Realizado pela segunda vez na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Florianópolis Audiovisual Mercosul realiza a 14ª edição entre os dias 11 e 18 de junho e com recorde de inscrições: 551 inscritos com produções de 14 países e 20 estados brasileiros.
Durante os oito dias de festival serão exibidas 28 produções na Mostra de Curtas 35 mm, 36 produções na Mostra de Vídeos, 21 na Mostra Ifanto- Juvenil e 16 não competitivas apresentadas no Extra-FAM. "Recebemos trabalhos com muita qualidade e seria um desperdício deixá-los de fora, então selecionamos 16 deles para serem exibidos no Extra-FAM", explica Celso Santos, organizador do evento.
Mas a atração mais esperada do festival é a Mostra de Longas, que deixa a sala com 1.400 lugares do Auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC , lotada. As sessões são exibidas sempre às 21 horas e a entrada é gratuita.
O filme "Cabeça a Prêmio" foi o primeiro longa a ser exibido no festival e contou com a presença do ator e roteirista Marco Ricca, que estréia também como diretor.
Ricca é formado em História pela PUC de São Paulo e trabalhou como professor por seis anos, mas acabou descobrindo que essa não era sua vocação. O que ele gostava mesmo era de atuar, já na faculdade juntou-se a um grupo de teatro amador. Em 1993 estreou na televisão na novela Renascer, da TV Globo, e, desde então não parou mais. No teatro ele contabiliza mais de 30 peças e suas atuações no cinema somam mais de 15 longas metragens. Participou dos filmes "O Invasor", em 2002, "Rua 6 sem número", em 2003, "O casamento de Romeu e Julieta", em 2004, "O Coronel e o Lobisomem", em 2005. Em alguns desses trabalhos o ator também assume outras funções, como no premiado longa-metragem "Crime delicado", em 2005. Em 2006, Ricca participou de "O maior amor do mundo" e "Canta Maria".
Suas atuações lhe renderam prêmios no Festival de Cinema Brasileiro de Miami e uma indicação de melhor ator no Grande Prêmio Cinema Brasil.
Nem de longe, "Cabeça..." parece trabalho de um diretor estreante. O filme é denso, repleto de planos abertos que são usados para dar mais força aos personagens. A obra é uma adaptação da obra homônima de Marçal Aquino, o filme conta a história da família Menezes, envolvida em negócios ilícitos no Pantanal. Um caso de amor e as disputas em negócios são o estopim para decisões extremas dentro da família.
A estudante de jornalismo Karine Santos, estagiária da assessoria de comunicação da FCC, autora desta matéria, entrevistou o ator na abertura do evento.
Quando você leu o livro de Marçal Aquino e decidiu fazer o filme quais foram as suas primeiras e grandes dificuldades?
Sem dúvida foi o dinheiro, acho que no Brasil essa é a principal dificuldade de fazer cinema. Você tem que pedir apoio em diversos lugares porque só um não é suficiente e para você ter idéia ainda estamos pagando o filme.
Mesmo enfrentando as dificuldades financeiras como você resumiria o que é fazer cinema no Brasil hoje?
Eu diria que fazer cinema no Brasil é muito bom. Quando você faz o que você gosta, as dificuldades só deixam mais prazeroso o seu trabalho. E temos grandes profissionais aqui no Brasil. Grandes atores, grandes técnicos. O "povo" faz cinema bem aqui.
Qual a importância de festivais como o FAM e o que você mais gosta nesses festivas?
Pra mim é uma honra estar participando do FAM e poder assistir o filme junto com o público. Acho que é em festivais como esse que o cinema cresce e a troca de idéias que rola nesses encontros é muito valiosa para o cinema brasileiro. Agora o que eu mais gosto é de observar a reação do público, porque você faz isso para as pessoas e aqui é muito interessante porque tem um público mais crítico, que entende de cinema.
Quando será o lançamento oficial de Cabeça a Prêmio?
O Lançamento será no dia 28 de agosto em todo o Brasil. Enquanto isso estamos participando de diversos festivais, inclusive fora do país. Nesse exato momento o filme está rolando lá em Nova Iorque no Cine Fest Petrobrás Brasil e o Edu (Moscovis) está lá.
Você já tem projetos para dirigir algum novo filme?
Eu tenho algumas idéias mas não vou falar porque ainda não está nada certo.
Já pensou em abandonar a carreira de ator para se dedicar somente como diretor?
Jamais. Eu gosto muito de atuar. Já produzi mais de 30 curtas e não atrapalhou em nada a minha carreira de ator. Como diretor não será diferente.
Foto: Arquivo/O Globo.
Os novos membros do Conselho Estadual de Cultura (CEC) foram empossados nesta quinta-feira (28). As nomeações foram publicadas no Diário Oficial nº 19.064, veiculado no dia 8 de abril de 2011, através do ato 895. A cerimônia foi no auditório da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, no bairro Itacorubi, em Florianópolis, às 11h.
O CEC é composto por vinte e um membros e possui caráter consultivo e deliberativo. De acordo com a legislação, o objetivo da entidade é discutir, deliberar e propor ao secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte as diretrizes da política de desenvolvimento da cultura do Estado Entre outras atribuições, compete ao CEC acompanhar a implantação da política cultural de Santa Catarina, apoiar campanhas que visem à preservação da memória catarinense e propor medidas que estimulem a interação e aprimoramento da cultura. O mandato dos conselheiros é de dois anos, permitida uma única recondução.
Dez integrantes são indicados pelo Governo de Santa Catarina, entre eles o presidente. São representantes culturais de diversas regiões catarinenses. Entidades culturais do Estado também auxiliam na formação do CEC, com a indicação de dez nomes representativos da sociedade civil organizada e de setores culturais específicos. Os nomes devem ser oficializados ao secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, para então serem encaminhados ao Chefe do Poder Executivo. Conforme a lei 14.367, de 25 de janeiro de 2008, que dispõe sobre os Conselhos de Turismo, de Cultura e de Desporto do Estado, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura em exercício possui cadeira cativa no órgão.
Confira a relação dos nomeados:
Membro nato
Joceli de Souza
Indicações feitas pelo Governo do Estado
Mary Elizabeth Benedet Garcia - presidente (artes)
Neila Maria Balú (artes)
Adriano Dutra (teatro)
Jairo Alvim Barbosa (letras e música)
Andrea Marques Dal Grande (patrimônio histórico)
Luiz Eduardo Caminha (escritor e jornalista)
Luiz Carlos Laus (música)
Alcides Buss (letras e editor)
Marco Anselmo Vasques (letras e teatro)
Cristiano Moreira (teatro)
Indicações feitas pelas entidades culturais
Betina Adams (representante dos profissionais de conservação e restauração do patrimônio histórico)
Jeferson Luiz de Lima (representante dos profissionais da área de cinema)
Elisangela Jaworski (representante dos profissionais da área da dança)
Luciano Cavichiolli (representante dos profissionais da área de teatro)
Francisco do Vale Pereira (representante da área de folclore)
Sebastião Carlos de Andrade Machado (representante da área de música)
Augusto Cesar Zeferino (representante da área de patrimônio histórico e geográfico)
Júlio de Queiroz (representante dos escritores)
Hilário Fred Voigt (representante dos artistas plásticos)
Adriana Durante (representante dos profissionais educadores de arte)
Fonte: Marilene Rodrigues
As casas administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) terão seus horários de atendimento alterados devido ao feriadão de Páscoa. Confira:
Biblioteca Pública de Santa Catarina: Fechada de quinta a domingo (5 a 8/4). Volta a atender normalmente na segunda-feira, das 8h às 19h15min.
Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa: Quinta-feira (5/4) aberto normalmente (das 10h às 18h). Sexta, sábado e domingo (6, 7 e 8/4), aberto das 10h às 16h.
Museu Nacional do Mar (São Francisco do Sul): Fechado somente na sexta-feira (6/4). Nos demais dias, atenderá em horário normal, das 10h às 18h.
Casa da Alfândega: Aberto normalmente na quinta-feira (5/4), das 9h às 18h30min, e no sábado (7/4), das 9h às 13h. Fechado na sexta-feira e domingo de Páscoa (dias 6 e 8/4).
Museu Casa de Campo do Governador Hercílio Luz (Rancho Queimado): Aberto normalmente na quinta-feira (5/4), das 13h às 18h, e no sábado (7/4), das 10h às 17h. Fechado na sexta-feira e domingo de Páscoa (dias 6 e 8/4).
Museu de Arte de Santa Catarina (Masc): Aberto normalmente durante todo o feriadão, das 10h às 21h.
Museu Etnográfico Casa dos Açores (Biguaçu): Fechado na sexta-feira (6/4). Abre normalmente na quinta, sábado e domingo (5, 7 e 8/4), das 8h às 12h e das 13h às 17h.
Teatro álvaro de Carvalho (TAC): Bilheteria abre normalmente todos os dias do feriadão. Quinta e sexta-feira, das 14h às 19h. Sábado e domingo, das 16h às 19h. Em dias de espetáculo, a bilheteria fica aberta até o início da apresentação.
Teatro Governador Pedro Ivo: Bilheteria abre normalmente todos os dias do feriadão, das 14h às 20h.
Cinema do CIC: terá sessões normalmente, veja a programação.
Fonte: Assessoria de Imprensa FCC
O governo do Estado, através da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) retoma as atividades da tradicional Escolinha de Artes no próximo dia 14 de junho. Estarão disponíveis gratuitamente, três ações educativas para um público com idades de 4 a 12 anos. As inscrições abriram nesta segunda-feira (6) e vão até o dia 10 de junho.
SAIBA QUE: A Escolinha de Arte de Florianópolis foi criada em agosto de 1963. Ela iniciou suas atividades junto ao Museu de Arte Moderna de Florianópolis, hoje Museu de Arte de Santa Catarina, que na época ficava na Casa Santa Catarina.
A Escolinha de Artes, que em sua origem primava somente pela valorizar a espontaneidade e a liberdade de expressão, hoje segue a seguinte filosofica: oportunizar e estimular experiências artístico-estéticas nas diversas linguagens, facilitando a imaginação , a socialização, a capacidade crítica e o conhecimento da criança.
Em agosto de 2009 as aulas na Escolinha de Arte foram suspensas em virtude da reforma nas dependências do CIC. Desde então, passou a desenvolver suas ações educativas de forma itinerante atendendo as seguintes instituições: Escola de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira, Creche Nossa Senhora de Lurdes, Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luís.
AS TRêS AçõES EDUCATIVAS
RECICLAGEM: Incentivar a produção de trabalhos artísticos, através do uso de matérias responsáveis, propondo uma reflexão sobre o problema ecológico contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência sócio-ambiental.
PINTURA EM TELA: Experimentar e pesquisar técnicas de pintura em tela, apreciando reproduções de obras de diferentes artísticas e épocas, estimulando o desenvolvimento da expressão artística.
VIVêNCIAS: Oportunizar experiências artístico-estéticas envolvendo a contação de histórias e a modelagem com argila e outros materiais.
AGENDE-SE:
O que?
Ações Educativas Oferecidas pela Escolinha de Artes
Onde? Escolinha de Artes - Centro Integrado de Cultura
Quando? De 14 de junho a 27 de julho.
Inscrições do dia 6 ao dia 10 de junho, das 13h às 19h.
Local: Escolinha de Artes - Fundação Catarinense de Cultura - Av. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC
Maiores informações: (048) 3953-2339
www.fcc.sc.gov.br/fcc4/escolinhadeartes
Fonte: Marilene Rodrigues
Escolinha de Artes retoma atividades
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) continua com programação intensa em torno dos 150 anos de nascimento do poeta Cruz e Sousa. O projeto Lendo Cruz e Sousa que tem estado em vários municípios do interior sai, temporariamente, dos terminais urbanos e volta para a Capital, mas agora na Biblioteca Pública. Já a partir da próxima semana, quem for visitá-la ganhará uma obra do ilustre catarinense. Os títulos disponíveis são Broqueis e farois da Cruz . A FCC disponiblizou dois funcionários para atender a demanda.
Para o presidente da FCC, Joceli de Souza, a escolha por fazer um ano todo de comemoração em torno da vida e da obra do poeta é uma maneira de fazer sempre presente o artista ímpar que ele foi. "A maior homenagem que um artista pode receber é a circulação e difusão de sua obra. é levar às pessoas o seu trabalho", explica.
As comemorações pelo sesquicentenário começaram em novembro de 2011 e se estenderão durante todo o ano de 2012. Nascido em 14 de novembro de 1861, Cruz e Sousa é considerado o maior poeta simbolista do Brasil e um dos mais conceituados do mundo. A Fundação Catarinense de Cultura fará, durante todo o ano de 2012, a distribuição de 70 mil livros em todas as regiões do Estado.
O projeto Lendo Cruz e Sousa já passou pelos seis terminais urbanos de Florianópolis em novembro de 2011, mês que marcou os 150 anos do poeta, e também por três terminais de Itajaí, no último dia 14 de março. Depois, será a vez de Araranguá, Criciúma, Blumenau, Caçador, Curitibanos, Chapecó e Lages receberem os atores que recitarão os textos do bardo.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC