O universo lúdico e simbólico de "O Pequeno Príncipe", espetáculo do grupo teatral O Dromedário Loquaz, será apresentado nos dias 7 e 8 de junho, às 16h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). Com uma narrativa que transcende gerações, a montagem revela o segredo daquilo que é essencial na vida através de uma jornada poética inspirada na obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry.
Os elementos visuais encantam: cenografia com projeções de ilustrações aquareladas, inspiradas nas icônicas aquarelas do próprio autor, dialogam harmoniosamente com figurinos meticulosamente elaborados, transportando o público para os diversos planetas visitados pelo pequeno viajante. Destaque para as canções originais e pela força poética que atravessa as cenas, proporcionando uma experiência sensível através de metáforas sobre autoconhecimento e as relações humanas.
Escrita em 1942, a obra é considerada um dos maiores clássicos da literatura universal. Adaptada para o teatro pelo Dromedário Loquaz em 2017, esta remontagem já percorreu diversas cidades catarinenses, em 2023, com o projeto "Dromedário Loquaz - Circulação Teatral SC", realizado através do Programa de Incentivo à Cultura, da Fundação Catarinense de Cultura. Em 2018, participou do prestigiado 22º FENATIB – Festival Nacional de Teatro para crianças e jovens de Blumenau.
SOBRE O GRUPO:
O Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz completará 44 anos em 2025, possui sede na cidade de Florianópolis/SC, e entre seus fundadores estão o ator Ademir Rosa (1948-1997) e o diretor Isnard Azevedo (1950-1991). Atualmente, o grupo é formado por 20 integrantes entre técnicos, atores, músicos e cantores. Com mais de 40 espetáculos e ações cênicas em sua trajetória, o grupo reverencia seu passado e aposta no futuro, se reinventando com a participação de novos integrantes e parceiros artísticos, o que revela fôlego para continuar a existir e resistir ao acreditar em um mundo melhor através da experiência e vivência artística.
FICHA TÉCNICA
Direção e Adaptação: Sulanger Bavaresco
Elenco: Diana Adada Padilha, Cezar Pizetta, Giwa Coppola, Sandro Maquel, Vinicius Pasinato Damian
Criação Musical: Diana Adada Padilha, Maria José Martins e Diego Nunes
Direção Musical: Maria José Martins
Arranjos: Diego Nunes
Preparação Musical da remontagem: Luiza Faé Mantovani
Figurinos e Adereços: Diana Adada Padilha, Sulanger Bavaresco e Regina Prates
Iluminação: Marco Ribeiro e Sulanger Bavaresco
Animação: Aline Bertusso
Design Gráfico: Mariana Barardi
Assessoria de Redes Sociais: Welington Hors
Assessoria de Imprensa: Gisele Palma
Produção Técnica: Magda Scors Campos
Realização: Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz
Os ingressos para as apresentações já estão disponíveis na plataforma Sympla.
A Orquestra de Cordas da Ilha (OCI) inicia a temporada 2025 com um concerto gratuito no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis. No programa, obras do período barroco que nunca foram apresentadas na cidade, interpretadas por músicos convidados e pela formação completa da orquestra. O concerto será no dia 5 de junho (quinta-feira), às 20h, com entrada gratuita.
O repertório inclui peças de Giuseppe Brescianello, Johann Hasse, Francesco Mancini, Domenico Sarro e J.C.F. Bach, além de Vivaldi — interpretadas pelos solistas Juan Rossi (violino), Marcos Pablo Dalmacio (mandolina barroca) e pelo solista convidado Vinícius Chiaroni (flauta doce). O concerto também conta com a participação do músico convidado Marcos Holler (cravo).
Música de qualidade para todos
Em 2025, a Orquestra de Cordas da Ilha completa 20 anos de trajetória dedicada a tornar a música de concerto mais acessível, diversa e presente no cotidiano das pessoas. Desde 2005, o grupo se apresenta em escolas, praças, igrejas e teatros, propondo uma escuta aberta, acolhedora e de qualidade.
Este novo concerto faz parte do projeto Relatos e Expressões da Música, que prevê 13 apresentações gratuitas em cidades como Blumenau, Itajaí, São José e Jaraguá do Sul, com repertórios comentados, músicos convidados e ações voltadas à formação de público. O projeto é realizado por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), do Governo do Estado de Santa Catarina, com incentivo do Bistek e da Havan, e apoio do Floripa.com.
“Oferecer concertos gratuitos é uma forma de dizer que a música clássica também é para você — para quem nunca foi a um concerto e para quem quer descobrir algo novo”, destaca Paulo Mattos, diretor geral e contrabaixista da OCI.
Um novo momento: mais perto do público
A estreia da temporada também marca a apresentação pública da nova identidade visual da Orquestra — um símbolo da fase atual, que busca ampliar os laços com a comunidade. As curvas do novo logotipo remetem tanto aos instrumentos de corda quanto aos contornos da Ilha de Santa Catarina, reforçando o vínculo entre o território e a expressão artística.
“Esse rebranding acompanha uma série de ações pensadas para tornar a experiência com a música de concerto mais convidativa. As redes sociais ganham novo fôlego, os materiais de divulgação se renovam e o palco se abre, cada vez mais, para que diferentes pessoas se sintam parte daquilo que está sendo tocado”, explica Rafael Bittencourt, diretor criativo.
Músicos em destaque
A Orquestra de Cordas da Ilha reúne um time experiente e atuante na cena cultural catarinense:
Solistas desta apresentação:
Vinícius Chiaroni – solista convidado (flauta doce), especialista em música antiga com carreira internacional e doutorando pela UDESC
Juan Rossi – solista (violino), mestre pelo Mozarteum Salzburg, spalla da OCI e referência na cena erudita catarinense
Marcos Pablo Dalmacio – solista (mandolina barroca), diretor artístico da OCI, multi-instrumentista com atuações na América do Sul e Europa
Demais músicos da formação e convidado:
Violinos I: Juan Rossi (spalla), Ricardo Müller, Allan Jordan
Violinos II: Marcos Pablo Dalmacio, Fabiane Suzuki, Raiza Diatel
Violas: Gabriel Niebuhr, Pedro Bernardo
Violoncelos: Víctor Hugo Ruíz Reggiardo, Lucas Ropelato Voltolini
Contrabaixo: Paulo Mattos
Músico convidado (cravo): Marcos Holler
A personagem Déte Pexera volta ao palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), no dia 30 de maio, às 20h30, com o espetáculo "Ainda mais BOCUDA! - 2.0". Ingressos à venda nos site Sympla
Turbinada, afiada, com histórias da vida em família à primeira ida ao motel e muito improviso, o show é costurado pelo sotaque e cultura inconfundíveis do litoral catarinense. Mais de uma hora de comédia pra gargalhar, se divertir e se reconhecer em situações que são, no fim das contas, comuns de todos nós, mas contadas pela maior linguaruda do estado.
Classificação indicativa: 14 anos.
A Formação de Cordas da Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) volta ao palco do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) para mais uma apresentação da Série "Temporada Orquestral: Metamorfoses" no dia 15 de maio. às 20h. Dando seguimento à série que foi iniciada em março, a OFiC apresenta a segunda parte, denominada "Metamorfoses II - Origens", que continuará a promover o diálogo entre a música, artes visuais e literatura.
A metamorfose encapsula dentro de si múltiplos significados, desde a transformação relacionada ao processo biológico humano, até a busca metafísica pela essência do indivíduo. Neste segundo programa da série, a transformação continua sendo o tema central, mas dessa vez lançando luz sobre as mutações de ordem natural, onde a natureza, com os seus fenômenos mais puros, nos revela que a origem de tudo está na essência da vida natural que nos permeia.
No programa, uma das suítes mais emblemáticas da música inglesa, "Sea Sketches" ou "Esquetes do Mar", em tradução livre para o português, da compositora Grace Williams. Um verdadeiro panorama musical visual da vida marinha e de todos os seus magníficos fenômenos naturais. A narrativa musical nos leva a apreciar desde passeios tranquilos de barco pelo mar, até a sensualidade das sereias que fascinam e selam o destino da vida daqueles que se deparam com o seus irresistíveis cantos. Seguindo, a OFiC, com seus solistas de violino, farão um compêndio das celebradas "Quatro Estações" do compositor italiano Vivaldi e das "Estações Portenhas" do revolucionário argentino Piazzolla. Para maximizar a experiência musical da plateia, serão intercalados poemas originais escritos pelo próprio Vivaldi para os seus Concertos para Violino, juntamente com textos do escritor argentino Jorge Luis Borges, aficionado pelo estilo musical do tango. Também serão projetadas telas do pintor inglês William Turner, que soube traduzir na sua pintura as nuances peculiares da natureza inglesa, em especial as paisagens marinhas.
Enfim, é no ato amplo da criação, unindo a obra musical, literária e pictórica, todas em diálogo e conexão com a performance artística, que o processo de transformação artística é atingido na sua plenitude. Mais que uma realidade limitada do microcosmo, esse processo de transmutação e metamorfose, alcança tamanho e dinamismo incomparáveis quando produzidos em corrente. Para além da esfera musical, se buscamos uma experiência artística reveladora, ela só se dá através do diálogo complementar, onde as diferentes formas de arte congruem, aproximando a literatura e as artes visuais da música. É isso também que tentamos construir neste programa: uma narrativa musical completa.
A verdadeira transmutação é aquela que surge dentro de cada um de nós: a metamorfose das vibrações! E ela começa no processo de escuta, na nossa vontade de vibrar em harmonia.
PROGRAMA
Grace Williams: “Sea Sketches”
Antonio Vivaldi: "Outono", "Inverno" e "Verão" das “Quatro Estações”
Astor Piazzolla: "Verão" e "Outono" das “Estações Portenhas”
Ingressos à venda no site Pensa no Evento
Classificação indicativa: livre
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nos dias 9 e 10 de maio, às 19h30, o show do Mago das Megabolhas. Os ingressos estão à venda no site Sympla.