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FCC realiza pesquisa de perfil e satisfação dos frequentadores do CIC

Segunda, 16 de Maio de 2016
Com o intuito de identificar o perfil e o nível de satisfação dos frequentadores do Centro Integrado de Cultura (CIC), a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza uma pesquisa que servirá como fonte de informações para gerar recomendações de melhoria, bem como de reconhecimento do que está sendo realizado com êxito.
 
A Pesquisa de Identificação de Perfil e de Satisfação dos Usuários do Centro Integrado de Cultura (CIC) é realizada com pessoas que frenquentam o espaço pelo menos uma vez no ano e com idade a partir de 15 anos. O questionário pode ser respondido tanto presencialmente, durante visita ao CIC, como online, até o dia 22 de maio, acessando este link: http://goo.gl/forms/IhUq2RvMHd.
 
O resultado da pesquisa será divulgado no site da FCC no mês de junho.
 
Sobre a pesquisa:
Os gestores de arte e cultura de Santa Catarina reconhecem que existe a ausência de indicadores culturais no Estado. No caso do Centro Integrado de Cultura (CIC), desde que foi aberto ao público, há 34 anos, não existe nenhum registro de pesquisa de satisfação ou de identificação do perfil dos frequentadores.
O levantamento destes dados é importante para que a administração pública possa entender o perfil dos freqüentadores, bem como suas necessidades e realizar as melhorias e adaptações necessárias para cada vez atender melhor o público.
Dentre todos os espaços administrados pela FCC, o CIC é o que apresenta maior impacto cultural e social aos cidadãos em geral, tanto pelo número de espaços culturais que abriga, quanto pelo número de pessoas que visitam o centro cultural anualmente.
 
Sobre o CIC
O Centro Integrado de Cultura, popularmente chamado de CIC, é o mais importante espaço multicultural do Estado. Nele estão abrigados:
O Teatro Ademir Rosa com capacidade para 906 espectadores. Devido ao seu amplo espaço e excelente acústica recebe peças, concertos e espetáculos de grande porte de todas as partes do país.
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), conta com acervo de cerca de 1.800 obras de artistas de todo o Brasil e do mundo, com destaque para os catarinenses. O trabalho do Masc inclui ainda inúmeras realizações que partem de núcleos de arte-educação, acervo e conservação, exposições, biblioteca, documentação e pesquisa, além das áreas de direção e administração. 
O Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), criado em 1998, com a finalidade de preservar, documentar, pesquisar e comunicar acervos audiovisuais de relevância estadual e nacional. Conta com um acervo de cerca de 10 mil discos de vinil, dois mil de cera, equipamentos de fotografia antigos, filmadoras em super8, projetores de película, gramofones, eletrolas, e outros materiais do gênero.
O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, conhecido como Atecor, implantado em 1982, tem como enfoque especial a restauração de pintura de cavalete e escultura policromada. Atua junto ao acervo de diversas unidades museológicas e contribui, ainda, com instituições públicas, religiosas e particulares, orientando no tratamento de seus acervos.  A FCC é uma das únicas instituições do país que possui um laboratório desse gênero.
A Escolinha de Arte e as Oficinas de Arte têm uma distribuição de espaço com salas que possibilitam o desenvolvimento de diferentes tipos de atividades.  A FCC tem oferecido diversas oficinas gratuitas, como, por exemplo, Canto, Leitura Musical, Pífano, Gravura, História da Pintura, Oficina da Palavra, Expressões Visuais e Livro de Artista para os jovens e adultos. Para as crianças, são disponibilizadas aulas de Musicalização, Artes Visuais, Pintura em Tela e Oficina de Máscaras.
O Cinema do CIC conta com rampas de acesso ao palco e poltronas para portadores de necessidades especiais. O espaço tem tratamento acústico adequado, dispõe de 140 confortáveis assentos e de um moderno sistema de iluminação, de som e de projeção, que é digital.
A Sala Lindolf Bell, oficialmente inaugurada em julho de 1999, possibilita à comunidade artística do Estado um espaço livre e multifuncional para exposições e outras atividades.
 
