O sagrado cotidiano e o homem é o tema da exposição Ponto Fora da Curva, da artista Albertina Prates, que teve sua visitação prorrogada até 29 de fevereiro, no espaço Lindolf Bell, CIC (Centro Integrado de Cultura), Florianópolis. Composta por desenhos, pinturas e instalações de tamanho gigante, a mostra busca colocar cada visitante diante de si mesmo, propondo reflexões sobre os passos de cada pessoa, seus atos e as consequências deles, que refletem, como um espelho, o próprio indivíduo e o outro. A exposição conta com a participação de estudantes de escolas públicas da Capital.
Logo na entrada da exposição, um convite à interatividade. O convencional livro de assinaturas foi substituído por pedaços de papel para serem escritos e fixados numa mesa, ao lado de pintura na qual uma figura alada, representação do divino, está alfinetada numa parede. Analogias como essas podem ser encontradas por toda a exposição, que possibilita a imersão do visitante numa atmosfera propícia a introspecção: focos de luz iluminarão somente as obras numa sala completamente escura. A luz estará também sobre o espectador quando, diante de um espelho, ele se torna parte de uma das instalações.
"Questionamentos sobre a atuação do ser humano no mundo provocam artista e público a se repensarem. Na exposição encontramos sonhos, espelhos de vidas, induzindo pensar para além das obviedades", afirma a curadora Gizely Cesconetto.
O processo criativo colaborativo é uma das marcas desse trabalho de Albertina Prates, que ao longo do ano dedicou-se a montagem da exposição contando com a contribuição do psicólogo e mestre em Teologia Juarez Francisco da Silva. Análises de sonhos feitas por ele estarão na obra Numinoso, que revela a complexidade da psique humana.
Outra participação marcante em o Ponto Fora da Curva é a dos estudantes. Fotografias feitas pelos alunos dos projetos de extensão de arte e cultura dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) e do ensino fundamental das escolas Aderbal Ramos da Silva (estadual) e Desdobrada Costa de Dentro (municipal) integram a escultura poema Preciso um anjo para consumir-me a boca, feita de papel. O nome da obra foi retirado do poema Os Ciclos, do poeta Lindolf Bell.
Falar de sagrado cotidiano é refletir sobre "a magia da existência de cada qual, sobre a solidão e a eterna procura do divino", afirma a artista. "E estar em o Ponto Fora da Curva pode ser o que diferencia um indivíduo do comum. é se colocar no papel de observador, é a tomada de consciência", complementa Albertina.
Sobre Albertina Prates
Natural de Criciúma e radicada em Florianópolis, Albertina Prates tem se destacado no circuito de arte internacional pela ousadia e apuro técnico. A artista plástica recebeu, em 2013, o prêmio de reconhecimento do Museum Night, Belgrado (Sérvia), com a obra Beemot. Já Casulo lhe rendeu prêmio de reconhecimento em Nádor Galéria - Budapeste (Hungria). Participou, com Cheiro de Jardim I, do Salon SNBA 2013, no Museu do Louvre, Paris. A obra está catalogada no livro do salão. Teve a obra Fauno, da série Cheiro De Jardim, selecionada para a 2ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da Argentina 2014. Seus trabalhos estiveram em exposições coletivas ainda em Viena (áustria) e Dubai (Emirados árabes Unidos).
No Brasil, já realizou exposições individuais e participou de coletivas, entre elas os salões de arte contemporânea em Blumenau e Itajaí. Em 2013, a obra Cheiro de Jardim III recebeu prêmio de reconhecimento no Salão Internacional de Arte, em Araras (SP). Em 2014, recebeu a medalha de bronze na exposição Rio International Exhibition, na Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ), na qual participou com as obras Elfos II e Mira. A mostra teve a participação de cerca de 40 artistas de todo país e exterior.
Além das exposições já realizadas fora e dentro do país, o que ocorre desde 1974, é autora de grandes painéis em mosaico e em pintura acrílica em importantes espaços públicos - como Arena Multiuso de São José e Prefeitura Municipal de São José.
Serviço
O quê: Exposição Ponto Fora da Curva, de Albertina Prates
Visitação: prorrogada até 29/02/2016
Onde: Sala Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Quanto: Gratuito
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Instituto Brasileiro de Museus
Fonte: Instituto Brasileiro de Museus
O governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), lançou nesta segunda-feira, 18, o edital do Prêmio Catarinense de Cinema. O prêmio, criado em 2002, tem a intenção de incentivar a produção audiovisual no estado e estimular o setor, gerando empregos e distribuindo renda. As inscrições são gratuitas, e podem ser efetuadas até o dia 7 de março de 2016. A assinatura do edital contou com a presença do secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello, e da presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin.
Esta edição tem o valor de R$ 3.375.000,00 (três milhões e trezentos e setenta e cinco mil reais) com recursos do Funcultural e Fundo Setorial Audiovisual da Ancine, na realização de um projeto de longa-metragem de ficção, dois telefilmes de documentário, uma obra seriada de ficção ou documentário, 12 curtas-metragens de ficção ou documentário (divididos em três módulos, com quantidades de prêmios e valores diferenciados).
Para participar, os interessados devem verificar todas as condições e documentação exigida e enviá-la por via postal, ou entregar diretamente no serviço de protocolo da FCC, mediante o recebimento de comprovante a ser emitido, conforme exigências do edital.
A primeira etapa de admissibilidade das inscrições será a partir do dia 29 de março, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
:: Todas as informações sobre o edital estão disponíveis no site da FCC
Fonte: Assessorias de Comunicação SOL/FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Diretoria de Difusão Artística, promove de 26 a 29 de janeiro a oficina de Fotografia de Grande Formato, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O objetivo da oficina, ministrada pelo fotógrafo Sérgio Sakakibara, é resgatar a cultura da fotografia química à moda antiga, com filmes e negativos. Serão duas turmas, uma pela manhã e uma pela tarde, e o curso será ministrado em quatro dias, com carga horária de 16h. A turma da manhã terá aula das 8h30min às12h30min e a da tarde das 14h às 18h.
A oficina é dirigida a professores de fotografia, fotógrafos e artistas plásticos, que já tenham conhecimento de fotografia química e possuam câmera de grande formato. As vagas são limitadas a 15 participantes por turma e as inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de formulário (clique aqui para preencher o formulário). Informações sobre o curso podem ser obtidas diretamente com o ministrante pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Durante as aulas serão demonstrados o modo de construção de diversos modelos de câmeras artesanais, o uso de filme de raio x para fazer fotografias e a confecção de cópias positivas em papel de aquarela sensibilizado pelo processo Van Dyke. O material de consumo ficará por conta de cada participante, que receberá uma lista após a confirmação da inscrição. Os participantes receberão material didático em formato digital, que será disponibilizado antes do início das aulas, e certificado de participação na oficina.
Sobre o ministrante
Sérgio Sakakibara é professor de fotografia, bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS), servidor da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), atualmente lotado no Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul. Já ministrou a oficina de Fotografia de Grande Formato na Universidade de Brasília, em Brasília, e na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre.
Programação:
1º dia
Explanação teórica sobre técnicas históricas e alternativas, o como e o porquê do uso dos processos, construção de câmeras, impressões.
2º e 3º dias
Prática de obtenção de fotos e revelação dos negativos obtidos.
4º dia
Preparo dos produtos químicos, sensibilização dos papéis e confecção das cópias positivas pelo processo Van Dyke. Avaliação dos trabalhos produzidos.
Serviço:
O quê: Oficina de Fotografia de Grande Formato
Quando: de 26 a 29 de janeiro, Tumar da manhã: das 8h30min às 12h30min e turma de tarde: 14h às 18h
Onde: Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Inscrições: http://goo.gl/forms/uBPKCb0NN2
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC