O Museu Victor Meirelles recebe no dia 10 de novembro, às 19h, mais uma reunião aberta do grupo Os Lunáticos de palestras e debates científicos. O encontro acontece na Sala Multiuso do Museu, no terceiro andar do prédio anexo, e o tema desta reunião é a Impressão 3D, assunto cada vez mais presente nos noticiários, não só no campo das evoluções tecnológicas, mas também das artes, da indústria e da medicina.
Diferentemente dos formatos anteriores, desta vez na reunião d’Os Lunáticos haverá uma mesa, onde três expositores falarão sobre o tema e conversarão com a plateia, respondendo perguntas e mediando as intervenções, como já é de praxe nas reuniões do grupo. Os convidados desta edição são Eduardo Beltrame, Thomaz Borges e Diego de los Campos, todos ligados de diversas maneiras ao tema da impressão 3D, cada um na sua área de atuação.
Eduardo Beltrame é técnico em eletrônica pelo Instituto Federal de SC e aluno de química da UFSC, onde trabalhou com matemática, biologia molecular e química computacional. Estudou por um ano na Brandeis University, nos EUA, onde trabalhou com neurociência e biofísica. Eduardo falará sobre a sua experiência naquela universidade, onde foi presidente do Clube de Impressão 3D da instituição. Também trabalhou com desenvolvimento de material didático, montando, consertando e testando impressoras.
Thomaz Borges é engenheiro mecânico com doutorado em energias renováveis. Desde 1991 trabalha como pesquisador e empresário no desenvolvimento tecnológico de equipamentos para aproveitamento de energia renovável e conservação de energia. Thomaz e Diego de los Campos, o terceiro convidado, falarão sobre a história e o conceito da tecnologia de impressão 3D, da cultura maker e do processo de criação de objetos utilizando a impressão 3D, desde a ideia inicial, passando pelos softwares open source disponíveis e as estratégias técnicas para a impressão.
Diego de los Campos é formado pela Faculdade de Artes da Universidade da República, no Uruguai. Desde 1999 no Brasil participa regularmente de exposições de arte contemporânea com trabalhos em vídeo, animação, desenho e arte sonora. Sua área de atuação é animação, fotografia e instalação cinética, cujos trabalhos compõem atualmente uma exposição itinerante em Santa Catarina, em parceria com a rede Sesc. Um dos criadores do Coletivo Artístico Nacasa, Diego vai abordar a sua experiência com a impressão 3D voltada para o trabalho artístico, mostrando exemplos em fotografias e trabalhos ao vivo.
A impressão 3D brevemente terá um papel revolucionário na maneira como se fabricam as coisas, inclusive no nosso dia a dia. Suas potencialidades, as tecnologias aplicadas, assim como as ferramentas que todos precisamos conhecer para tomar parte nessa revolução são os pontos a serem abordados neste encontro. Ao final das exposições a plateia será convidada a discutir as tecnologias que devem continuar revolucionando o mercado nos próximos anos, incluindo impressão de componentes de metal para equipamentos de alto desempenho e o bioprinting, que promete imprimir até órgãos inteiros para usos médicos.
Os Lunáticos
Seguindo a tradição das sociedades científicas do passado, quando a ciência era realmente movida pela curiosidade e pelas inquietudes intelectuais, o grupo foi fundado com inspiração na Sociedade Lunar, uma espécie de confraria criada na cidade de Birmingham, na Inglaterra.
O então clube de discussão e sociedade científica informal era composto por importantes industrialistas, filósofos naturais e intelectuais que se reuniam regularmente naquela cidade inglesa, entre os anos de 1765 e 1813. Inicialmente o nome do clube era Círculo Lunar até que, em 1775, adotou-se o nome de Sociedade Lunar devido ao fato de seus membros reunirem-se somente nos períodos de lua cheia, quando a maior luminosidade tornava o regresso para casa mais fácil e seguro na ausência de iluminação pública.
A mesa Impressão 3D: Potencialidades de uma Revolução Tecnológica, uma realização conjunta com grupo Os Lunáticos, é uma atividade do projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles. A entrada é gratuita.
Serviço:
O quê: Reunião aberta do grupo Os Lunáticos - Impressão 3D: Potencialidades de uma Revolução Tecnológica,
Quando: 10/11/2015, às 19h
Onde: Museu Victor Meirelles - Rua Victor Meirelles, 59, Centro - Florianópolis
Informações: (48) 3222 0692 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O IMuseum da HiMaker promove sua primeira exposição, no Shopping Neumarkt, em Blumenau, contando a história de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. São mais de 600 produtos apple de quase quatro décadas expostos até o fim do mês de novembro. no segundo piso do Neumarkt, em frente a Renner.
O material que está em exposição está presente no IMuseum, um museu de produtos Apple montado a partir do acervo pessoal de Henrique Bilbao, fundador e CEO da HiMaker, empresa que atua no desenvolvimento de softwares paras as plataformas da Apple. Entre os itens disponíveis no acervo, estão computadores desde a década de 1980, o primeiro Iphone, impressoras, revistas especializadas na marca até mesmo projetos que não deram certo, como o Macintosh Portable, uma das primeiras tentativas de computador portátil, lançado em 1989. O aparelho mais antigo é o Apple 2, lançado em 1979.
O IMuseum foi aberto para visitação do público no final do aon passado em um espaço dentro da sede da HiMaker, na época, com 524 itens. Hoje, a empresa afirma que são mais de mil, sendo que nem todos irão para a exposição no shopping.
Neste ano, a HiMaker mudou de sede e o IMuseum ganhou um espaço ainda maior e continua aberto para visitação, exceto no período de exposição no Neumarkt.
Serviço:
O quê: 1ª Exposição HiMaker iMuseum
Quando: de 5 a 30/11/2015, das 10h às 20h
Onde: Shopping Neumarkt - Blumenau - SC | Em frente à Renner, piso inferior.
O ensaio fotográfico "Na escola eu também faço gênero" está em exposição no hall da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e fica em cartaz até o dia 17 de novembro.
O fotógrafo Leonardo Moraes produziu e clicou a modelo Onika Trina com a intenção de contribuir com as discussões sobre questões que envolvem gênero e sexualidade dentro do espaço escolar.
Os pequenos artistas da Escolinha de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) terão seus trabalhos expostos ao público de 20 de novembro a 6 de dezembro. A 58ª edição da exposição anual da Escolinha estará aberta à visitação gratuita no Espaço Lindolf Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
As produções artísticas de 170 alunos com idades entre 5 a 12 anos estarão na exposição. Também participam os trabalhos das crianças que fazem parte do projeto "Escola na Escolinha", desenvolvido junto à Creche Nossa Senhora de Lourdes e Núcleo de Educação Infantil Tapera.
A Escolinha de Arte da FCC
A Escolinha de Arte de Florianópolis foi criada em agosto de 1963, quando suas atividades ficavam no mesmo espaço do Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). A proposta, que já tem mais de meio século, oferece cursos gratuitos de Artes Visuais, Música e Teatro a crianças com idades entre 5 e 12 anos. O objetivo é oportunizar e estimular experiências artístico-estéticas nas diversas linguagens, facilitando assim, a imaginação, a socialização, a capacidade crítica e o conhecimento da criança.
Serviço:
O quê: 58ª Exposição da Escolinha de Arte de Florianópolis Visitação: de 20 de novembro a 6 de dezembro de 2015. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min. Onde: Espaço Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC) Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC) Entrada gratuita