Nesta terça-feira (18), a Biblioteca Púlica de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) na região central de Florianópolis, sedia a palestra "Carma e a Chave para a Felicidade". A atividade é gratuita e começa às 17h30.
Sinopse da palestra
Muitas vezes ouvimos relatos de pessoas que padecem de um determinado tipo de sofrimento repetitivo, que às acompanha a vida toda. Por exemplo, abusos sexuais, violência doméstica, doenças crônicas e muitos outros. Se tivermos alguma compreensão do Carma podemos quebrar essa corrente ou evitar essa sequência de sofrimento, nos purificando.
Durante toda a nossa vida temos experienciado diversos tipos de problemas, sem escolha. Por quê? Qual a origem disso? A razão é que não compreendemos quais as ações que precisamos abandonar e quais devemos praticar. Nessa palestra, Gen Geden nos explicará a Lei do Carma, de acordo com os ensinamentos do Venerável Geshe Kelsang Gyatso, o que nos ajudará a diminuir o sofrimento e aumentar a nossa felicidade.
Serviço
Palestra Carma e a Chave para a Felicidade
Data: terça, 18 de dezembro, às 19h
Horário: 17h30
Local: Biblioteca Pública de Santa Catarina (Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis).
Atividade gratuita.
De dezembro a fevereiro, o Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, recebe a exposição de curta duração Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias, do artista MC Coelho. A mostra foi contemplada no edital de exposições temporárias do museu.
Conforme o artista, a exposição está baseada num diário visual com a Ponte Hercílio Luz como personagem principal. É um recorte temporal, num ato de desenhar durante todo o mês de setembro de 2017, o que resultou em trinta e cinco trabalhos com uma mesma técnica: lápis de cor aquarelável sobre papel preto. Todos os desenhos foram executados in loco em uma a três horas, com exceção de alguns poucos que foram concluídos em duas etapas, principalmente em virtude de chuvas ou ventos muito fortes.
A proposta da exposição é compartilhar os desenhos de uma forma a propiciar uma experiência estética com a imersão através da visão do conjunto. As imagens estão dispostas na mesma sequência em que foram desenhadas durante os 30 dias. A cronologia é tal qual o artista foi assimilando a paisagem. Na primeira quinzena os desenhos foram realizados a partir das cabeceiras insular e continental. Na segunda quinzena uma parte é dos desenhos é feita dentro da ponte, junto com as atividades dos operários destacando o movimento constante dos trabalhadores nas passagens da estrutura, sob os andaimes, as torres, subindo e descendo dos guindastes, em terra e em mar.
Foi necessário entender melhor o funcionamento da estrutura de apoio para a desmontagem e reconstrução da ponte. A nova estrutura de apoio que se mistura com a antiga criando uma visão inteiramente nova e efêmera na paisagem. Neste momento a ponte não é apreensível como o velho cartão postal. No lugar de uma totalidade o fragmento, no lugar de linhas simples, a complexidade e hibridismo das formas. Este conjunto estrutural precisava ser visto mais de perto. Assim, foi solicitada uma autorização prévia para fazer algumas visitas técnicas e então desenhar e pintar sobre a passagem da ponte. Para andar na estrutura, além de muita atenção, foi preciso se adequar às normas de segurança: uma maior proteção para os pés, um capacete de obras e sempre portar um casaco corta-vento.
Sobre o processo de trabalho do artista
A ponte é um lugar que o artista costuma desenhar de vez em quando, mas a sequência constante permitiu observar de uma forma mais intensa as passagens do tempo, da luz, dos ventos, dos fluxos das marés. O canal do Estreito é o ponto mais próximo entre a ilha e o continente. Permanecer nas cabeceiras no cotidiano ajudou ao artista perceber parte de um contato perdido com o mar. Perceber cada hora do dia como especial, o começo da manhã, o meio-dia, o fim da tarde. E as noites com as luzes da cidade, dos bairros, a escuridão do céu ampliada pela escuridão da gigante estrutura apenas com as pequenas luzes de alerta verdes e vermelhas. Enfim, uma mudança a cada instante.
Interação com os pescadores e operários da ponte
O processo de trabalho na rua normalmente é desenhar no momento sem precisar continuar o trabalho no atelier, ou seja, não há retoques, não há acabamento. O fato de permanecer algumas horas num único lugar, observando e desenhando acaba propiciando uma interação com as pessoas que estão de passagem. Muitas vezes foram colocadas opiniões sobre o trabalho, sugestões, críticas, mas acima de tudo a admiração da prática do desenho no local e as palavras de incentivo. Houve muitas conversas, risos, confidências. No caso das cabeceiras a presença simpática dos pescadores e moradores que habitam embaixo da grande estrutura e que mantém uma parte desta tradição do encontro com o mar e os ventos.
Sobre o artista
Mário César Coelho ou MC Coelho como é mais conhecido é natural de Florianópolis. Arquiteto, fez mestrado e doutorado em História na UFSC. A dissertação Moderna Ponte Velha foi defendida em 1997. A tese de Doutorado enfoca os Panoramas Perdidos de Victor Meirelles. Professor do Departamento de Expressão Gráfica/CCE/UFSC, atualmente pesquisa a relação entre quadrinhos e Arquitetura. Participou como pesquisador no documentário Ponte Hercílio Luz: patrimônio da humanidade do diretor Zeca Pires. Realizou as exposiçõesCores Traços Rastros no Museu Hassis em 2012 e Ruínas em Florianópolis na Fortaleza de Anhatomirim em 1992. Participou da Oficina Bonson revisitado: percursos. Seu desenho da ponte foi capa do DC em 16 de maio de 2015. Publicou os capítulos Victor Meirelles e a Empresa de Panoramas em Victor Meirelles: novas leituras; A Ponte Cartão-Postal em A Casa do Baile; Visões do Desterro em Encantos da Imagem entre outros.
Serviço:
O quê: Exposição Paisagem Passagem: um ponte em 30 dias
Artista: MC Coelho.
Abertura: 13 de dezembro de, às 19h.
Visitação: de 14 de dezembro de 2018 a 3 de fevereiro de 2019.
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Local: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis
Ingressos: R$ 5 inteira; R$ 2 meia-entrada (mediante comprovação, para estudantes; menores de 18 anos; doadores de sangue registrados em hemocentros de Santa Catarina; professores exercendo docência nos níveis infantil, fundamental e médio). Entrada gratuita, mediante comprovação, para professores acompanhando a turma; crianças com idade inferior a 5 anos; pessoas com deficiência; maiores de 60 anos; guias turísticos. Aos domingos, a entrada é gratuita para todos.
Informações: (48) 3665-6363
A mais nova edição do Jornal ô Catarina já está circulando por Santa Catarina. Os exemplares estão disponíveis, de forma gratuita, nas casas administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A publicação traz matérias sobre a Biblioteca de Arte e Cultura da FCC, fotografias da Guerra do Contestado, histórias do grupo teatral Nós Amamos Fazer Teatro (NAFT) e da multiartista Tatiana Cobbett, sem esquecer as quatro décadas da FCC e os setenta anos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). O jornal também conta com artigos de colaboradores do meio artístico e cultural.
Além da versão impressa, a publicação também está disponível para download, clicando aqui.
Criado em 1992, ô Catarina cumpre a tarefa de publicar trabalhos em todos os segmentos da cultura, evidenciando a arte catarinense, as suas linguagens e as suas expressões. A partir de 2012, a publicação ganhou o amparo de uma lei específica (Lei Estadual 15.889/12) passando a se chamar Suplemento Cultural de Santa Catarina.
Ascom FCC
O jornalista e cineasta argentino Paulo Pécora é o homenageado desta edição da mostra Strangloscope, com exibições no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) no dias 11 e 12 de dezembro. A entrada é gratuita, a partir das 20h.
Programação:
11/12 (terça-feira):
Mostra de curtas-metragens de Paulo Pécora
Projeção em video e em Super 8 milímetros.
Duração: 90 minutos.
Exibição dos filmes: MLA, Los espejos de Stern, Numen, Mujer100cabezas, Las Amigas, Una forma estúpida de decir adiós, 8cho, Vale Barcelona! e Monipanorama.
12/12 (quarta-feira):
Luz, movimiento y abstracción
Curadoria: Paulo Pécora.
Projeção em video.
Duração: 70 minutos.
Debate com o curador e mediação do Duo Strangloscope.
Esta mostra reúne algumas das expressões mais atuais e distintas do cine abstrato realizado na Argentina em formato Super 8. Luz, ritmo, movimento, pintura, ranhuras, queimaduras, found footage, figuração dissolvida ou interrompida, contemplação, máscaras, negativos, cópias por contacto, sobreimpressões. Um panorama de diferentes indagações, práticas e possibilidades experimentais que permitem este formato fílmico criado com fins domésticos em 1965.
Exibição dos filmes: Resistfilm, de Pablo Marín; Destellos, de Ernesto Baca; 2 mil días, 2 mil noches, de Emiliano Cativa; Intemperie, de Luján Montes; Metría, de Melisa Aller; El Quilpo Sueña Cataratas, de Pablo Mazzolo; S/T, de Benjamín Ellemberger; Infancia intervenida, de Ana Villanueva; In film on video, de Ignacio Tamarit; Cuerpo, de Manu Reyes; Karl-Marx-Allee, de Azucena Losana; e Déficit, de Leo Zito.
Sobre Paulo Pécora
Paulo Pécora nasceu em Buenos Aires. É jornalista e cineasta. Estudou na Universidad del Salvador e na Universidad del Cine de Buenos Aires. Escreveu, dirigiu e produziu os longa-metragens de ficção "El sueño del perro”, “Marea baja” e “Lo que tenemos”; o documentário “Amasekenalo”, além do média-metragem de terror “Las Amigas”, além de dezenas curtas e videoclipes, a maioria deles filmados em Super 8 milímetros. É membro da Associação de Realizadores Experimentais Audiovisuais (AREA) da Argentina.
Serviço:
O quê: Strangloscope
Quando: 11 e 12/12/2018, às 20h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Mais informações:
Evento 1º dia: https://www.facebook.com/events/1843801169079574/?active_tab=about
Evento 2º dia: https://www.facebook.com/events/337876750136497/?active_tab=about
Foi inaugurada nesta terça-feira, 11, a Casa do Jornalista, espaço que abrigará a Associação Catarinense de Imprensa (ACI), no bairro Agronômica, em Florianópolis. A obra contou com recursos do Governo do Estado, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. A intenção é que, no futuro, o local abrigue o Memorial da Imprensa Catarinense.
A solenidade contou com a presença do governador Eduardo Pinho Moreira, que reforçou a importância de preservação da memória. "O histórico precisa ser preservado. E esse espaço é ideal para realizar reuniões, planejar o futuro e resgatar a história da imprensa", afirmou.
O presidente da ACI, Ademir Arnon, relembrou o caminho percorrido durante a realização da obra, desde a cessão do terreno por parte do então governador Luiz Henrique da Silveira até a data da inauguração. "É uma luta de vários anos. Aqui teremos um espaço para aperfeiçoamento profissional e preservação da memória", destacou.