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Teatro Álvaro de Carvalho (TAC)

O Teatro Álvaro de Carvalho teve sua pedra fundamental lançada em 29 de julho de 1857, mas a inauguração oficial só ocorreu em 7 de setembro de 1875. Mesmo antes disso, entre 1871 e 1872, o Teatro já era utilizado com o nome de Santa Isabel, em homenagem à Princesa Isabel. A partir de 1894, o prédio ganhou o atual nome de Álvaro de Carvalho, uma homenagem ao tenente e comandante da Marinha Brasileira que foi também o primeiro dramaturgo catarinense. 

O TAC teve, ao longo desse século e meio, inúmeros e, por que não dizer, estranhos usos. Num período bastante conturbado na Ilha, entre 1893 e 1894, houve poucas apresentações no Santa Isabel. Em outubro de 1893, o prédio foi designado como quartel da Guarda Nacional, opositora ao governo provisório da nova República do Brasil. Mais tarde, com a retomada do poder pelo Exército, muitos presos políticos do General Moreira Cesar foram levados e detidos no prédio. 

O espaço foi também o lugar da primeira exibição de cinema em Florianópolis. Em 1º de novembro de 1901, o inédito cinematógrafo pertencente a Mr Kaurt exibiu a Guerra do Transwaal. No fim da mesma década, foi o equipamento trazido por José Julianelli que exibiu filmes no TAC. Já nos anos 1920 e 1930, o Teatro virou Cine Odeon e Royal.

Mágicos, ventríloquos, ilusionistas e telepatas também subiram ao palco do TAC em bailes oferecidos por políticos. Outras festas celebravam as debutantes. Numa época em que não havia cadeiras fixas, seu amplo salão era ideal para esses eventos. Reuniões políticas, leitura de manifestos, festivais beneficentes e até visitas de presidentes ocuparam o espaço.

Muito tempo se passou e, desde a década de 1970, o TAC é palco exclusivamente de espetáculos artísticos e culturais que celebram o melhor da produção catarinense. Atualmente, o espaço é administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

 

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Ingressos para os espetáculos devem ser adquiridos de forma online, de acordo com o site indicado na divulgação de cada produção;

Comprovações de documentos somente na entrada do evento;

Obs: O Teatro não se responsabiliza por ingressos adquiridos fora de suas dependências.

Os documentos devem ser apresentados com o ingresso na porta de acesso ao teatro.

De acordo com a Portaria nº 047, de 19 de setembro de 2017, está proibido o consumo de alimentos e bebidas na plateia dos teatros administrados pela Fundação Catarinense de Cultura (Teatro Álvaro de Carvalho, Teatro Pedro Ivo e Teatro Ademir Rosa).

Telefone: (48) 3665 6401.

"O teatro de nossa cidade é secular e poucos o conhecem", assim escreveu o poeta. De fato, a história do Teatro Álvaro de Carvalho daria um intrincado enredo com centenas de personagens e cenas de intenso conteúdo dramático, que se confundem com a história de Florianópolis. 

Tudo começou por volta de 1854, quando um movimento de pessoas ligadas à cultura tomou consciência de que Desterro, a Capital da Província, merecia um teatro amplo e moderno. Este pequeno prólogo serviu para o desdobramento de muitos atos onde contracenaram políticos, acionistas, jornalistas, povo e até o presidente da província. Finalmente, em 29 de julho de 1857, foi lançada a pedra fundamental do novo teatro. Começavam as tramas.

Só em 5 de junho de 1871 é que o Teatro Santa Isabel, homenageando a Princesa Isabel, foi utilizado - mesmo sem estar concluído. E a inauguração oficial deu-se em 7 de setembro de 1875, com a presença calculada de mais de mil pessoas. Um sucesso

As marchas e contramarchas da política influíram sempre no andamento das obras de conservação e melhorias. Além disso, havia muitas reclamações por causa da iluminação, das cadeiras, da fumaça dos cigarros, do calor excessivo na plateia. Tudo era motivo para amplas discussões do povo em geral. Lembrando que o teatro era o local de encontro, diversão e cultura por excelência naqueles tempos.

Por isso, pelo desencontro de opiniões e interesses, o teatro passou por um período de abandono, servindo até como prisão. Mesmo assim, achou-se tempo para uma resolução que, em 2 de julho de 1894, mudou o nome para Teatro Álvaro de Carvalho, numa justa homenagem ao primeiro dramaturgo catarinense. Pouco antes da mudança, em 17 de maio, Desterro passou a chamar-se Florianópolis. Enquanto isso, novas batalhas sucederam-se para tirar o teatro do ostracismo e colocá-lo de novo sob as luzes da ribalta.

Até o cinema, que então engatinhava, tentou roubar a cena e nele se instalou. Por volta de 1899 é que foram aplicados recursos de grande monta para recuperação do que ainda se podia chamar de teatro. Assim, como fênix ressurgindo das cinzas, o Teatro Álvaro de Carvalho entrou no século XX.

Em 1955, mais um grande esforço impôs ao teatro uma radical transformação, não sem antes ser aventada a hipótese das cortinas serem fechadas para sempre, e o prédio demolido. O certo é que pouco restou da antiga estrutura. A reforma acompanhou a evolução da arquitetura e da decoração, procurando-se uma adequação entre a forma e a função. No entanto, o novo século não foi uma personagem exclusivamente boa e, em alguns momentos de deslize, levou ao palco filmes, bailes, conferências, palestras e toda sorte de deturpações do seu fim específico. Difícil foi aproximar novamente o teatro, a dança e a música, que desempenham os principais papeis nos dias de hoje.

Entre construção e estreia, abandonos e temporadas, emoções e lágrimas, o Teatro Álvaro de Carvalho chegou aos dias de hoje. Ocupa, atualmente, lugar de destaque não só como peça arquitetônica, mas como legítimo patrimônio cultural de todos os catarinenses, merecidamente tombado desde 1988, sob guarda da Fundação Catarinense de Cultura. Um local aberto à visitação e às mais talentosas manifestações das nobres artes.

(Foto: Márcio Henrique Martins / Assessoria de Comunicação FCC)

Plateia: 297 lugares
 
Balcão: 92 lugares
 
Frisa esquerda: 8 lugares
 
Frisa direita: 8 lugares
 
Camarotes nº 1, 2, 3, 4, 5 e 6: 3 lugares cada 

Camarotes 7 e 8: 2 lugares cada
 
Camarote FCC (governador): 6 lugares
 
Disponíveis para venda: 403 lugares
 
 
Atividades: Espetáculos de teatro,dança e música - adulto e infantil.

 

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