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Porto Alegre recebeu, no dia 24 de outubro, representantes de nove Estados e do Distrito Federal para a reunião ordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Santa Catarina foi representada por Ana Lúcia Coutinho, presidente da Fundação Catarinense de Cultura.

O evento, realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), sede das secretarias de governo do Rio Grande do Sul, abordou importantes tratativas para a cultura nacional, entre elas, o GT de agenda legislativa, o GT de pactuação para convênios e editais. A pauta do encontro contou ainda com o debate sobre as políticas públicas voltadas para o setor audiovisual brasileiro.

A Biblioteca de Arte e Cultura da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC), em parceria com o Ateliê de Psicanálise, abre inscrições para 2020 no Ateliê de Escrita: Arte, Literatura e Psicanálise. Os encontros ocorrerão sempre nas primeiras e terceiras quartas-feiras do mês, das 16h às 18h, entre 4 de março e 18 de novembro de 2020.

Para participar, os interessados têm de 1º a 30 de novembro de 2019 para enviar um e-mail ao endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou entregar pessoalmente na Biblioteca, os seguintes dados:
Nome completo;
Data de nascimento;
Telefone para contato;
Responder à pergunta "Por que o desejo de estar com outros em um Ateliê de Escrita?";
Escrever uma pequena história sobre a trajetória de vida (resumidamente o que fez e o que faz).
A lista de selecionados será divulgada em 16 de dezembro de 2019.

O Ateliê é coordenado por Rosi Isabel Bergamaschi Chraim (psicanalista, doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, componente da Rede Internacional de Pesquisa Graphias/UFSC/UFRGS/CNPq); Marcia Cattoi Schmidt (designer, artista, doutoranda em Design pela Universidade do Estado de Santa Catarina, componente da Rede Internacional de Pesquisa Graphias/UFSC/UDESC/UFRGS/UFF/UFRN/CNPq), Esni Soares da Silva (coordenadora da Biblioteca Arte e Cultura) e Mary Elizabeth Benedet (diretora de Arte e Cultura da FCC). O pagamento será realizado por meio de doação de livros de literatura, novos ou usados (um livro por mês), que serão encaminhados para bibliotecas de escolas públicas ou para projetos onde a leitura e a escrita sejam o mote.

Sobre o Ateliê

A proposta do Ateliê de Escrita: Arte, Literatura e Psicanálise é oferecer um espaço de escrita livre em que o sujeito trabalhe com a escrita — com o escrever —, e seja trabalhado por ela. A escrita, nesse sentido, tem um lugar de imbricação, ou seja, ao mesmo tempo em que (co)opera para lidar com aquilo que trasborda do corpo-texto, serve, também, para fazer laço com o estar no mundo, com a cultura. O trabalho será desenvolvido e mediado desde a ética da Psicanálise em uma relação com a Literatura e com a Arte.

Destina-se a todos os interessados, sem necessariamente ter que escrever ou ter já escrito — basta somente ser alfabetizado e ter o desejo de estar com outros para escrever/ler. O número máximo dos componentes para o Ateliê é de 15 pessoas.

A seleção dos inscritos se dará por ordem de idade (do mais velho para o mais novo) e será levado em conta, preferencialmente, o pertencimento a algum espaço público de trabalho, mesmo que de forma voluntária (ex.: escolas, associações, grupos, entidades de classe...) possibilitando, desta forma, que a experiência no Ateliê de Escrita possa tornar-se múltipla (ser levada para outros espaços formando redes de trabalho).

Mais informações podem ser obtidas na Biblioteca de Arte e Cultura do CIC (Av. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis) e pelo telefone (48) 3664.2683 (com Esni).

Como programação paralela da exposição BQ80: quando Brusque foi a capital do rock no Sul, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC), que também sedia a mostra, receberá uma nova edição do evento Diálogos Musicais. No dia 29 de outubro, às 20h, Graziela Morelli e Renato Riffel, professores do curso de Design de Moda da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), falam com o público sobre a estética das ruas.

As inscrições para receber certificado de participação podem ser feitas no link https://www.univali.br/eventos/comunidade-arte-cultura-e-musica/Paginas/evento3654.aspx. A proposta é discutir as relações entre os movimentos juvenis que surgiram a partir da década de 1960 nos centros urbanos e suas conexões com a música e a moda contemporânea, oferecendo uma leitura estética para a cena rock brusquense da década de 1980.

Graziela Morelli é doutora em Ciências da Linguagem e possui bacharelado em Moda. É professora da Univali, onde coordena cursos de pós-graduação em Moda e o Pesquisatório, laboratório de pesquisas de comportamentos e tendências.

Renato Riffel é mestre em História e pós-graduado em Moda. É professor de História da Moda na Univali, onde também coordena a Modateca, desenvolvendo pesquisas relacionadas à exposição, conservação e salvaguarda de artigos de vestuário.

Sobre a exposição

A exposição BQ 80: quando Brusque foi a capital do rock no sul permanece no MIS-SC até dia 17 de novembro de 2019. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

A mostra reúne um raro acervo de fotos, cartazes, ingressos, fanzines, áudios, vídeos, camisetas de bandas, fitas demo, entre outros itens. Com curadoria do historiador Renato Riffel e da jornalista Claudia Bia, a mostra rememora esse importante momento cultural da cidade, ocorrido há 31 anos, propondo também relações com a moda da época.

A realização é da Modateca da Univali, do curso de Design de Moda e da Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade da Univali, em parceria com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina.

Serviço:

O quê: Diálogos Musicais - Estética das Ruas
Quando: 29 de outubro de 2019, às 20h
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita
Inscrições: https://www.univali.br/eventos/comunidade-arte-cultura-e-musica/Paginas/evento3654.aspx

Na exposição Ilha em Linhas - Os desenhos do Urban Sketchers Florianópolis estão não só os tradicionais cartões postais da cidade, como o Palácio Cruz e Sousa e o casario do Ribeirão da Ilha, mas também cenários que o cotidiano apressado muitas vezes esconde. Os trabalhos estarão no Espaço das Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC) a partir do dia 5 de novembro, às 19h, até 27 de novembro, com entrada gratuita.

O olhar atento dos artistas revela a casa simples de uma senhora no bairro Córrego Grande e as fachadas de inspiração art déco de dois prédios do Centro demolidos meses depois de serem desenhados. Usando lápis, aquarela e outras técnicas, as 56 obras foram feitas pelos participantes do movimento Urban Sketchers Florianópolis, que desde maio de 2016 promove encontros gratuitos de desenho de observação.

Participam da exposição os artistas Ana Tuyama, 
Antônia Ribeiro – Tunoqui, Audrey Laus
, Camila Tuyama, 
Carol Grilo
, Daniela Almeida Moreira, 
Di Batista
, Doug Menegazzi
, Gui Ruchaud, 
Isa Simões, IsoDozol, 
Ivan Jerônimo, 
Jaqueline Silva, 
Jony Coelho, 
José Antônio Bellini, 
Laura Tuyama, Lucas Polidoro, 
Marcelo Schlee
, Maria Esmênia, 
Michelli Zimmermann Souza, Nathália Hiendicke, 
Osmar Yang, 
Siení Cordeiro Campos
, Sônia Tuyama, Suely Lewenthal Carrião, Valentina Kauling Laus, 
Vinícius Luge Oliveira
, Walkiria Maria Duwe Mülbert e 
Zulma Borges.

Aberto a todos

Os 29 expositores têm ocupações tão diferentes como direito, engenharia, arquitetura, design e programação, incluindo até uma jovem estudante do ensino fundamental. A possibilidade de qualquer pessoa poder se juntar é uma das características do movimento.

É essa liberdade que atrai a jornalista Laura Tuyama. "Confesso que no começo eu não entendia direito. Como assim, não vai ter ninguém para me dar instruções sobre como fazer de forma correta? Como assim, ninguém vai avaliar e julgar no final?", relata. Para ela, os encontros se transformaram em ocasião para estar com a família: mãe, irmãs, filho e sobrinhos também são frequentadores.

Espalhado pelo mundo

Através do manifesto, o movimento estimula o registro do lugar e do momento, o apoio mútuo e a expressão individual. "O objetivo, conforme diz o nosso manifesto, é mostrar o mundo, um desenho por vez", explica Lucas Polidoro, um dos organizadores. "Através de diferentes estilos e técnicas artísticas, retratamos aquilo que nos rodeia, da maneira que vemos e experimentamos, criando registros para nós mesmos e para as gerações futuras", completa.

Foi o jornalista e ilustrador espanhol Gabriel Campanario quem iniciou o Urban Sketchers em 2007, em Seattle (EUA). Hoje, há grupos espalhados por quase 300 cidades, de Beijing a Paris, do Líbano à Cidade do Cabo. O Brasil, com 49 grupos, está entre os países com a comunidade mais numerosa.


Desenhar o CIC

O prédio do CIC vai ser a inspiração da próxima sessão de desenhos, que ocorre dia 9 de novembro, no sábado seguinte ao da abertura da exposição. Quem quiser retratar os volumes de concreto da edificação, inaugurada em 1982, é só aparecer na entrada da frente às 15h com seus materiais de desenho. O encontro é gratuito, sem requisito de idade nem de habilidade.


Serviço:

O quê: Exposição Ilha em Linhas - Os desenhos do Urban Sketchers Florianópolis
Abertura: 5 de novembro de 2019, às 19h
Visitação: de 6 a 27 de novembro de 2019, de terça a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Espaço das Oficinas do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica - Florianópolis
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita
Apoio: Oficinas de Arte, Fundação Catarinense de Cultura e Governo de Santa Catarina

O quê: Encontro de desenho no CIC
Quando: dia 9 de novembro de 2019, das 15h às 17h, com concentração na entrada principal do prédio

Informações:
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
instagram.com/uskflorianopolis/

Urban Sketchers Brasil:
http://brasil.urbansketchers.org/p/sobre-o-urban-sketchers-br.html

Site oficial do movimento:
http://www.urbansketchers.org

 

Após analisar as indicações feitas pela sociedade civil por meio de formulário online disponibilizado em seu site, o Conselho Estadual de Cultura (CEC-SC) definiu, na última terça-feira (22), as oito pessoas e iniciativas que serão agraciadas com a Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa em 2019. A honraria será concedida no dia 24 de novembro, data de aniversário do poeta catarinense.

Os 68 indicados pela sociedade civil, entre os dias 20 de setembro e 20 de outubro, foram apresentados e defendidos durante a reunião do CEC-SC. Após as etapas de defesas e votações secretas, os Conselheiros chegaram aos seguintes nomes:

  • Acyr Osmar de Oliveira
  • Darling Quadros
  • Lélia Pereira Nunes
  • Malinverni Filho (in memoriam)
  • Marcondes Marchetti
  • Nedi Terezinha Locatelli
  • Suzane Albers Araujo
  • Teatro Biriba (Pessoa Jurídica)

A publicação oficial será efetuada em alguns dias, por decreto do Governador do Estado Carlos Moisés da Silva.

"Esta é a maior honraria da área cultural em Santa Catarina. Os nomes indicados pela sociedade civil passaram por um processo de avaliação até chegar a esses oito agraciados, que representam a diversidade da nossa cultura", avalia Ana Lúcia Coutinho, presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), à qual o CEC-SC está vinculado.

“Considero a outorga da comenda Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa um ato de reconhecimento à grandiosidade do trabalho de personalidades que vêm construindo a arte, a identidade e o patrimônio cultural de nosso estado com dedicação, abnegação e profundo amor pela cultura catarinense. Méritos reconhecidos!”, comemora a presidente do CEC-SC, Roselaine Vinhas.

João da Cruz e Sousa (1861-1898) foi um poeta brasileiro. Com suas obras Missal (prosa) e Broquéis (poesia), publicadas em 1893, foi precursor do movimento simbolista no Brasil, do qual é o principal expoente. É patrono da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira nº 15. A Medalha que leva seu nome foi criada em 1994, por meio do decreto nº 4892/94, e tem como objetivo reconhecer importantes feitos em prol do desenvolvimento cultural de Santa Catarina.