 
 
Audiovisual e arte se encontram na nova exposição que ocupa o salão do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) até 13 de dezembro. Diálogos MIS/Masc traz um recorte do rico acervo das duas instituições administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. 
 
O MIS/SC e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) estão localizados em um mesmo prédio, no CIC, em Florianópolis, e buscam, ao longo de suas trajetórias, estabelecer parcerias na comunicação de seus acervos e na formação de público, principalmente por meio de seus setores educativos. Promovem conjuntamente palestras, seminários, oficinas, visitas mediadas e outras atividades sobre Arte, Educação e Museu que beneficiam professores e estudantes de instituições de ensino formal e não formal.
 
Reunir obras dos dois museus, propondo “diálogos” entre/sobre elas por meio de uma exposição e também de um material pedagógico voltado a professores e educadores, era algo há muito tempo almejado por esses setores e que, agora, se concretiza. No total, serão apresentadas 14 obras organizadas em pares, cada qual formado por uma obra do MIS/SC e uma do Masc, a partir de um tema em comum, mas representando diferentes visões, contextos e significados.
 
Entre os artistas cujas obras fazem parte da exposição estão Bruno Ropelato, Marco Stroisch, Chico Faganello, Dauro Veras, Raquel Stolf, Tercilia Dos Santos, Sílvio Pléticos, Suely Beduschi, Daniela Martorano, Glauco Menta, August Suíter, Heloísa Espada, Inácio da Silva Vherá Mirim e Coral Kuaray Ouá, Luiz Henrique Rosa e Hassis.
 
A exposição e o material foram elaborados por profissionais da FCC, MIS/SC e Masc, com recursos do Prêmio de Modernização de Museus 2012, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).  
O material pedagógico, na versão impressa, será distribuído gratuitamente a professores e educadores. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Diálogos MIS/Masc
Abertura: 6 de novembro de 2015, às 19h.
Visitação: de 7 de novembro a 13 de dezembro.De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2650
 
 
 

A Fundação Catarinense de Cultura, por meio da Diretoria de Difusão Artística, anuncia a abertura de mais seis oficinas gratuitas no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Os cursos, que marcarão o segundo semestre da Oficina de Artes, são: Oficina da Palavra, História da Pintura – do século XX ao início do século XX, Linguagem em Artes Plásticas, Composição e Teoria das Cores, Expressões Visuais e Gravura. "O exercício pleno e livre das artes, com a orientação de artistas que imprimem a informalidade, faz com que as Oficinas de Arte cumpram o seu importante papel de difusão de uma política pública voltada para atender o cidadão catarinense, explorando sua inventividade e criatividade", enfatiza, a diretora de Difusão Artística, Mary Garcia.

 

1) Oficina da Palavra Orientador: Jayro Schmidt

 Oficina de práticas literárias, tendo como objetivo o escrever com fundamentações teóricas e históricas. Nas práticas, com abrangências ficcionais e não ficcionais, serão incluídas experimentações de linguagens.

Início:  3 de setembro de 2013

Término: 26 de novembro de 2013

 Período de duração: 3 meses

 Dias da semana: terças-feiras

 Horário: 14h às 16h

 Mínimo de alunos: 10

 Máximo de Alunos: 15

2) História da pintura - do século XV ao início do século XX Orientador: Jayro Schmidt

A oficina abrange os principais períodos da arte a partir do século XV, com a Renascença, até o início do século XX, com as vanguardas artísticas. O conteúdo, cujos argumentos são demonstrados com imagens, segue duas linhas de exposição: a história propriamente dita, com abrangências culturais, e a história das obras e seus respectivos artistas.

Início: 5 de setembro de 2013

Término: 28 de novembro de 2013

Período de duração: três meses

Dias da semana: quintas-feiras

Horário: 14h às 16h

Mínimo de alunos: 10

Máximo de alunos: 15

3) Linguagem em Artes Plásticas - Orientador: Jayro Schmidt

A oficina oferece práticas por meio de técnicas e materiais em função das expressões artísticas relacionadas com o desenho, a pintura e a colagem. Abrange conceitos a partir do moderno e do pós-moderno.

Período:  4 de setembro de 2013

Término: 27 de novembro de 2013

Dias da semana: quarta-feira

Horário: 14h às 16h

Mínimo de alunos: cinco

Máximo de alunos: 10

Pré-requisito: experiência em pintura (marcar entrevista com orientador)

4)Composição e teoria das cores - Orientadora: Patrícia Amante

A oficina propõe conhecer a teoria das cores, através da história geral da cor, a luz e a física óptica, além de identificar as cores primárias, secundárias, terciárias, complementares, quentes e frias e interpretar a psicologia das cores; Analisar o círculo das cores primárias, secundárias e terciárias; simetria e assimetria dos elementos. Uso das cores segundo as diferentes culturas e países.

*O material necessário para a oficina deverá ser trazido pelo aluno e será solicitado ao longo do curso.

 Início: 2 de setembro de 2013

 Término: 25 de novembro de 2013

 Dias da semana: segundas-feiras

 Horário: 14h às 16h

 Mínimo de alunos: 06

 Máximo de alunos: 12

5) Expressões visuais - Orientadora: Mara Santos

Iniciação e vivências em artes visuais com noções básicas sobre o desenho de observação, sobre a pintura contemporânea, e atividades relacionadas às mídias digitais. Também vivenciar a dinâmica entre o olhar e desenhar, entre o perceber e conceituar, entre experiência e informação, que permitirá pensar sobre a ação do desenhar construindo uma poética nascida de um olhar pessoal e singular.

Dia da semana:

Terças-feiras das 15h às 18h

Período: 27 de agosto a 29 de outubro

Dia da semana:

Quintas-feiras das 18h às 21h

Período: 29 de agosto a 31 de outubro

 Idade mínima: 14 anos

 6)Gravura - Orientador: Bebeto

A oficina de Gravura, tem como objetivo ampliar o conhecimento e o universo percentual da imagem impressa planográfica, possibilitando pesquisa e histórico, técnica plástica. Promover o conhecimento do processo e diferentes técnicas de materiais.

Oficina para iniciantes e avançados

Mínimo de alunos para iniciar turmas: 5 alunos

Máximo de alunos por turma: 20 alunos

Idade mínima: 12 anos

Vagas:  segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã (das 9h às 12h)

              Segundas e quartas –feiras à noite (das 18h30 às 21h)

            Serviço: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Telefones: (48) 3953-2310/ (48) 3953-2312/(48) 3953-2314

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Estão abertas as inscrições para a oficina de Ação Educativa: processos de mediação em museus e espaços culturais, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) dentro do Programa de Oficinas Culturais. Interessados têm até o dia 5 de abril para encaminharem suas inscrições para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão oferecidas 20 vagas gratuitas ao público, que receberá um certificado de participação ao final da capacitação.

A oficina será ministrada pela arte-educadora Maria Helena Barbosa, com colaboração dos também arte-educadores Sérgio da Silva Prosdócimo e Eliane Prudêncio da Costa, nos dias 10 e 11 de abril, no salão expositivo do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Voltada a educadores e profissionais de museus e espaços culturais, professores, agentes culturais e estudantes do ensino superior, a capacitação irá incentivar a reflexão sobre as ações educativas em museus e espaços culturais, bem como sobre os processos de mediação em exposições.

Maria Helena Barbosa é Mestre em Artes Visuais (2009), na linha de pesquisa Ensino das Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), do Centro de Artes (Ceart), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Graduada em Educação Artística - Habilitação Desenho pela Udesc (1994). É Analista Técnica em Gestão Cultural da FCC, no exercício da função de arte-educadora no Masc desde 2003. Membro fundadora e atual coordenadora da Rede de Educadores em Museus de Santa Catarina (REM/SC). Tem experiência na área de Artes, com ênfase no ensino da arte em educação formal e não formal, especialmente em ações educativas e culturais em museus e mediação em exposições com diferentes públicos.

Serviço:

O que: Oficina de Ação Educativa: processos de mediação em museus e espaços culturais
Onde: Salão expositivo do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Quando: dias 10 e 11 de abril de 2012, das 10h às 12h e das 13h às 19h (16 horas/aula)
Inscrições: gratuitas, até 5 de abril, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (48) 3953-2324 - de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h.

Foi prorrogada até o dia 21 de fevereiro a exposição coletiva de arte contemporânea, aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra dos artistas Raquel Stolf, Traplev, Aline Dias e Julia Amaral tem entrada gratuita.

Desde a abertura da exposição, em 27 de outubro de 2011, cerca de 2,7 mil pessoas já conferiram os trabalhos inéditos, que foram doados recentemente ao Masc por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009 do Ministério da Cultura/Funarte. A proposta foi idealizada pelos próprios artistas, como oportunidade de discutir e dinamizar a política de aquisição da instituição, com a incorporação de trabalhos inéditos, desenvolvidos especificamente para o Museu de Arte de Santa Catarina.

Sobre as exposições e os artistas:
Assonâncias de silêncios:
Raquel Stolf apresenta os trabalhos Assonâncias de silêncios [coleção], Assonâncias de silêncios [caixa de escuta] e Assonâncias de silêncios [sala de escuta]. O primeiro é uma coletânea de silêncios sonoros, gravados e/ou apropriados de diferentes contextos, sendo agrupados num CD de áudio.

O segundo trata-se de um dispositivo para escutar o CD de áudio no espaço expositivo, propondo experiências de imersão e sobreposição. A ação de se posicionar para escutar silêncios numa caixa branca suspensa resulta numa performance sutil e solitária para o espectador, solicitando um estado de concentração.

O terceiro consiste no isolamento acústico de uma área dentro do espaço expositivo, a partir da apropriação de uma cabine audiométrica branca, com isolamento acústico de 40 decibéis.

Raquel Stolf é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis, desde 2002. Tem Mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também cursa o Doutorado.

Já expôs individualmente em várias cidades de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Também mostrou seu trabalho fora do país, em Madri (Espanha) e Berlim (Alemanha). Entre 2003 e 2006 foi coordenadora da publicação Sofá e do projeto Membrana, da Udesc.

Raquel também já publicou os CDs de áudio FORA [DO AR] (2004) e Lista de coisas brancas – coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (2001). Participou das publicações Recibo (organização de Traplev, Florianópolis, 2002 e 2007), Ciranda (organização de Paulo Silveira, Porto Alegre, 2006), Jornal Perdidos no Espaço (organização de Maria Ivone dos Santos, Porto Alegre, 2003 e 2005), PF e Amor - Leve com Você (organização de Regina Melim, Florianópolis, 2006 e 2007).

Planos, validades e frustrações - sala 5:
Traplev criou uma nova sala-dispositivo para completar a série das plataformas de dispersão Traplev Orçamentos, que se apresentam em espaços de exposição e são mecanismos para abordar práticas específicas acerca dos processos de negociações. A exposição surge de um contexto específico que envolve operações cotidianas de relações sociais.

Traplev (Roberto Moreira Júnior) é natural de Caçador, mas atualmente mora no Rio de Janeiro de onde coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005. Ele é responsável por organizar seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é editor responsável pela publicação RECIBO.

Bacharel e Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Traplev já expôs seus trabalhos no Brasil, Alemanha e Argentina. Em 2005 recebeu o Prêmio Aquisição do 10º Salão de Itajaí e em 2006 o Prêmio no 61º Salão Paranaense em Curitiba.

Ficar de pé n.2:
Aline Dias mostra quatro trabalhos: Traças e Coluna de papel, duas instalações; a série de fotografias Mofos, que parte da coleta e observação de alimentos mofados, e um livro de desenhos intitulado Empilhamentos.

Coluna de papel é uma instalação formada por 17,5 mil folhas de papel empilhadas, de modo a ocupar toda a altura do o pé direito da sala (cerca de 3,85m). Mofos consiste em um conjunto de 36 fotografias de dimensões variadas. Traças é uma instalação feita a partir da coleta e concentração de casulos vazios de traças nas dependências do museu pela sua própria equipe técnica, apresentados no espaço de exposição através de uma linha horizontal. As traças indicam o envolvimento da instituição na manutenção do trabalho, mas também sinaliza as suas condições de conservação. E se, por um lado, a escassez de casulos coletados indica a assepsia da instituição, por outro, impede ou reduz significativamente a visibilidade da obra de arte que integra seu acervo.

Aline Dias é artista e pesquisadora, Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Bacharel em Artes Plásticas - Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua pesquisa se desenvolve pro meio de fotografias e instalações, numa investigação sobre as possibilidades de re-significação de gestos cotidianos e de materiais precários.

Já expôs em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Além do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009, o V Prêmio Funcine de Produção Audiovisual da Prefeitura de Florianópolis, foi contemplada no Edital Elisabete Anderle da FCC para realização do projeto cadernos de desenho, incluindo a concepção e organização de exposição itinerante e livro. É integrante da Corpo Editorial e atua na produção de textos, projetos gráficos e iniciativas de publicações. Foi chefe de serviço, 2009-10 e coordenadora do Projeto Agenda Cultural, 2004-07 do Museu Victor Meirelles/Ibram.

Meninas-elefante são blocos inseguros:
Julia Amaral parte de uma série de desenhos de pequeno formato, que retratam repetidamente a figura de uma “menina-elefante”. A instalação é composta por um conjunto de desenhos e uma peça inflável de grande dimensão em forma de menina-elefante.

Os pequenos desenhos, em geral feitos em cadernos de anotações ou papéis, apresentam elefantes fêmeas com aspectos que lembram os seres humanos. São retratadas sempre em estado de tristeza, cansaço, sonolência e aborrecimento. Os desenhos conferem às elefantes condições emocionais humanas como a melancolia e o desânimo e trazem o peso como principal ponto de discussão.

A peça inflável é um desdobramento da mesma ideia dos desenhos trazida ao plano tridimensional. As reflexões conceituais abordadas nos desenhos tornam-se ainda mais evidentes na peça inflável. A contraposição de um volume grande, que ocupa praticamente todo o espaço da sala de exposições, com sua leveza e fragilidade (o volume é dado pelo preenchimento de ar), dialoga com a forma como são feitos os desenhos: linhas de contorno simplificadas que conferem espessura ao corpo do elefante; poucos traços criam corpos densos. A inversão de qualidades e materialidades das coisas e a subversão das propriedades físicas, são o eixo que norteia a grande maioria dos trabalhos realizados pela artista.

Julia Amaral é bacharel em escultura e cerâmica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e desenvolve seu trabalho por meio de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Integra o Erro Grupo e também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema.

Foi assistente de coordenação da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles entre 2005/2006, coordenou o projeto Novos Laboratórios na ACAP em Florianópolis com Traplev em 2005 e realizou diversos trabalhos com concepção e montagem de exposições além de integrar a editora independente Corpo Editorial e ser membro do conselho editorial da publicação de artes visuais Recibo.

Já expôs em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço:
O que: Mostra de arte contemporânea Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis.
Visitação: até 21 de fevereiro de 2012.
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Visitas mediadas gratuitas: com agendamento prévio pelos telefones (48) 3953-2324 / 3953-2319
Entrada gratuita