foto (90X60cm) da exposição, a sua escolha + livro "Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2" e livro "Mestre Artífices Minas Gerais - Cadernos de Memória" (IPHAN)

2º colaborador - Livro "Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2" e livro "Mestre Artífices Minas Gerais - Cadernos de Memória" (IPHAN)

3º colaborador - Livro "Construtores das Artes Visuais, cinco séculos de arte em Santa Catarina, volume 2"

Para colaborar com o projeto, o público deve enviar a foto para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando a cidade e endereço onde se encontra o ladrilho hidráulico.

Sobre o fotógrafo

Bruno Espíndola é estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo na UDESC, em Laguna, fotógrafo e sócio fundador do Ponto de Cultura Instituto Cultural Chachá, onde realizou as primeiras exposições sobre a temática, denominadas "Funeral do patrimônio" e "100 Ladrilhos".

Sobre o projeto

Ladrilhos de Santa Catarina é um projeto de pesquisa e mapeamento de forma colaborativa dos ladrilhos hidráulicos do estado para elaboração de um catálogo. Dos antigos mosaicos bizantinos surgiram as origens do ladrilho hidráulico.

A cidade de Laguna, localizada no litoral sul do estado, foi o ponto de partida desta pesquisa e mapeamento. Em meados do século XX, Laguna teve fábricas de ladrilhos hidráulicos que contribuíram para construir o acervo presente nas edificações e no passeio público da cidade, que aos poucos vem sendo substituído por pisos comuns. Diante desta perspectiva, o mapeamento e a pesquisa da história do ladrilho hidráulico como elemento do patrimônio edificado das cidades pode contribuir para desenvolver um olhar de preservação e restauração deste elemento cultural, artesanal e artístico.

Atualmente, Angelina, Biguaçu, Garopaba, Governador Celso Ramos, Florianópolis, Imbituba, Itaiópolis, Itajaí, Jaguaruna, Lages, Laguna, Luzerna, Palhoça, Pescaria Brava, Porto Belo, São Francisco de Sul, São José, São Pedro de Alcântara, Sangão e Tubarão são as 20 cidades do estado que compõem alguns registros fotográficos do projeto.

Mais informações: www.facebook.com/ladrilhosdesantacatarina

Serviço:

O quê: Exposição fotográfica Ladrilhos de Santa Catarina

Abertura: 27/04/2017, às 19h

Visitação: de 28/04 a 28/05/2017. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.

Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa

Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis (SC)

Informações: (48) 3665-6363

Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC