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Múltiplas Formas, com peças de Mozart, Giovanni Bottesini e Béla Bartók

Regente Convidado: Pablo Assante
Solista de Contrabaixo: Gustavo Lange Fontes

Programa:

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Serenata n°13 em Sol Maior K. 525,
?Uma Pequena Serenata Noturna?
I- Allegro, II- Romanza: Andante, III- Menuetto: Allegretto, IV- Rondò: Allegro

Giovanni Bottesini (1821-1889)
Concerto n°2 em si menor, para Contrabaixo e Orquestra
I- Allegro moderato, II- Andante, III- Allegro

Béla Bartók (1881-1945)
Danças Folclóricas Romenas BB 76
I- Jocul cu bata, II- Brâul, III- Pe Loc, IV- Buciumeana, V- Poarga Româneasca, VI- Maruntel

Divertimento para Cordas BB 118
I- Allegro non troppo, II- Molto adagio, III- Allegro assai

Mais informações: www.orquestrafilarmonia.art.br

Sobre o Programa:
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Serenata n° 13 em Sol Maior K. 525
Bach, Mozart e Beethoven são de modo quase inconteste os três maiores compositores da música ocidental. E Mozart é, dentre eles, particularmente reverenciado por seu inigualável senso para a expressividade e o equilíbrio melódicos. A obra que ouviremos esta noite inicia-se, por sua vez, com os mais famosos compassos que Mozart já escreveu: uma ?simples? melodia em uníssono formada através de dois ?banalíssimos? arpejos quebrados, um sobre a tônica e outro sobre a dominante. Entretanto, não seria justamente a incrível precisão com que Mozart diferencia simplicidade e banalidade um dos mais relevantes aspectos que fazem dele o gênio que é?
 
Giovanni Bottesini (1821-1889), Concerto n° 2 em si menor, para Contrabaixo e Orquestra
Bottesini está para o contrabaixo assim como Liszt está para o piano, ou Paganini para o violino. Ou seja, à maneira destes, o músico personificava o ideal romântico do ?herói virtuoso?, de faculdades quase sobre-humanas. Com isto, desenvolveu enormemente as possibilidades técnicas de seu instrumento e elevou-o à condição de instrumento solista, levando-o como tal, já no decorrer do século XIX, a diversas salas de concerto de todo o mundo. O ?concerto di bravura? que ouviremos esta noite é dividido, como tradicionalmente, em três movimentos: o primeiro é nobre e intenso, o segundo expressivo e melancólico, e o terceiro ligeiro e bufo.   
 
Béla Bartók (1881-1945), Danças Folclóricas Romenas BB 76 e Divertimento BB 118
O compositor, pianista e etnomusicólogo húngaro é largamente reconhecido em todo o mundo como um dos maiores compositores do século XX. Sua obra é caracterizada por uma elegante mistura entre elementos folclóricos de caráter modal, sobretudo húngaros, romenos e ciganos, e diversos modelos de estruturação composicional de seu tempo, como a simetria intervalar, o uso de escalas não-ortodoxas e a super-cromatização. Tais elementos são responsáveis pela chamada ?expansão tonal? que levam o autor, por vezes, às margens do atonalismo livre. No Divertimento, uma das obras que ouviremos hoje, ressalta-se também o emprego de procedimentos ?neo-barrocos?, como alternâncias de textura típicas dos Concerti Grossi, concertino versus ripieno, estruturas imitativas e fugatos.

Dia 15 de julho de 2010  às  21 : horas

Valores - R$ 20,00   R$ 10,00  meia entrada  -  NÃO ACEITA CHEQUE -  ingressos á venda na bilheteria dos teatros.

 Quarteto de Cordas Itaguaçu foi fundado em 1997, por amigos comuns que semanalmente se reúnem para estudo e apreciação musical. No repertório constam obras da música clássica, romântica e moderna: Haydn, Mozart, Bocherini, Schumann, Berber, Prokofiev entre outros. Em 2000 o Quarteto realizou oito apresentações com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, pela Aliança Francesa de Florianópolis.  Em 2008 e 2009 apresentou-se no Templo Rosacruz e no Congresso Estadual da mesma organização, em Florianópolis.

Formação

Elisabeth Cassol (violoncelo) estudou violoncelo e flauta doce no Centro de Artes da UFMS e no Instituto de Artes da UFRGS, formou-se em flauta doce na Academia Federal para a Educação Juvenil de Trossingen (Alemanha) e entre 1981 e 1995 foi professora de flauta doce na Escola de Música Charlottenburg (Berlim). Foi membro da Nova Orquestra de Câmera de Wedding. Em 1995, de volta ao Brasil, participou da Orquestra Municipal de Florianópolis e tornou-se violoncelista do Quarteto de Cordas Itaguaçu.

