Na primeira quinzena de março de 2015, estarão abertas as inscrições para as Oficinas de Arte que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá no primeiro semestre. Fique de olho e não perca!
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e o Setor de Arte e Cultura, no uso de suas atribuições, torna público o resultado da seleção de projetos de exposições a serem realizadas no Espaço Cultural UNESC "Toque de Arte" em 2015, nos termos do Edital 234/2014.
Projetos expositivos selecionados:
- Naqueles Lugares de Santos São Roque do Canaã-ES, de Beatriz Ramos Ribeiro - Vila Velha/ES;
- Fronteiras Perdidas: Limites dissolvidos entre o abstrato e o figurativo, de Fábio Salun - Joinville/SC;
- Vias, de Melina Lima Resende - São Paulo/SP;
- Sob pressões e sobre impressões, de Roberta Mestieri - Vinhedo/SP.
Na Galeria Municipal - Sala Alberto Luz e Galería do Papel:
Exposição: magia da cor de da forma
Uma homenagem prestada por Noemi Kellermann, com curadoria de Teresinha Heimmann. A mostra contará com obras do artista plástico catarinense Roy Kellermann, representativas de suas diversas séries. Segundo Teresinha Heimann “ Vale dizer que retratamos neste conjunto, aspectos importantes da arte de Roy Kellermann, com imagens das formas geométricas e cores com técnicas do óleo e acrílico sobre tela, sobre diversos temas abordados pelo artista que exprime sua visão sobre os geométricos. O pintor ficou famoso com suas obras no estilo “neoconcretismo” com trabalhos de natureza surreal e com ilusão de ótica. Dono de uma estética singular que provoca olhares atentos sobre a ilusão provocada pelas suas obras, ricas em detalhes que preenche os espaços com figuras geométricas formando imagens ilusionistas para uma arquitetura do infinito. Seus quadros possuem marcas de quem dominava a técnica com perfeição. Em seus desenhos as cores e formas são matematicamente organizadas e calculadas criando uma ilusão de ótica que chama a atenção do olhar.
Na Sala Especial
Exposição: vivenciAR-TE
Produção artística de Maria Salette Engels Werling com respaldo do Fundo Municipal de Apoio à Cultura. Compartilha fragmentos da produção da artista dividindo sua trajetória ao longo de 30 anos de arte com a população de Blumenau e região. A mostra apresenta a constante evolução de seu trabalho nas 15 obras que refletem sua identidade artística inspirada nas observações e vivências no vale.
Produzidas em acrílico sobre tela, evidenciando a metamorfose dos suportes que passam do formato tradicional aos recortes e chegam a volumes diferenciados, proporcionando a ideia de tridimensionalidade. Com linhas, cores e formas recriadas, obras são apresentadas em formato retangular, trabalhadas com verdes, azuis e ocres da terra, procurando salientar as nuances da natureza. Numa evolução da concepção dos suportes, surgem obras que apresentam uma característica peculiar: cada suporte é pensado e recortado, criando intervalos projetados para interagir com o ambiente. Este é visto como extensão da obra de arte, rompendo com os limites tradicionais do suporte, buscando propiciar a amplitude do olhar do expectador na relação obra/ambiente.
Na Sala Oficial
Exposição: reverbera
A exposição reverbera da artista visual Roberta Tassinari (Florianópolis/SC), apresenta três grupos de trabalhos resultantes de pesquisa que ocorre a partir da experimentação de um material encontrado, através das suas propriedades, ou a partir da busca por um material específico para atender a uma determinada demanda. Interessa à artista investigar a contensão e a expansão da cor a partir das especificidades de diferentes materiais: opacidade, translucidez, peso, leveza e luminosidade.
Na Sala Elke Hering
Exposição: caleidoscópios humanos
Projeto de instalação do artista visual Élcio Miazaki (SP) (realizado por meio da seleção de residência artística Casa das Caldeiras - 2013), com uso de espelhos em diferentes jogos de composições (dimensões e ângulos). A construção de caleidoscópios em grandes formatos, foi uma forma de voltar os olhares à movimentação externa ao ambiente. Trata-se de diminuir a barreira exterior/interior e levantar questões como a multiplicidade e transitoriedade das imag Uma vez construído o jogo de espelhos, no intuito de simular o infinito, ele encontra relação direta com a montagem de caleidoscópios tradicionais, como lembrança de brincadeiras de infância. O que parece 'desordenado' e 'confuso', encontra organização dentro de uma construção geométrica.
Serviço:
O quê: Abertura da 1ª Temporada de Exposições no MAB
Quando: 05/03/2015
Horários:
- 19h: conversa com os artistas /curadores
- 20h: abertura da 1ª Temporada de Exposições do MAB e lançamento do livro Roy Kellermann magia da cor e da forma – autoria Ely Steininger
- 20h 30min: apresentação musical pelo maestro João Carlos Cunico e músicos da Banda Municipal de Blumenau.
Visitação: até 21 de abril. De terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.
Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381 6176
Hoje foi um dia de intensas conversas que resultaram em avanços no projeto do Museu Nacional da Memória Afrobrasileira (MNMAfro), a ser construído em Brasília. As conversações lideradas pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, começaram pela manhã, quando se reuniu com representantes dos moradores, arquitetos e deputados para tratar do tema. À tarde, o encontro com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, definiu a transferência do terreno e o lançamento do concurso internacional para o projeto arquitetônico do museu, no próximo dia 21 de abril - data em que se comemora o aniversário de Brasília.
O governador do DF garantiu ao ministro a transferência do terreno, que estava prevista desde a gestão passada, mas que ainda não havia sido concluída. O local escolhido fica ao lado da Ponte JK, às margens do Lago Paranoá, cartão postal da capital federal.
"Isso na capital nacional, em Brasília, complementa o processo de afirmação de Brasília como capital cultural do Brasil. Então, é um passo importante que demos aqui. O processo da discussão deste parque já foi dado, inclusive, com a participação da comunidade de Brasília. A área já estava determinada. A parte administrativa e a jurídica já estavam concluídas e, hoje, fechamos politicamente", afirmou o ministro.
Com a transferência do terreno de 65 mil metros quadrados pela Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) para a União, o edital do concurso, que está a cargo do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DF), poderá ser aberto para a participação de arquitetos de todo o mundo.
Os profissionais terão como base o termo de referência desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares em conjunto com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fundação Casa de Rui Barbosa - entidades vinculadas ao Ministério da Cultura - e integrantes da comunidade que reside na região.
O ponto abrigará o primeiro museu afro de abrangência nacional dentro da área onde será construído o Parque Mandela.
A ideia do museu é ser um centro de referência da Cultura Negra, onde o visitante poderá, por meio do uso de tecnologia de ponta e interatividade, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e, efetivamente, reconhecer a sua importância na construção da identidade cultural do País.
O espaço será destinado também para pesquisa e atividades educacionais, reunindo patrimônios material (peças de museus públicos e privados e de coleções particulares) e imaterial (danças, brincadeiras, tradições orais), além de objetos que mostrem a trajetória da população negra, que, atualmente, corresponde a mais de 50% dos brasileiros.
Vitória da comunidade
Os representantes dos moradores do Lago Sul reafirmaram ao ministro o apoio à criação do parque, onde o museu afro será instalado. Também participaram do encontro desta manhã o deputado distrital Joe Valle (PDT-DF), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além do presidente da Fundação Palmares, Hilton Cobra, integrantes do Ibram e do IAB-DF.
Nos últimos anos, houve uma mobilização dos moradores que defendem a preservação ambiental e temiam o uso comercial da área. Uma das propostas discutidas no passado foi a construção de um shopping center – o que provocou reações contrárias. A solução encontrada foi a construção de um parque que receberá o Museu Afro.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura