O Estatuto Brasileiro de Museus foi criado em janeiro de 2009, com o objetivo de melhor estruturar o setor museológico do país, prevendo uma legislação específica para orientar os museus em suas funções, com normas de conservação, restauração e segurança dos bens artísticos. O documento regulamenta a criação de instituições museológicas e suas atribuições, com prazo de cinco anos para adaptação.
O Museu de Artes de Santa Catarina e o Museu da Imagem e do Som vêm desenvolvendo um trabalho que teve início em 2009 com uma equipe especializada para dar conta do processo que inclui etapas de diagnóstico, documentação e informatização. O projeto também prevê a publicação de um catálogo impresso e uma versão digital.
O projeto, financiado pela Fundação Catarinense de Cultura, conta com a coordenação da Museóloga e Doutora em História Rosana Andrade Dias do Nascimento, tendo em vista que os museus precisam estar adequados a Lei Nº 11.904, que estabelece o Estatuto Brasileiro de Museus.
é um trabalho difícil e inicialmente sem visibilidade para o grande público, mas que é de fundamental importância para o planejamento de ações em relação à guarda, controle, conservação, segurança, pesquisa e divulgação do acervo. Com o tempo a sociedade poderá perceber e vivenciar o resultado do trabalho documental nas diversas etapas que estão sendo realizadas no MASC e no MIS.
Na questão específica dos procedimentos adotados para o levantamento do acervo podemos dizer que o diagnóstico é uma metodologia que possibilita o levantamento da situação documental do acervo e da instituição. Esse projeto de diagnóstico deve ser pensado levando-se em conta os seguintes pontos: o contexto e a situação atual do museu; os objetivos e as ações a serem implementadas no aspecto documental e os sentidos e caminhos que nortearão o trabalho.
Após a realização do diagnóstico será possível a elaboração de um projeto de ação documental museológica para ser aplicado no acervo - objetivando resolver os problemas identificados - e propor uma gestão do acervo que permita o controle, a segurança e o acesso às informações dos objetos preservados no MIS e no MASC.
Equipe MIS:
Administração - Denise Thomasi
Coordenação de Eventos Gestão de Projetos - Cristiane Pedrini Ugolini
Pesquisa - Renilda Fátima de Oliveira
Estagiária - Renata Duarte de Borja
Equipe MASC:
Administração - Lygia Helena Roussenq Neves
Pesquisa - Paula Cristina Delfino José
Núcleo de Conservação e Acervo - José Carlos Boaventura dos Santos
Estagiária - Luciana Stábile Monteblanco
Coordenação: Rosana Andrade Dias do Nascimento
Faleceu nesta quarta-feira (20/10), às 12h, no Hospital de Caridade, o presidente da Academia Catarinense de Letras (ACL), o professor Lauro Junkes. O sepultamento será às 9h de quinta-feira (21/10), no cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis.
Junkes estava internado há duas semanas. Há mais de sete anos passou por cirurgia de próstata para remover um tumor. O professor deixa a esposa e três filhos.
No exercício do jornalismo crítico há mais de 30 anos, comentando produções, sobretudo da literatura catarinense, Junkes possuía centenas de críticas literárias dispersas em jornais, revistas e abas de livros a ponto de dizermos que é difícil encontrarmos um autor catarinense que não tenha recebido sua crítica.
Ocupante da cadeira nº 32 da Academia Catarinense de Letras desde 1982, assumiu a presidência em 2003, permanecendo no cargo até então. Entre os seus projetos estava a recuperação de escritos inéditos de patronos, fundadores e atuais titulares da Casa de José Boiteux. Foram 20 anos de pesquisas na Biblioteca Pública, na própria Academia, na Universidade Federal de Santa Catarina e em outras fontes. Sempre com o propósito de tornar conhecidos os principais nomes da literatura, do jornalismo e da política catarinense.
Obras:
A Narrativa Cinematográfica (1979); Presença da Poesia em Santa Catarina (1980); O Leão Faminto (1982): Aníbal Nunes Pires e o Grupo Sul (1983); O Faro da Raposa (1983); O Mito e o Rito - Uma Leitura de Autores Catarinenses (1987); A Literatura de Santa Catarina - Síntese Informativa (1992); Autoridade e Escritura (1997); De Pedro a João Paulo II (2000); Açores - Travessias (2003).
Após pesquisa e seleção, organizou as seguintes obras de escritores catarinenses:
Canção das Gaivotas (contos de Virgílio Várzea - 1985); Os Melhores Poemas de Luiz Delfino (1991); Teatro Selecionado de Horácio Nunes (1999): Poesia Completa de Luís Delfino (2 volumes, 2001); Contos Completos de Virgílio Várzea (dois volumes, 2003); Poesia Reunida & Outros Textos, de Maura de Senna Pereira (2004), Assembléia das Aves & Outros poemas, de Marcelino Antônio Dutra (2006); Textos Críticos, de Altino Flores (2006); Obra Completa de Cruz e Sousa - Volume I Poesia e Volume II Prosa (2008); Minutos de Mar, de Manoel dos Santos Lostada (2008); Praias da Minha Terra & Outros Poemas, de Juvêncio de Araújo Figueredo (2008), Obra Completa, de Delminda Silveira (2009), Poesias, Contos, Crônicas, de Oscar Rosas (2009), Teatro Completo, de Joaquim Antônio São Thiago (2009) e Imponderáveis do destino, de Silveira Júnior (2010).
Aconteceu entre os dias 20 e 22 de outubro, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis, a 2ª etapa do Programa de Capacitação em Projetos Culturais do MinC, com a coordenação de Telma Tavares.
O Programa de Capacitação é uma iniciativa da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Secretaria de Políticas Culturais do MinC, o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Itaú Cultural (IC).
O objetivo do projeto é capacitar de forma continuada agentes culturais, por meio da formação de uma nova cultura gerencial comprometida com a transformação dos setores público e privado.
O curso é dividido em quatro etapas:
1ª etapa - Curso de nivelamento online.
2ª etapa - Oficina presencial.
3ª etapa - Curso ministrado à distância, com tutoria.
4ª etapa - Oficina presencial específica para os agentes culturais que desejarem ser multiplicadores.
Neste ano já foram realizadas oficinas em Boa vista/RR, Juazeiro do Norte/CE, Arapiraca/AL, Rio Branco/AC, São Francisco do Conde/BA, Currais Novos/RN, Garanhuns/PE, Campo Grande/MS, São Luís/MA, POrto Velho/RO, Teresina/PI, Aracaju/SE, Sousa/PB e Florianópolis/SC. As próximas serão em Vitória/ES, Goiânia/GO, Palmas/TO e Brasília/DF.
Em Santa Catarina, dos 1006 que se inscreveram na 1ª etapa (curso de nivelamento à distância), 378 conseguiram finalizá-la com êxito, alcançando 70 pontos ou mais. Desses, 92 foram selecionados e, 89 compareceram para a realização do curso.
A seleção dos 92 participantes foi uma das mais difíceis desde o início do programa com o formato atual (2009), devido ao número elevado de aprovados na primeira etapa, afirma Telma Tavares.
Além do currículo apresentado no ato do cadastro, a seleção considerou também o local de residência dos candidatos, com prioridade exclusiva aos residentes em Santa Catarina e a atuação na área cultural.
Com o objetivo de atender aqueles que mais carecem do programa para o seu processo de formação, não foram convocados os que declararam, no cadastro, nunca ter atuado na área de cultura e com projetos culturais, bem como aqueles que demonstraram já estar em um nível de desenvolvimento profissional elevado.
Para a oficina presencial em Florianópolis foram destinadas um total de 41 vagas para os participantes oriundos do interior do estado, já que a interiorização da ação é um dos principais focos do programa, e as 51 restantes, distribuídas entre os agentes culturais das áreas privadas e públicas da capital.
A segunda etapa do programa teve a carga horária de 26 horas, realizada em três dias e foi conduzida pelos professores Roberto Pimenta (Doutor em Administração) e Juliana Figalli (Mestra em Administração) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também houve a realização de palestras: "O desafio de viabilizar projetos culturais", com Rogério Carnasciali, do Instituto Itaú Cultural e "Direito Autoral", com Pedro Augusto, da Fundação Getulio Vargas.
Os aprovados na oficina presencial devem aguardar a comunicação oficial do Ministério da Cultura com novas instruções para dar continuidade à formação, participando da 3ª etapa (avançada), destinada ao aprofundamento dos conteúdos trabalhados nas fases anteriores. Esta será realizada à distância, com tutoria, onde serão ministradas as disciplinas: Política e Gestão Cultural, Economia da Cultura, Direito Autoral, Projetos Culturais e Marketing, Negociação e Apresentação de Projetos.
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), atendendo à solicitação da Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura do Ministério da Cultura, atuou na primeira etapa como auxiliar na divulgação e na segunda etapa na logística do espaço junto ao SESI, para a realização das oficinas.
O Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas é uma iniciativa que estimula o acesso da população à arte contemporânea. A cada dois anos, cinco artistas são escolhidos para receber apoio de um crítico ou curador que acompanhará sua evolução e uma bolsa de trabalho no valor de R$ 30 mil.
No primeiro ano de trabalho, os críticos ajudam e orientam os vencedores do prêmio na produção de peças. No segundo, é organizada uma exposição itinerante por seis capitais do país para apresentar esses trabalhos e aproximar a arte dos industriários e do público em geral.
Além de incentivar a criatividade e o desenvolvimento de novos artistas, o prêmio contribui para o fortalecimento da cultura nacional e dá continuidade ao trabalho do galerista Marcantonio Vilaça que passou a vida estimulando novos talentos da arte.
Acesse informações completas, regulamento e ficha de inscrição em: http://www.sesi.org.br/premioartes/
Até o dia 4 de março estarão as abertas inscrições para o Edital Cultural Eletrobrás para financiamento de projetos culturais. Serão investidos R$ 13,8 milhões para projetos das seguintes áreas: teatro, projetos audiovisuais e patrimônio imaterial brasileiro.
Confira detalhes na página do Edital :
http://www.eletrobras.com/editalcultural/