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Uma feira no Centro Integrado de Cultura (CIC), batizada de "Tecer Argilas", será oportunidade para expor e comercializar trabalhos manuais feitos pelos pacientes do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Santa Catarina, localizado no Complexo Penitenciário da capital. As peças poderão ser conferidas no espaço de circulação do CIC, em frente à ala de oficinas, nesta quinta-feira (06), das 13h às 17h30.

A renda será revertida para benefício dos internos da instituição. Atualmente são 50 internos, sendo 20 no Programa de Alta Progressiva.

 

Sobre o Programa de Alta Progressiva


A alta progressiva é um programa de desinternação gradual, uma ação terapêutica aplicada ao paciente para auxiliar na sua reinserção social. Para que possa ingressar no programa de alta progressiva, o interno precisa estar com a sua doença compensada, comprovada mediante parecer do psiquiatra da instituição. Esse parecer, juntamente com um relatório psicossocial assinado por assistente social e psicólogo, é encaminhado ao juiz de execução penal para solicitação da inserção do interno no programa de alta progressiva. A partir desse momento, o interno é autorizado a participar das medidas terapêuticas e saídas da instituição que caracterizam essa estratégia. Conforme os profissionais que atuam na área, há o entendimento de que a arte permite a expressão de sentimentos, emoções, sensações, percepções e a organização de conteúdos internos, sendo uma importante ferramenta para inserção social das pessoas portadoras de transtornos mentais, atuando como um meio de comunicação que proporciona, de forma rápida e eficaz, pontes para a intersubjetividade, para um contato rico, íntimo e profundo, pois ajuda a expressão daquilo que mal se vislumbra, que é nebuloso, ou que é complexo, acessando conteúdos que não respeitam a ordenação lógica e temporal da linguagem.

O livro “Rancho de pescador na Ilha de Santa Catarina”, de Paulo Clóvis Schmitz e Danísio Silva, será lançado nesta quinta-feira, 6, no hall do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Os autores entrevistaram e realizaram ensaios fotográficos com pescadores e pescadoras que trabalham em pontos da Ilha como Ingleses, Barra da Lagoa, Campeche, Pântano do Sul e João Paulo onde ainda existem ranchos – locais onde os profissionais do mar se reúnem antes de lançar as redes, perseguir e cercar os cardumes. O lançamento está marcado para o horário das 19h30.

Quase todos os pescadores ouvidos são veteranos, com décadas de experiência no mar, seja aqui, seja no litoral do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de estados do nordeste do país. É nos ranchos que eles consertam as redes, arrumam as embarcações, ficam à espreita dos cardumes de tainhas, anchovas, corvinas e do camarão em diferentes épocas do ano. Nesses locais eles também fazem comida, dormem e jogam baralho e dominó enquanto o peixe não vem. Ali se revezam os donos de ranchos e de barcos e pescadores que trabalham por dia, como profissionais do ramo ou empregados sazonais que complementam na pesca a magra aposentadoria mensal.

Para alguns desses pescadores, a atividade em seu modelo artesanal está em extinção, porque os jovens optam por profissões mais cômodas e seguras no centro e em diferentes bairros da cidade. O livro traz ainda o depoimento de pescadores que já morreram e que deixaram seu testemunho em livros e reportagens. Versos de Cruz e Sousa, contos de Othon d’Eça e histórias recolhidas por Franklin Cascaes também estão no volume. Histórias de construtores de baleeiras, de bruxas e benzedeiras, de uma cidade que ficou na memória de velhos pescadores e já não existe mais – tudo isso está em “Rancho de pescador na Ilha de Santa Catarina”.

A obra foi viabilizada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, via Fundação Franklin Cascaes, e teve o apoio cultural da empresa Flex Relacionamentos Inteligentes. A distribuição será gratuita no dia do lançamento e o restante dos livros será entregue em escolas, bibliotecas, instituições culturais e universidades sediadas em Florianópolis. Este é o 11º livro do fotógrafo Danísio Silva e do jornalista Paulo Clóvis Schmitz, todos voltados para aspectos da história e da memória da capital catarinense.

O espetáculo Música para Cinema, da Camerata Florianópolis, será apresentado na Praça Leonardo Sell, no sábado (8), a partir das 20h, de graça. É  abertura do Natal Encantos da Serra, promovido pelo Conselho Comunitário de Rancho Queimado.

Com regência do maestro Jeferson Della Rocca, Música para Cinema apresentará arranjos especialmente elaborados pelo compositor e pianista Alberto Heller. O público poderá sentir as emoções e recordações propostas pelo concerto, que tem no repertório grandes sucessos das trilhas sonoras de consagrados filmes do cinema mundial dos séculos XX e XXI, que serão apresentadas ao ar livre.

O espetáculo, que já levou milhares de pessoas para palcos em teatros, e também à beira-mar, agora chega para encantar a população de Rancho Queimado e região. O programa, com 15 sucessos, traz temas dos filmes Senhor dos Anéis, vencedor de algumas estatuetas de trilhas sonoras do Oscar, Over the Rainbow, de O Mágico de Oz, e o tema da abertura de Game of Thrones, entre outros.

Com a produção de Maria Elita Pereira, o espetáculo faz parte da Turnê Estadual 2018 viabilizada pelo Governo do Estado de Santa Catarina - Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte - Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio cultural da Intelbras e da Prefeitura Municipal Rancho Queimado.

SERVIÇO

O que? MÚSICA PARA CINEMA
Onde? Praça Leonardo Sell, em Rancho Queimado/SC
Quando? 8 de dezembro, às 20h
Entrada? Gratuita.

O Miscuta desta segunda-feira, 03, contou com a participação do pianista Diogo de Haro, que participa da mais nova versão do Projeto Cinema ao Vivo.

Nesta quarta-feira, 05, será aberta a exposição Iconografias Urbanas - Reflexões visuais sobre os jardins do Centro Integrado de Cultura, no corredor da ala de oficinas do CIC.

Conforme a proposta, dentre os espaços públicos, os jardins representam os últimos lugares ainda naturais, quase uma nostalgia utópica da vida em comum, uma vez que eles pertencem a todos. Com esta proposição surgiu a ideia de convidar 15 alunos das Oficinas de Arte para realizar uma reflexão artística pessoal sobre os jardins internos e externos do Centro Integrado de Cultura (CIC) e os resultados ficarão  expostos no corredor, portanto numa ótica também urbana de ocupar  os espaços públicos com arte. A curadoria é dos professores Patrícia Amante, Bebeto e Jayro Schmidt, que ministram as oficinas oferecidas gratuitamente pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Junto com a abertura da mostra, na quarta-feira (05), será realizado um bazar com peças produzidas pelos artistas que integram a exposição. A entrada é gratuita e a mostra segue até o dia 03 de março de 2019. Visitas ao espaço podem ser feitas de segunda a sexta das 13 às 19h.