FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da Comissão de Organização e Acompanhamento (COA) do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2016/2017, comunica que recebeu o despacho autorizativo do senhor governador do Estado, Raimundo Colombo, na UG 230022/01, de 08 de novembro de 2017, relativo à cota de empenhamento dos contemplados do referido Edital.

A Presidência da FCC e a COA agradecem a compreensão de todos pelo adiamento do cronograma por contigenciamento orçamentário/financeiro, havendo previsão de pagamento no corrente mês de novembro.

Comissão de Organização e Acompanhamento (COA) do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O projeto CIC 8:30, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), reservou para a edição do dia 22 de novembro uma ocasião mais que especial: o Prêmio da Música Catarinense. Já que o mote do CIC 8:30 são os "Grandes Encontros", nada mais providencial do que celebrar os melhores lançamentos artísticos do estado. A noite de premiação ocorrerá no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, às 20h30.

O Prêmio da Música Catarinense é um concurso cultural online, aberto exclusivamente a artistas de composições autorais, de estilos musicais livres do estado de Santa Catarina. A proposta do evento, que chega a sua quinta edição, é prestigiar os melhores lançamentos artísticos no Estado através da concessão de um prêmio.

Propõe o reconhecimento dos melhores trabalhos musicais feitos em Santa Catarina em variados estilos - através do Júri Especializado e Voto Popular online. Também busca dar publicidade e movimentar toda a cadeia musical através da mídia espontânea gerada, mídia impressa, rádio e TV, revelando assim o nível do material artístico produzido em nosso estado. A festa de premiação deste ano contará com as apresentações de talentos da nova geração como a Orquestra Manancial da Alvorada, o grupo percussivo Cores de Aidê, as bandas Rinoceronte Negro e Ponto Nulo no Céu, e as cantoras Regina Serafim e Mari Montero.

Atrações da noite

Orquestra Manancial da Alvorada: octeto de multi-instrumentistas que mistura influências musicais do mundo e promove uma transgressão híbrida entre melodias eslavas nos sopros, raízes regionais na gaita do vaneirão, batidas rítmicas da música eletrônica e tambores mandeng da áfrica Ocidental. Em seu show de estreia Via Várzea, mescla música, artes cênicas e projeções visuais para falar sobre a contradição, o desconforto, a biodiversidade e as sementes em mundos possíveis e imaginários.

Cores de Aidê: nasceu no dia 21 de fevereiro de 2015, no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Um grupo de mulheres se uniu para viver a arte e mergulhar no universo percussivo do samba reggae. A partir dessa influência afro brasileira, surgiram composições próprias, arranjos, coreografias e principalmente relações baseadas na liberdade e no respeito a união de etnias.

Rinoceronte Negro: quarteto de rock catarinense formado por Victor Leonardo (voz e baixo), Benan Vick (guitarra e voz), Lucas Romero (teclados, trompete e produção) e Ytor Flematti (Bateria). Tem trabalhado em seu projeto há dois anos. Contando com arranjos arrojados e coloridos, faz um som para colocar o pessoal pra dançar com suas baladas autorais. Já possui um trabalho homônimo, seu primeiro EP, lançado em abril de 2017, cheio da energia da nova geração da música popular.

Ponto Nulo no Céu: nasceu no início de 2007, inicialmente formada por Dijjy, Vinícius, Júlio e Henrique. Cercado de letras profundas que expressam sentimentos de desgosto em relação ao mundo em que vivemos, este trabalho não entrega ao ouvinte apenas os problemas de um planeta em decadência, mas busca fazer com que as pessoas arranquem as forças necessárias de si próprias para lutarem, enfrentarem os obstáculos da vida e se tornarem vencedoras de seus próprios desafios. Em meados de 2009, na luta contínua por força e respeito ao underground nacional, a banda ganha o apoio de um novo membro na família, André Bresiani, um guitarrista talentoso que chega com muita vontade de fazer realmente a coisa acontecer. Em 2012, após se apresentar por vários estados e eventos já consagrados no cenário underground, a banda sofre uma mudança na formação e dá boas-vindas ao baterista Fabrício Sombrio.

Regina Serafim: natural de Rio do Sul (SC), é cantora, compositora e multi-instrumentista. Tem um EP gravado, intitulado Acalma o Eu, e acaba de finalizar o segundo, Lado B, com lançamento previsto para ainda esse ano. Regina foi contemplada no Prêmio Nodgi Pellizzetti de incentivo à Cultural em 2015 para a gravação de CD, e em 2017 para a gravação de dois videoclipes; foi vencedora do Prêmio da Música Catarinense em 2016, na categoria Artista Revelação; e participou como uma das dez finalistas na primeira Feira da Música SC.

Mari Montero: natural de Itajaí desenvolve seu trabalho musical há mais de 10 anos com o músico e parceiro Luciano Stima. Após formar-se no Conservatório de Música de Itajaí, realizou o espetáculo O Melhor Lugar do Mundo é Aqui Agora, sobre a obra de Gilberto Gil. Participou de festivais de música pelo estado, premiando músicas lançadas em seu primeiro álbum A Bela é a Fera, ganhando menção honrosa no Melhores da Música Brasileira do prestigiado site Embrulhador. Em 2016 foi indicada ao Prêmio da Música Catarinense na categoria Melhor Cantora.

Serviço:

O quê: Prêmio da Música Catarinense - CIC 8:30 - Grandes Encontros

Quando: 22 de novembro de 2017 (quarta-feira), às 20h30

Local: Teatro Ademir Rosa - Centro Integrado de Cultura (CIC)

Avenida Governador Irineu Bornahusen, 5600, Agronômica, Florianópolis - SC

Ingressos: R$ 10 inteira e R$ 5 meia-entrada

Informações: (48) 3664-2628 (bilheteria do Teatro Ademir Rosa)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

MAT 113929Acervomasc 1657

Pela 28ª vez, o projeto Gerações MASC - Museu em Movimento recebe um artista para falar sobre sua trajetória artística e, desta vez, a convidada será Lela Martorano para a conversa Construção Humana. O encontro será no dia 24 de novembro, às 17h, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A apresentação tratará da trajetória artística iniciada no Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Ceart/Udesc) em 1994 até a atual produção na fotografia contemporânea, dando ênfase na Construção Humana - Mostra Coletiva de Arte, de 1999, projeto idealizado junto aos colegas de faculdade Ale Delprá, Crica Gadotti, Fê Luz, Dan Souto e Roberto Moreira (Traplev) e que marcou um momento especial na história da arte contemporânea de Santa Catarina. A mostra, contemplada no edital de Projetos Culturais da empresa TELESC - Tele Centro Sul, possibilitou, entre outras coisas, a valorização do patrimônio histórico, a divulgação da arte local através da integração entre as artes com performances de teatro e dança, exibição de filmes catarinenses e apresentações musicais, além da aproximação entre arte e espectador, com monitorias realizadas diariamente pelos artistas, tudo em um período de sete dias.

Sobre a artista

Lela Martorano (Daniela Martorano Vieira) é natural de São Joaquim (SC). Doutora em Lenguajes y Poeticas en el Arte Contemporáneo pela Faculdade de Belas Artes de Granada - UGR, Espanha, 2013; e bacharel em Artes Plásticas - habilitação em Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC / Florianópolis, 2000.

Lela utiliza a fotografia como linguagem para refletir sobre a passagem do tempo e questionar a capacidade da memória em guardar as lembranças e recordações de forma objetiva. As obras da artista são resultantes da exploração implacável da imagem e sua projeção, e são construídas muitas vezes com a utilização de dispositivos analógicos. A apropriação de slides e filmes super-8 produzidos pelo seu pai na década de 1970 constituiu a base para o desenvolvimento desse processo, que transita entre a fotografia e a videoinstalação.

Serviço:

O quê: Construção Humana - Lela Martorano - Gerações MASC

Quando: 24 de novembro de 2017, às 17h.

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Entrada gratuita

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/2031041657183036/

Mais informações: (48) 3664-2630

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) será palco, no dia 22 de novembro, da roda de conversa Poética do espaço cósmico: um diálogo entre artes visuais e astrofísica, com a participação de Reza Tavakol, Henna Asikainen e Silvana Macêdo.

A roda de conversa terá, também, a apresentação da videoinstalação lua & oceanos (a lua e a dialética da separação), de Henna Asikainen e Silvana Macêdo com Reza Tavakol. O bate-papo vai abordar em qual sentido podemos falar de uma poética do espaço cósmico. Ao considerar brevemente alguns dos pontos chaves definidores do universo moderno, argumentamos que o Espaço Cósmico pode fornecer uma arena extremamente fértil para a imaginação poética. Serão discutidos, brevemente, alguns projetos artísticos inspirados no espaço cósmico, entre eles a exposição Lua e Oceanos.

Serviço:

O quê: Roda de conversa Poética do espaço cósmico: um diálogo entre artes visuais e astrofísica

Participantes: Reza Tavakol, Henna Asikainen e Silvana Macêdo

Quando: 22 de novembro de 2017, às 20h

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Em comemoração aos 65 anos de sua inauguração o Museu Victor Meirelles abre duas exposições no próximo dia 16 de novembro, quinta-feira, às 18 horas. A primeira é Acervo MVM em Perspectiva, que faz um histórico da composição do acervo do próprio museu. A segunda propõe uma reflexão acerca das relações sociais e políticas da arte, através da montagem do Módulo 3 – A Dimensão Política, dentro do ciclo Victor em 4D, mostra de longa duração que se iniciou em maio último.
 
O acervo do Museu Victor Meirelles é formado por duas coleções, sendo uma composta por obras do próprio artista, a Coleção Victor Meirelles, e a outra intitulada Coleção XX e XXI que é constituída por obras de artistas contemporâneos, de variadas técnicas como pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, objetos, vídeo-arte e outros suportes.
 
As obras selecionadas para a exposição Acervo MVM em Perspectiva representam a multiplicidade da linguagem das artes visuais, colocando lado a lado obras de um dos maiores artistas brasileiros do século XIX, o pintor Victor Meirelles, e trabalhos de 36 artistas contemporâneos.
 
A Dimensão Política de Victor Meirelles
 
Neste terceiro módulo do Projeto Victor em 4D ganha corpo a reflexão em torno da função social, cultural e política da arte, bem como a sua capacidade de representação, buscando sempre a disposição para dialogar com o público e a comunidade.
 
Victor Meirelles reuniu ao longo de sua vida um grande repertório artístico, desenvolvido durante seus estudos, no Brasil e no exterior, e sua vida profissional. Victor foi um dedicado aluno na Academia Imperial de Belas Artes e, mais tarde, um rigoroso professor, não menos dedicado, no Liceu de Artes e Ofícios. Além disso, se destacou por ser um habilidoso pintor de paisagens, panoramas e retratos.
 
Mas foi com suas pinturas históricas que Victor alcançou renome, guiado pelo compromisso do Império brasileiro em construir uma identidade nacional. Suas obras de arte contam histórias, engendram discursos, negociam estética e politicamente com as relações socioculturais da segunda metade do século XIX no Brasil.
 
Uma obra de arte é sempre propositiva, muitas vezes agrada, é aprazível ou bela, mas não é incomum que procure causar sentimentos mais profundos e diversos no espectador, como a compaixão, o horror, a melancolia, a dúvida, o nojo e a liberdade. Nossa expressão artística é múltipla, dissonante, ora segue padrões e normas reguladas, ora distorce a tradição e o cânone, desarticulando conceitos e derrubando fronteiras.
 
A AIBA e o Cânone Academicista
 
O ensino na Academia Imperial de Belas Artes - AIBA fundamentava-se em uma tradição francesa neoclássica, que valorizava o desenho figurativo, a perspectiva, o equilíbrio de formas, cores e luz. Ao longo do século XIX, o academismo da AIBA absorve movimentos românticos, realistas e impressionistas, num jogo contínuo de tensão e negociação estético-política entre mestres, alunos, críticos, sociedade e Estado.
 
Os ideais acadêmicos eram repassados ao público pelas Exposições Gerais, organizadas pela Academia, onde pintores educados por seus mestres sobre o fazer artístico exibiam suas obras de arte. O público agora passa a ser educado sobre arte e sobre história nacional pelo pintor e suas obras. Conceitos de arte mesclavam-se a conceitos sociais, de educação e do pensamento político do período. Normas acadêmicas eram reproduzidas nos salões de arte estruturando os discursos estéticos que, vez por outra, provocava o debate artístico sobre o que era considerado arte ou não era.
 
Arte e Identidade Nacional
 
A arte desempenha um papel de destaque no debate político no século XIX. Uma história exemplar brasileira passa a ser construída por imagens que representavam fatos históricos significativos à nação, como a Batalha dos Guararapes (1648-1649), a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) e a Primeira Missa no Brasil (1500).
 
Uma história escrita e pintada como alicerce do Império brasileiro de D. Pedro II. Uma nação monárquica, construída por heróis e pela união mítica do povo brasileiro (índio, negro e branco) contra a invasão holandesa. Um país unificado por um passado de vitórias militares, glorioso e imponente no contexto sul-americano. Uma terra cristã, com batismo celebrado em meio a uma natureza idealizada no em se plantando, tudo dá...
 
As pinturas históricas selecionavam experiências humanas e as transformavam em memórias visuais, paisagens de uma história sendo fundada pela interferência do Estado com o interesse de orientar quais identidades deveriam ser socialmente compartilhadas. Uma arte nacional civilizatória. Didaticamente cívica.
 
Portanto, a proposta da exposição Victor em 4D, a Dimensão Política, é convidar todos os visitantes a, justamente, perceber a arte em sua dimensão política. Que todos os visitantes se sintam instados a fazer perguntas, a arriscar respostas, a fundamentar suas ideias e suas reflexões, a respeitar e dialogar com percepções diferentes da sua. Que cada um possa buscar um pensamento mais crítico e aprofundado sobre a arte e a sua relação com a vida em sociedade. Afinal, a quem interessa a despolitização da arte?
 
O Projeto
 
O Projeto Victor em 4D é uma exposição de média duração sobre a vida e a produção artística de Victor Meirelles, dividida em quatro diferentes dimensões: estética, histórica, política e simbólica. O objetivo principal é sugerir possíveis leituras sobre o acervo do artista preservado pelo Museu Victor Meirelles, buscando identificar as características estéticas de suas obras de arte, as diferentes fases de Victor como aluno, professor e artista, o ambiente em que sua produção estava inscrita na segunda metade do século XIX e o legado deixado pelo pintor como patrimônio artístico nacional.
 
O primeiro módulo, a Dimensão Estética, foi aberto à visitação no dia 17 de maio e apresentou algumas características da arte de Victor Meirelles, tais como o estudo permanente como processo de criação artística e a análise estética das suas obras. O Módulo 2 - a Dimensão Histórica, aberto em 18 de agosto, teve como enfoque a infância de Victor, o aprendizado do Victor aluno, o professor da Escola de Bela Artes, o artista detalhista e o elogiado pintor de panoramas. Nesta abordagem a reflexão estava justamente nas histórias de suas pinturas históricas. As histórias que contam as pinturas históricas de Victor Meirelles.
 
As duas exposições, Acervo MVM em Perspectiva e Victor em 4D - A Dimensão Política, ficam em cartaz até o dia 9 de fevereiro de 2018. O Museu Victor Meirelles está funcionando em sua sede provisória, na Rua Rafael Bandeira, nº 41 - Centro, em Florianópolis. A entrada é gratuita.
 
 
 
Acervo MVM em Perspectiva – Exposição
Victor em 4D - A Dimensão Política – Exposição
Aberturas: dia 16 de novembro de 2017, às 18 horas
Museu Victor Meirelles
Rua Rafael Bandeira, 41 – Centro – Florianópolis/SC
Tel.: 48  3222-0692
Gratuito

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC