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O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe no dia 28 de julho, às 20h, o show musical Por Isso Canto. Produzido pela compositora e instrumentista Edilamar Ilha Librelotto, o espetáculo apresentará, entre músicos e dançarinos de destaque da Ilha da Magia, o renomado tenor Ulisses Montoni, que interpretará músicas do cenário internacional. 

Ingressos à venda no site Sympla.

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe três sessões do espetáculo "Amor, Negro Amor" nesta semana. As apresentações ocorrerão na sexta-feira e sábado (21 e 22), às 20h; e no domingo (23), às 19h.

Amor, Negro Amor é um espetáculo teatral musicado que aborda como principal questão a solidão da mulher negra. Nele, a espectadora e o espectador são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor.

As questões sociais expostas são de extrema relevância e perduram até os dias atuais, como a desigualdade, o abuso de poder, o racismo, o machismo, o sexismo e a violência contra a mulher. As cenas são costuradas por músicas e danças de origem africana e revelam a importância da nossa ancestralidade diaspórica.

Nessa narrativa do passado até os dias atuais, o coro ancestral  composto por 24 artistas (atores e músicos), é  quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos. “Amor, negro amor” conta com um elenco de 18 atores, seis músicos, um tradutor de Libras e uma equipe técnica de sete integrantes, sendo no total 32 profissionais envolvidos diretamente com o espetáculo.

Ficha técnica:

Direção geral: Lelette Coutto
Autoria: Emílio Pagotto
Assistência de direção: Adriano de Brito, Luan Renato Telles, Nathália Albino
Produção executiva: Manuela Viana
Produção: EM ponto Produções (Edson Rossa e Manuuh Viana)
Direção musical: Marco Lorenzo
Músicos: Cleyton Medeiros, Duh Romão, William Camargo, Bento, Ubrother, Marco Lorenzo
Preparador vocal: Estevão Javela
Sonoplastia: Fábio Marques
Iluminação: Marcinho Gonzaga
Técnico de iluminação: Elcio Santos
Coreografia: Fernanda Rosa
Design gráfico: Nathália Albino
Fotografia e Vídeo: Juan Castro
Técnico de som: Elcio dos Santos
Tradutor de Libras: Diego Machado Silva 

Elenco: Adriano de Brito, Ágata Vicente, Allende, Alice Silveira, Camirê Couto, Daniel Medeiros, Elô Gonzaga, Estevão Javela, Fernanda Rosa, Giselle Corrêa, Joana Dos Santos, Juçara Assis, Lara Gradil, Laura Aranovich, Nane Gonzaga, Luan Renato Telles, Sandro Maquel, Sergio Nonato.

Sinopse

Em uma viagem através do tempo e do espaço conhecemos o afeto e a resiliência de Isabel (Juçara Assis), Rosa (Fernanda Rosa), Eleanor (Ágata Vicente), Juana (Joana Dos Santos), Juraci (Elô Gonzaga), e tantas outras. Desde uma solitária quitanda no interior do Brasil no final do século XVIII, passando pelos coloridos cabarés cariocas dos anos 30, pelas movimentadas ruas de Cuba e chegando até a doçura e valentia juvenil em uma favela de Santa Catarina nos dias de hoje. Quem nos guia vivamente com danças e cantos afro-brasileiros é o coro ancestral, que carrega a pergunta: como o amor conseguiu sobreviver a tanta e tamanha dor?

Classificação indicativa: 16 anos

Duração:100 minutos

Ingressos à venda no site Sympla

A bailarina Vanessa Cembranel comemora seus 20 de dança no palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) neste sábado (15), em duas sessões: umas às 15h e outra às 19h.

O espetáculo de Dança do Ventre em comemoração às duas décadas de atuação na dança oriental da bailarina, professora e coreógrafa Vanessa Cembranel terá convidadas especiais: Linda Hathor, Fran Passos, Muriel Mença, Monique Vescovi, Angela Xuxu, Silvia Bragagnolo, Carla Wask, Bárbara Kaesemodel, Dominique de Andrade.

O ingresso serve para as duas sessões (Mostra Santa Catarina Bellydance e Espetáculo de 20 anos de dança Vanessa Cembranel). À venda no site Sympla.

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta sexta-feira (14) o espetáculo "Crime", do Grupo Armação. A apresentação começa às 20h30.

Fundado em 1972, um dos mais tradicionais grupos de teatro de Santa Catarina encerrou 2022, ano de seu cinquentenário, com a montagem do espetáculo "Crime", texto inédito do dramaturgo e diretor Antônio Cunha, que também assina a direção. O espetáculo, que fez temporada na Casa do Teatro do Grupo Armação, em Florianópolis, nos meses de outubro e novembro de 2022 e maio e junho de 2023, terá uma única apresentação no TAC – Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis.

Com nove atores em cena, o elenco reúne atores e atrizes históricos da companhia com novas e importantes aquisições, dentro desse permanente movimento de renovação que permitiu ao grupo chegar atuante ao seu quinquagésimo ano. 

Sinopse:

França, 1835. Em uma aldeia rural, um camponês de 20 anos comete um triplo crime: degola a sua mãe, a sua irmã de 18 anos e o seu irmão de 9 anos. As razões que motivaram o rapaz, Pierre Rivière, a cometer esses crimes chocantes serão motivo de instigantes debates por onde perpassam várias matrizes discursivas, num leque de narrativas que abrange desde as versões do assassino, as dos juízes, dos psiquiatras e médicos e da população vizinha. Uma das falas explicativas de Pierre é exposta num memorial escrito em que o autor, tanto do crime quanto do texto, explicita as suas motivações e razões para matar parte da sua família.

O fato ficou mundialmente conhecido após a publicação, em 1973, do livro “Eu, Pierre Rivière, Que Degolei Minha Mãe, Minha Irmã e Meu Irmão”, resultado de um trabalho realizado por uma equipe em um seminário do College de France e dirigido por Michel Foucault. A obra se apoia nas diversas narrativas que são deixadas em aberto na análise propositadamente não conclusiva de Foucault e sua equipe que, cientes de que a fala do assassino seria apenas mais um discurso que não daria conta de captar a “verdadeira” razão do crime, deixando vislumbrar que a perspectiva da fala de cada um dos atores que se envolveram na questão constrói uma narrativa diferente.

A dramaturgia se apropria de uma parte dos diferentes discursos de origem a respeito do fato e, a partir destes, desenvolve outros, utilizando-se de alguns personagens reais e outros imaginados. As impressões deixadas por médicos, funcionários públicos e cidadãos são, por exemplo, postas nas vozes de uma trupe de atores mambembes que fazem as vezes de aldeões e pelo juiz de paz da aldeia e seu escrivão, vindo muitas vezes ao encontro de questões atuais. Na peça, a figura da mãe assassinada ganha um corpo etéreo e fala “por si mesma"; a arrogância e a parcialidade estão na fala e na postura do juiz inquiridor a radiografia incômoda de uma sociedade diante da Justiça e das injustiças está no todo. 

FICHA TÉCNICA:

Elenco:

Chico De Nez
Carlos Zoega
Margarett Westphal
Nazareno Pereira
Ivana Brazil
Max Hablitzel
Luiz Naas
Laura Manuella
Rogaciano Rodrigues

Equipe:

Texto e Direção: Antônio Cunha
Colaboração na Pesquisa do Tema: Ivonete da Silva Souza
Figurino: André Francisco Dalsegio
Iluminação: Rogaciano Rodrigues, Helinho Sol e Antônio Cunha
Criação da Cenografia e Arte Gráfica: Antônio Cunha
Execução da Cenografia/Cenotécnico: Osni Cristóvão
Maquiagem e Contrarregragem: Míriam W. Cunha
Operador de Luz: Antônio Cunha
Registro Fotográfico: Luiza Filipo
Registro Audiovisual: Renan Ramos Rocha
Costura: Maria Regina Furbringer
Produção Executiva: Joice Silva
Produção e Realização: Grupo Armação
Apoio: RenauxView – FORS Clothes & Arts – TEIA Fashion Lab

Ingressos à venda no site Sympla

 

O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta quinta-feira (13) o espetáculo Café não é só uma Xícara, do Grupo Tápias. A apresentação faz parte do festival Dança em Trânsito e começa às 20h30, com ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla.

O espetáculo de dança contemporânea é inspirado na obra fotográfica de Sebastião Salgado acerca do café no que diz respeito ao corpo do homem comum que onde quer que esteja, partilha sensações similares. Muitos encontros são permeados pela presença do café. Café é vício, é encontro, é intervalo, é negócio, é mimo, é família, é cheiro. Dentro de todas as possibilidades do corpo de resgatar os registros do fotógrafo brasileiro Sebastião Ribeiro Salgado, a coreógrafa vai colocar em cena um trabalho que brinca esteticamente com o instante eternizado pela pesquisa que será realizada em torno da fotografia. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. Tive sorte, sorte a sua, por sorte, de toda sorte, eu faço a minha sorte, hoje estou sem sorte. Sorte, sorte na vida, sorte nas mãos, na borra de café. Um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade – sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade. A borra do café inspira Flávia Tápias na leitura de movimentos novos, frescos como hortaliças apanhadas ao pé do orvalho.