Palco do Teatro Álvaro de Carvalho recebe “A Companhia Gentil”
Grupo de jovens músicos promete muita emoção em apresentação única do show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas”
Canções autorais que exploram temas simples e notas elaboradas. Um discurso afinado com a convicção de difundir valores como a gentileza, polidez, respeito e atenção às coisas miúdas da vida e da natureza. São alguns dos ingredientes da mistura que “A Companhia Gentil” preparou no show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas”, que acontece no dia 20 de março (sexta-feira), no Teatro Álvaro de Carvalho. O grupo formado por François Muleka (voz e violão), Diogo Valente (piano e gaita), Kadu (violino) e Lú Hilzendeger (percussão), busca repetir o sucesso da última apresentação do grupo na capital, no mês passado, que lotou o Espaço Cultural Sol da Terra.
No show “Dez ‘emCantos’ & Gentis Miudezas” serão apresentadas dez canções de autoria do compositor François Muleka. As músicas exploram sonoridades, timbres e texturas proporcionadas pela união de piano, violão, gaita, percussão e violino, em arranjos originais criados pelo próprio grupo. A experimentação também é marca d”A Companhia Gentil que se utiliza de ambiências com sons da natureza para criar uma atmosfera lúdica e aconchegante. Instrumentos improvisados como garrafas com água e latas de panetone transmitem ao público diferentes sensações auditivas. No repertório não poderá faltar “Jogo de Azar” e “Eclipse”, canções que já fazem sucesso na internet. O evento conta ainda com a participação especial do cantor argentino Martin Cohen, da cantora Joana Knobbe, e dos cantores e compositores Luiz Henrique Queriquelli e Gabriel Veppo.
Sobre “A Companhia Gentil”
A Companhia Gentil surge da necessidade de se incutir na sociedade, de maneira geral, uma maior disposição para agir com polidez, gentileza e serenidade. Muito longe de um teor moral, A Companhia vê essa postura mais como medida de segurança e interesse público, uma vez que já se pode ver com bastante clareza pelas ruas os resultados danosos da indiferença e desrespeito. Neste sentido, o grupo usa a intenção Gentil como pano de fundo para suas apresentações criando um clima afetivo e de sonoridades envolventes. As idéias tomam corpo e forma pelas mãos de Diogo Valente (piano e gaita), François Muleka (violão e voz) Kadu (violino) e Lú Hilzendeger (percussão).
Sobre François Muleka
Filho de africanos, cresceu numa atmosfera artística extremamente rica em que desde cedo conviveu com a mistura entre a cultura e música africana e o universo do folclore, da pintura, música, danças e literaturas de várias regiões do Brasil. Desde 2001, atua como baixista e violonista nos estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina, onde reside atualmente. Como compositor, tem parcerias com o cantor e compositor baiano Nuno Menezes (uma delas dá nome a seu recente cd “No meu sangue tem dendê”), o escritor Luis Queriqueli, João Amado, Gabriel Veppo, Martin Cohen, entre outros.
Os Cantores de Ébano.
O Grupo surgiu no Rio de Janeiro na década de 50 fundado pelo diretor musical Nilo Amaro, representante nacional dos grupos americanos The Platters, Sounds of Blachness e Mills Brothers.
Seus grandes sucessos são O Uirapuru e Leva Eu, clássicos do cancioneiro brasileiro.
A Banda é formada por João, Geraldo, Vicente, Jair Medalha, Adilson, Walmir, Helena, Newton, Beth, Elisa, Creuza e Dick Santos que além de fazer a introdução, narra cada numero musical.
A OBRA
Casamento Aberto (Coppia Aperta) foi escrito em 1983 pelo casal Dario Fo (Prêmio Nobel de Literatura 1997) e Franca Rame logo após o grande impacto causado pela peça Tutta Casa Letto e Chiesa composta de monólogos sobre a condição da mulher e que se tornou mais conhecida entre nós quando interpretada por Marília Pêra com o título de Brincando Em Cima Daquilo.
Apesar de o tema ser absolutamente sério, o texto é carregado de ironias, provocações e se desenvolve em forma de farsa. É um carrossel vertiginoso de situações cômicas nas quais nos reconhecemos facilmente. Tais situações, tão típicas e grotescas, encontram um caminho preciso através do riso para chegar a uma síntese naturalmente dramática.
As personagens
Antonia é uma mulher que baseia sua vida na educação conservadora da Europa de seus pais. Pio Antonini, o marido, é o protótipo do marido que pensa ter herdado, via mesma educação, o direito de exercer um tipo de poder que lhe permite ter aventuras “amorosas” sem que isto constitua um motivo de separação. O marido então propõe a mulher, para poderem continuar casados, que tenham um casamento aberto.
O sucesso das montagens no mundo
Casamento Aberto, Quase Escancarado (Coppia Aperta, Quasi Spalancata) já recebeu montagens em diversos idiomas e atualmente está em cartaz em diversos países, como: Japão, França, Cuba, Espanha, Argentina, Chile, Itália, entre outros. Em Porto Alegre tornou no período de 1993 á 1997 um dos grandes sucessos do teatro gaúcho. A montagem dirigida pelo argentino Carlos Alsina e que também contava com Régius Brandão no elenco ficou 4 anos em cartaz com casa cheia.
Esta montagem
A montagem que estreou em Florianópolis dia 19 de dezembro de 2008, tem direção de Régius Brandão que também divide a cena com Antonella Batista. O espetáculo realizou uma temporada durante todo o mês de janeiro no Espaço Cultural Sol da Terra e transformou-se num grande sucesso.
O Elenco
Régius Brandão, 52 anos de vida e 30 de teatro, já participou de mais de 40 espetáculos de reconhecida importância no cenário artístico e cultural.
Trabalhou com importantes diretores teatrais, entre eles: Néstor Monastério, Dilmar Messias, Paulo Albuquerque, Arines Íbias, Sonia Pellegrino, Júlio Zanotta Vieira, Carlos Cunha Filho, Nélson Magalhães, Mário Masetti, Federico Wollf (Argentina), Carlos María Alsina (Laboratório Técnico Per Atore/Milão-Itália e Teatro El Pulmon, Argentina), entre outros.
Seus espetáculos mais recentes em Florianópolis foram Foi Bom Pra Você? e Supérfluo Abandono.
Recentemente foi contemplado com o Prêmio Cinemateca Catarinense e fará em breve sua estréia como diretor de cinema.
Antonella Batista iniciou sua carreira no Rio de Janeiro nos anos 80 e durante uma década integrou a companhia do renomado encenador Moacir Góes. Em Florianópolis recentemente atuou em A Visita com direção de Antonio Cunha, em Ainda É Cedo Amor de Gil Guzzo com direção de Marcello Serra e protagonizou o filme Doce de Côco de Penna Filho.