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Depois de passar por Lages, a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas chega ao Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, no dia 3 de setembro. A mostra, promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) e Museu Histórico de Santa Catarina, aborda temas referentes à guerra e tem a intenção de circular toda região contestada e posteriormente pelas demais cidades do estado de Santa Catarina. 
 
Dentro da programação está prevista, ainda, a oficina de capacitação Possibilidades de ações educativas: Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, para professores da rede pública de ensino, no mesmo dia da abertura da mostra, das 8h30min às 12h30min, no auditório da Câmara de Vereadores de Caçador (Av. Santa Catarina, 195 - Centro). Informações sobre inscrições devem ser obtidas junto ao Museu, pelo telefone (49) 3567-1582. 
 
A exposição
 
A mostra é uma versão modular da exposição que ficou aberta à visitação entre outubro de 2012 e junho de 2013 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, e conta um pouco da história deste importante episódio da história catarinense. Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. 
 
Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto. 
 
Sobre a Guerra do Contestado 
 
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Visitação: de 3 de setembro a 26 de outubro de 2014. De terça a sexta-feira, das 8h30min às 12h e 13h30min às 18h. Finais de semana, 14h às 17h. 
Onde: Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado - Rua Getúlio Vargas, 100 - Centro - Caçador (SC)
Informações: (49) 3567-1582 / www.museudocontestado.com.br
Entrada  gratuita (o Museu aceita contribuições espontâneas do público)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

No dia 17 de agosto, às 15h, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, receberá o projeto "Família no Museu - Um encontro inclusivo", coordenado pela professora Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva e promovido pelo grupo de pesquisa Educação, Arte e Inclusão da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O projeto de extensão leva famílias e pessoas com necessidades especiais aos museus e espaços culturais da capital catarinense.

Nessa ocasião, o projeto atenderá ao público da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef). No encontro haverá uma visita mediada na exposição em exibição no Masc "Tércio, o coração no olho" e logo após será realizada uma oficina integrada com o repertório artístico das obras do artista Tércio da Gama.

Serviço:

O quê: Família no Museu - Um encontro inclusivo

Quando: 17 de Agosto, das 15h às 17h.

Onde: Museu de Artes de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica - Florianópolis (SC)

Quanto: Gratuito.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em Florianópolis, promoverá no dia 20 de agosto, às 19h, o evento Fotografalando. O encontro, cujo objetivo é proporcionar um espaço de encontro para os fotógrafos, artistas e interessados em conversar sobre fotografia, é realizado em parceria com a Duo Arte e Produção e Festival de Fotografia Floripa na Foto.

Neste mês a conversa será com os artistas Telma Scherer, Iam Campigotto e Henrique Pereira, que abordarão seus processos criativos e trabalhos autorais que envolvem fotografia, poéticas visuais, literatura, pesquisas de materiais e discussões teóricas. A entrada é gratuita.

Sobre os convidados

Telma Scherer

A artista interessou-se pelas artes visuais a partir do trabalho como poeta e performer. Formou-se em Filosofia, fez mestrado em Literatura Comparada e atualmente cursa o doutorado em Teoria Literária e a graduação em Artes Visuais. Como poeta, publicou Desconjunto (Instituto Estadual do Livro / RS, 2002), Rumor da casa (7 Letras, 2008), e Depois da água (Nave / Prêmio Elisabete Anderle, 2014). Atuou em performances individuais e coletivas. Trabalhou em programações culturais do SESC, Prefeitura de Porto Alegre, Livrarias Saraiva, Fundação Bienal do Mercosul e outros.

Henrique Pereira

Fotógrafo de ofício, iniciou seus estudos no curso de fotografia do Senac-SC e depois formou-se em Fotografia pela Univali. Na área de audiovisual estudou na Academia Internacional de Cinema (SP) e na Escola de Cinema Inspiratorium (SP). Seu trabalho autoral tem foco na percepção das pessoas sobre a fotografia e em métodos primordiais da fotografia do século XIX, como a cianotipia.

Iam Campigotto

Paulista radicado em Florianópolis desde 2008, cursou conservatório na infância onde iniciou os estudos com música, dança e artes plásticas. Em 2002 realizou a performance coletiva CicloTAOro, com o grupo de performance Neo Tao, sob curadoria de Renato Cohen. Participou em 2013 da feira de arte impressa Tijuana, em São Paulo. No mesmo ano expôs na coletiva Fotografia(s) Contemporânea Brasileira, no Museu de Arte de Santa Catarina; e em 2014 fez sua primeira individual Sessão 10, no Instituto Meyer Filho em Florianópolis.

Serviço:

O quê: Fotografalando

Quando: 20 de agosto de 2014, às 19h.

Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis (SC).

Informações: (48) 3664-2650 / 3664-2651 / 3664-2652

Participação gratuita.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, receberá na sexta-feira (15), às 17h30min, a atração internacional do grupo musical Canto Hondo, de Portugal. A programação, gratuita, é uma promoção da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Núcleo de Arte-Educação (NAE) do Masc, com parceria do grupo Gira Teatro que media o evento. Desde a sua criação, em 1987, o NAE do museu tem desenvolvido projetos em parcerias com artistas, professores, escolas, universidades e empresas.

O Canto Hondo surgiu como resultado de um encontro entre uma atriz/cantora e um guitarrista. O projeto parte de uma portugalidade aliada às sonoridades mediterrânicas para a construção de um mosaico poético atual, onde uma voz feminina se une ao som das cordas da guitarra e ao ritmo da percussão. Existe neste projeto uma procura de unir o canto da terra às palavras dos poetas contemporâneos e do Al-andaluz português, através de canções, paisagens sonoras e de pequenas encenações musicais. A palavra Canto Hondo traduz o canto intuitivo, inquieto e profundo e uma música que nos liga a quem escuta.

MAIS SOBRE O NAE - Desde a sua criação, o NAE é responsável pelas ações educativas e culturais direcionadas para públicos escolares e não escolares, como as visitas mediadas nas exposições, o desenvolvimento de projetos com distintos parceiros e a organização de eventos para o público em geral e para educadores, como encontros com os artistas, palestras, cursos e debates no espaço do Museu.

O objetivo principal do NAE é possibilitar uma relação de empatia dos diferentes públicos com o Museu, de modo a consolidá-lo como um espaço de acessibilidade, de experiências e aprendizagem, bem como de troca de saberes. Também, oportunizar o acesso ao patrimônio artístico-cultural por meio de ações educativas e culturais que contribuam para o conhecimento das obras de arte do acervo do Masc e para a apreciação e compreensão da linguagem artística.

PROGRAMA DE ARTE-EDUCAçãO - O Núcleo de Arte-Educação realiza, gratuitamente, atendimento às escolas de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, educação especial, Associações, Ongs, grupos de professores e/ou grupos de profissionais de outras instituições por meio de visitas mediadas às exposições.

Serviço:

O quê: Atração internacional do grupo musical Canto Hondo, de Portugal

Quando: 15 de agosto, sexta-feira, às 17h30min

Onde: Museu de Artes de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica.

Quanto: Gratuito

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Escolinha de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) recebeu 95 instrumentos musicais de percussão e melódicos para realização das ações educativas de musicalização das crianças e adolescentes atendidos pelas oficinas. Entre os instrumentos adquiridos pela FCC estão cajon, ganzá, prato, sino, congue, afugue, surdo, timba, metalofone, xilofone, tamborin, ovinho, pandeiro, agogô e triângulo, totalizando um investimento de cerca de R$ 5,5 mil.
 
As atividades musicais são realizadas com crianças e adolescentes de 4 a 12 anos de forma dinâmica, possibilitando a compreensão da linguagem musical, a abertura de canais sensoriais, ampliando assim a cultura geral e a formação integral do ser.
 


 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC