O presidente da FCC Joceli de Souza esteve em Recife quarta-feira (9/11) para representar o Estado no recebimento da insígnia Ordem do Mérito Cultural 2011 pelo Festival de Dança de Joinville. A cerimônia da mais alta condecoração da Cultura brasileira foi realizada, este ano, pela primeira vez na região Nordeste. O palco escolhido para a festa foi o Teatro de Santa Isabel. As comendas são entregues pela Presidência da República e pelo Ministério da Cultura a personalidades, grupos de pessoas, iniciativas e a instituições que tenham prestado relevantes contribuições para a Cultura do país. Na foto, o diretor administrativo do Festival de Dança, José Francisco Payão, o presidente Joceli de Souza, a ministra da Cultura, Anna de Holanda, e o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz.
O tema da Ordem do Mérito Cultural de 2011 é a jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão (1910-1962), mais conhecida pelo apelido de Pagu. Inquieta e de comportamento destemido, Patrícia era feminista e militante do Partido Comunista Brasileiro. Ficou conhecida como uma mulher que viveu à frente de sua época, que sempre buscou quebrar preconceitos.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC
O grande número de visitantes levou à prorrogação até o dia 17 de janeiro da exposição Ferdinand de Lesseps e a construção do Canal de Suez no Egito: 1859-1869, que está no Palácio Cruz e Sousa desde o dia 6 de novembro, e é realizada pelo grupo GDF SUEZ, Tractebel Energia e Governo de Santa Catarina. Pela primeira vez montada fora da Europa, a mostra pode ser visitada das 10h às 18h, de terça a sexta, e das 10h às 16h aos sábados, domingos e feriados.
A média de visitas da exposição tem sido de mais de mil pessoas por semana, entre adultos e crianças em idade escolar. Além da capital, visitantes de 42 cidades diferentes de Santa Catarina, de outros 22 estados brasileiros e de oito países, já passaram pelo Museu, curiosos sobre a vida do visionário francês e a obra mais expressiva do século 19.
Para facilitar o entendimento dos alunos, a Tractebel Energia elaborou cartilhas educativas e montou uma equipe de monitores para acompanhar grupos de escolas e universidades na exposição.
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06/11/2009 - O Grupo GDF SUEZ, a Tractebel Energia e o Governo de Santa Catarina trazem para Florianópolis a exposição Ferdinand de Lesseps e a construção no Egito do Canal de Suez: 1859-1869. Com mais de 100 peças entre fotografias, pinturas, gravuras, álbuns originais e vídeos, o evento é gratuito e se realiza de 6 de novembro a 6 de dezembro, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa. Montada especialmente para essa ocasião, a exposição é uma viagem à construção de uma das mais importantes obras do Século 19: o Canal de Suez. Foi nesta época que nasceu a marca GDF SUEZ, uma das líderes mundiais em energia e que no Brasil controla a maior geradora privada de energia elétrica, a Tractebel Energia.
"Quando visitei a sede do grupo, em 2007, estive no museu em que estão as coleções da Association du Souvenir de Ferdinand de Lesseps et du canal de Suez. Maravilhado com o que lá vi tive a idéia de receber em Santa Catarina uma exposição temporária da épica história da escavação do Canal de Suez", diz o governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. A idéia foi apresentada e aprovada pela diretoria da Tractebel Energia, que assumiu os custos do empreendimento. "Queremos contribuir com a difusão da cultura francesa em Santa Catarina, e esperamos que esta iniciativa incentive também a apresentação de outros acervos internacionais na cidade-sede da nossa empresa", diz o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, acrescentando que esse é um dos eventos patrocinados pela empresa no contexto do Ano da França no Brasil.
Os visitantes vão ter a oportunidade de conhecer aspectos da economia da época, as missões artísticas existentes durante a construção, a cobertura da imprensa e como se modificou o mundo com esse Canal, que liga os mares Mediterrâneo e Vermelho por intermédio do istmo de Suez, no Egito. Mais de 1,5 milhão de trabalhadores participaram da construção, que teve duração de dez anos e um custo de 17 milhões de libras esterlinas.
A exposição, segundo a representante da Association du Souvenir de Ferdinand de Lesseps et du Canal de Suez, Yasmina Boudhar, é dedicada ao francês e à aventura da escavação do Canal. "Nosso objetivo é explicar como a companhia, com 300 anos de história, está envolvida até hoje em projetos industriais", observa Yasmina, acrescentando que a Universal Maritime Company of Suez Canal, criada por Ferdinand de Lesseps em 1858, foi historicamente a primeira marca registrada da GDF SUEZ.
Dividida em três partes, com seis subdivisões, a exposição dedica boa parte ao dinâmico empreendedor, que liderou o projeto a convite do vice-rei do Egito, Saïd Pacha, de quem obteve a concessão da construção e exploração. Durante dez anos, Ferdinand de Lesseps mostrou seu brilhantismo ao levantar o capital necessário e supervisionar o gigantesco empreendimento. Além dos negócios, entendia também de artes e comunicação. De Paris, ele convidou talentosos artistas para pintar as diversas fases da obra e também retratar suas célebres visitas, como rainhas e príncipes.
"Fotógrafos, pintores e ilustradores, que atravessavam o Oriente Médio, foram as verdadeiras testemunhas da aventura da escavação e construção do Canal", afirma Yasmina. Ferdinand de Lesseps, por exemplo, teve de conduzir a água do Rio Nilo por esse istmo desértico para abastecer os canteiros de obras, e também construir, a partir do nada, duas cidades: Ismalia e Porto de Said. Essa última recebia os navios, que traziam todo o material da Europa.
Além da exposição, outras atividades paralelas estão previstas durante todo o período da exposição, entre elas palestras sobre o tema, visitas de escolas e apresentações musicais de quartetos de jazz francês.
SERVIçO
O que - exposição Ferdinand de Lesseps e a construção no Egito do Canal de Suez: 1859-1869.
Quando - De 6 de novembro de 2009 a 17 de janeiro de 2010
Onde - Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, em frente a Praça 15 de Novembro, Centro, Florianópolis.
Horário - De terça a sexta das 10h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.
Quanto - Gratuito
EVENTOS PARALELOS à EXPOSIçãO
Palestra Panorama histórico sobre a construção do Canal de Suez
Para criar um panorama mais amplo sobre a construção do Canal de Suez, a Tractebel Energia organizou uma palestra com Arnaud Ramière de Fortanier, presidente da Association du Souvenir de Ferdinand de Lesseps et du Canal de Suez e inspetor geral dos Arquivos Nacionais da França; e com a curadora da exposição, graduada pela Escola do Louvre, Yasmina Boudhar. O evento será realizado no auditório da Tractebel Energia, na rua Antônio Dib Mussi 366, no dia 6 de novembro, às 14h. Arnaud falará sobre a preservação desse patrimônio histórico e Yasmina discorrerá sobre a divisão da companhia entre a França e o Egito, e a percepção da imagem de Ferdinand no mundo ocidental e oriental. As vagas são limitadas e as informações podem ser obtidas pelo telefone (48)3221 7077.
Dia: 6 de novembro
Horário: 14h
Local: Auditório da Tractebel Energia - Rua Antônio Dib Mussi, 366 - Florianópolis
Educação Interativa
Alunos de escolas públicas e particulares e estudantes universitários terão direito a uma programação especial durante a exposição no Palácio Cruz e Sousa. Com a intenção de promover uma educação interativa, monitores foram treinados para acompanhar esse público durante a visitação. Ao final de cada visita, que dura cerca de uma hora, cartilhas informativas serão distribuídos aos grupos de estudantes. A idéia é levar mil crianças e jovens às salas do Palácio, entre 10h e 18h, de 6 de novembro a 6 de dezembro. Para agendar visitas e obter mais informações ligue (48) 3028.8091.
Eventos Musicais
Show - Duo Jazz Francês - Pierre-Alain e Remi Vignolo
Dia - 10 de novembro
Horário - 18h
Local - Jardins do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico
Com piano e percussão, Pierre-Alain e Remi Vignolo apresentam um dos estilos mais conhecidos da música no dia 10 de novembro às 18h. Pierre-Alain vem se consolidando como uma das revelações do jazz francês. Se apresenta no Brasil com Remi Vignolo, com quem gravou o disco Explorando a música de Serge Gainsbourg.
Show Fanta Konatê e Troupe Djembedon
Dia - 12 de novembro
Horário - 18h
Local - Jardins do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico
A cantora africana natural da Guiné, Fanta Konatê, acompanhada pela Troupe Djembedon prometem um show diferente. Nele, a sonoridade tradicional das aldeias africanas entra em harmonia com a linguagem moderna do balé. O espetáculo Juramandèn - A Diáspora da Luz é apresentada com vestes tecnológicas e multimídia, conectando a história musical do continente africano a imagens do Brasil e da natureza. A idéia é fazer o público experimentar uma vivência sensorial africana, aproximando a Guiné e o Brasil.
Show - Nicole Obélé e Banda
Dia - 18 de novembro
Horário - 18h - Jardins do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico
Local - Jardins do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico
Mais uma cantora africana para compor as atrações paralelas à exposição sobre o Canal de Suez. Nicole Obélé e Banda fazem show no dia 18 de novembro às 18h, também nos jardins do Palácio Cruz e Sousa. A cantora natural de Camarões compõe uma música considerada uma mistura de ritmos tradicionais africanos e sonoridades atuais. Atualmente, Nicole divide sua vida entre Camarões e França, onde grava com um dos renomados baixistas do momento, Etienne Mpappé, e com o baterista Tony Rabeson.
Show Pagode Jazz Sardinha´s Club
Dia - 25 de novembro
Horário - 18h
Local - Jardins do Palácio Cruz e Sousa - Museu Histórico
O grupo nasceu em 1997, com uma mistura inovadora de choro, jazz, funk, samba e jongo. Ritmo que de lá pra cá os cariocas abraçaram. O grupo já tocou em festivais internacionais como III Strictly Mundial, em Salvador, e no Fete de la Músic, em Paris. Acompanharam em eventos nacionais e internacionais nomes como Elza Soares, Johnny Alf, Zeca Pagodinho, Nelson Sargento, entre outros. Em 2004 o Pagode Jazz ergueu o prêmio Tim de melhor Grupo Instrumental.
Entre seus integrantes estão os músicos Bernardo Bosísio (violão), Edson Menezes (baixo), Eduardo Neves (sopros), Marcos Esguleba (percussão), Roberto Marques (metais), Rodrigo Lessa (bandolim) e Xande Figueiredo (bateria). Na apresentação do Palácio, o grupo vai misturar ritmos em composições como Transmestiço, A Queima Roupa e Clube Savana.
Ferdinand de Lesseps - um homem e seus sonhos
Filho de pai diplomata e de mãe parente de Eugênia Montijo, que depois viria a ser esposa de Napoleão III, Ferdinand de Lesseps nasceu em 1805, na cidade de Versalhes, perto de Paris. Seguiu a carreira diplomática até 1849, quando chegou a cônsul geral em Alexandria, no Egito. Antes passou por Lisboa, Barcelona e outras cidades. Chamado de volta à França retira-se em sua propriedade de La Chênaie (Indre) para mergulhar, apaixonadamente, no estudo de vários trabalhos feitos sobre o istmo de Suez.
Depois da imersão, Ferdinand de Lesseps elaborou o projeto do Canal. Com o projeto na mão, desembarcou, em 1854, no Egito. Submeteu seu estudo a seu amigo, o vice-rei Muhammad-Saïd Pacha, que logo lhe concedeu "o poder exclusivo de constituir e dirigir uma companhia universal para a perfuração do istmo de Suez e a exploração de um canal entre os dois mares".
Em 1873, animado com o sucesso do Canal de Suez e com sua eleição para a Academia de Ciências, Ferdinand de Lesseps dá início à criação do canal inter-oceânico do Panamá, mas a aventura não tem sucesso e em 1889 ocorre a liquidação da Companhia Universal do Canal Inter-Oceânico do Panamá. Enfraquecido, Ferdinand morre na França, em 7 de dezembro de 1894.
O Grupo Teatro Sim...Por Que Não?!!! Está em cartaz em Florianópolis desde mo dia 7 de janeiro e ficará até o dia a 20 de fevereiro (sempre de sexta a domingo), as 21 h, no Teatro álvaro de Carvalho, com seu mais recente espetáculo, "A VIDA COMO ELA é...". A montagem reúne cinco histórias escritas por Nelson Rodrigues sobre paixões, traições, dramas e tragédias de vidas vividas intensamente. São flashes da vida real através do olhar melodramático do autor. (Espetáculo indicado para maiores de 15 anos).
Agende-se:
Sempre sexta, sábado e domingo.
Horário: 21:00 horas.
Preço: R$30,00 inteira
R$15,00 meia entrada
Fonte: Marilene Rodrigues
Com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), será aberta na próxima quarta-feira (04/07), às 20h, a exposição com pinturas e esculturas dos artistas plásticos Sílvio Pléticos, Cissa Monguilhott, Elizabeth Kurth e Kiko Cervi na Galeria de Arte Arno Georg, da Fundação Cultural de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. A mostra ficará aberta à visitação gratuita do público até 2 de agosto.
As obras expostas são fragmentos de exposições anteriores dos artistas que moram em Florianópolis. Cissa Monguilhott, Elizabeth Kurth e Kiko Cervi são seguidores de Sílvio Pléticos e dividirão o espaço da mostra com o mestre.
Sobre os artistas
Cor, forma, espaço, expressão e movimento mútiplo, integrados no espaço, são as características dos trabalhos de Cissa Monguilhott. Já Elizabeth Kurth faz uma reflexão entre a atualidade e o legado, a partir de sua referência ao poema Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Moraes. Kiko Cervi usa madeiras de demolição para dar vida à destruição, criando peças que, se não fosse a interferência de sua criatividade, seriam objetos descartados pela construção civil.
Para completar o time, o desenhista, pintor e professor de arte Sílvio Pléticos traz sua arte em que reúne e reinventa movimentos vanguardistas como o cubismo, expressionismo e surrealismo como base para uma nova forma de pintura. O artista, natural da região dos Bálcãs, no sudeste europeu, vive em Florianópolis desde 1967, após passar por outras cidades brasileiras.Antes de chegar ao Brasil, Pléticos estudou em Milão, Itália, na mesma época em que a 2ª Guerra Mundial começava na Europa, por volta de 1939, e para a qual foi recrutado para atuar como soldado.
O contexto da guerra foi assimilado à sensibilidade artística e seria uma das marcas de sua obra. Aos 87 anos, ele procura na arte, mais do que seu valor estético, um respaldo social. O peixe é um dos principais elementos em suas obras, simbolizando a fartura e lembrando ao artista os momentos difíceis pelos quais passou na vida.
Serviço:
O quê: Mostra coletiva dos artistas Sílvio Pléticos, Cissa Monguilhott, Elizabeth Kurth e Kiko Cervi
Onde: Galeria de Arte Arno Georg - Fundação Cultural de Rio do Sul (Rua Ruy Barbosa, 204 - Sumaré - Rio do Sul - SC)
Abertura: 04 de julho de 2012, às 20h.
Visitação: de 05 de julho a 02 de agosto de 2012.
Informações: (47) 3521-7702
Entrada gratuita
Fonte: Informações da Fundação Cultural de Rio do Sul
Já está circulando a nova edição do jornal ô Catarina!. Em sua 69ª edição, a publicação da Fundação Catarinense de Cultura remonta às origens e substitui o artigo o pelo chamamento ô , explicitando assim o convite de inclusão de todas as identidades do Estado.
Das lembranças da infância trazidas com o ensaio fotográfico de Juliano Zanotelli às declarações de Salim Miguel ao ganhar o prêmio máximo da Academia Brasileira de Letras, cada um dos colaboradores cumpre um compromisso particular: uns explicam, outros intrigam; uns provocam, outros comovem.
Uma espécie de making of do Salão Victor Meirelles apresenta a importância e os dilemas dos curadores e coloca em debate a conexão entre a exposição, a cidade e o universo acadêmico. Uma entrevista com cineasta criador de Kirikou, o francês Michel Ocelot, prova que delicadeza é tão impactante quanto efeitos especiais milionários. Em Semiótica Curatorial, a inventividade da poeta e contista Priscila Lopes é despertada pelo riso de O Barril de Amon Tillapo, litogravura de Ramon Rodrigues. No campo da música, uma reflexão filosófica sobre o conceito de belo, a harmonia e a aura.
Com tiragem de dez mil exemplares, o jornal é distribuído para diferentes regiões do Estado e do País. São encaminhados exemplares para bibliotecas públicas, museus, escolas e fundações culturais. O jornal, gratuito, também está disponível em todas as casas vinculadas à FCC e na internet. Basta procurar no link abaixo.
O jornal é um importante espaço para mostrar o que fazem e pensam os representantes dos diversos segmentos culturais de Santa Catarina. Criado na década de 1990 com o objetivo de difundir a cultura do Estado, ô Catarina! voltou a ser impresso em setembro de 2007, depois de quase dois anos fora de circulação.
Sugestões, informações e solicitações de exemplares impressos podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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