Ademar José Cassol (viola) teve como professor Eugenio Coletti, estudou com o violonista Joseph Biro e com Alberto Joffé. Fundador e participante da Orquestra de Câmara de Florianópolis, onde atuou como solista ao violino e, posteriormente, como violista.

Glauco Sanford Vasconcellos (violino) estudou com o violinista e spalla da Orquestra Sinfônica de Florianópolis, Carmelo Prisco, recebeu orientação técnica dos professores violinistas Erich Lehninger, Leopoldo Kohlbach, Lola Benta e Luís Soler. Participou de diversos conjuntos e orquestras, entre os quais a Orquestra Juvenil de Florianópolis, Orquestra do Ginásio Catarinense, Conjunto Melódico e Conjunto Típico de Carmelo Prisco, Orquestra Sinfônica de Florianópolis e no Quarteto Beethoven, sob a orientação do violoncelista austríaco Fritz Kretschmer. Foi durante mais de duas décadas, spalla da Orquestra de Câmara de Florianópolis.

Paulo Costa (violino) estudou com Carmelo Prisco, na Escola de Belas Artes (Curitiba) com Bianca Bianchi, José Corujo, Claudio Santoro, Ester Scliar, Guerra Vicente e Alberto Jaffé. Participou da Orquestra Sinfônica de Florianópolis sob a regência do maestro Peluso, da Orquestra de Câmera sob a regência de Hélio Rosa, da Orquestra de Câmara da Biblioteca Pública do Estado do Paraná e Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Paraná.

Dia 20 de outubro
Horário: 21:00
Preço: R$ 20,00 inteira e R$ 8,00 com bônus. NÃO ACEITA CHEQUE

Sexta-feira 16/07/2010
 
Horário: 21 horas
 
Espetáculo:  Arlecchino e il suo doppio (Arlequim e seu duplo)
 
País de Origem: Itália
 
Companhia:  Scuola Sperimentale dell´attore (Itália)
 
Claudia Contin é atriz e professora italiana. Como atriz, Claudia tem extensa pesquisa no uso da Commedia dell’arte, particularmente com o personagem Arlequim. Junto com Ferruccio Merisi, mantém a Scuola Sperimentale dell’attore, em Pordenone, norte da Itália, onde desenvolve o Progetto Sciamano, um trabalho criativo e pedagógico voltado para atores portadores de necessidades especiais. Tem vários livros publicados em diversas línguas sobre o universo da Commedia dell’arte e suas relações com a arte contemporânea. Claudia tem viajado o mundo (incluindo um período de três meses no Alto Xingu, Brasil) pesquisando conexões entre seu trabalho e outras culturas.
A Scuola Sperimentale dell’attore parte da Commedia dell’arte para fundar uma competência teatral rica e contemporânea. Trabalham com a construção de espetáculos e atividades pedagógicas. Sua notoriedade internacional se deve à reconstrução da tradição da Commedia dell’arte de forma experimental e contemporânea.
 
Ficha Técnica:
Atriz: Claudia Contin
Direção e dramaturgia: Ferruccio Merisi
Textos: Claudia Contin e Ferruccio Merisi
Figurinos e máscaras: Claudia Contin
Iluminação e cenários: Ferruccio Merisi
 
Release:
 
"Arlecchino e il suo Doppio - studio per una sopravvivenza" não é um espetáculo de “teatro no teatro”; é mais uma confissão, um “testamento em vida”, que afronta, com uma leveza feroz, um dos nós éticos do homem contemporâneo: ser ou não ser, engolir ou vomitar..."não" dormir, cantar talvez...
Acompanhando justamente alguns ícones sonoros e poéticos da história do rock, o espetáculo se desenrola sem conseguir abandonar a língua inglesa, aceita como língua do intercâmbio global e certo, não somente em sentido literal ou literário mas também em um sentido antropológico e psicanalítico como a língua de Hamlet....a quem o “arlequinês” do senhor Batocio responde seguramente através das rimas, onde pode....
 
Website: http://www.hellequin.it
 
 
Sábado 17/07/2010
 
Horário: 20 horas
 
Espetáculo: Nakasoné
 
País de Origem: França
 
Companhia: Voix Polyphoniques
 
O “Voix Polyphoniques” é uma associação criada para trabalhar com a polifonia e o canto “A capella”, fundada por Brigitte Cirla, cantora e atriz, em 1991 em Paris, e se estabeleceu em Marselha, em 1993 e em “La Friche” em 1996. As três principais raízes de seu trabalho são:
- a criação e produção de performances em teatro musical, usando as tradições vocais e a escritura contemporânea do canto tradicional; - a transmissão vocal, através de workshops e práticas artísticas com amadores, profissionais, estudantes e participantes específicos (hospital, prisões...). O “Voix Polyphoniques” não é uma escola, mas propõe diversos projetos e ligados às artes à performance, e à exploração do corpo e da voz.; - os intercâmbios inter-culturais através de várias redes européias e internacionais.
 
Ficha Técnica:
Atriz: Brigitte Cirla
Produção e criação: Voix Polyphoniques
 
Release:
 
O palco: uma cozinha, com uma mesa, duas cadeiras, com uma mesa, uma geladeira, alguns vegetais, uma faca.
A cena: um casal cozinha e é cozido, dueto apaixonado ou conflito doméstico?
O estilo: tragi-comédia burlesca com vocalizes líricos. A história visual é inspirada nas pinturas de Balthus, porém sem buscar ilustrá-las ou reproduzi-las.
Os objetos não são usados em sua função usual: o ato de descascar as verduras e legumes se torna as cores de um pintor. A geladeira, corpo luminoso, por vezes é um altar, um pequeno castelo, uma parceira ou a própria geladeira.
A trama da história: relacionamento diário entre um homem e uma mulher, Homem e Mulher. Vida cotidiana, em uma linguagem que não entendemos, porém que ecoa profundamente em nós mesmos, e que simplesmente nos lembra a essência das relações humanas. A trama é a canção, a música, as linguagens curda, cigana, húngara, íidiche, napolitana, grega ortodoxa que soa com estranheza e familiaridade.
 
Website:http://www.voixpolyphoniques.org
 
  
Domingo 18/07/2010
 
Horário: 20 horas
 
Espetáculo: Semillas de memoria (Sementes de memória)
 
País de Origem: Argentina e Dinamarca
 
Ficha Técnica:
Direção: Julia Varley (Odin Teatret- Dinamarca)
Atriz: Ana Woolf
Cenografia: Elias Leguizamón (Argentina)
Dramaturgia: Julia Varley
Texto: Ana Woolf
 
Release:
 
É um espetáculo sobre a ausência: a ausência de um pai, a ausência de um corpo para dar sepultura e a ausência de pessoas desaparecidas. Mas a ausência gera seu contrário: resistência, presença e identidade.
A ausência é o ponto de partida para construir uma obra que contenha ambas as coisas: uma mensagem pessoal e um discurso histórico.
 
 
Terça-feira 20/07/2010
 
Horário: 20 horas
 
Espetáculo:
My life as a man (Minha vida como homem)
 
País de Origem: Noruega
 
Companhia: Grenland Friteater
 
Grenland Friteater é um dos grupos teatrais independentes mais antigos da Noruega. Foi criado em 1976, em Porsgrunn, Noruega. Tem o seu próprio espaço, um pequeno teatro na cidade industrial de Porsgrunn. Geddy Aniksdal é membro do grupo desde 1981. Ela participa da maior parte das performances realizadas pelo grupo. Ela trabalha como atriz, diretora e pedagoga e faz parte do The Magdalena Project desde seu início, em 1986.
 
Elenco:
Geddy Aniksdal
 
Release:
Uma história da origem dos meus trabalhos na sala de ensaio, quando surgiram e se concretizaram os meus personagens. Minhas histórias no teatro, as razões pelas quais eu faço teatro, o encontro com o outro que se torna possível através do trabalho. Também uma história sobre encontrar seu próprio lugar.
 
Website: http://www.grenlandfriteater.com
 
Horários - Dia 16 às 21:00  horas  e  Dias 17, 18 e 20 às 20:00 horas
Valores - R$ 20,00   R$ 10,00  meia entrada.  -  NÃO ACEITA CHEQUE
 
 
 
Nesta deliciosa comédia, passaremos momentos leves e divertidos, acompanhando a saga da personagem que só queria dar...  dar certo na vida. Uma quarentona independente, vendedora de mão cheia, tem um entrave na sua vida: as pendências espirituais com Tia Gérdebra, uma freira que a mantém eternamente virgem. Mal amada etílica, porém persistente, conta com importantes aliadas nesta cruzada: sua melhor amiga e Manicure, com conselhos que só alguém com auto-estima tão baixa como ela poderia encarar. Sem contar a sua guia espiritual, Mãe Jurema, que está mais preocupada em garantir a sua cesta básica do que guiá-la para qualquer lugar. Enquanto conta suas histórias entre aulas de pilates, bailes funk e festas de rodeio, entra na pele das criaturas hilárias que saltam da sua memória. O final não é tão óbvio, mas é, obviamente, feliz!
 

Para fechar o Ciclo, a Pró-Música convidou o Grupo Metal Brasil, septeto instrumental de música brasileira fundado em 1999. Beneficiando-se de sua formação peculiar, composta por dois saxofones (alto e tenor), trombone, trompete, bateria, baixo e guitarra, o grupo caracteriza vários estilos musicais, tais como as grandes big-bands de jazz, funk, até orquestras de música brasileira. Por essa dinâmica o grupo obteve rapidamente uma grande receptividade e vem atuando intensamente em shows, teatros e festivais.

Dia 27 de outubro
Horário: 21:00
Preço: : R$20,00
               R$ 8,00 com bônus
NÃO ACEITA CHEQUE