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Entre os dias 1º de dezembro de 2014 e 31 de março de 2015 a Biblioteca Pública de Santa Catarina, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro de Florianópolis, não estará recebendo doações de livros e outros materiais. A medida é adotada anualmente. Neste período, é feita a readequação do acervo recebido durante o ano.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, sedia a mostra que marca a primeira temporada do edital de exposições lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, em novembro de 2013. Integram a mostra as individuais Tellus, de Betânia Silveira (SC); E o Silêncio Nagô Calou em Mim, de Denise Camargo (DF); À Beira do Vazio, de Fernanda Valadares (RS); e Desiderium, de Rosana Mariotto (SP). As exposições ficam abertas à visitação gratuita até 23 de novembro de 2014, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Tellus - Betânia Silveira

A ceramista catarinense Betânia Silveira apresenta sete trabalhos, intitulados Tellus 1, Tellus 2, Rastros de Ações, Amuletos da Prosperidade, Talismãs, Aceita o presente? e Tellus-Metrópolis. No total, estarão expostas 1 mil pequenas peças feitas a partir de uma performance na qual a artista aperta o barro com as mãos. Betânia tem como referência a instalação Gesto Arcaico, apresentada pela artista contemporânea carioca Celeida Tostes na XXI Bienal de São Paulo, no ano de 1991, na qual 20 mil formas de barro com as marcas de diferentes mãos unidas ocupavam uma parede da exposição.

Betânia é professora no curso de Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG), doutora em Artes Cênicas (2014) pela Udesc, investigando performance e teatralidade com a argila e a cerâmica como processo de borda e lugar de negociação, fronteira entre artes plásticas e cênicas. Mestre em Poéticas Visuais (ECA/USP - 2007); especialista em Cerâmica pela (UPF/RS - 1997). Em 2009 recebeu Menção Honrosa na Bienal Internacional de Cerâmica Artística em Aveiros, Portugal.

E o Silêncio Nagô Calou em Mim - Denise Camargo

A mostra de fotografias desconstrói estereótipos atribuídos à herança afro-brasileira. O projeto expográfico inclui textos poéticos da fotógrafa Denise Camargo, trilha sonora composta especialmente para a exposição, vídeo tudo com ferramentas que permitem a acessibilidade aos deficientes visuais. As lentes da premiada fotógrafa e pesquisadora focam a cultura afro-brasileira ao entrar no espaço mítico-ritual do candomblé, revelando o processo de criação da artista no território sagrado dos ritos de matriz afriana. A curadoria é de Diógenes Moura, escritor, editor, roteirista e curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 1998 e maio de 2013.

Moura endossa que a exposição reforça o debate contemporâneo sobre a diversidade étnica e cultural do Brasil como um patrimônio imaterial, desconstruindo visões errôneas e estereotipadas, tão recorrentes, sobre a realidade afro-brasileira. O trabalho coloca em circulação, de maneira inédita, ideias sobre um objeto artístico geralmente renegado à invisibilidade. Acessível aos deficientes visuais e ao público de todas as camadas sociais, a coletânea contempla, ainda, um programa de audiodescrição das imagens que auxiliará a visita de públicos cegos. Eles receberão atendimento da equipe de mediadores do programa educativo, especialmente capacitados pelas ações de acessibilidade do projeto, garantindo a fruição das obras durante o percurso expositivo.

A paulistana Denise Camargo é jornalista graduada pela ECA-USP e pós-graduada pela Universidade de Navarra, mestre em Ciências da Comunicação (ECA-USP) e doutora em Artes (IA-Unicamp). Deu aulas nos cursos de graduação e pós-graduação em Fotografia do Centro Universitário Senac. Morando desde 2009 em Brasília, Denise se dedida a criar exposições, curadorias, publicações e produtos socioculturais que exploram questões de identidade e têm na imagem fotográfica sua razão de ser. Em 2013 foi contemplada pelo Prêmio Brasil Fotografia para o desenvolvimento da série Memórias da espuma rosa; e a publicação da tese Imagética do candomblé: uma criação no espaço mítico-ritual, de onde emergiu a exposição E o silêncio nagô calou em mim.

À Beira do Vazio - Fernanda Valadares

A pintora Fernanda Valadares utiliza a técnica da encáustica, um processo lento que remonta à Antiguidade, para compor suas obras. Camada por camada, ela aplica a cera de abelha, base do pigmento, do qual resulta o adensamento da pintura. A artista começou a usar a técnica nos anos 1990, mas só em 2007 passou a adotá-la como rotina. Em suas obras, observamos imagens de ambientes que mostram suas estruturas, como colunas e vigas aparentes, com linhas e planos que criam a ilusão de um espaço tridimensional.

Nascida em São Paulo, onde fez bacharelado e licenciatura pela Faculdade Santa Marcelina, Fernanda vive desde 2007 em Porto Alegre (RS), onde começou a desenvolver a pesquisa sobre pintura encáustica. Vive e trabalha nessa cidade, onde faz mestrado em poéticas visuais pelo Instituto de Artes (UFRGS). Desde então, teve trabalhos selecionados para o I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, 64º Salão de Abril/CE e 42º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto. Participou de exposições coletivas importantes, entre elas os 20 anos do MAC/RS. À Beira do Vazio é a sua quarta exposição individual.

Desiderium - Rosana Mariotto

Desiderium é um projeto que se iniciou em 2001 e foi finalizado em 2011. O trabalho “matriz” consta de 30 peças realizadas em prata, bronze e cobre, em diversas técnicas como fundição e forja. Partindo dele, todos os outros trabalhos foram gerados. O primeiro é um desenho realizado com grafite sobre a parede, utilizando as próprias peças como gabarito. O segundo é um conjunto de 24 desenhos sobre papel, executados a partir da observação destes objetos. A etapa final deste projeto é uma série com doze gravuras realizadas com processo de incisão direta sobre a chapa de cobre.

A concepção inicial do projeto teve por base uma pesquisa em torno da joalheria antiga e étnica, onde as joias impregnadas de valor simbólico representam mais que um adorno. As formas destas peças evocam o sexo feminino e o seu significado.

Rosana Mariotto é graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e é mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Participou de várias exposições tanto individuais como coletivas em galerias e instituições em diversas cidades do Brasil. É professora nas faculdades de artes visuais da FAAP, da Faculdade Santa Marcelina e do Centro Universitário Belas Artes. Ministra também uma oficina de escultura em cerâmica no Sesc Pompéia, em São Paulo.

Serviço:

O quê: Exposições individuais do edital de exposições do Masc
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Visitação: de 2 de outubro a 23 de novembro de 2014. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630 / 3664-2629

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, equipamento cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com Instituto Histórico e Artístico Nacional, restaura o barco cúter do Maranhão. Batizada de Lindo Horizonte II e popularmente conhecida como canoa, a embarcação será entregue totalmente restaurada ao acervo do museu no dia 23 de dezembro.

O cúter integra o acervo do museu há 21 anos. Carpinteiros navais vindos do Maranhão, estado de origem da embarcação, trabalham no restauro.

O Maranhão é um dos estados brasileiros onde os barcos são meios de transporte largamente utilizados pela população, devido às suas características geográficas (mangues, rios, ilhas e o litoral). Entre as várias embarcações maranhenses no Museu Nacional do Mar, destacam-se na exposição a Biana, o Boião (peça rara) e o maior deles, o cúter, popularmente conhecido como canoa costeira e um dos mais tradicionais, eficientes e bonitos da coleção.

