Por ser um evento que nasceu a partir de uma visão democratizante, o FEMIC é um festival de abrangência estadual, com estilo musical livre, respeitando a pluralidade cultural de Santa Catarina e dando a cada um a oportunidade para mostrar seu talento, inicialmente para o público da sua região e, na etapa final, para todo o público catarinense.
No entender de seu idealizador, o FEMIC “reafirma seus objetivos principais: criar espaço para que os cantores e compositores de Santa Catarina mostrem seu trabalho ao grande público, e fortalecer o mercado regional de música em nosso estado”.
O Teatro da Juventude do Rio de Janeiro, continuando seu projeto de levar a Arte Teatral de qualidade e com criatividade a todo território nacional, através de produções dirigidas à criança, mais de quatro décadas se mantém na vanguarda da política cultural de nossa terra.
Dentro de seu Programa Nacional de Formação de Platéias, iniciativa totalmente particular, tem alcançado expressivo sucesso, e para sua XXXVI Temporada Nacional, produziu um original com o título de “O Mercador de Estórias” onde um andarilho segue mundo a fora alegrando e emocionando as pessoas, em particular as crianças, faz seu caminhar entre contos clássicos, extraindo deles, revelações de alguns personagens que habitam o imaginário infantil; ressalta valores como: lealdade, bondade, amizade, felicidade, maldade, generosidade, sinceridade e etc. .
Durante a ação cênica a criança é estimulada, através de relatos ligeiros, a avaliar a importância que cada um tem em sua “história”. E no trajeto de nosso “Mercador”, em momento algum, ele se propõe a dar lições de comportamento, porém instiga o espectador a descobrir o real significado das ações de cada personagem mostrado.
Combinamos a interpretação de ator e boneco, criamos um caminho lírico e poético, ao mesmo tempo engraçado e emocionante, para podermos em uma hora dar um recado sincero; onde sobressaem valores que na vida atual são colocados de lado.
Artisticamente sabemos que e uma produção ousada, mas nossa vivência de décadas por todo o Brasil, nos deixa seguros que estamos preparados para oferecer este presente ao público que for nos assistir.
Ananda Jyothi abre caminhos para a música e cultura indiana no Brasil
A trajetória musical do indiano Ananda Jyothi teve rumos novos há quase 10 anos, quando passou a morar no Brasil. Foi a partir daí que a música indiana encontra pela primeira vez os ritmos brasileiros. Compositor, cantor e tablista (denominação dada ao tocador de tabla, percussão indiana muito antiga e complexa), Ananda Jyothi adquiriu, ao longo dos anos, estimável experiência na mistura de instrumentos e ritmos indianos e brasileiros.
Suas pesquisas revelaram grande harmonia musical nesse encontro ÍndiaxBrasil. Com conhecimento em Música Clássica da Índia e mantras tradicionais do país, o músico buscou algo mais: compor ritmos diferentes aos mantras sem alterar seu potencial musical vibracional. Os mantras são canções místicas cantadas em sânscrito, cujo som de cada sílaba apresenta potência vibratória que consegue influenciar um ambiente e o estado mental e emocional do indivíduo. Têm origem nos sons primordiais do universo e são cantados da mesma maneira há pelo menos cinco mil anos.
A música de Ananda Jyothi não para por aí! Também compõe sons com letras poéticas, que trazem na bagagem mensagens com um toque da rica filosofia indiana contida nos sagrados Vedas.
Com a influência verde-amarela, suas músicas e mantras ficaram mais “abrasileirados”, com ritmos dançantes e relaxantes. No Rio de Janeiro, criou o grupo MantraPop (2001-2003), ao lado de João Paulo Mendonça (instrumentista e diretor musical da Rede Globo) e André Gomes, baixista com extensa trajetória na música brasileira. Seu primeiro Cd, que leva o mesmo nome do grupo, foi lançado pela MCD World Music e tem a participação especial do trompetista Marcio Montarroyos, com quem Jyothi tocou várias vezes em casa tradicionais do Rio, como o Mistura Fina.
Em Brasília, Jyothi iniciou sua carreira solo, convidando importantes nomes da música brasiliense para gravar seu segundo Cd, Bhadrakali (2004). Com produção musical de Kiko Peres, ex-Natiruts, o Cd traz uma coletânea composta que mistura mantras num passeio pelo reggae, swing, samba-funck, rap e MPB. Também inclui músicas cantadas em português, como em "MantraPaz" dedicada a Paz Mundial. Esse Cd foi lançado no Japão em 2007.
