Neste sábado, 03, será apresentada em Florianópolis a peça O Livro dos Espíritos - A Saga de Kardec. O espetáculo será às 20h, no Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC).
‘O livro dos espíritos – A saga de Kardec’ O primeiro contato de Allan Kardec com experiências mediúnicas, o amadurecimento de sua fé e a sua decisão de publicar livro sobre a Doutrina Espírita são passagens retratadas no espetáculo de Cyrano Rosalém.
A montagem é da mesma produtora de ‘Allan Kardec’, sucesso há seis anos pelos teatros do Brasil e visto por cerca de meio milhão de pessoas. Em seu sexto ano de temporada com o espetáculo de sucesso de público "Allan Kardec - Um olhar para a eternidade" - visto por cerca de 500 mil pessoas em apresentações por mais de cem cidades do Brasil - e há seis meses em cartaz, no Rio, com a peça “O encontro espiritual de Léon Dennis & Joanna de Ângelis”, a Arantes e Amar Produções dão pontapé inicial a mais um projeto que promete repetir o mesmo empenho das demais montagens.
Conforme a equipe, diferentemente da produção “Allan Kardec – Um olhar para a eternidade”, em que são pontuadas a vida e obra do missionário, do seu nascimento à sua morte, em “O livro dos espíritos – A saga de Kardec” não há a proposta de biografia, mas, sim, de destacar cenários fundamentais que deram origem à sua primeira grande obra da Codificação Espírita. Sendo assim, são duas produções independentes, não comprometendo o entendimento do expectador caso ainda não tenha assistido à “Allan Kardec – Um olhar para a eternidade”. Ou seja, o público pode ver sem medo e apreciar o texto emocionante de uma etapa singular do espiritismo.
O projeto TAC 8 em Ponto recebe nesta terça-feira (30) o músico José Irineu. O projeto TAC 8 em Ponto é uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e acontece sempre todas as terças-feiras, às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis. Os ingressos podem ser adquiridos diretamente nas bilheterias ao preço de R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada).
Josué Irineu, “josueviolao”, é natural de Florianópolis. Com quase 50 anos de música, começou a tocar violão e compor quando tinha apenas 10 anos. Nesse espetáculo, feito com exclusividade para o TAC 8 em Ponto, serão apresentadas composições contando com diversas participações em formato duo com amigos instrumentistas.
No sax Leandro Espíndola, na flauta Pedro da Costa Pereira, no trompete Fidel Piñero, harmônica com John Cricket, no piano Marcelo Silva, no trombone Aurélio Martins. Os violinistas serão Jairo Adriano e Manu Goulart, o pandeiro terá Guilherme Ledoux e o violão 7 Cordas terá Álvaro Fausane. Participação Especial da dançarina Lana Shazadi.Cenário de Geovania Ramos e apoio estrutural de Fabricio Sfredo.
Sobre o TAC 8 em Ponto
O TAC 8 em Ponto é uma ação da FCC que teve início em março de 2012, a princípio no horário das 19h30, e apresenta todas as terças-feiras - agora às 20h - espetáculos de música, dança e teatro no palco do Teatro Álvaro de Carvalho, no centro da capital.
Foi baseado no modelo do antigo TAC 6:30, projeto de grande sucesso na década de 1990. O objetivo é promover a cultura catarinense por meio da realização de apresentações artísticas semanais.
Serviço
TAC 8 Em Ponto
Quando: sempre às terças-feiras, às 20h
Onde: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)
Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro - Florianópolis (SC)
Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada (estudantes, idosos, deficientes, doadores de sangue, professores, menores de 18 anos e pessoas de baixa renda)
Informações: (48) 3665-6400 (bilheteria).
Fonte: Ascom FCC
Pinturas inéditas, poemas e relatos redigidos em vida nunca compartilhados, além da trajetória artística de Thales Brognoli estão na exposição Vivências e Lembranças, que abre nesta terça-feira, 30 de outubro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra, produzida pela Studio de Ideias, faz um resgate da chegada do Modernismo à arte plástica catarinense por meio da história do artista que ficou conhecido no Sul do Brasil como empresário de sucesso do ramo imobiliário. Thales Brognoli morreu no ano passado, aos 89 anos.
Thales Brognoli viveu seu viés artístico nos anos 1950, quando os jovens de então buscavam se expressar frente à realidade política e econômica que o país vivia. Talentoso, foi companheiro de Meyer Filho, Hassis, Hugo Mund Júnior, Pedro Paulo Vecchietti, Rodrigo de Haro, Tércio da Gama, Aldo Nunes e Dimas Rosa. Juntos formaram o GAPF (Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis), que movimentou a cena cultural no Estado. Seguiram à risca o ideário Modernista e enalteceram a cultura regional catarinense em obras que retratavam as festividades populares, os interiores das casas, as cenas rurais. No entanto, aos poucos, o movimento foi enfraquecendo com a saída de seus integrantes.
Thales foi um deles. Muito cedo, precisou deixar de lado as tintas e os pincéis para ganhar a vida no escritório, tocando os negócios da família. Mas a alma de artista não sucumbiu. Os diários, nunca vistos antes (nem pela família), trazem revelações e muita poesia.
“A exposição vai mostrar o Thales Brognoli artista dos anos 1950 e também a essência desse artista que se manteve silenciosa, mesmo que diante do mundo ele tenha ‘abandonado’ a arte. O artista sempre este ali e isso ficou muito claro ao ler e reler os seus manuscritos ”, afirma Marina Tavares, produtora da Studio de Ideias.
A exposição contempla 25 telas pintadas entre 1946 e 1990, além de desenhos, poemas, imagens da época e também uma produção audiovisual com depoimentos de artistas, familiares e críticos de arte, entre eles o querido Janga, que nos deixou esse ano.
Livro de memórias e de arte
Na noite da abertura, também será lançado livro com registro inédito das obras de Thales Brognoli. A publicação reúne reproduções de obras, depoimentos de familiares, artistas e críticos de arte.
O projeto foi viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis apoio cultural da Brognoli Imóveis.
Agende-se
O quê: Exposição Vivências e Lembranças, de Thales Brognoli
Quando: 30 de outubro a 30 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Espaço Lindolf Bell 2, no Centro Integrado de Cultura – CIC (Av. Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito.
A Orquestra de Cordas da Ilha é a atração desta quarta-feira, 31, no CIC 8:30 Grandes Encontros. O grupo subirá ao palco do Teatro Ademir Rosa às 20h30, com dois convidados: o maestro e contrabaixista Gustavo Fontes e o violinista Juan Rossi.
Com apresentações por todo Estado de Santa Catarina, a Orquestra de Cordas da Ilha foi criada 2005, a partir de um projeto idealizado por Paulo Mattos, que tinha o objetivo de contribuir com a educação musical e incentivar o estudo da música erudita e formação de novas plateias. Um dos diferencias da Orquestra é o seu repertório, que procura sempre oferecer ao público obras inéditas e concertos com explicações didáticas.
Em comemoração ao reinicio das atividades da Orquestra, apresenta o primeiro concerto, do projeto "Bella Música dos Séculos" com obras de três importantes compositores do período romântico: Charles-Camille Saint-Saëns (França,1835-1921), Jakob Ludwig Felix Mendelshonn Bartholdy (Alemanha, 1809-1847) e Giovanni Bottesini (Itália, 1821-1889).
O programa inicia com um prelúdio para Orquestra de Cordas, composto por Camille Saint-Saëns em 1875 como a abertura de uma grande obra sinfônico-coral intitulada Le Déluge, que conta a história bíblica do dilúvio universal. A primeira parte continua com o Concerto em Ré Menor para violino e orquestra de Felix Mendelssohn.
Na segunda parte serão apresentadas duas obras de Giovanni Botessini, quem foi contrabaixista, compositor e maestro - destacando-se nesta última função a estreia da ópera Aida, de Verdi, no Egito, em 1871. Também será apresentado o Grande Allegro di Concerto ‘alla Mendelssohn' para contrabaixo e cordas e, encerrando o concerto, o Grande Duo concertante para violino, contrabaixo e orquestra.
Serviço:
CIC 8:30 Grandes Encontros - Orquestra de Cordas da Ilha
Data: 31 de outubro de 2018
Horário: 20h30
Ingressos: R$ 30 (inteira) e 15 (meia)
Local: Teatro Ademir Rosa / Centro Integrado de Cultura (CIC).
Entre os dias 29 de outubro e 26 de novembro ficará em cartaz, no hall da Biblioteca Pública, a exposição Jornais escolares e estudantis do acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina. A mostra apresenta 44 títulos de jornais editados em cidades catarinenses no período de 1868 a 2012, expostos em doze painéis contendo capas digitalizadas e impressas das publicações. A entrada é gratuita e o horário de visitação é de segunda a sexta-feira das 8h às 19h e no sábado das 8h às 11h45.
A exposição é organizada sob curadoria do bibliotecário Alzemi Machado, que explica que a criação de jornais escolares produzidos por estudantes ou pelo corpo pedagógico das escolas surgiu na Europa a partir da primeira década do Século XX. Um dos primeiros educadores a utilizar o jornal escolar foi o belga Jean-Ovide Decroly, no ano de 1909, quando editou em seu estabelecimento de ensino O Correio da Escola.
Entretanto, foi o educador francês Celestin Freinet (1896-1966) a partir de 1924, que proporcionou grandes contribuições na utilização do jornal impresso como aliado indispensável no processo educacional, ao perceber que as crianças e adolescentes tinham a necessidade de expressar as suas ideias, e quando manifestavam, apresentavam considerável melhora no rendimento. Outro educador e médico de formação, Janusz Korczak (1878-1942), utilizou o jornal em trabalhos junto às crianças pobres na periferia de Varsóvia, alcançando grande êxito escolar.
No Brasil e, particularmente em Desterro, foi editado em janeiro de 1868 o periódico A União: revista litteraria e noticiosa, elaborado pelos alunos do Colégio do Santíssimo Salvador, vinculado à Ordem dos Jesuítas, tornando-se uma das primeiras publicações estudantis em solo brasileiro. Merece destaque também o jornal A Escola, idealizado pelo professor João dos Santos Areão, diretor do Grupo Escolar Jerônimo Coelho na cidade de Laguna. O primeiro número circulou em 1914, sendo editado sob responsabilidade da direção, contando com a colaboração de professores e eventualmente, de alguns alunos. Abordava conteúdos cívicos, patrióticos, higienísticos, excertos de livros escolares, trechos e redações escolhidas por professores, entre outros temas.
Diversos jornais passam a ser editados nos Grupos Escolares, Escola Normal, Escolas Reunidas, Isoladas e Complementares, objetivando cumprir às determinações advindas das reformas escolares, sob a batuta do pensamento escolanovista.
Neste sentido, a exposição tem o propósito de divulgar o acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina e da Hemeroteca Digital Catarinense e, particularmente, os jornais produzidos por estudantes, estabelecimentos escolares, faculdades, entidades estudantis e grupos de alunos, que de forma autoral ou apócrifa, manuscrita, tipográfica, mimeografa ou em off-set, ajudaram a construir a história da imprensa escolar e estudantil em Santa Catarina.
Ascom FCC