Entre as peças que se encontram em exposição das 18 salas temáticas do Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras estão mais de 91 barcos em tamanho natural, cerca de 150 peças de modelismo e artesanato naval e a Coleção Alves Câmara, do século XXI (reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha, no Rio de Janeiro). Tudo identificado com textos, imagens explicativas e trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura quer que o Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, tenha um "bistrô-café" para atender à demanda dos visitantes. Um edital para a cessão de uso público foi lançado, mas ainda não houve interessado. O pregão deserto ocorreu na quinta-feira (6), em São Francisco do Sul. A Comissão Permanente de Licitação da Fundação Catarinense de Cultura deverá lançar novo edital nos próximos dias.

Licitado por metro quadrado, o espaço destinado ao bistrô-café no Museu Nacional do Mar é de 46 metros quadrados construídos, além de uma área de 105 metros quadrados livres. O preço mínimo estabelecido pelo edital público publicado no Diário Oficial do dia 24 de outubro, é de R$ 15,00 o metro quadrado de área construída. A concessão de uso público é de cinco ano, renováveis. O projeto arquitetônico deverá obedecer os critérios estabelecidos pela Fundação Catarinense de Cultura e Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Mais sobre o museu - Os galpões da extinta empresa de navegação da Cia Hoepcke, no município de São Francisco do Sul, a 189 quilômetros de Florianópolis, hoje abrigam o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, criado em 1991 pelo decreto 615, de 10 de setembro, inaugurado em dezembro de 1992 e aberto oficialmente à visitação do público no início de 1993. O espaço pode ser compreendido como um território para a salvaguarda do patrimônio naval brasileiro, reunindo em seu acervo uma grande diversidade de embarcações de várias regiões do país.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), sedia a exposição “Na sombra de uma origem”, de Alexandra Ungern-Sternberg, contemplada pelo edital de exposições do museu para o ano de 2014. O MIS/SC está localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis. A entrada é gratuita e a visitação fica aberta até o dia 15 de janeiro de 2015, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Inspirada em uma viagem exploratória a uma comunidade indígena junto ao Rio Araguaia, no Tocantins, a artista cria um teatro de sombras apresentadas como fotografias. As imagens narram a lenda de origem de um povo indígena que vivia no fundo do Rio Araguaia, onde eram imortais. Arriscando-se a viver na superfície, passa por árduas tentativas para sobreviver, mas longe do refúgio das águas, a morte era inevitável. O deus “Kanansiue” como criador e protetor se mantém presente e vai ao auxílio de seus seguidores durante toda a saga pela sobrevivência.

O elemento principal utilizado nesta obra é a sombra e carrega um significado importante nas artes visuais, artes cênicas, história da arte e na história cultural de vários povos. O psicólogo suíço Carl Gustav Jung relata que as sombras “são potencialidades que nos habitam e dão matéria de gestos espontâneos e criativos”. A sombra tem também forte relação com a pintura.

Segundo o filósofo e pensador Caio Plínio II, o Velho, “ a arte da pintura nasceu pela primeira vez quando a sombra humana foi delimitada por linhas” (A Short History of the Shadow, Victor I. Stoichita). Nos teatros de sombra, vemos mais uma vez este elemento funcionando como uma forte expressão da cultura de diversos povos, principalmente, os orientais. Por outro lado, a série de fotografias de Alexandra Ungern – Sternberg mantém uma perspectiva histórica com o cinema, criando uma relação com essa linguagem por remeter à película do filme cinematográfico, tanto na sua apresentação, como na narrativa da lenda indígena apresentada.

“A ideia das sombras surgiu com meu fascínio pela sombra desde a minha infância. Quando não tínhamos luz elétrica em casa, devido a algum temporal, fazíamos figuras com as mãos e as projetávamos à luz de velas na parede branca. Fascinava-me ver algo na sombra, totalmente diferente do que a minha própria mão. Eu e minha avó inventávamos estórias com nossas figuras de sombra”, conta Alexandra.

Serviço:

O quê: Exposição Na sombra de uma origem
Visitação: de 24 de outubro de 2014 a 3 de janeiro de 2015. De terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis (SC).
Entrada gratuita
Grupos e professores podem agendar visitas mediadas pelo telefone (48) 3664-2652 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC