A peça Quartett é a adaptação para o teatro do dramaturgo alemão Heiner Müller, da famosa obra de Chordelos de Laclos, Lês Liaisons Dangereuses (As Ligações Perigosas). Escrita em 1782 por Laclos e transposta à cena em 1981 por Müller, a história ficou famosa depois que Stephen Frears imortalizou-a nas telas em filme homônimo de 1988 com Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer.
Heiner Müller centra foco nos jogos de sedução promovidos pelos protagonistas, cujo objetivo é provocar a queda e a ruína de inocentes e virtuosos. Na sua adaptação, o dramaturgo simplifica a história do romance atendo-se apenas aos dois grandes conspiradores: Valmont e Merteuil. O dramaturgo não situa a peça nem em tempo, nem em local. Neste lugar suspenso, Valmont e Merteuil se encontram no seu jogo de inocentes e culpados.
Beth Goulart dá vida Madame Merteuil, a Valmont e a juvenil e inocente Cecile enquanto Paulo Goulart Filho divide-se entre Valmont e a virtuosíssima Madame Turvel. Nesta concepção o diretor Victor Garcia Peralta traz a história para o mundo contemporâneo e Valmont e Merteuil é mais um casal, em um apartamento de uma grande cidade onde a ação acompanha a passagem do tempo refletida em sua janela.
O Dia Internacional do Choro será comemorado com a apresentação de quatro grupos e alguns convidados. Dentre eles estão: Quarteto de Clarinetes, Grupo Portal do Choro, Wagner Segura e Grupo Ginga do Mané.
No repertorio dos grupos haverá músicas de compositores catarinenses evidenciando a qualidade musical de nosso Estado além de clássicos dos compositores nacionais como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Anacleto de Medeiros, Luiz Americano entre outros.
Ao final da apresentação os grupos executarão em conjunto três obras combinando todos os grupos participantes.
Os Músicos:
Grupo Ginga do Mane
O nome “Ginga do Mané” faz alusão ao Choro de mesmo nome do mestre Jacó do Bandolim e também faz referência ao jeito florianopolitano de ser, que carinhosamente é chamado de “manezinho”.
A proposta do Ginga do Mané, é o estudo e a divulgação do choro, dando ênfase à produção catarinense. Por este motivo, o grupo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas de qualidade adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do nosso Estado
Wagner Segura
Violonista, arranjador, compositor, principal propagador e divulgador do chorinho em Florianópolis, liderou e integrou conjuntos de choro da capital como o “Vibrações” e “Nosso Choro”. Tem cursos de Harmonia Aplicada e Música Popular Brasileira com mestre Ian Guest (RJ), e Prática de Choro, com Luiz Otávio Braga (RJ), realizado pela Fundação Cultural de Curitiba.
Foi fundador do Grupo Vibrações no início da década de 80 onde chegou a se apresentar nos Projetos Pixinguinha e Pixingão no RJ representando Santa Catarina numa seleção feita a nível nacional
Quarteto de Clarinetes "Nó na Madeira"
Tem como objetivo levar ao conhecimento do público a riqueza do timbre, expressividade e versatilidade do clarinete, através de obras originais ou adaptadas a sua formação.
O quarteto é formado pelos músicos: Odair Altamiro (primeiro clarinete); Ricardo Napoleão(segundo clarinete) ; Daniel Rodrigues (terceiro clarinete) e Adriano Miranda no clarinete baixo (Clarone) e conta também com a participação de Gabriela Flor no pandeiro. O grupo apresenta um programa bastante eclético.
Grupo Portal do Choro
Grupo composto por oito elementos com a seguinte formação: Violão sete cordas, cavaquinho, bandolim, pandeiro, flauta, clarinete e percussão.
Nos vocais, duas vozes masculinas e duas femininas, sendo que dois instrumentistas também são cantores, fechando as 4 vozes.
Os cantores cantam como solistas ou em conjunto, fazendo as mais diversas combinações de vozes.
Tem repertório extenso de músicas para ouvir ou dançar adaptando-se a qualquer tipo de evento.
A Filosofia do grupo é que música boa não envelhece, e assim sendo mistura música antigas e sucessos atuais, com arranjos próprios,bem feitos e mantendo as características de boa música brasileira.
Chapeuzinho Vermelho
Texto de Odir Nascimento, adaptado para o teatro e com sua primeira apresentação realizada em 1973 no Teatro Álvaro de Carvalho, este espetáculo conta a aventura de uma linda menina que está indo levar doces para a casa de sua vovozinha. Porém na floresta, existe um lobo danado que está á espera de Chapeuzinho Vermelho para segui-la e lhe capturar. Mas este lobo é muito mais esperto, pois ele toma um atalho e chega primeiro na casa da velhinha para esperar confortavelmente a menina de capuz vermelho, sem que ela desconfie de absolutamente nada. Mas nem tudo está perdido, pois os valentes e treinados Caçadores da Floresta, protegeram Chapeuzinho Vermelho e tentaram bolar planos para capturar o Lobo e salvar a vovozinha com ajuda de todas as crianças da platéia. Divertimento garantido neste espetáculo que neste ano completa 35 anos de sucesso, com direção geral do veterano produtor de teatro infantil, Valdir Dutra.
A Sírius Companhia de Dança, criada em 2006, dirigida por Patricia Sardá e composta por bailarinos profissionais e de excelente desenvolvimento técnico, tem como objetivo geral neste projeto, apresentar espetáculo de dança contemporânea, com o título de Beirando...
Projeto baseado em dança contemporânea, pesquisa de movimentos e formas coreográficas diversificadas, que visa diferenciar e apresentar inovações na expressão da arte da dança contemporânea. Uma proposta inspirada na diversidade dos costumes do cotidiano da sociedade, apresentando-se de forma alegre e divertida, para proporcionar ao público uma identificação com o que está sendo apresentado. Buscando o reconhecimento da companhia, proporcionando espaço para atuação de profissionais da área, surge a idéia de circular com este espetáculo para várias cidades catarinenses, e com isto educar e fomentar platéia para este tipo de espetáculo. Esta coreografia será apresentada na abertura do Festival Nacional de Dança de Rio do Sul – SC em 22 de maio de 2009, fazendo parte do Circuito Cênico 2009.
Beirando.
A coreografia busca instigar a expectativa de quem a assiste, quebrando o óbvio e surpreendendo o público de diversas formas. Utiliza como cenário e como elementos cênicos, objetos simples, mas que enriquecem tanto a parte visual com a parte coreográfica, no que diz respeito à interatividade destes objetos com os bailarinos. Músicas e colagens musicais de estilo contemporâneo valorizam a idéia e ajudam a expressar o verdadeiro sentido da obra. Movimentos e fatos do cotidiano da sociedade, que não são aparentemente relevantes e pouco notados, ganham valor ao se exporem em forma de arte e dança, mostrando-se eficazes como novas formas de movimento. Coreografia criada por Patricia Sardá e todo o elenco. Vale ressaltar que parte desta obra já foi apresentada em Florianópolis, obtendo excelentes críticas e também em festivais nacionais, recebendo os melhores prêmios na sua modalidade e categoria adulta.
A Companhia
Criada e dirigida por Patricia Lemos Sardá, a Sírius Cia de Dança nasceu em 2006 e teve sua estréia na Mostra Nacional de Dança Contemporânea, Floripa Dança em Cena.
Companhia formada atualmente por oito bailarinos, entre eles bailarinos que se destacaram no grupo pré-profissional, o Ballet Juvenil de Florianópolis e que por causa de seu desenvolvimento técnico, foram convidados a fazer parte do elenco profissional da Sírius Cia de Dança. Em 2009, ingressaram também na Companhia, mais dois bailarinos de renome na dança brasileira, visto que faziam parte do elenco principal do Ballet Stagium de São Paulo.
A Sírius Cia de Dança, já se apresentou inúmeras vezes em várias localidades de SC e do Brasil e destaca-se entre elas o Circuito Cênico de Rio do Sul/2008, onde obteve grande sucesso com a apresentação de sua obra POEMAS. Seu mais novo trabalho chama-se BEIRANDO... , trabalho este que visa divulgar a companhia e apresentar-se no maior número de palcos possível em todo o território catarinense e nacional.