A partir do dia 06 de dezembro, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), sediado no Palácio Cruz e Sousa, recebe a mostra Dialéticas do Entorno, idealizada por um grupo de artistas membros da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos (Acap).
Os artistas apresentarão o resultado da pesquisa que desenvolveram durante seis meses no entorno do MHSC. Todos os trabalhos são resultado destes diálogos, que nas suas diferenças, discutem este entorno particular repleto de sentidos que se deslocam entre tempos. Conforme os organizadores, numa ação diferenciada, dispositivos afetivos, sociais, poéticos, estéticos, se apresentam numa conversa que se junta para redirecionar o olhar de outro. Na primeira sala, como num diálogo único de uma série de fotos de celular, se juntam para formar outro, onde o foco se volta para a Praça XV, colocando em discussão "o diferente" sobre uma mesma paisagem.
Sobre a Associação
Fundada em 18 de março de 1975, por um seleto grupo de artistas idealistas e inovadores, despontou no cenário nacional como um movimento arrojado com o objetivo de incentivar e promover a cultura em Santa Catarina. O grupo de artistas apresentou à sociedade catarinense a disposição em constituir e movimentar uma associação cultural, atravessando as fronteiras, promovendo o acesso ao público às mais variadas expressões da arte e da cultura.
Não se pode falar de arte catarinense sem que o nome da Acap seja mencionado e valorizado por meio de uma trajetória de reconhecimento no cenário nacional e internacional, no incentivo a novos talentos, valorização do potencial criativo de seus associados, na firme construção de uma bagagem cultural, na articulação do sistema de arte, criando oportunidades e expandindo possibilidades através da cultura.
Inúmeros encontros culturais, leilões de arte, exposições, mostras, cursos, oficinas, palestras sobre arte e cultura, integração com alunos de escolas regulares e cursos livres, projetos e participações em feiras e congressos, mantiveram a Acap em constante atuação nesses 43 anos. Mais do que uma associação, a Acap tem como maior objetivo fortalecer a identidade cultural do local onde atua, por meio dos registros de suas inúmeras manifestações culturais, gerando benefícios para todos os envolvidos.
Serviço
Mostra Dialéticas do Entorno
Abertura: 06/12/2018 às 19 h
Visitação: 07/12/2018 à 27/01/2019
Local: Sala 01 e sala 02/ Museu Histórico de Santa Catarina
Horário: Terça a sexta-feira das 10h às 18h
Sábado, domingo e feriados das 10h às 16h.
Ingressos: R$ 5 inteira; R$ 2 meia-entrada (mediante comprovação, para estudantes; menores de 18 anos; doadores de sangue registrados em hemocentros de Santa Catarina; professores exercendo docência nos níveis infantil, fundamental e médio). Entrada gratuita, mediante comprovação, para professores acompanhando a turma; crianças com idade inferior a 5 anos; pessoas com deficiência; maiores de 60 anos; guias turísticos. Aos domingos, a entrada é gratuita para todos.
Um evento no Centro Integrado de Cultura (CIC) deu início às comemorações dos 40 anos da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A iniciativa é do corpo técnico da FCC, que tem a intenção de mostrar à sociedade a relevância da entidade e apresentar o leque de ações que são desenvolvidas nos espaços culturais sob sua administração.
Durante a solenidade, realizada nesta terça-feira (27) foram homenageados os servidores mais antigos da Fundação, lembrando respeitosamente os que já faleceram. Também foi apresentado o selo comemorativo das quatro décadas da FCC que será utilizado em materiais institucionais e distribuído, em formato de adesivo, nos museus, teatros e bibliotecas. A nova identidade visual foi elaborada pelo corpo técnico da FCC.
O servidor efetivo e membro da Comissão Organizadora das Comemorações dos 40 anos, Diego Fermo, registrou a importância da FCC na salvaguarda do patrimônio cultural de Santa Catarina. Apresentou algumas das ações que serão desenvolvidas ao longo do próximo ano, sendo uma das principais, a realização do evento "40 anos da Música Catarinense", dentro do Projeto CIC 8:30 - Grandes Encontros. A ideia é ter quatro noites de shows com grupos e músicos que representam as quatro décadas de existência da FCC. Outra iniciativa é a elaboração de um e-book comemorativo, com fotos e dados que resgatam a história da FCC.
A diretora de Difusão Artística da FCC, Mary Benedet, destacou a competência do corpo técnico e o mérito do trabalho desenvolvido na FCC para o engrandecimento das artes e da cultura. Enfatizou a importância de diálogo e aproximação dos novos governantes com o setor cultural. Concluiu sua fala com uma frase de Chopin: "A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais, jamais verá a imagem da sua própria alma". Da mesma forma, o presidente da FCC, Ozeas Mafra Filho, defendeu a atenção à cultura. "Qualquer governo - municipal, estadual ou federal - que não investe em educação e cultura está fadado ao fracasso", afirmou.
Após a solenidade, foi realizado um coquetel no hall do CIC, com apresentação ddo Grupo Arvoredo e do pianista cubano Mohamed Abraham Builo Michel. Prestigiaram o evento autoridades, imprensa, produtores, artistas e servidores.
Ascom FCC
Em dezembro, nos dias 13 e 14, será realizado o evento Encontro com a Ancine - Capacitação de Produtores Audiovisuais, uma realização do Sindicato da Indústria do Audiovisual de SC (Santacine ), com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
O intuito é atender aos pedidos do próprio mercado por conhecer melhor as várias etapas de produção audiovisual e seu acompanhamento por agências. Essa necessidade surgiu especialmente a partir das mudanças implementadas nos últimos editais e a nova forma de acompanhamento dos projetos. Uma delas é que a partir de 2019, por meio de parceria com o Banco do Brasil, haverá mais transparência e controle dos processos.
Inscrições aqui. Vagas limitadas a 100 participantes.
Confira a programação:
Local: Auditório do Centro de Artes, Bloco Amarelo - Udesc. (Av. Madre Benvenuta, 1907 - Itacorubi, Florianópolis / SC)
Data e Horários: 13/12 - das 9 às 18 e 14/12 - das 8 às 16
Programa:
Dia 13/12 das 9h - 18h
Manhã: Laís Santoyo e Thais Coelho – Aspectos de seleção, contratação, acompanhamento, as linhas e o Sistema de Suporte Automático no âmbito do FSA
Tarde:
Carolina Silva - Análise de Direitos
Denise Lezo - Acompanhamento de projetos audiovisuais
Dia 14/12 das 8h - 16h
Manhã e Tarde
Maurício Bortoloti – Prestação de contas e a nova execução financeira dos projetos audiovisuais
Parcerias:
Udesc - Universidade do Estado de SC
Hotel Maria do Mar
Apoio:
Conselho Estadual de Cultura
FCC - Fundação Catarinense de Cultura
Sintracine - Sindicato dos Trabalhadores do Cinema e do Audiovisual de SC
Realização:
Santacine - Sindicato da Indústria do Audiovisual de SC.
Cineclube da Mostra de Cinema Infantil
Programação de dezembro 2018
Dia 01
Sessão de Sessão de Longa-Metragem Nacional (82’)
O Cavalinho Azul(de Eduardo Escorel, ficção, Brasil, 1984, 82’)
Baseado na obra de Maria Clara Machado, com músicas de Edu Lobo. João de Deus, um andarilho de barbas longas, conta a história de um menino chamado Vicente, que tinha um cavalo, que na sua visão é um lindo cavalo azul, e para seus pais, um velho cavalo marrom. Um dia, seu pai vende o cavalo. Preocupado com os perigos nos quais o animal pudesse enfrentar, Vicente parte numa viagem atrás de seu amigo. Durante a jornada o menino passa por várias aventuras na companhia da amiga Maria, e de um trio de músicos do circo, que querem roubar o mágico cavalo.
Dia 08
Sessão Mostra Cinema e Direitos Humanos (51min)
Menina Bonita do Laço de Fita (de Diego Lopes e Claudio Bitencourt, animação, Brasil, 2014, 8min)
O filme aborda o aspecto racial e o não-preconceito, através da convivência harmoniosa de indivíduos de raças e cores diferentes. Para isso, conta a história de um coelho que, apaixonado pela cor negra de sua vizinha, faz tudo para ficar igual ela. Depois de várias tentativas frustradas, acaba encontrando a felicidade ao se casar com uma coelha preta e ao ter filhos brancos, pretos e malhados.
Príncipe da Encantaria (de IzisN, ficção, Brasil, 2018, 11min)
As margens do Rio Negro a imaginação de Aninha cria asas enquanto Vó Esmeralda conta-lhe a estória de Benito, o boto cor de rosa.
Imagine uma Menina com Cabelos de Brasil (de Alexandre Bersot, ficção, Brasil, 2010, 10min)
O cabelo, a fronteira final. Entre caretas e escovas, as viagens de uma menina em busca de aceitação.
A Bicicleta do Vovô (de Henrique Dantas, ficção, Brasil, 2017, 22min)
A Bicicleta do Vovô é um curta metragem para crianças e adultos que aborda a relação entre avô e neto. Em um lugar muito distante, O Reino do Sertão Pelejado, homens morcegos capturam lendas através de televisores. Surgem, então, o Super Tigre e o Mestre Conselheiro para salvar o nosso planeta das forças malignas da Feiticeira Mabá. É contando essas histórias que vô Rui transforma a infância do neto Cauê em um universo de aventuras e fantasias, re-significando símbolos através de um olhar mais lúdico sobre as coisas da vida.
Dia 15
Sessão Longa-Metragem Internacional
Asterix – O Domínio dos Deuses (Asterix – Le Domaine Des Dieux) (De Louis Clichy e Alexander Astier, animação, França/Bélgica, 2014, 85min)
O imperador romano Júlio César sempre quis derrotar os irredutíveis gauleses, mas jamais teve sucesso em seus planos de conquista. Até que, um dia, resolve mudar de estratégia. Ao invés de atacá-los, passa a oferecer os prazeres da civilização. Desta forma, Júlio César ordena a construção do Domínio dos Deuses ao redor da vila gaulesa para impressioná-los, e, assim, convencê-los a se unirem ao império romano. Só que a dupla Asterix e Obelix não está nem um pouco disposta a cooperar com os planos de César.
Dia 22
Sessão de Curtas-Metragens Nacionais (53min)
Vovó Tá na Cozinha (de PG Santiago, animação, São Paulo, 2012, 3’)
Dance com a vovó fazendo o jantar!
Ernesto no País do Futebol (de André Queiroz e Thaís Bologna, ficção, São Paulo, 2009, 14min)
Em ano de Copa do Mundo, o que poderia ser pior para um garoto argentino do que morar no Brasil?
Bud’sSongs Time (de Hélder Nóbrega, animação, São Paulo, 2012, 4min)
Acompanhe a história do velho Roxx, caminhando mais uma vez pelo deserto de Gueramba. Ele chega até seu local preferido e como de costume, começa a tocar uma canção. A música atrai Bud, o monstro, um velho conhecido seu.
O filho do Vizinho (de Alex Vidigal, ficção, Distrito Federal, 2011, 8min)
Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de O Filho do Vizinho.
Feira da Fantasia (de Talvanes Moura, animação, Ceará, 2010, 11min)
Miúdo se encanta com as histórias que seu pai lhe conta sobre a feira de Limoeiro do Norte. Um dia, depois do menino muito insistir, o pai resolve levar miúdo para a feira, mas o menino some da vista do pai.
O Piano (de Marcelo Bala e Andrea Pesek, animação, São Paulo, 2014, 3min)
Um menino carrega um piano no bolso. Mostra o artista como alguém que revela a beleza escondida nas frestas, nos cantos remotos, na natureza, e que catalisa tudo isso em forma de música.
Pierre e a Mochila (de IuliGerbase, ficção, Rio Grande do Sul, 2013, 11min)
Pierre, um menino de 10 anos, muda-se para a casa de seu avô, após sua mãe o ter abandonado. No novo colégio, Ana, Elisa e Fauna, três meninas muito teimosas, irão ajudá-lo a ficar alegre enquanto eles preparam seu projeto para a aula de ciências: um musical sobre as invenções de Tomas Edison.
A apresentação do filme 'O Circo' (1928), de Charlie Chaplin, com trilha sonora executada ao vivo pela Banda da Lapa, terá uma edição especial no dia 1º de dezembro, às 20h, no Conselho Comunitário na Freguesia do Ribeirão da Ilha. Com entrada gratuita, a ação é uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), a Sociedade Musical e Recreativa Lapa (Banda da Lapa) e o Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha.
A comédia de Chaplin é um clássico do cinema mudo e terá trilha sonora feita pela banda, que nasceu em 1896, praticamente junto com o cinema: a primeira sessão de cinema no mundo foi realizada em 28 de dezembro de 1895. O projeto Cinema ao Vivo resgata a experiência de assistir a um filme com som executado ao vivo por uma banda, como acontecia antes do surgimento do cinema falado.
Para o regente da Banda da Lapa, Wellinton Correa, a apresentação é um presente para a comunidade do Ribeirão da Ilha. “Já executamos a trilha sonora do filme no Centro Integrado de Cultura e em outras cidades de Santa Catarina, neste fim de ano, queremos dar este presente para a nossa comunidade do Ribeirão e sul da ilha.” A primeira vez que a Banda da Lapa fez a trilha sonora do filme 'O Circo' foi em 2015, com duas sessões lotadas no cinema do Centro Integrado de Cultura. Desde então, o espetáculo já percorreu diversas cidades catarinenses.
A sessão no Ribeirão da Ilha faz parte do Projeto 'Um sopro de esperança: Formação Musical na Banda da Lapa – Temporada 2017-2018', realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Prêmio Elisabete Anderle/2017. O local de exibição tem capacidade para 120 pessoas sentadas.
Serviço:
O que: Cinema ao vivo com a Banda da Lapa - filme O Circo
Quando: 1º/12/18, às 20h
Local: Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha - Rodovia Baldicero Filomeno, 7792, Freguesia do Ribeirão (em frente à E.E.B. Dom Jaime)
Entrada gratuita.