Em 2006, lançou o Cd Mantra Mandala, apresentando mantras tradicionais especialmente escolhidos para práticas de meditação, yoga e relaxamento. Além dos mantras entoados tradicionalmente, o Mantra Mandala traz melodias dançantes e alegres, aprofundando ainda mais a comunicação sonora Índia-Brasil. Em Brasília, Jyothi realizou diversos shows no Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Da música do Planalto Central, a próxima descoberta foi a Bahia e sua sonoridade afro-brasileira. Dessa mistura entre ritmos musicais e espirituais da Índia, África e Brasil, surge seu mais recente trabalho, o Cd “Espiritualistas”, que será lançado em novembro deste ano. Com a produção do antigo parceiro João Paulo Mendonça, Ananda Jyothi convida músicos da terra de todos os santos para fechar esse novo trabalho com chave de ouro, e com as bênçãos de todos os deuses, mostrando que a força divina é única, musical e universal. O Cd deu nome ao mais recente grupo formato e liderado por Ananda Jyothi, que fará turnê pelas principais cidades brasileiras no ano de 2009.
As gravações desse Cd começaram na Índia, com músicos indianos. No Brasil, conta com a participação da cantora baiana Mariella Santiago, o guitarrista Robertinho Barreto (guitarra baiana), André Gomes, Kiko Peres, a cantora americana Alisa Sanders e outros. As melodias falam da vida, mantras e amores. Canções românticas que interagem com a devoção pelo amor divino e terreno. Por hora com toque baiano, outrora indiano. Com pegada de MPB, pop e groove indiano.
Seu show já rodou o Brasil, nas mais tradicionais casas de shows e teatros, como o SESC Pinheiros – SP, Teatro do SESI – Salvador, Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, Sol da Terra – Florianópolis, entre outras cidades.
Em 2009 Ananda Jyothi já tem turnê agendada nas cidades de Campinas, São Paulo, Sorocaba, São José do Rio Preto e Rio de Janeiro onde mora atualmente.
Comédia faz primeira temporada na Região Sul
comemora 11 anos em cartaz e
homenageia o Dia Internacional da Mulher
Pela primeira vez a premiada comédia Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo, faz tournée pelo Região Sul do Brasil. O espétaculo que foi apresentado dias 06, 07 e 08 em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher no Teatro Paulo Autran em Curitiba, dia 15 de março em Ponta Grossa, estaráem Florianópolis nos dias 21 e 22 de março e segue para Porto Alegre, Caxias, do Sul, Novo Hamburdo, São Leopoldo, Bento Gonçalves, entre outras. Aplaudido pela crítica e pelo público, o premiado monólogo soma mais de 1000 (mil) apresentações em palcos cariocas, paulistas e mineiros, sempre com sucesso.
- Estou na maior expectativa. Já estive no sul do a passeio, mas profissionalmente será a primeira vez. Meus colegas de profissão dizem que a platéia da região é extremamente receptiva. Estou louco para trocar energias positivas e divertidas com todos. Além disso, comemorar o Dia Internacional da Mulher e os 11 anos de carreira do espetáculo nessa linda região é um presente para mim - comemora Cláudio Ramos.
ONZE ANOS EM CARTAZ
Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo estreou em 27 de fevereiro de 1998 no Teatro Princesa Isabel (Rio), onde fez três meses de temporada. Depois foi para Niterói (quatro temporadas no Teatro Abel e duas no Teatro Municipal) e interior fluminense (Angra dos Reis, Campos, Friburgo, Macaé, Petrópolis, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua e Teresópolis). Percorreu 34 cidades do Estado de Minas Gerais, incluindo quatro temporadas em Belo Horizonte.
Em outubro de 1999, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo ganhou o Prêmio Cidade de Vitória de Melhor Espetáculo do II Festival Nacional de Monólogos, realizado na capital capixaba. A comédia foi selecionada entre 42 espetáculos de todo o Brasil. Ano passado, Lugar de Mulher... ganhou os prêmios APAC (Associação de Produtores de Artes Cênicas de Juiz de Fora) de Melhor Ator e Melhor Produção.
Em 2000 o espetáculo foi encenado em cidades mineiras e em 2001 fez temporadas de muito sucesso em Niterói (teatros Municipal e Abel). Em 2002, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo fez seis meses de temporada em São Paulo (teatros Itália e União Cultural Brasil-Estados Unidos). Além de novas turnês por Minas, a comédia tem sido apresentada em incontáveis palcos cariocas e paulistas, sempre com sessões lotadas.
Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo vem integrando o calendário de comemorações oficiais do Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia dos Namorados no Rio de Janeiro, em Niterói, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itaúna, Arcos, Divinópolis e São Paulo, além de virar tema de debate em colégios e universidades.
Em março de 1998, durante sessão no Teatro Princesa Isabel, Cláudio contou com a aprovação das atrizes Eva Toodor, Thaís Araújo, Samara Fillippo e Duda Little ao homenagear a figura feminina em sua data mundial. Dona Zica e Eva Toodor até deixaram depoimento gravado para a TV sobre o tema. Em 2003 foi a vez das atrizes Juliana Paes, Gisele Policarpo e Lívia Rossi aplaudirem o ator no Teatro Abel.
- Optei por uma linha interpretativa menos caricata para privilegiar a interação com o público feminino. Fiz um intenso trabalho de composição e hoje tenho certeza de que transmito suavidade e delicadeza com minhas Marias. Cada platéia reage de forma diferente, mas todas se identificam com o bom humor do espetáculo. O surpreendente é que em pleno século 21 a mulher ainda conviva com tanto machismo - atesta Cláudio Ramos.
HUMOR SUTIL
Uma comédia inteligente, sem grosserias ou apelações. Assim é Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo. Com texto e direção de Cláudio Ramos, o monólogo reúne em cena donas-de-casa às voltas com o machismo de seus maridos. Tudo de forma sensível e sutil. Cláudio interpreta com delicadeza e emoção três Marias em 1h40min de espetáculo. Alternando vários tipos de comédia, Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo se divide em quatro quadros:
Em Sua Batata Está Assando, Cláudio vive a Maria submissa, que questiona seu relacionamento com o marido, depois de se apaixonar platonicamente por um feirante. Ela resiste ao possível envolvimento em nome da estrutura familiar.
Odeio Praia traz a "candidata" a socialite emergente Maria Lucrécia malhando numa academia de ginástica, disposta a conhecer a amante do marido. Entre um exercício e outro, ela lembra a infância hilariante e as muitas desventuras na praia.
Rodízio de Chuchu mostra outra Maria muito bem humorada. É a típica interiorana, casada com um português, sem vida sexual, mas totalmente dedicada à família. Enquanto passa roupa, ela conversa com o locutor de seu programa radiofônico preferido: No Cantinho do Fogão.
Todas as Marias do Mundo homenageia a mulher com um poema que enaltece a figura feminina, encerrando o espetáculo com carinho e respeito.
ATOR, AUTOR E DIRETOR
Cláudio Ramos nasceu em Belo Horizonte (MG), mas há 28 anos reside no Rio de Janeiro. Estudou teatro na Universidade Federal de Minas Gerais, no Curso Jaime Barcellos, no Tablado e no Liceu de Artes e Ofícios. Concluiu o Curso Profissionalizante de Teatro na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras) e fez a Oficina de Reciclagem Para Atores Profissionais com Cécil Thiré na Casa de Cultura Laura Alvim.
Como ator, ainda em Belo Horizonte, Cláudio fez o principal papel masculino da tragédia grega Medéa. No Rio, filiou-se ao grupo da CEF, com o qual apresentou as comédias O Genro Que Era Nora, A Venerável Madame Goneau e Nos Dias de Hoje. Com o grupo do Liceu de Artes e Ofícios trabalhou em A Incelença.
Escreveu, produziu, dirigiu e atuou nos espetáculos infantis Deu Zebra no Plano da Bruxa, Criança Tem Cada Uma! e Sopa de Letrinhas. Inaugurou o Projeto Seis e Meia do Teatro Nelson Rodrigues com a peça Afrouxem os Cintos Que a Cortina Abriu.
Coordenou por oito anos a vitoriosa Campanha de Popularização do Teatro em Divinópolis (MG), onde encenou os espetáculos Auto da Compadecida, Cinderelas do K-7, Mentira Tem Perna Curta, Minha Sogra é Um Pitbull, Na Batida do Seu Coração, O Dia em Que Alfredo Virou a Mão, Quem Vai Pagar o Pato?, Sorria, Você Está Sendo Filmado, Toda Donzela Tem Um Pai Que é Uma Fera, Velório à Brasileira, além dos infantis Aladdin, Criança Tem Cada Uma!, Deu Zebra no Plano da Bruxa, Pluft, o Fantasminha e Sopa de Letrinhas.
Tem ministrado cursos e oficinas de teatro, além de preparar atores iniciantes para importantes escolas de teatro Brasil afora. Há 11 anos encena a comédia Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo, com enorme sucesso, em palcos cariocas, paulistas e mineiros. Cláudio Ramos comemorou 20 anos de carreira profissional em 2007.