Os servidores da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) estão dando vida ao projeto institucional para comemorar os 40 anos do órgão. A intenção é mostrar à sociedade a relevância da FCC e apresentar o leque de ações que desenvolve.
As ações serão concentradas entre janeiro e dezembro de 2019. Porém, em novembro será feito um lançamento oficial das comemorações em um evento que reunirá servidores, autoridades, ex-dirigentes, ex-funcionários, imprensa, bem como a comunidade cultural e artística.
Conforme a comissão de servidores formada para as comemorações, criada pela Portaria n.086 de 5 de setembro de 2018, além de destacar o papel da FCC, o intuito é sensibilizar a população para que compreenda que a cultura é um dos pilares do turismo e uma das principais ferramentas de incremento da atividade. Também se busca a valorização dos servidores e dar ênfase ao reconhecimento que a FCC tem pela classe artística e cultural.
Uma das principais ações que serão desenvolvidas é o evento 40 anos da Música Catarinense, dentro do Projeto CIC 8:30 Grandes Encontros. A ideia é ter quatro noites de shows com grupos e músicos que representam as quatro décadas de existência da FCC. Outra iniciativa é a elaboração de um e-book comemorativo, com fotos e dados que resgatam a história da FCC.
Vale destacar que as comemorações se estendem aos 40 anos do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), do Museu Etnográfico Casa dos Açores e 70 anos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC).
Ascom FCC
A sétima edição do Projeto Claraboia, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) é uma exposição com curadoria de Massimo Scaringella e Franzoi. Trata-se de uma instalação que tem como referencial teórico a discussão do território originalmente ocupado pelas espécies bióticas em detrimento a fragmentação realizada pela ocupação humana. A visitação segue até 03 de fevereiro de 2019.
A instalação tem cerca de 400 imagens aéreas representando todo o território do Estado de Santa Catarina. Estas imagens datam de 1958 e estão impressas sobre papel. Cada imagem mede aproximadamente 80 x 100 cm. Além das imagens são utilizadas folhas de plantas secas, coletadas em remanescentes florestais distribuídos pelo território do Estado.
A instalação ocupa a área denominada Espaço Claraboia. E se apresenta como uma floresta reminiscente: as imagens enroladas e acopladas umas as outras formarão esculturas em forma de cilindros que darão ideia de troncos de árvores. O conjunto de aproximadamente 150 esculturas representam as áreas remanescentes dos territórios das espécies no território do Estado de Santa Catarina. O diâmetro e altura serão variáveis, adaptando-se ao local de exposição.
Ainda no MASC é possivel conferir a mostra “O Astronauta”, com bras de acervo do artista Fernando Lindote. Os trabalhos estão expostos na Sala de Vídeo do Museu.
Serviço:
Projeto Claraboia: Território Fragmentado, de Jairo Valdati e O Astronata, de Fernando Lindote
Visitação: até 03/02/2019
Horário: de terça a domingo, das 10h às 21h.
Local: MASC
Entrada gratuita.
Depois de passar por Jaraguá do Sul e Balneário Camboriú, Florianópolis recebe o projeto nos dias 30 e 31 de outubro, no Espaço 1 - Ceart (Udesc).
Assumir que o processo amadurece à medida que os corpos reconhecem as cicatrizes, marcas ancestrais ou há pouco reveladas na carne, também os gestos. Assim as artistas Dani Alves e Karina Collaço conduzem o projeto "ensaio para algo que não sabemos - Protótipo 2: encher-se de buracos". Após passar por Jaraguá do Sul e Balneário Camboriú, o trabalho será apresentado em duas sessões gratuitas nos dias 30 e 31 de outubro, a partir das 20h, no CEART, em Florianópolis.
"O trabalho não tem o intuito de abordar um determinado tema, mas assume o caráter subjetivo inerente à dança ao se aproximar da não-literalidade e da não-afirmação, convidando o público a experimentar também, em seu corpo, sensações, percepções, entendimentos por meio das imagens e sons que oferecemos. Cada corpo tem suas próprias questões, de acordo com sua constituição material e sua experiência; assim, o trabalho realiza um manifesto intrínseco, que age na sutileza, nas entrelinhas, no subtexto, nas frestas, nos buracos", explica Dani Alves.
A incerteza é o princípio que permeia o trabalho, aqui representada num corpo à deriva, aberto à experimentação e aos atravessamentos constantes. A indecisão confere às bailarinas um incessante estado de reorganização, forma e desforma, inaugurando sentidos diversos às imagens, à luz e sons proporcionados, é uma dança acidentalmente construída.
"Estamos trabalhando com dispositivos que gerenciam o nosso corpo a partir do ponto em que nos colocamos à disposição deles. Podemos exageradamente falar que, em alguns momentos, perdemos o controle sobre eles e nestes instantes nos colocamos em xeque. Nada muito diferente da vida, se manter atento e lidar com os imprevistos. A palavra “exageradamente” contextualiza-se com o que acreditamos ser desafiador ao ser humano: admitir o erro, ser atravessado, sair da zona de conforto, perder a razão, ser ridículo. Portanto, estamos em busca, pois por fim, parecemos estar quase sempre no controle”, conta Karina Collaço.
Além das apresentações serão realizadas oficinas gratuitas sobre o processo criativo, interessados podem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. . O projeto "ensaio para algo que não sabemos - Protótipo 2: encher-se de buracos" tem apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Prêmio Elisabete Anderle/2017.
SERVIÇO:
Ensaio para algo que não sabemos - Protótipo 2: encher-se de buracos
Programação gratuita
Florianópolis
Espaço 1 - CEART - UDESC
Av. Madre Benvenuta,1907 - Itacorubi
30 e 31/10 - espetáculo 20h - retirada de ingressos 1 hora antes do espetáculo.
Texto: Luciana de Moraes.
Amanhã, 30, tem mais uma edição do Projeto “No escurinho do cinema”, que tem o propósito de oferecer sessões de consagrados filmes nacionais e internacionais aos apaixonados pela sétima arte. O filme que será exibido é “Eu tu eles”, de Andrucha Waddington. As exibições são realizadas na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). O diferencial do projeto é que, após as exibições, haverá um bate-papo sobre as histórias.
As sessões acontecem sempre às terças-feiras, das 16h às 18h, com entrada gratuita. É necessária a inscrição para participar do projeto e são oferecidas 100 vagas por sessão. Para se inscrever, basta enviar o nome e telefone de contato para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Programação:
· 30 de outubro, terça-feira, às 16h - filme “Eu tu eles”, Andrucha Waddington.
· 06 de novembro, terça-feira, às 16h - filme “A língua das Marisposas” de José Luis Cuerda.
· 27 de novembro, terça-feira, às 16h - filme “Dom Juan De Marco”, de Jeremy Leven.
· 11 de dezembro, terça-feira, às 16h - filme “O auto da Compadecida”, de Guel Arraes.
No dia 19 de outubro, sexta-feira, aconteceu a primeira sessão do projeto, com o filme “Nunca te vi sempre te amei”, de David Jones.
Ascom FCC