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Fonte: Universidade do Extremo Sul Catarinense - Unesc

O Museu Etnográfico Casa dos Açores, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Biguaçu, receberá de 7 de abril a 5 de junho a exposição de peças e utensílios feitos em barro e argila pelo oleiro Lourival Medeiros. A mostra fica aberta à visitação gratuita de terça a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h; sábados e domingos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 18h.
 
A exposição contará com cerca de 40 peças e utensílios feitos em barro e argila. O ofício da olaria é uma tradição herdada dos imigrantes açorianos, que colonizaram o litoral catarinense e tiveram grande influência na região onde está localizado o Museu Etnográfico, indo ao encontro da temática deste espaço. 
 
Sobre Lourival Medeiros*
 
Foi depois que a olaria estava em uma fase mais moderna, que Val, como é conhecido, começou a ter intimidade com a tradição. Apesar da convivência com o pai, vendia as cerâmicas em Florianópolis, e o tio, que não era oleiro mas tinha olaria porque trabalhava com isso, a vontade de trabalhar com a argila despertou somente aos 40 anos. Atualmente, é diretor da Escola Municipal De Oleiros Joaquim Antônio De Medeiros, localizada no município de São José.
 
“Depois que eu me formei como oleiro, que tive experiência em outras olarias, que montei minha própria olaria, eu vi a necessidade de buscar um pouco mais, me aprofundar um pouco mais no conhecimento da cerâmica de base açoriana, das louças de barro. Eu inscrevi um projeto pro Funcultural e esse projeto foi aprovado. Então eu fui fazer um trabalho de pesquisa no Arquipélago dos Açores, fazer um mapeamento de como está esse trabalho nos açores, de onde a gente veio. Fiquei 3 meses trabalhando lá em várias ilhas nos Açores e acabei descobrindo… Pensei que ia chegar lá e ia encontrar várias olarias, que teria uma experiência enorme com os oleiros e acabei descobrindo que só tinha uma olaria tradicional na Ilha Terceira, encontrei com outros oleiros mas já aposentados, que não trabalham mais. Fiz um trabalho muito grande na Ilha de São Miguel, uma olaria museu onde eu dei oficina pra crianças, adolescentes, várias pessoas da comunidade. Então eu pensei que eu ia aprender muita coisa e acabei foi ensinando. Então descobri, de lá é que eu vi que o que aconteceu lá tá acontecendo em São José também, mas nós ainda temos tempo de salvar ainda melhor isso, graças à escola de oleiros que se mantém já há 21 anos”, explica Lourival.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição do oleiro Lourival Medeiros
Quando: de 7 de abril a 5 de junho de 2016.
Onde: Museu Etnográfico Casa dos Açores
Rodovia BR-101, km 189 - Balneário São Miguel - Biguaçu (SC)
Visitação: de terça a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h; sábados e domingos, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 18h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3665-6195
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) completa, nesta sexta-feira (18 de março), 67 anos de existência. Para celebrar a data, será exibido um depoimento audiovisual preparado especialmente para a ocasião. O evento é aberto à comunidade e ocorrerá às 16h30, no espaço expositivo do Museu administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A comemoração terá uma homenagem aos dois funcionários com maior tempo de casa, os técnicos da área de Acervo e Conservação José Carlos Boaventura dos Santos e Ronaldo Linhares, símbolos de dedicação e carinho pelos mais de 30 anos de trabalho realizados dentro do Masc. Na sequência, será apresentado o vídeo que marca os 67 anos do Museu, relembrando personagens e situações especiais na história do Masc.

As diversas moradas do Masc

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) foi criado pelo Decreto nº 433, de 18 de março de 1949, durante o governo Aderbal Ramos da Silva. Primeiramente batizado de Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF), passou a chamar-se Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) somente em 1970. Com a antiga denominação foi instalado provisoriamente no pátio coberto do antigo Grupo Escolar Dias Velho - hoje Escola Básica Antonieta de Barros. De abril de 1952 a outubro de 1968, o MAMF ficou instalado na Casa de Santa Catarina, na rua Tenente Silveira, em um prédio que deu lugar ao que atualmente abriga a Biblioteca Pública de Santa Catarina. De outubro de 1968 a janeiro de 1977, funcionou na Avenida Rio Branco, em uma casa que não mais existe. Em 1977 o museu foi transferido para a casa nº. 120 da rua Tenente Silveira, já demolida, onde ficou até 1979, quando foi transferido para o prédio da Alfândega. Em 1983 foi levado para sua atual localização, no Centro Integrado de Cultura (CIC).

Ocupando um espaço de 1980 metros quadrados o Masc abriga, atualmente, quase 2 mil obras de artistas de todo o Brasil e do mundo, com destaque para os catarinenses. Em junho de 2011, foi finalizada a total revitalização do espaço onde recebe exposições temporárias, mostras de artistas nacionais e internacionais, representando as diversas linguagens das Artes Visuais.

Serviço:

O quê: Aniversário de 67 anos do Museu de Arte de Santa Catarina

Quando: 18/03/2016, às 16h30

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Florianópolis (SC)

Participação gratuita

Informações: (48) 3664-2630

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Fonte: Associação de Amigos do Museu Histórico de SC

Em cartaz no Museu Victor Meirelles, a exposição Múltiplos propõe uma palestra e um debate sobre o seu tema gerador, no dia 18 de março, na sala de exposições temporárias. Às 19h ocorre a palestra com a artista e pesquisadora Lucila Vilela. “Um galo sozinho não tece uma manhã” é o título de um dos capítulos de sua tese de doutorado, ainda em desenvolvimento. Sua pesquisa aborda a questão dos múltiplos e da cópia nas artes visuais. Afinal o que difere um múltiplo de outras obras? A gravura e a fotografia, por exemplo, desde sempre trabalham com tiragens. Mas será que toda gravura ou fotografia é um múltiplo?
 
Para Stephen Bury, o propósito do artista é determinante: “uma fotografia só se torna múltiplo de um artista quando o artista decide que a fotografia é um dos meios adequados para fazer uma obra de arte múltipla […] se o processo de gravura é um meio adequado para a execução de uma ideia para múltiplo do artista, a impressão pode ser múltiplo de um artista”.
 
Em seguida, será realizado um debate com artistas e editores que participaram da experiência artística-jornalística do projeto Ao Correr da Máquina. Os artistas irão relatar seus processos de co-criação com a equipe do jornal, ao passo que os editores avaliarão a experiência. Estarão presentes as artistas Fran Fávero, Leticia Cardoso, Raquel Stolf e também os jornalistas e editores Luís Meneghim (diretor de conteúdo do Grupo RIC, mantenedor do jornal Notícias do Dia) e Dariene Pasternak (editora do caderno Plural, do jornal Notícias do Dia).
 
Logo após o debate, será encenada a peça “Récita - tudo aquilo que chama a atenção, atrai e prende o olhar”, dirigida por Barbara Biscaro. A apresentação será ao ar livre, no Largo Victor Meirelles, às 21 horas.
O trabalho que tem a duração de 60 minutos propõe lançar outra visão/escuta das canções de Kurt Weill (1900-1950) e Bertolt Brecht (1898-1956) na atualidade. Qual o sentido de cantar Brecht hoje? A encenação é um híbrido entre música e teatro, na qual o ponto de partida é a forma canção: a canção como um modo de entrar em contato com o público, um veículo através do qual os performers consolidam uma forma de existência, mais do que uma ficção encenada sobre o palco. A formação escolhida é violino e voz. Porém, estes não são meramente instrumentos de concretização musical: são formas de existir contaminadas pelo grotesco, pela subversão, pelo amor ao jogo. Visualidade e sonoridade juntas para criar um percurso nem apenas teatral, nem apenas musical: um percurso de bufão, melodrama, lirismo e redenção através das histórias cantadas de Weill e Brecht.
 
O projeto Ao Correr da Máquina, cujo título foi inspirado em texto de Clarice Lispector sobre o hábito de escrever para jornais, foi uma parceria entre o Museu Victor Meirelles, o jornal Notícias do Dia e o Clube do Múltiplo da Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles. Nos dias 22, 29 de dezembro de 2015 e 5 de janeiro de 2016, foram publicados trabalhos especialmente realizados para as páginas impressas do jornal.
 
Convidados
 
Lucila Vilela é artista visual e pesquisadora. Doutoranda em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina. Mestre em História da Arte pela Universidade de Barcelona. Membro da equipe editorial da Revista Digital InterArtive: Contemporary Art and Thought (www.interartive.org). Realizou o Projeto CASA, de Artes Visuais e Performances, vencedor do prêmio “Edital Elisabete Anderle de estímulo à cultura”, em Florianópolis/SC (2010) e em Joinville (2014). Reside e trabalha em Florianópolis-SC.
Fran Favero é artista visual, formada pela UDESC, com intercâmbio para a Université du Québec à Montréal (UQAM), no Canadá, e em Ciências Biológicas pela UFSC. Participa de exposições coletivas desde 2010 e possui experiência com curadoria. Pesquisa as possíveis relações entre ecologia, culturas de resistência e arte contemporânea. Tem interesse especial pelas noções de espacialidade e de fronteira, com trabalhos que se inserem no campo dos multimeios, abrangendo principalmente a fotografia, o vídeo e os usos do som.
 
Letícia Cardoso é artista visual, mestre em poéticas visuais no Programa de Pós-graduação do Instituto de Artes da UFRGS, em 2005. Graduada no Curso Bacharelado em Artes Plásticas na UDESC, em 2001. Participou do 32º Panorama da Arte Brasileira no MAM/SP em 2011, Convivências 10 anos de Bolsa Iberê Camargo na Fundação Iberê Camargo em 2010. Recebeu a Bolsa Iberê Camargo de intercâmbio para artistas em 2009 em Austin parceria com o Blantom Museum of Art em Austin, Texas, Projeto Trajetória 3, Fundação Joaquim Nabuco em Recife, PE em 2005, Menção Especial no 59º Salão Paranaense, MAC-PR, em 2002. Fundou e coordenou o Arquipélago, Espaço Cultural em Florianópolis entre 2008 e 2010 e participou do grupo Vaca Amarela em 2001. Trabalhou no Museu Victor Meirelle/IBRAM de 2013 a 2015 e desde março de 2015 é professora da UNESC em Criciúma/SC e diretora da Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles que, desde então, coordena o Clube do Múltiplo.
 
Raquel Stolf é artista, pesquisadora e professora nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC. Desenvolveu pesquisas de Doutorado (2011) e Mestrado (2002) em Artes Visuais na UFRGS. Realizou exposições individuais, como Fundo do ar sob ruído de fundo (Tardanza, Curitiba, 2013), Situação n.1 (Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2013), Assonâncias de silêncios (MASC, Florianópolis, 2011-2012), Entre a palavra pênsil e a escuta porosa (Memorial Meyer Filho, Florianópolis, Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Porto Alegre, 2011). Vem participando de projetos e exposições coletivas, sendo as mais recentes: Quando o tempo aperta (Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2016); 10a Bienal do Mercosul - Mensagens de Uma Nova América (Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2015); Singularidades/Anotações - Rumos Artes Visuais 1998-2013 (Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2015). Coordena o selo céu da boca, pelo qual publicou assonâncias de silêncios [coleção] (2010), troca de sabonetes (2013), SOU TODA OUVIDOS (2007-2011), entre outras. Coordenou publicações coletivas, como 11 edições do projeto Sofá (2003-2011), Membrana-memoriola e Membrana-mnemônica (2013), Palavras por palavras (2004), Disso (2012), anecoica (2014 e 2015). 
 
Dariene Pasternak é jornalista, formada pela Univali (Universidade do Vale do Itajaí, com especialização em Jornalismo e Mídia pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Desde 2011 é editora do caderno de cultura “Plural”, do jornal “Notícias do Dia”, de circulação diária, onde atuou também como repórter desde 2008. Trabalhou no jornal “A Notícia” e assessoria de imprensa na área de cultura e também de economia e educacional. Já atuou como roteirista de vídeos institucionais e empresariais, com maior domínio no setor de geração de energia, na produção e assistência de direção em publicidade, e também na produção e assessoria de eventos como o Florianópolis Audiovisual Mercosul. 
Estes são os últimos dias da exposição “Múltiplos”. A visitação é de terça à sexta-feira, das 10 às 18h e aos sábados, das 10 às 14h. A entrada é franca. Visitações mediadas podem ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 48 3222-0692.
 
 
Ficha técnica:
Canções de Kurt Weill e Bertolt Brecht
Concepção geral/Direção – Barbara Biscaro
Performers: Fernando Bresolin Barbara Biscaro
Cenografia e iluminação – Roberto Gorgati Preparação corporal – Cláudia Sachs Produção Geral – Fernando Bresolin e Barbara Biscaro Figurino e maquiagem – o coletivo/ Prótese dentária – Wagner Monthero Arranjos (violino) – Fernando Bresolin Versões das letras em português – Barbara Biscaro (exceto Balada para um soldado morto – Cida Moreira) Desenho – Roberto Gorgati e Arte gráfica – Daniel Olivetto.
 
 
Serviço:
 
Quando: 18/03/2016, às 19h
Onde: Museu Victor Meirelles - Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis - Brasil
Mais informações: (48) 3222-0692 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Museu Victor Meirelles