É uma obra de teatro musical nacional que se caracteriza por ser um espetáculo com o tema foco na cultura local negra do país, onde vários profissionais das mais diversas áreas como a música, a dança, as artes cênicas e uma importante produção geral contribuem para sua execução e realização. Este espetáculo é uma obra única do gênero, criada musicalmente, roteiro e letras pelo compositor catarinense Charles Prochnow.

O espetáculo tem o caráter inédito, além de composições, letras, arranjos musicais, roteiro e recitativos específicos para a obra, trazendo aos palcos de teatro uma grande história de amor vivida entre Francisca da Silva, a negra Xica da Silva e o Contratador de Diamantes João Fernandes de Oliveira no Arraial do Tijuco em meados do século XVIII, hoje Diamantina - MG. O musical apropria-se de um conceito regional muito universal e livre de estereótipos tão comuns quando se retratada a temática em manifestações culturais diversas sobre o tema. Desta forma, o musical XICA DA SILVA se constitui de uma obra de criação relevante e abrangente dentro do gênero do teatro musical nacional, onde se destacam grandes obras como esta. O musical é composto por dois atos de aproximadamente cinqüenta minutos cada, focado no romance entre a negra e escrava Xica da Silva, o Contratador de Diamantes João Fernandes e Violante Cabral, dentro do contexto real da escravidão no Brasil. O musical é dividido em vinte e quatro momentos musicais, intercalados e seqüenciado com diálogos e desempenhos cênica executada “ao vivo”. Atores, cantores e bailarinos atuam em conjunto nas cenas, cantando, dançando e interpretando toda a obra musical. Figurinos contemporâneos fazem uma alusão realista ao estilo das vestimentas usadas no século XVIII. Dos tecidos finos usados pelos nobres ao algodão usado pelos escravos, trazem ao palco cores e formas peculiares. Cenários minimalistas e ousados. Iluminação em plena harmonia com a modernidade do som que caracterizarão a paisagem do Tijuco.

A estréia do espetáculo aconteceu nos dais 29 e 30 de maio de 2010 no Teatro do Centro Multiuso da Beira mar de São José – SC, grande Florianópolis. O espetáculo visa turnê nacional, através de parcerias de produtores nacionais, junto do apoio do Governo local para sua realização, já que tratamos aqui da primeira obra mundial de um tema mineiro e de fomento a cultura negra do Brasil.

        Rômulo Aoto de Ramos nasceu no Brasil, na cidade de Curitiba, iniciou seus estudos de piano aos 11 anos de idade com a professora Olga Kiun. Foi orientado pela pianista portuguesa Maria João Pires, Hoje faz aulas no Conservatoire de Lausanne – Site Fribourg, Suíça para estudo de piano na classe de Ricardo Castro e Pierre Goy. Convidado pela Aliança Francesa para o circuito cultural, Apresentou  música de câmara com o conceituado flautista francês Alain Daboncourt  em sua agenda de Curitiba durante tournée. Por duas vezes participou de master class com o renomado pianista Ricardo Castro. Em 2007 foi homenageado pela Câmara Municipal de Curitiba com “Votos  de Louvor e Congratulações” a personalidades que contribuem com o desenvolvimento social e cultural da cidade. Recebeu o prêmio Jovem Talento 2004-2005 pelo Soroptimist  Internacional of the Américas – Região Brasil SI Batel. De 2003 a 2006 foi premiado em todos os concursos nacionais que  participou – Artlivre, Souza Lima, Associação Brasileira dos Professores de Piano ABPP, Concurso cidade de Florianópolis da UDESC Universidade Estadual de Santa Catarina. Em 2005 estreou como solista de orquestra, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Hoje faz aulas no Conservatoire de Lausanne – Site Fribourg, Suíça para estudo de piano na classe de Ricardo Castro e Pierre Goy.