No dia 03 de setembro, a partir das 19h15, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) sedia a palestra "Palácio Cruz e Sousa: espaço de memória e poder". A atividade, que integra o ciclo de palestras comemorativas aos 40 anos do MHSC, será ministrada pelo professor Felipe Carlos de Oliveira.
A palestra abordará a história política catarinense, que coincide em certa medida com a história do antigo Palácio do Governo, uma vez que o espaço constrói sua memória a partir das práticas que nele transcorrem. "O Palácio foi palco de visitas ilustres, bailes de gala, jantares e demais solenidades, esse espaço passou a se identificar com o poder que de fato representava. O seu estado de conservação – motivo de calorosos debates políticos no Império - era muitas vezes a referência para se julgar o trato dos governantes com a coisa pública", comenta o palestrante.
Sobre o palestrante
Felipe Carlos de Oliveira é professor de história e história da arte da rede privada de ensino de Florianópolis, São José e Balneário Camboriú. Possui licenciatura e bacharelado em história, além de mestrado em história cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Serviço
Palestra: Palácio Cruz e Sousa: espaço de memória e poder
Local: auditório do MHSC / Palácio Cruz e Sousa
Data: 03/09/2019
Horário: 19h15
Entrada gratuita.
O público tem até o próximo dia 8 de setembro para conferir a exposição que homenageia o poeta Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), em Santa Catarina. A mostra Zininho: o poeta do amor à Ilha é uma produção da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do MIS/SC, com curadoria da filha do compositor, Cláudia Barbosa, e apoio da Casa da Memória de Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes e Berbigão do Boca. A visitação é gratuita.
Zininho: o poeta do amor à Ilha faz um mergulho no acervo produzido pelo próprio artista e atualmente preservado pela família e pela Casa da Memória de Florianópolis. São músicas, vídeos, fotografias, troféus, homenagens, manuscritos, partituras, roupas, entre outros objetos pessoais que ajudam a contar a história e a mostrar as diversas facetas do autor do hino de Florianópolis, o Rancho do Amor à Ilha. A exposição conta, também, com obras dos artistas Léo Furtado e Plínio Verani, como pinturas, esculturas e croquis.
Além de ser responsável pela famosa composição, Zininho também foi radialista, criador de jingles publicitários, dono de empresa de alto falantes e é responsável por um acervo que ajuda a contar a história do rádio e da sociedade florianopolitana. Seu legado inclui 3 mil fitas de rolo, vídeo e cassete nas quais registrou a memória cultural da capital catarinense e os principais programas de rádio entre 1940 e 1970. Esse material, somado a seu acervo de 700 discos e 300 fotografias, deu suporte à criação da Casa da Memória de Florianópolis.
Amigo de muitos amigos, eles também terão espaço na mostra de Zininho. Além dos bonecos do tradicional bloco Berbigão do Boca, cinco deles são especialmente lembrados na mostra: Neide Mariarrosa, Adolfo Zigelli, Aldírio Simões, Caruso e Luiz Henrique Rosa.
Zininho
Florianópolis foi fonte de inspiração para muitos poetas e compositores, mas nenhum a descreveu tão bem quanto Zininho. O poeta nasceu em 8 de maio de 1929 no município de Biguaçu, mas ainda menino, devido à morte prematura do pai, mudou-se para o Largo 13 de maio, na região central de Florianópolis onde foi criado pelos avós paternos.
O apelido veio do nome que teria inicialmente, Horzino, mas seu pai o registrou com o nome de Cláudio; por isso, o apelido Zininho, como ficou conhecido. Foi poeta, músico, radialista, motorista de táxi, carnavalesco e boêmio. Desde cedo mostrou seu talento musical. Aos oito anos fez sua estreia cantando músicas caipiras no Teatro da UBRO durante apresentação do Conjunto Demônios do Ritmo, de Waldir Brazil.
Em 1947, estreou na Rádio Guarujá com o programa “Gentleman do Samba”, cantando sambas da época. Foi operador de sonoplastia e ponta nas novelas. Proprietário e motorista de táxi, adorava transportar os artistas contratados para shows. Em 1950 produziu, na Rádio Diário da Manhã, diversos programas musicais, entre eles o Bar da Noite, que tinha como crooner a cantora Neide Mariarrosa, amiga e grande intérprete de suas canções.
A maioria de suas composições nasceram em mesa de bar, rodeado de amigos. Também criou vários jingles para programas de rádio e casas comerciais. Sua criação mais famosa, o Rancho do Amor à Ilha, composto em 1965, foi oficializado como Hino de Florianópolis em 1968. Zininho faleceu em 5 de setembro de 1998, em Florianópolis.
Serviço:
O quê: Exposição Zininho: o poeta do amor à Ilha
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Visitação: até 8 de setembro de 2019. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650
Terminam no domingo, dia 08, as exposições “Eli Heil 90 anos - take a walk on the wild side”, "O artista Vecchietti em coleção" e"Páginas avulsas", em cartaz no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) desde junho. Na mostra “Eli Heil 90 anos - take a walk on the wild side”, o público poderá conhecer obras de toda a trajetória da artista. A mostra é comemorativa pelos 90 anos de nascimento da catarinense. Também terminam as exposições "O artista Vecchietti em coleção", com tapeçarias pertencentes ao acervo do Governo do Estado de Santa Catarina e "Páginas Avulsas", da artista Clara Fernandes.
Ainda no dia 08 chega ao fim a exposição Ninguém consegue segurar o ar, de Fran Favero, apresenta vídeos, fotografias, trabalhos sonoros. É a pré-estreia da 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba – Polo SC.
Permanece em cartaz a exposição de longa duração "Coleção MASC – 70 anos", comemorativa pelas quatro décadas da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e pelos setenta anos do museu, com obras de acervo.
Eli Heil 90 anos - take a walk on the wild side
Quem visitar a mostra, poderá ver 60 obras da artista que compõem o acervo do MASC. Conforme o curador Ylmar Corrêa Neto, esta é a primeira retrospectiva após seu falecimento (em 2017). Foram quase 60 anos de atividade em que a artista rejeitou a comodidade, a fórmula pronta, a serialização, sempre procurando novas formas de expressão e aperfeiçoamento técnico.
O artista Vecchietti em coleção
A mostra apresenta sete tapeçarias, em dimensões variadas, da coleção do Governo do Estado de Santa Catarina, além de duas tapeçarias de 1993: uma delas pertencente ao acervo do MASC e uma da coleção da artista Clara Fernandes. Apresenta também as matrizes: desenhos em nanquim produzidos pelo artista como módulos de composição nas mídias que ele versou.
Entre 1991 e 1993 Vecchietti trabalhou na reprodução das Vinhetas em tear manual no atelier de Clara Fernandes. Desta pesquisa e produção de dois anos no atelier de teares apresentou-se uma mostra no MASC, em agosto de 1993, com trinta e três tapeçarias. A curadoria é de Clara Fernandes e a expografia de Juliana Crispe.
Páginas Avulsas
As obras da exposição Páginas Avulsas, da artista Clara Fernandes, estão em processo desde 2001. Nessa temporalidade, 2001-2019, de pensamento/construção, Clara trama entre materialidade, linguagem e conceito, relações temporais que se perfuram, criando tempos sempre em virtualidades que se ressignificam no agora. São oito obras – estandartes em tecido papel e impressões com dimensões variadas (1,2 x 2,7; 2 x 3 ; 1 ,5 x 1, 5) e suspensos no espaço. A expografia é de Juliana Crispe.
Serviço:
“Eli Heil 90 anos - take a walk on the wild side”;
"O artista Vecchietti em coleção";
"Páginas avulsas"
"Ninguém consegue segurar o ar"
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)
Visitação: até 8 de setembro de 2019
Horário de visitação: terça a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
A curadoria geral do Polo SC divulgou a lista dos artistas e coletivos selecionados para participarem da exposição coletiva que integrará a 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba - Polo SC. A mostra será realizada a partir de setembro no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), com a temática “Fronteiras em Aberto”.
Conforme a curadoria, a seleção teve como princípio norteador a proposta de tornar o processo tangível a artistas já renomados pelo circuito bem como democratizar o acesso aos que estão em processo inicial, buscando também evidenciar na escolhae título da coletiva, o conceito geral da 14ª Bienal Internacional de Curitiba.
Clique abaixo e confira a lista dos selecionados:
Seleção de artistas e coletivos para exposições da 14ª Bienal de Curitiba - Polo SC
Visando aprimorar o atendimento aos visitantes do Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) deu início, nesta segunda-feira (26), a uma série de palestras destinadas aos funcionários do espaço. Os encontros vão acontecer quinzenalmente, com o intuito de levar ainda mais conhecimento e integração à equipe de São Francisco do Sul.
Nesta primeira rodada, Diego Fermo, diretor de Patrimônio Cultural da FCC, e Renilton Assis, gerente de Museus e coordenador do Sistema Estadual de Museus, falaram sobre suas respectivas áreas e apresentaram um panorama sobre o patrimônio cultural catarinense. “Conversamos bastante sobre o papel do museu enquanto espaço de memória e a importância de relacionar o museu com a comunidade”, destacou Assis.
O cronograma de palestras conta ainda com abordagens acerca do patrimônio imaterial, do patrimônio naval e dos patrimônios de São Francisco do Sul.